terça-feira, 29 de julho de 2008

Historiar - História, Genealogia e Botânica

Written by Administrator
Tuesday, 04 March 2008 02:34

Este sítio (cepesle-news.blogspot.com/) NÃO tem fim lucrativo algum e destina-se especialmente a divulgar livros e documentos antigos e raros de interesse histórico e genealógico. Em geral, livros que dificilmente podem ser localizados em bibliotecas. Originais foram fotografados com máquinas digitais e as imagens reconhecidas (OCR) por meio do programa ABBYY Fine Reader 9.0, que também as transformaram em imagens TIFF contidas em um arquivo PDF.
Cabe destacar os volumes dos "Almanaques do Exército", aos quais foi dada prioridade de digitalização, após a descoberta de que determinada biblioteca brasileira havia descartado parte de sua coleção por falta de espaço.
Almanak do Ministério da Guerra, ou Almanak do Exército, Almanaque do Exército em texto integral.
O Almanaque do Ministério da Guerra é um anuário que contém dados biográficos dos militares tais como local de nascimento, data em que sentou praça, condecorações, local onde estava servindo etc. É uma fonte primária importante para pesquisas em geral, especialmente para estudos de genealogia ou de história.
Podem ser baixados e se fazer buscas por meio de palavras.
Alguns almanaques já disponíveis: (sugestão - clicar com o lado direito do mouse em "salvar link" ou "salvar como" para visualizar o download)
Almanak do Ministerio da Guerra de 1861 (15 Mbytes) (Almanak do Exército de 1861)
Almanak do Ministerio da Guerra de 1863 (18 Mbytes) (Almanak do Exército de 1863)
Almanak do Ministerio da Guerra de 1882 (17 Mbytes) (Almanak do Exército de 1882)
Almanak do Ministerio da Guerra de 1885 (15 Mbytes) (Almanak do Exército de 1885)
Almanak do Ministerio da Guerra de 1896 (21 Mbytes) (Almanak do Exército de 1896)
Almanak do Ministerio da Guerra de 1897 (23 Mbytes) (Almanak do Exército de 1897)
Almanak do Ministerio da Guerra de 1898 (21 Mbytes) (Almanak do Exército de 1898)
Almanak do Ministerio da Guerra de 1901 (12 Mbytes) (Almanak do Exército de 1901)
Almanak do Ministerio da Guerra de 1904 (Almanak do Exército de 1904) (somente imagens, texto não faz busca) (5 Mbytes)
Almanak do Ministerio da Guerra de 1907 (7 Mbytes (Almanak do Exército de 1907)
Almanak do Ministerio da Guerra de 1909 (7 Mbytes) (Almanak do Exército de 1909)
Outros livros:
Almanak da Marinha de 1870 (23 Mbytes) (Almanak da Marinha de 1870)
Ordens do Dia: contem decisões diárias durante o período da Guerra do Paraguai (1865-1870): nomeações, transferências, comunicações diversas, julgamentos. Nomes de centenas de militares e civis são mencionados. Os volumes 1 e 2 referem-se a 1866 e 1867, de autoria do Duque de Caxias.
Ordens do Dia - Guerra do Paraguai - Duque de Caxias - Volume 1 (21 Mbytes)
Ordens do Dia - Guerra do Paraguai - Duque de Caxias - Volume 2 (22 Mbytes)
Guerra do Paraguai - vol 1 - 1870 (24 Mbytes) - Livro sobre a guerra do Paraguai, publicado em 1870, que descreve, também, acontecimentos que antecederam a guerra.
Guerra do Paraguai - vol 2 - 1870 (24 Mbytes)
Guerra do Paraguai - vol 3 - 1870 (35 Mbytes)
Annaes do Maranhão - 1844 - Bernardo Berredo (28 Mbytes) (Annaes do Maranhão, de Bernardo Berredo, 1844) (fotos: Simone/AP)
Vida de D. Nuno Alvares Pereira - Fr. Domingos Teixeyra - Lisboa - 1723 (Vida de D. Nuno Alvares Pereira, do Frei Domingos Teixeyra, 1723) (somente imagens, texto não faz busca) (15 Mbytes)
Revolução de 1842 - Minas Gerais - José Antonio Marinho (do original de 1844) (Revolução de 1842) (13 Mbytes)
Título original: História do Movimento Político que no Anno de 1842 teve lugar na Provincia de Minas Geraes, escrita pelo cônego José Antonio Marinho. Acontecimentos em São João del Rei, Sabará, Queluz (Conselheiro Lafaiete), Santa Luzia etc.
Decisões Judiciais da Justiça do Estado do Espírito Santo (1893 a 1896) (17 Mbytes)
Decisões da corte de justiça do Espírito Santo, contendo nomes das partes, cidades etc.
Genealogia Paulistana, de Silva Leme:
Genealogia Paulistana - vol 1 (11 Mbytes)
Genealogia Paulistana - vol 2 (11 Mbytes)
Genealogia Paulistana - vol 3 (11 Mbytes)
Genealogia Paulistana - vol 4 (11 Mbytes)
Genealogia Paulistana - vol 5 (11 Mbytes)
Genealogia Paulistana - vol 6 (11 Mbytes)
Genealogia Paulistana - vol 7 (7 Mbytes)
Genealogia Paulistana - vol 8 (11 Mbytes)
Genealogia Paulistana - vol 9 (5 Mbytes)
Genealogia Paulistana
Tratado de Geografia Descritiva da Provincia de Minas Geraes - 1878- indice (3Mbytes)
Serenatas e Saraus - Vol. 1 - Mello Moraes Filho - 1901 (6 Mbytes) (Serenatas e Saraus, de Mello Moraes e Filho, em 3 volumes, "coleção com autos populares, lundus, recitativos, modinhas, duetos, serenatas, barcarolas e outras produções brasileiras antigas e modernas". O primeiro volume contem bailes pastoris, reisados, cheganças, lundus e modinhas de Caldas Barbosa [1739-1800], tido como o criador da modinha).
Brazil the Home for Southerners (7 Mbytes)
Obtido no site do Google Books, mas é uma versão com o texto reconhecido, podendo ser feita a busca por palavras. O original que se baixa no Google contém somente imagens.
Dicionario Aristocratico (7 Mbytes)
Livro com nomes de pessoas que obtiveram título de fidalgo concedido por D. João VI. Também baixado do Google Books, mas com reconhecimento de caracteres.
Estamos fazendo o upload à medida que são feitas as digitalizações.
http://historiar.net/
Como este nosso sítio também
NÃO tem fim lucrativo algum, tomamos a liberdade de transcrever as importantes informações acima divulgadas pelo:
CEPESLE NEWS - Revista Eletrônica de História , Genealogia e Afins
.
Espaço destinado ao resgate histórico-genealógico, à publicação de notícias veiculadas em antigos periódicos e órgãos oficiais, Arquivologia e assuntos afins.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Morte de Lampião completa 70 anos

Ele e Maria Bonita morreram em 28 de julho de 1938 na Grota de Angicos, em Sergipe. As mortes de Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião e Maria Gomes de Oliveira, a Maria Bonita, completam hoje 70 anos. Eles foram assassinados na Grota de Angicos, em Poço Redondo (SE), durante uma emboscada montada pela volante (polícia) da época. Os dois se tornaram mitos da história brasileira.

No confronto, outros nove cangaceiros foram mortos. São eles: Quinta-Feira, Luís Pedro, Mergulhão, Elétrico, Enedina e outros quatro que ainda permanecem desconhecidos. Todos tiveram suas cabeças cortadas e expostas como troféus na escadaria onde hoje funciona a Prefeitura de Piranhas (AL).

Como todas as lendas que tendem a tornar-se maiores que os fatos, Lampião e sua saga pelo nordeste brasileiro contém todos os elementos de aventura, romance, violência, amor e ódio das grandes histórias da humanidade.
Jogado na clandestinidade após o assassinato de seu pai, Lampião foi o maior cangaceiro ( nome dado aos foras-da-lei que viveram de forma organizada, no final do século XIX e início do século passado, na região do nordeste brasileiro ) de todos os tempos.
Percorreu sete estados da região nordeste durante as décadas de 1920 a 1930, levando sangue, morte e medo à população do sertão.
Causou grandes transtornos à economia do inteior e sua história é um misto de verdades e mentiras.
No início da década de 1930, mais de 4.000 soldados estavam em seu encalço, em vários estados.
Seu grupo contava então com 50 elementos entre homens e mulheres. Tornou-se amigo de coronéis e grandes fazendeiros que lhe forneciam abrigo e apoio material.
Lampião é odiado e idolatrado com igual intensidade, estando sua imagem viva no imaginário popular mesmo após 70 anos de sua morte. Sua influência nas artes - música, pintura, literatura e cinema - é impressionante.

E V A N G E L H O S

a polêmica sobre a autoriaTrecho de papiro do século 3 da Era Cristã com uma das mais antigas cópias do Evangelho de João (Foto: Reprodução)

Que história é essa de que os Evangelhos do Novo Testamento, atribuídos a Mateus, João, Marcos e a Lucas, não seriam deles? Pelo menos é o que sustenta Luiz Felipe Ribeiro, professor de pós-graduação em história do cristianismo antigo da Universidade de Brasília (UnB), que está concluindo seu doutorado na Universidade de Toronto (Canadá). Em um artigo de Reinaldo José Lopes escrito para a G1, ficamos sabendo que "embora muitos dos fatos contados pelos evangelistas possam realmente remontar à vida de Jesus, inconsistências e contradições deixam claro que nenhum de seus discípulos originais sentou-se pessoalmente para escrever uma biografia de Cristo. "O que está claro é que os títulos que temos são um fenômeno editorial, que veio mais tarde", resume o autor da tese. "Os títulos demoraram para aparecer no corpo do texto. Os primeiros papiros com a fórmula atual para os títulos -- 'Evangelho segundo Marcos' ou 'Evangelho segundo João', por exemplo -- são de meados do século 3 [mais de 150 anos depois da data em que os textos teriam sido escritos]." "De acordo com Ribeiro, os estudos sobre como os livros da época recebiam seus títulos e atribuições de autoria também revelam que essa fórmula (envolvendo uma estrutura gramatical do grego conhecida como acusativo) é curiosamente única dos Evangelhos; nenhum copista anterior teria pensado em falar da "Ilíada segundo Homero", por exemplo. "É muito improvável que essa mesma maneira de designar os textos surgisse de forma independente em quatro deles ao mesmo tempo. Por isso, tudo indica que se trata de uma mudança na maneira como os Evangelhos passaram a circular naquela época", diz ele.
Leia o artigo completo

Leia mais notícias da série Ciência da Fé


sexta-feira, 25 de julho de 2008

DIA DO ESCRITOR

Após o sucesso do I Festival do Escritor Brasileiro, em 1960, foi instituido por decreto governamental que o dia 25 de julho seria o Dia Nacional do Escritor. A iniciativa partiu da União Brasileira de Escritores, por meio de José Peregrino e Jorge Amado, presidente e vice, respectivamente.
Para o Mestre em Literatura Brasileira, Gabriel Perissé, "o escritor convence graças ao poder de sua paixão pela palavra, e não prioritariamente pela paixão que dedique a uma causa. Ou melhor, a sua causa sempre foi e será a palavra, caminho e céu de todas as causas. E de todas as paixões".Muitos escritores, ao longo da história da literatura, publicaram suas obras com nomes diferentes. Charme e mistério fascinavam leitores em todo o país. Sérgio Porto, por exemplo, assinava "Stanislaw Ponte Preta". Carlos Drummond de Andrade era o escritor Antônio Crispim, embora tenha utilizado "Mickey" e "Gato Félix" quando jornalista crítico de cinema. Mas, sem dúvida, o campeão dos heterônimos foi Fernando Pessoa, que assinou oito nomes diferentes.
Saramago diz que "Somos todos escritores. Só que uns escrevem, outros não".

Hoje é Dia Nacional do Escritor.
O que isso significa? Com a palavra, Gabriel Perissé:
"No Dia do Escritor comemoramos a solidão diante da palavra, a verdade, o medo, a alegria, o amor indizíveis de só saber escrever".

Uma frase para o Dia do Escritor: "Escrever é uma forma de a voz sobreviver à pessoa". Margaret Atwood.


quinta-feira, 24 de julho de 2008

A VERDADE E A PARÁBOLA - (CONTO JUDAICO)

Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome.

E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas.

Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.

Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, trajando um belo vestido e muito elegante.

Verdade, por que você está tão abatida? — perguntou a Parábola.

Porque devo ser muito feia e antipática, já que os homens me evitam tanto! — respondeu a amargurada Parábola.

Que disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam você. Tome. Vista algumas das minhas roupas e veja o que acontece.

Então, a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda e festejada.

*

Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Eles preferem-na disfarçada.

AS DEZ MAIORES VANTAGENS DE SER POBRE...

1 - É Simples - Você não perde o seu precioso tempo com grandes sonhos e se contenta com um sonho da padaria no almoço e um Sonho de Valsa no jantar.
2 - É Valorizador - Em um mundo de mulheres tão interesseiras e oportunistas, só as sinceras e verdadeiras dão bola para você! O problema é agüentar ficar sozinho!
3 - É Saudável - Você tem uma vida de atleta, correndo para alcançar o ônibus, malhando para conseguir um lugar para sentar e se alongando para passar por baixo da catraca.
4 - É Anti-Estressante - Nenhum vendedor te liga para empurrar alguma bugiganga porque, além da sua conta estar negativa, você não tem telefone.
5 - É Aliviante - Com a sua fama de pé-rapado, nenhum amigo te pede dinheiro emprestado e dependendo do seu grau de pobreza, eles nem serão mais seus amigos.
6 - É Emocionante - Você nunca sabe se o dinheiro vai chegar até o final do mês e, assim, tem uma rotina muito menos previsível!
7 - É Invejável - Enquanto os seus vizinhos viajam, pegam transito feriado e sofrem com as praias lotadas, você descansa na comodidade do seu barraco.
8 - É Útil - Você tem de trabalhar aos domingos para fazer hora-extra e, assim, não precisa assistir aos programas que são campeões de audiência de encheção de saco.
9 - É Seguro - Você não precisa levar a carteira para todos lugares que for, pois ela está sempre vazia. Assim, os trombadinhas vão passar longe de você!
10 - É Gratificante - Sem dinheiro para acessar a Internet, você nunca vai ler textos cretinos como esse!!!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Revista 'MUY INTERESANTE'

O AROMA DO SEXO

O número de agosto da revista espanhola 'Muy Interesante' - pois é, a similar da brasileira 'Super Interessante' -, traz um artigo sobre o aroma do sexo. Logo no editorial a gente se depara com o lembrete de que Henrique III da França se apaixonou por Marie de Clèves, porque no casamento do rei de Navarra com sua irmã Marguerite caiu no seu rosto uma blusa empapada de suor da duquesa. O rei sentiu-se tão embriagado pelo olor da peça que não descansou até possuir a dama proprietária.


O aroma corporal é uma poderosa arma de sedução, talvez a mais eficaz. "O instinto sexual é puramente olfatativo”, disse com acerto o zoólogo alemão Gustav Jäger ao final do século XIX. Os antropólogos nos lembram que a primeira saudação amorosa entre nossos primitivos ancestrais foi através do olfato: não se cumprimentaram com “como estás?”, mas seguramente com um “como cheiras!” Hoje, num namoro, nos deixamos levar pela visão e pelo tato em detrimento do olfato; o pudor da sociedade moderna condenou ao ostracismo a fragância corporal, o suor, que se mascara com perfumes. Mas os instintos são os instintos. Recentes investigações revelam que o odor íntimo ativa regiões do cérebro relacionadas com o prazer sexual e que o aroma corporal tem informação sobre as qualidades de nossos gens e sistema imunológico que são analizados de forma inconsciente pelo sexo oposto.
Copiei do antenaparanoica.blogger.com.br

terça-feira, 22 de julho de 2008

CENTENÁRIO DA MORTE DE 'MACHADO DE ASSIS'

Ano Nacional de Machado de Assis

O centenário da morte de Joaquim Maria Machado de Assis (1839 - 1908), em 29 de setembro deste ano, desencadeou uma série de eventos culturais. Aqui, algumas homenagens ao autor brasileiro:

Fundação Casa de Rui Barbosa : lançou um site concebido por uma equipe de bolsistas da instituição. A pesquisadora Marta de Senna teve a idéia de criar uma obra de referência que permite a localização das citações e alusões histórico-literárias identificadas nos romances e contos de Machado de Assis.

No
http://www.machadodeassis.net/, encontramos, além do banco de dados, uma biografia resumida do escritor, uma bibliografia básica com cerca de 30 títulos de livros e, num futuro breve, uma revista eletrónica com artigos relevantes sobre o autor.

O site http://www.machadodeassis.org.br/ lançado pela Academia Brasileira de Letras com informações completas sobre o bruxo do Cosme Velho.

No Domínio Público do Governo Federal, onde toda a obra de Machado de Assis está disponível para download em formato pdf. Nada mal para um país sem memória.

imagem: Mulheres Patuscas de Windsor
Nota: Ângelo Medina, ator chileno de 45 anos trabalha como estátua-viva e escolheu a figura de Machado de Assis para seu début na Flip “Quero lembrar as pessoas de ler, acho que elas estão se esquecendo disso”, explica Medina, que está no Brasil há 20 anos. Mas será que o chileno já leu o artista que o inspirou neste trabalho como estátua? “Estou lendo aquele livro de memórias, do morto...”, detalha ele se referindo ao livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”. “Esse mesmo! Mas confesso que como não sei ler muito bem o Português, acho que é um livro difícil”.
Peguei do blogdasanta.blogspot.com

EXPRESSÕES

PLEONASMOS OU REDUNDÂNCIAS
* - José Augusto Carvalho

Circulou pela Internet, assinada por um gramático, de fama inversamente proporcional à competência, uma lista de expressões por ele consideradas pleonásticas ou redundantes. Eis a maioria delas: planos para o futuro, criar novos empregos, habitat natural, prefeitura municipal, sua autobiografia, sorriso nos lábios, goteira no teto (“existe goteira no chão?” – ironiza o “gramático”), estrelas no céu, países do mundo, exultar de alegria.

Ora, a redundância é ditada pelo contexto. Uma expressão pode ser redundante num contexto e não o ser em outro. “Ver com os olhos” , por exemplo, é expressão redundante numa conversa informal entre amigos, mas não o é no contexto do conto O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry, para quem “é preciso ver com o coração e não com os olhos”.

Cada um dos pretensos exemplos de redundância condenados pelo “gramático” pode ser considerado não-redundante e altamente informativo em contextos específicos.

Com relação à pretensa redundância “planos ou projetos para o futuro”, o gramático ironiza: “Você conhece alguém que faz planos para o passado?” Dizer “fazer projetos para o futuro” pode ser uma forma de indeterminar os projetos. Há projetos para um próximo livro, para o casamento, para a compra da casa própria. Indeterminam-se esses projetos dizendo-se “projetos para o futuro”. Também é possível fazer planos para o presente. Um professor que prepara exemplos para uma aula que vai dar dentro de alguns minutos está fazendo planos para o presente.

Com relação a “criar novos empregos”, o “gramático” ironiza: “Ora bolas, alguém consegue criar algo velho?” O que o “gramático” esqueceu é que “novo emprego” não é o mesmo que “emprego novo”. A informática também produz novos empregos a cada dia. Novo, aí, está não no sentido de oposto a velho, mas no sentido de “outro” (um novo livro de um autor é apenas outro livro e não um livro novo).

Com relação a “habitat natural”, nenhum dicionário registra a obrigatoriedade de um habitat ser natural, como afirma o “gramático”. Recentemente, um urso panda, rejeitado pela mãe, teve seu hábitat criado artificialmente para que ele pudesse sobreviver.

Quanto à prefeitura municipal, o gramático afirma: “No Brasil, só existem prefeituras nos municípios. Aliás, ainda bem!” Mas, se existe prefeitura universitária (como a que temos na Universidade Federal do ES), então “prefeitura municipal” não é redundância.

Se posso dizer “minha autobiografia”, isto é, a biografia que eu escrevo sobre mim, por que não posso dizer “sua autobiografia”, referindo-me a, por exemplo, Solo de clarineta, que é a autobiografia de Érico Veríssimo?

Mona Lisa não sorri com os lábios: ela sorri com o olhar.

Uma goteira pode ser na parede, não precisa ser necessariamente no teto. O Houaiss registra, entre as significações de goteira: “a água que pinga (...) dentro de casa”. E estrelas podem brilhar não apenas no céu, mas no universo artístico do cinema e da televisão (no sentido figurado). Quanto a “países do mundo”, pergunta o “gramático”: “E de onde mais podem ser os países?” Ora, imaginemos um diálogo em que X afirma que há países onde a pena de morte vai ser readmitida, e Y pergunta: Quais países? – A resposta pode ser “países da Ásia”, ou “países da África” ou, se não houver necessidade de indicar o continente, “países do mundo todo”. Porque seria redundância dizer “países do mundo” em oposição a “países da América”? Finalmente, com relação a exultar de alegria, se se pode exultar de felicidade, por que seria redundância dizer “exultar de alegria”?

Assim, é o contexto que dita se uma expressão é ou não redundante, e não a vontade de um “gramático” de cutiliquê de pouca escolaridade ou sem titulação acadêmica.

* - José Augusto Carvalho, escritor, jonalista, tradutor, mestre em Lingüística pela UNICAMP, doutor em Língua Portuguesa pela USP, professor de pós-graduação na UFES, é mineiro de Governador Valadares e capixaba por opção. - copiei do contraovento.blogger.com.br

domingo, 20 de julho de 2008

O Casamento do Alex e Vanessa

Hoje, no dia de seu aniversário, meu filho Alexander Bathke Veiga casou.
Desejo-lhe muitas Felicidades e que ao lado de sua amada vivam momentos de eterna Alegria, compromissados com o Amor!
Quando um casal decide se casar, eles precisam ter em mente que o real significado do casamento é a formação de uma nova família. Muito mais que uma linda festa, os noivos estarão se preparando para viver uma nova experiência: a da vida a dois.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Tautologia

Você sabe o que é tautologia?

É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem.
Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada,
com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.

O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'.
Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:
- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exata
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- fato real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planejar antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito .
Note que todas essas repetições são dispensáveis.
Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada?
É óbvio que não.
Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias.
Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia.
Verifique se não está caindo nesta armadilha.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

UVA & VINHO

Vinho com prescrição médica

Aparício Torreli, o finado Barão de Itararé, já advertia: o fígado faz muito mal à bebida. Tal fato pode ser comprovado na farta literatura que, desde a Magna Grécia, relata as propriedades medicinais da bebida, em especial do vinho. Hipócrates, o pai da medicina, já o prescrevia como panacéia para a cura dos mais diversos males. Estudioso da medicina hipocrática, Galeno foi além e decifrou, há quase dois mil anos, as propriedades farmacológicas e terapêuticas do vinho.

Quando, no século VII, o alquimista Geber ( Jabir Ibn Hayyan) inventou o alambique, imediatamente surgiram metáforas como elixir da vida, água da vida, spirit e acqua-vitae para qualificar o produto final de seu invento, o álcool. Paracelso aprofundou os estudos sobre a grande descoberta dos alquimistas islâmicos e influenciou outro prêmio nobel da medicina medieval, Arnaldus de Villa Nova, que retomou os estudos de Galeno e compilou o maior tratado sobre as propriedades medicinais do vinho já existente, o Liber de Vinis.

Atualmente, a opinião científica é unânime em afirmar os benefícios terapêuticos do vinho. Desde os anti-oxidantes presentes nos taninos, até o resveratrol, substância também presente nos tintos que aumenta a potência muscular e reduz o esforço cardíaco. Sobre o resveratrol, em pesquisa publicada no site
www.cell.com, diz o especialista em biologia celular e molecular, Johan Auwerx: " O resveratrol faz de você um atleta sem nenhum esforço ou exercício." Hipócrates e Galeno não teriam ido tão longe.

O fato é que tenho sido acometido de insistentes dores de cabeça após ingerir certas doses de vinho. Diante da receita prescrita por Hipócrates, Galeno, Geber, Paracelso e outros fundadores da moderna medicina, tendo a concordar com o nobre Barão de Itararé quanto à natureza do problema: a cabeça tem me feito mal ao vinho.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Santuário Católico ameaçado de destruição.


Nossa Senhora da China, rogai por nós!

Governo comunista da China não fez nada para impedir um decreto da província de Henan para a destruição de um santuário católico na província de Henan, construído por volta de 1903-1905. Graças a pressão internacional a destruição desse patrimônio religioso foi impedida. O local de peregrinação, dedicado a Nossa Senhora do Carmo, tem mais de 100 anos de existência, a cada ano atrai pelo menos 40 mil devotos e seria destruído com dinamite para dar lugar há hotéis e vilas.

O santuário fica em Tianjiajing, na diocese de Anyang e foi erguido como forma de agradecimento à proteção da Virgem Maria contra os perigos da perseguição dos boxers, em 1990.
Os boxers eram membros de uma seita nacionalista radical que perseguia todo estrangeiro e chineses que aderiam ao cristianismo.

Essa não é a primeira vez que o local de peregrinação dos católicos é ameaçado.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os japoneses quase destruíram por completo o santunário de Tianjiajing. Depois, na década de 60, foi a Guarda Vermelha que quase destruiu todo o lugar. Os católicos voltaram a se reunir no local desde 1979, quando retornaram a fazer as peregrinações, viajando por muitos quilômetros a pé até o santuário. Em maio de 2007, por ocasião da festa de Nossa Senhora da China, o secretário geral da província de Henan ordenou que a Igreja cancelasse a peregrinação, acentuada no mês de julho, por conta da festa de Nossa Senhora do Carmo, no dia 12.

Nas palavras do decreto da província de Henan, tanto o santuário quanto a peregrinação constituem “atividade religiosa ilegal”. Nas palavras dos católicos da diocese de Anyang: “Não temos medo e vamos persistir na defesa de nossos direitos legítimos até o fim!”. Mais sobre o assunto no Status of Chinese People.

Pressão internacional impede destruição de Santuário, na China.

Graças à pressão internacional e dos católicos de Pequim, o santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Tianjiajing, na província de Henan, não vai ser destruído, embora a celebrações litúrgicas tenham sido suspensas. A área permanece sob o controle da polícia, que apenas permite peregrinações dos católicos da diocese local. As visitas ao santuário são permitidas, mas estão proibidas qualquer tipo de celebração ou manifestação religiosa.

Fontes: agencia.ecclesia.pt/O Possível e o Extraordinário - copiei do blogdasanta.blogspot.com

Carro Elétrico - Itaipu Binacional

Fiat Palio Elétrico

Plugue e use: Movido a bateria, ele não vai muito longe nem tem muita pressa, mas anda quase de graça.
Por Marcelo Moura | Fotos: Marco de Bari ( Agosto 2006)
Tem cara de Palio, acabamento de Palio e é um Palio, mas custa cerca de 40% mais caro. Por quê? Não procure a resposta no acelerador. Levam-se 28 segundos para chegar a 100 km/h, e de 110 km/h não passa. Esqueça o velocímetro, mas continue olhando para o painel. Perceba que os marcadores de temperatura do motor, do nível de combustível e o conta-giros sumiram. Foram embora junto com o motor 1.0 Fire, o tanque de combustível e o cano de escapamento. Esse Fiat Palio é elétrico, recarrega na tomada. E, se você plugar na parede em horário de tarifa reduzida, o custo por quilômetro rodado fica baixíssimo, como se ele fizesse 60 km/l de gasolina. Falando assim, os 37,8 cavalos de potência começam a ficar mais agradáveis.
O Palio elétrico nasceu a pedido da Itaipu Binacional, a maior usina hidrelétrica do mundo...
Veja e saiba mais a respeito acessando o site abaixo da Itaipu:
http://www2.itaipu.gov.br/ve/

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Anti-conceptivo histórico

Sexo
os preservativos de nossos tataravós

Segundo uma notícia da agência EFE, a Biblioteca General Histórica da Universidade de Salamanca descobriu um preservativo no interior de um livro de Medicina do século XVI.

Trata-se de uma camisinha elaborada com tripa natural de cervo, que leva em sua extremidade uma cinta de cor azul que servia para ajustá-la ao membro viril, segundo expilicou a diretora da biblioteca, Margarita Becedas.

O anti-conceptivo foi descoberto no processo de revisão e nova catalogação de uma parte dos tomos históricos dessa biblioteca, considerada como uma das melhores da Europa pela quantidade e a qualidade dos textos que alberga.

Na realidade, encontraram dois preservativos "perfeitamente enrolados", em uma folha de um jornal de 1857 que por sua vez estava no interior de um manual de Medicina do século XVI.

As investigações posteriores determinaram que os preservativos são do século XIX, pelo que se presume que foram introduzidos no livro por algum estudante da época que estava consultando o manual médico.

Um dos preservativos está exposto em uma das vitrines da biblioteca histórica, na qual se mostram objetos curiosos encontrados no interior dos livros. Para identificar a camisinha, os responsáveis se serviram de uma reportagem publicada numa revista científica na qual se fala sobre esses preservativos históricos, que se apresenta sob "É o que parece".

Existem evidências do uso de preservativos como meio higiênico entre os romanos e com menor certeza entre os egípcios, embora só se tenha conhecimento oficial no século XVI, quando são considerados oficialmente inventados.

O responsável pela sua criação é o anatomista e cirurgião italiano Grabiele Fallopio, o mesmo que descobriu os canais que que conduzem do ovário ao útero, e que hoje conhecemos como as trompas Fallopio.

Esse médico desenhou uma baínha feita de tripa de animal e linho, que se fixava ao pênis com um laço de cor rosada, destinado a prevenir as enfermidades de transmssão sexual como a sífilis e a gonorréia.

Um século depois, o conde de Condom, médico pessoal do rei Charles II da Inglaterra, aperfeiçoou o preservativo de Fallopio, utilizando como materia prima o intestino de cordeiro, que lubrificou com azeite.

domingo, 13 de julho de 2008

Imigração Japonesa - Centenário

“Banzai Campo Mourão – 100 anos da Imigração Japonesa no Brasil”

Com este título foi lançado ontem na Sonibram-Sociedade Nipo-Brasileira, o livro relatando a história da imigração japonesa em Campo Mourão, como parte das comemorações do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil. Tive a honra e grata satisfação de participar da feitura do mesmo, prefaciando essa importante obra que registra os fatos históricos, da vinda e convivência entre nós, das famílias nipônicas, contribuindo com o desenvolvimento de nossa região.
PREFÁCIO

Para reverenciar o Centenário da Imigração Japonesa, a Colônia Nipônica de Campo Mourão, encomendou ao Jair Elias dos Santos Júnior e André Felipe Pereira Martins, a elaboração de um compêndio de fatos relacionados com esse importante evento, marcando a militância nipo-brasileira no contexto socioeconômico e cultural de Campo Mourão.

Como veremos, os japoneses que vivem atualmente no Brasil têm uma bela história. Eles vieram para cá há cem anos num navio chamado "Kasato Maru", que trouxe as primeiras 165 famílias japonesas, 781 pessoas que sonhavam com uma vida melhor. Partindo em 28 de abril de 1908, do porto de Kobe, no Japão, depois de 52 dias, percorridas 21 mil milhas, o navio chega a 18 de junho de 1908 ao porto de Santos (litoral de São Paulo), marcando o início da imigração japonesa no Brasil.

Com o pressuposto de vencer em terra desconhecida, encaram o desafio de viver em uma nação de língua, clima e tradição completamente diferentes da milenar cultura oriental. Fugindo da crise econômica pela qual passava o Japão, esse grupo de sonhadores, chega ao Brasil deixando para trás a Pátria que naquela centúria passava por sérias dificuldades, era um país faminto, com miséria alarmante, predominando uma superpopulação descontrolada, com os campos cheios de desocupados, passando a fazer parte do vocabulário diário termos como: desemprego, inflação e fome, como narram Jair Elias e André Felipe, no decorrer desta obra de estafante pesquisa.

E, com a desenvoltura e trabalho dos nipônicos, essa fase foi superada e hoje o Japão é uma potência economicamente equilibrada, que recebeu a visita de dois prefeitos mourãoenses, Dr. Renato Fernandes Silva em 1974 e Rubens Bueno em 1993, integrando respectivamente a 2ª e a 22ª Missão Econômica Paraná-Japão.

Na atualidade, os japoneses se espalham por todo o Brasil e são reconhecidos como pessoas honestas e trabalhadoras, e conquistaram seu espaço na sociedade. A colônia emprestou ao Brasil seus costumes, conhecimentos e mão-de-obra e adotou o País como pátria de seus filhos. Hoje, os descendentes nipônicos são estimados em 1,5 milhão de pessoas e representam a maior comunidade japonesa fora do Japão.

Em suas pesquisas os autores encontram o vestígio do primeiro imigrante a pisar em terras mourãoenses, Kame-Iti Nakayama em 1949 e, em 1951, do primeiro agricultor de origem japonesa, Katsuiti Kobayashi.

Em 1959, já com um acentuado número de famílias é fundada a Associação de Moradores Japoneses de Campo Mourão, sob a presidência de Tsuneiti Takeda, ano em que também se inaugura a sede da entidade que abrigou a escola de língua japonesa e dez anos depois, 1969, era fundada a SONIBRAM.

Dentre tantas, recordamos de algumas famílias japonesas que contribuíram e contribuem com o desenvolvimento de Campo Mourão: Kobayshi, Taniguchi, Tanaka, Kakuda, Seki, Tanahashi, Nakamura, Kadota, Kuriki, Gondo, Takeda, Tsunada, Sassaki, Endo, Iritsu, Morimoto, Nishimura, Fukami, Nagai, Nakui, Okumura, Yamazaki, Shimada, Ueda, Takashima, Takassu, Yamada, Sato, Fukami, Nakuy, Casaui, Matsumi, Saga, Ikeda, Mori, Dói, Nakatami, Iritsu, Miasaki, Sazaki, Kunioshi...

Para celebrar e homenagear essa integração e o centenário da imigração japonesa é lançado o presente livro, para deixar marcada na história de Campo Mourão a influência de um povo que trouxe costumes e tradições orientais ao Brasil. Você gosta de sushi e shashimi? Pois é, são comidas tipicamente japonesas. E cantar no karaokê, você gosta? Essa também é uma tradição japonesa. O origami também é tradição deles. A origem da palavra é do japonês ori (dobrar) gami (papel), e quando juntamos as duas palavras a pronúncia fica origami. Nós conhecemos como dobradura.

Compulsando livros, jornais, documentos com lavraturas de atas e consultando membros da comunidade, é que foi possível a composição desta obra com o relato de fatos marcantes, relembrando a história de pioneiros que ajudaram a propulsionar o desenvolvimento de Campo Mourão, inserindo-se nos anais que um século depois a influência japonesa torna-se parte do Brasil.

PEDRO DA VEIGA


sábado, 12 de julho de 2008

Chrystian e Ralf

Cheiro de Shampoo

Jorge Luís Borges - in 'Ensaio: O Livro'

O Livro
Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é, indubitavelmente, o livro. Os outros são extensões do seu corpo. O microscópio e o telescópio são extensões da vista; o telefone é o prolongamento da voz; seguem-se o arado e a espada, extensões do seu braço. Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.
Em «César e Cleópatra» de Shaw, quando se fala da biblioteca de Alexandria, diz-se que ela é a memória da humanidade. O livro é isso e também algo mais: a imaginação. Pois o que é o nosso passado senão uma série de sonhos? Que diferença pode haver entre recordar sonhos e recordar o passado? Tal é a função que o livro realiza. (...) Se lemos um livro antigo, é como se lêssemos todo o tempo que transcorreu até nós desde o dia em que ele foi escrito. Por isso convém manter o culto do livro. O livro pode estar cheio de coisas erradas, podemos não estar de acordo com as opiniões do autor, mas mesmo assim conserva alguma coisa de sagrado, algo de divino, não para ser objeto de respeito supersticioso, mas para que o abordemos com o desejo de encontrar felicidade, de encontrar sabedoria.

Jorge Luís Borges, in 'Ensaio: O Livro'
-Extraído de: http://citador.weblog.com.pt/

Gigafoto Panorâmica

A Grafia da Imagem
a maior panorâmica que já se fezOlha só o que descobri, uma gigafoto panorâmica
com tanta resolução que até se vê a câmera que a fez.
Duvida?
Pois clique AQUI e se magnifique.


sexta-feira, 11 de julho de 2008

Eça de Queirós in 'Distrito de Évora'

O Poder da Caricatura


"A caricatura é o meio mais poderoso de desacreditar, no espírito do povo, os maus governos. É o mais rude castigo que se pode inflingir à sua injustiça e à sua baixeza. A caricatura faz mais que torná-los odiosos, torna-os desprezíveis: assim veja-se como a temem e como a vigiam. Nada que os comediantes da cena política tanto temam como o lápis da caricatura... Philipon, Daumier, Traviès, Grandville, Monnier, podem dizer às vezes que os seus admiráveis desenhos deram insónias aos homens de estado de Luís Filipe e lhes serviram de áspero remorso!"

"O poder da caricatura", Eça de Queirós, in 'Distrito de Évora'

http://citador.weblog.com.pt/

http://blogdasanta.blogspot.com/