sábado, 31 de janeiro de 2009

U T O P I A

Fui criado com princípios morais comuns:
Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto.
Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades.
Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade.
Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror.
Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos.
Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.
Não levar vantagem em tudo significa ser idiota.
Pagar dívidas em dia é ser tonto?
Anistia para corruptos e sonegadores?
O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses?
Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano.
Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço?
A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa.
Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser?
Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores!
Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão!
Quero a honestidade como motivo de orgulho.
Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho.
Quero a vergonha na cara e a solidariedade.
Quero a esperança, a alegria, a confiança!
Quero calar a boca de quem diz: "temos que estar ao nível de", ao falar de uma pessoa.
Abaixo o TER, viva o SER!
E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente bela, como cada amanhecer.
Quero ter de volta o meu mundo simples e comum.
Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases.
Vamos voltar a ser "gente".
A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito...
Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.
Utopia? Quem sabe...? Precisamos tentar.
Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!

HORÁCIO AMARAL - 40 anos do Prefeito Escola!


31 de janeiro de 1969 - Há exatos 40 anos, Horácio Amaral e Munir Karam tornavam-se prefeito e vice-prefeito de Campo Mourão. Horácio e Munir foram eleitos como candidatos únicos em 15 de novembro de 1968. Munir ficaria poucos meses na Prefeitura. Em 1970 deixaria o cargo para assumir o cargo de juiz de direito da Comarca de Goioerê. Horácio terminou o mandato em 31 de janeiro de 1973, passando o cargo para o advogado Renato Fernandes Silva. Depois de deixar a Prefeitura, Horácio tentava buscar uma cadeira na Assembléia Legislativa nas eleições de 1974. Seu intento foi interrompido com sua morte em 7 de agosto daquele ano, num acidente automobilistico na estrada que liga Campo Mourão a Roncador.

Na foto: Sebastião Ferreira Lima, Munir Karam, Augustinho Vecchi (prefeito que deixava o cargo), Horácio Amaral (discursando) e Pedro da Veiga transmitindo a solenidade histórica pelos microfones da Rádio Colmeia.


Abertura das festividades do Sesquicentenário da Independência do Brasil - setembro de 1972.
Horácio Amaral: 40 anos do Prefeito Escola (*)
31 de janeiro de 1969. Horácio Amaral e Munir Karam, respectivos, prefeito e vice-prefeito eleitos de Campo Mourão tomavam posse. Horácio Amaral sucedia Augustinho Vecchi, que encerrava o período administrativo iniciado por Milton Luiz Pereira em 5 de dezembro de 1963.
Horácio Amaral e Munir Karam foram eleitos em chapa única nas eleições de 15 de novembro de 1968. Karam ficaria por pouco tempo no cargo. No ano seguinte renunciava o cargo para assumir o cargo de juiz de direito da Comarca de Goioerê.
O 12º prefeito de Campo Mourão nasceu em 27 de junho de 1927, na pequena cidade de Mallet (PR). Eleito vereador em Assaí em 1955, logo se revelou político sagaz, dono de uma oratória impecável que o tornaria famoso, tanto no meio político como no tribunal de júri.
Formado em direito pela Universidade Federal do Paraná, ficou conhecido como um dos maiores advogados na área criminal no Estado, sendo admirado e respeitado por seus colegas.
De vereador de Assai a prefeito de Campo Mourão, tornou-se um grande homem público, reconhecido pela sua integridade e honestidade com o patrimônio público.
Foi no quatriênio 1969/1972 que Campo Mourão começou a sofrer profundas mudanças em vários setores. A economia, baseada na extração da madeira assimilou o seu declínio e as terras dos antigos pinheirais cederam lugar às plantações diversas, em especial, as culturas de soja e trigo. Foi neste período que surgiu a Coamo (Cooperativa Agropecuária Mourãoense, hoje Coamo Agroindustrial Cooperativa) uma das maiores da América.
No campo educacional Campo Mourão teve o maior salto vertiginoso na sua história. Ao assumir a prefeitura, Horácio Amaral lançou o desafio baseado nas palavras “não deixar uma criança sem escola”. Para atender a meta foram edificadas escolas na zona rural e urbana, ao todo mais de 170 escolas.
O município foi escolhido como um dos oito do Paraná com as experiências piloto do lançamento da Reforma do Ensino proposta pelo Ministério da Educação. E por último, a meta síntese da administração de Horácio Amaral: o ensino superior.
Criou a Fundescam, hoje Fecilcam. Foi o primeiro passo para implantação de um núcleo universitário regional, que se concretizou somente décadas depois, com a vinda de novos cursos e a abertura de novas instituições de ensino. O prédio central da Fundescam foi edificado somente com recursos do município. A sua inauguração ocorreu em 28 de janeiro de 1973, com conferência inaugural ministrada pelo intelectual e ex-governador Bento Munhoz da Rocha Netto.
O governo de Horácio Amaral não se voltou apenas para a educação. Atendeu diversas demandas, como a pavimentação de vias públicas, conservação e abertura de estradas rurais e a implantação da primeira etapa do sistema de tratamento de esgotos sanitários.
Uma grande catástrofe marcou a gestão de Horácio Amaral. Uma chuva de granizo em 1971 trouxe sérios prejuízos à economia de toda a região e em todos os setores. A cidade demorou anos para esquecer da calamidade.
O período administrativo de Horácio Amaral terminou em 31 de janeiro de 1973. Nas eleições municipais de 1972 apoiou o advogado Renato Fernandes Silva, eleito seu sucessor.
Deixou a Prefeitura com um intento maior. Um sonho que vinha ainda dos tempos de Assaí: uma vaga na Assembléia Legislativa.
Candidato a deputado estadual, em 1974, numa eleição praticamente vencida, Horácio Amaral morre em acidente automobilístico. Circunstâncias semelhantes com a do seu conterrâneo Roberto Brzezinski em 1959, que também aspirava este cargo.
A morte prematura de Horácio Amaral causou uma profunda comoção e abriu um grande vazio na política regional sentido até hoje.


sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O que estão ensinando às nossas crianças?


Distorções ideológicas. Por que elas existem e como comprometem a educação.

A catarinense Mayra Ceron Pereira, que mora na cidade de Lages, se sentiu incomodada com a lição de casa do filho, no início do ano. Aluno da 7a série do colégio Bom Jesus, uma rede privada do sul do país, Gabriel, de 13 anos, tinha de definir o que é a mais-valia. Ela folheou o livro Terra e Propriedade, da coleção História Temática, que ele usa na escola, e encontrou uma foto de José Rainha, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “Ele aparecia apenas como líder social”, diz Mayra. “Não havia a informação de que foi condenado pela Justiça.” Em uma leitura mais atenta, ela se incomodou ainda mais com o que identificou como maniqueísmo nos textos.

Quem escolhe os livros didáticos;
Como o material é avaliado nas redes pública e privada;
Quanto eles vendem
.

O autor escreve o livro didático. A cada três anos, as editoras encaminham suas coleções para avaliação do Ministério da Educação. No ano passado, 13 editoras inscreveram 587 coleções. O segmento de livros didáticos movimentou R$ 1,2 bilhão entre 2007 e 2008. Cerca de 58% do faturamento vem da venda para o governo federal.

NAS ESCOLAS PÚBLICAS:
1 - O MEC envia esses livros para universidades públicas. Cada disciplina vai para uma universidade, que monta uma banca de professores da área para avaliar o conteúdo;
2 - As universidades têm seis meses para elaborar um parecer justificando quais livros serão aprovados e excluídos. Além de um documento com recomendações e ressalvas para auxiliar o professor na escolha dos livros aprovados;
3 - Entre março e abril, o MEC divulga a lista dos aprovados. E envia a justificativa de exclusão dos não aprovados para as editoras;
4 - A lista fica na internet e as escolas públicas escolhem, com os professores, os livros que vão usar;
5 - O MEC compra os livros e, no início do ano seguinte, eles estão nas mãos dos alunos.

NAS ESCOLAS PARTICULARES:
1 - Vendedores das editoras mostram os livros nas escolas particulares;
2 - A maioria das escolas usa como referência a lista de aprovados pelo MEC, por opção própria
.

APOSTILAS.
Algumas escolas do país usam sistemas de apostilas feitas por grandes empresas de educação como Objetivo, Anglo, Pitágoras, UNO e Positivo. O material feito por essas editoras nem passa pelo MEC. (Fontes: Ministério da Educação, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e Associação Brasileira de Editores de Livros).
Doutrinação política.

As bancas das universidades que analisam os livros para o MEC costumam rejeitar títulos por má qualidade do conteúdo. São freqüentes os casos de livros recusados por informações incorretas, uso de linguagem inapropriada ou mesmo expressões racistas ou preconceituosas. Um dos critérios para a exclusão de livros é a doutrinação política. Mas a banca deixa passar títulos que condenam o capitalismo e enaltecem o socialismo.


Em uma coleção excluída depois de ser distribuída por três anos pelo MEC, os índios são retratados como seres incivilizados, e os nordestinos como culpados pela pobreza nas grandes cidades.“Livros que induzem a preconceitos e estereótipos levam a uma formação errada, uma visão distorcida do mundo. Formam pessoas racistas, com xenofobia. As idéias de que no Nordeste só há seca e miséria e que todos os alemães são nazistas não ajudam o aluno a compreender o mundo”, afirma a historiadora Margarida Matos, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Ela coordenou a banca que excluiu o livro "Nova História Crítica" da lista do MEC neste ano. A visão doutrinária foi apenas um dos problemas identificados.

“Para entender o mundo, os professores passam a adotar uma lógica conveniente, simplista e sedutora” Samuel Pessoa, da Fundação Getúlio Vargas.

A visão maniqueísta da História pode ser encontrada já no curso de Pedagogia. Para mostrar isso, Bráulio Porto de Matos, da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, compara os manuais de didática mais usados pelos professores na década de 60 com o livro mais popular de hoje. O manual de Amaral Fontoura, usado até os anos 70, era principalmente técnico: fazia críticas ao processo de ensino. A obra mais atual, de Carlos Libâneo, no entanto, já em suas primeiras páginas fala sobre a perversidade do capitalismo. (Por Alexandre Mansur, Luciana Vicária e Renata Leal na revista ÉPOCA) Artigo completo aqui.

Imagens:uncovering.org_livros.



































O discurso dos livros
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Como é a história, a política, a economia, a globalização, a refoma agrária, segundo alguns dos livros didáticos e apostilas usados por alunos das escolas brasileiras.

Em alguns livros, os autores apresentam a tomada do poder pelos socialistas, liderados por Mao Tsé-tung, e suas reformas. Mas omitem a repressão e o sistema ditatorial que dura até hoje.Os autores contam os resultados da revolução comunista em Cuba, mas não mencionam a censura, a opressão e a ditadura que permanecem até hoje. Predomina a versão de que o sistema capitalista aumenta a pobreza e a desigualdade – mesmo tendo os países capitalistas gerado maior prosperidade para suas populações. A globalização é apresentada como a nova forma de imperialismo. As nações ricas exploram as pobres. Falta dizer que a abertura de mercados também dá oportunidades aos países pobres.

A reforma agrária é apresentada como solução para a concentração de terras no Brasil. Não se fala que o setor terciário urbano é que tende a absorver essa mão de obra. A revolução armada é apresentada como solução justificável para acabar com a opressão. Os autores omitem que esses golpes costumam levar a ditaduras. Alguns livros didáticos do Estado do Paraná reduzem o mundo a um conflito entre as elites dominantes e os povos dominados. Os Estados Unidos são apresentados como um império de influências negativas. Não se fala da história de independência, democracia e direitos humanos do país. Continua...


“Eles ensinam para crianças e jovens fatos que não são verdadeiros, distorcendo a finalidade da educação”, Bolívar Lamounier,cientista político.

O dano que livros didáticos ruins podem causar ao país vai além da questão política. “Eles ensinam para crianças e jovens fatos que não são verdadeiros, distorcendo a finalidade da educação”, diz o cientista político Bolívar Lamounier. É nessa fase do ensino fundamental e do ensino médio que os jovens se interessam por questões políticas. “Se receberem uma informação distorcida, criarão uma visão de mundo também distorcida.” Há quem diga que a ideologia nos livros didáticos não é um problema. “O viés esquerdista dos livros importa pouco”, afirma o sociólogo Alberto Carlos Almeida, diretor de planejamento da empresa de pesquisa Ipsos e autor do livro A Cabeça do Brasileiro. “Porque, à medida que a pessoa estuda, sua cabeça muda. Em geral, quem estuda mais tem uma visão menos estatizante.” Outro argumento de pensadores que minimizam o problema é que as fontes de informação no mundo atual são múltiplas e, por isso, contrabalançam qualquer viés na escola. Continua...

Atenção: Aqui a lista de doze títulos didáticos que apresentam distorções ideológicas (ver imagens)
:

1) (História – Origens, Estruturas e Processos/Ensino Médio. Luiz Koshiba. São Paulo: Atual, 2000);
2) (História 8, Projeto Araribá, Editora Moderna);
3) (Nova História Crítica. Mario Furley Schmidt. São Paulo: Nova Geração, 2002);
4) (apostila do programa Livro Público do Governo do Paraná, capítulo “Dinheiro Traz Felicidade”, Gisele Zambone);
5) (História Global – Brasil e Geral/Volume Único. Gilberto Cotrim. São Paulo: Saraiva, 2002);
6) (História do Brasil no Contexto da História Ocidental/Ensino Médio. Luiz Koshiba e Denise Pereira. São Paulo: Atual, 2003);
7) (exercício proposto por História Temática: Terra e Propriedade, 7a série. Andrea Montellato, Conceição Cabrini, Roberto Catelli Junior. São Paulo: Scipione, 2005 – Coleção História Temática);
8) (apostila com módulo de História do Sistema UNO de Ensino, de Nicolina Luiza de Petta);
9) (apostila História 3 – coleção Anglo. Cláudio Vicentino e José Carlos Pires de Moura);
10) (Brasil: uma História em Construção/Volume 2. José Rivair de Macedo e Mariley Oliveira
Editora do Brasil);
11) (apostila do programa Livro Público do Governo do Paraná, Ideologia, Katya Picanço);
12) (apostila do programa Livro Público do Governo do Paraná, O Estado Imperialista e Sua Crise, Altair Bonini e Marli Francisco)
.

Fotos: Alex and Laila/Getty Images, Greg Baker/AP e Renata Carvalho/Ag. A Tarde/AE, Marcelo Rudini/ÉPOCA, Guto Kuerten/ÉPOCA.
Este material encontrei AQUI.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Ortografia - site tira dúvidas.

Para quem tem alguma dúvida com relação às novas regras ortográficas, o site ORTOGRAFA! resolve o problema - clique aqui.

domingo, 25 de janeiro de 2009

As Sete Profecias Maia

O que nos diriam os Maia, nesse momento crucial, de mudanças planetária?

Oh humanidade! Não sabem nada da verdadeira natureza do tempo. O tempo não é um relógio! O tempo é a freqüência de sincronização universal pela qual se harmonizam todos os ciclos cósmicos. Porque vocês não compreendem este entendimento verdadeiro do tempo, perdem-se no materialismo, destroem o vosso meio ambiente e afogam-se na guerra e no terrorismo! Voltem a viver segundo os ciclos harmoniosos da natureza cósmica e podem salvar-se!! Se não, será o vosso fim e talvez mesmo do vosso planeta!

Todas as imagens aqui postadas foram gentilmente cedidas pelo Professor Paulo Bedaque, cujo site, ciencias.com, está postado no box, links irmãos.

Vá clicando em cada figura para ter acesso às profecias!
Deixe seu comentário!


Calendário Maia 1ª Profecia 2ª Profecia



3ª Profecia 4ª Profecia


5ª Profecia 6ª Profecia


7ª Profecia

sábado, 24 de janeiro de 2009

Canção em torno do mundo


Lindo, lindo!…. dá para comover qualquer um e ainda há quem pense que dar dinheiro à músicos de rua é caridade(zinha)… para mim eles trabalham. Que belas ficam as cidades cheias dos sons de seus músicos de rua! Que pena se não existissem!

Mudança, começa por aí…esperança cantada…

A música, a poesia, a voz, a expressão e o sentimento são universais. A paz apoderara-se do nosso SER e nos deixa entre momentos de elevação, calma, entusiasmo e vibramos esquecendo tudo…

É a música na rua, para ser desfrutada pelo povo anônimo que não vai aos concertos. A música que aproxima povos e continentes. Trazer a música para a rua talvez contribua para um mundo mais solidário.

Que saudades de outrora quando podíamos desfrutar das melodias sonoras de nossa Banda Municipal, apresentando-se no Coreto da Praça Getúlio Vargas.

Por que não reativar essa prática, dando utilidade àquele patrimônio recentemente revitalizado?

Ah, se todos os políticos do mundo um dia se entendessem e compreendessem tudo isto. Que bom seria.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Trajetórias conturbadas, vitoriosas e trágicas









O que Maysa, Barack Obama, Gilberto Freyre, Nelson Rodrigues, Bento XVI, Che Guevara, Tim Maia e Adoniran Barbosa possuem em comum? Pelo menos uma coisa: todos são personagens que despertam paixões, sejam amores ou ódios - às vezes simultâneos. Mas não é todo dia que eles podem ser encontrados juntos, no mesmo lugar, como aqui - ou veja mais aqui.

LÍRIOS(AMENTE)

Eu não peço a Deus um pouco de malandragem. Eu peço trabalho e crédito para o que faço. Demorei, mas agora aprendi a olhar os lírios do campo, envegetado no verde do meu quintal.

O espaço verde já foi de assombro, quando os galhos competiam arranjos com o vento. Eram dedos fortes que me apontavam as falhas da coragem.

Evitava os quintais num contraste frequente do querer participar do seu assombro. O medo sempre foi uma tentação velada da minha curiosidade. Se não fosse a arritima, as mãos geladas, até que poderia ter corrido, gasto energia naqueles espaços nas noites ausentes de lua.

Da rebeldia -fruto da ignorância astronômica sobre o meu self - à resignação do pequeno entendimento.

Quando experimento o olhar nos "lírios" deparo-me com a resignação. Ou melhor, com a oficina do agradecimento. É assim que a criatura deve conviver com o criador.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Animação Fantástica!


Khoda from Reza Dolatabadi on Vimeo.
Um vídeo do k7: 'Khoda'. É uma animação criada por Reza Dolatabadi e animada por Adam Thomson. Foi feito como trabalho de graduação do Reza Dolatabadi. A idéia era fazer um curta no qual a cada vez que se pausasse o filme, a gente pudesse contemplar um quadro distinto. Para isso, ele precisou elaborar cuidadosamente de mais de 6 mil pinturas durante dois anos e o resultado é simplesmente fantástico.
O curta tem sido ganhador de vários prêmios ao longo de 2008 e não é para menos.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

"Eu tenho um sonho"-Martin Luther King

Hoje nos Estados Unidos celebram o dia de Martin Luther King Júnior. O feriado nacional, instituído há 23 anos para lembrar o ativista pelos direitos humanos, se tornou a data em que os norte-americanos se voltam para os serviços comunitários.
Neste ano, a data será marcada de um jeito mais especial. O presidente eleito Barack Obama lançou a iniciativa "Renovando a América Juntos", idealizada para revitalizar bairros e renovar o espírito do trabalho solidário.
Serão 8.500 eventos simultâneos em todo o país. Obama e o vice-presidente eleito Joe Biden vão participar de programas voluntários na região de Washington.
"Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.
Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!"

Eu tenho um sonho...

40 anos após a morte de Martin Luther King, o mundo ainda continua necessitando de sonhos e esperando realizações.

"Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter".



domingo, 18 de janeiro de 2009

HOJE EU POSSO ESCOLHER

"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter um trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a deus pela oportunidade da experiência.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso gastar os minutos a me lamentar ou ficar feliz por ter o dia de hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser vivido da maneira que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma às idéias e utilidade às horas. Tudo depende só de mim."

Nesta mensagem atribuída ao saudoso Charlie Chaplin, astro de Hollywood que encantou o mundo no tempo do cinema mudo, encontramos motivos de reflexões.
Sem dúvida, a vida é feita de escolhas...
O tempo todo estamos fazendo escolhas, elegendo o que fazer e o que não fazer, o que pensar e o que não pensar, em que acreditar e em que não acreditar.
A vida está sempre a nos apresentar opções. E as escolhas dependem exclusivamente de nós mesmos.
Não há constrangimento algum. Somos senhores absolutos da nossa vontade, no que diz respeito às questões morais.
Se é verdade que às vezes somos arrastados pelas circunstâncias, é porque optamos anteriormente por entrar nesse contexto.
Assim, antes de optar por qualquer das opções que a vida nos oferece, é importante pensar nas conseqüências que virão em seguida.
Importante lembrar que não estamos no mundo em regime de exceção. Todos estamos na terra para aprender. E as lições muitas vezes são mais simples do que pensamos.
Não imaginemos que as coisas e circunstâncias desagradáveis só acontecem para nos atingir. Elas fazem parte do contexto em que nos movimentamos junto a milhares de pessoas que vivem na terra conosco.

Olhe, em seu jardim, as flores que se abrem e nunca as pétalas caídas.
Contemple, em sua noite, o fulgor das estrelas e nunca o chão escuro.
Observe, em seu caminho, a distância já percorrida e nunca a que ainda falta vencer.
Retenha, em sua memória, risos e canções e nunca os seus gemidos.
Conserve, em seu rosto, as linhas do sorriso e nunca os sinais da mágoa.
Guarde, em seus lábios, as mensagens bondosas e esqueça as maldições.
Conte e mostre as medalhas de suas vitórias e encare as derrotas como uma experiência que não deu certo.
Lembre-se dos momentos alegres de sua vida e não das tristezas.
A flor que desabrocha é bem mais importante do que mil pétalas caídas.
E um só olhar de amor pode levar consigo calor para aquecer muitos invernos.
Seja otimista e não se esqueça de que é nas noites sem luar que brilham mais forte nossas estrelas.

Piano maneiro





Toque pianinho... Clique AQUI

sábado, 17 de janeiro de 2009

Construir Amizade



O tempo não para e a tal impunidade também

O texto abaixo escrito há 50 anos, fala de um tema tão atual que surpreende lido meio século depois. A autoria é de David Nasser. Ao lado de Jean Manzon, repórter fotográfico e cineasta, ele foi o mais importante jornalista da revista O Cruzeiro. É impressionante e surpreendente - além da irretocável maneira como foi escrito - é saber que está tão atualíssimo. A questão da impunidade está a merecer uma análise mais profunda de todos nós, principalmente dos dirigentes do País tanto no Judiciário, Executivo quanto no Legislativo.

O Cruzeiro - 30 de maio de 1959
CRUZADA CONTRA A IMPUNIDADE
Por DAVID NASSER

Comece a luta dentro de sua casa. Chame as suas filhas, os seus filhos, tôda a família, para uma conversa, e diga-lhes que não esperem muito senão de si mesmos. Que a impunidade é a resposta que nesta terra se dá a tantos crimes contra a vida, contra a honra, contra o patrimônio. Mata-se no Rio de Janeiro, em um mês, duas vêzes mais que em Londres, em um ano. A vida de um ser humano, na Capital brasileira, é a única mercadoria deflacionária: vale apenas um pedaço de chumbo. Os bandidos cortam a barriga de um pobre chefe de família que volta para casa, roubam-lhe os embrulhos, e, sorrindo, deixam o infeliz estirado numa poça de sangue. Casais são assaltados e levam tiros no rosto. A violência, o latrocínio, a morte fria campeiam impunemente pela cidade - e não se vê uma atitude decisiva, um grito de advertência, como se estivésemos acostumados a isto, como se tudo fôsse natural. A impunidade forja os maus exemplos. Novos bandidos surgem. Novas quadrilhas de marginais se formam - e a impunidade continua. O Chefe de Polícia pode fazer justiça, fazer limpeza, livrar a cidade de assassinos irrecuperáveis - mas, apenas os assassinos que vieram dos morros, que vieram da sarjeta, que vieram do SAM desaparecem. Os abastados ficam.

Os mocinhos, filhos de pais ricos, que se divertem com a honra das meninas inexperientes, que se valem do dinheiro dos pais, do dinheiro que lhes dará a impunidade quando se tornar necessário. (E quase nunca se torna necessário, a não ser quando as coisas se agravam, como no caso Aída Cúri.)

Dedicamos esta reportagem, primeiro às mocinhas, mesmo às mais sensatas, lembrando que a virtude precisa ser protegida. Depois, aos pais de família, para que conheçam os perigos que suas filhas (e os seus filhos) correm todos os dias, tôdas as noites nesta cidade. Ao Presidente da República, que, afinal, também tem filhas, e sabe o que isto representa. Finalmente, aos juízes íntegros, para que não deixem impunes tais crimes, a fim de que, exausto, cada pai de família atingido não venha a fazer justiça com as suas próprias mãos.

O SILÊNCIO DOS LIVROS

Édouard Manet [ Émile Zola ] 1868

[ Orson Welles ] 1962

[ Mark Twain ]

[ Abraham Lincoln and Son ] 1864

[ Alfred Hitchcock ] 1965

[ Clark Gable reading ] 1940

[ Albert Einstein ]

[ Humphrey Bogart reading ] 1947

[ Ernest Hemingway ] 1954

Fonte