terça-feira, 31 de janeiro de 2012

SEMANA DA ARTE MODERNA, 90 ANOS!

Por *Luiz Antonio Domingues in Orra Meu!
Fruto da inquietação de um grupo de artistas, a Semana de Arte Moderna de 1922, foi um grande marco para o estabelecimento de novos paradigmas culturais e artísticos em São Paulo e no Brasil.
Rompendo barreiras estéticas e comprando brigas com setores conservadores, extrapolou os limites do ambiente cultural e borrifou suas novas ideias revolucionárias, acarretando grandes avanços no campo das ideias de forma geral e nos diversos ramos artísticos, trazendo o início de mudanças e consequentemente, abrindo um campo para novos paradigmas que se desenvolveram nas décadas posteriores.
Ela ocorreu entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922, tendo como seu palco principal de manifestações, o Teatro Municipal de São Paulo.
O primeiro ponto é: Por que em São Paulo e não no Rio de Janeiro, então capital nacional, maior e mais importante cidade naquela época e referência no campo da cultura?
Uma explicação para tal se dá no fato de que esses artistas jovens que estavam impressionados com novos conceitos culturais estavam concentrados em sua maioria na capital paulista.
Outro ponto, é que no Rio, onde ficava a sede da Academia Brasileira de Letras, havia uma forte polarização conservadora pró-academicismo tradicional e fechado em ideias parnasianas antigas.
Claro que haviam jovens artistas antenados nas novas tendências, mas os embates acalorados contra os conservadores da ABL, inviabilizavam a realização de tal ruptura pública no solo carioca.
E o terceiro ponto: São Paulo dos anos vinte era uma máquina de progresso. As velhas oligarquias de fazendeiros interioranos, produtores de café, perdiam força econômica e política, em detrimento da forte industrialização na capital.
Com a cidade crescendo vertiginosamente, a chegada de milhares de estrangeiros de diversas nacionalidades e a euforia decorrente disso, fazia da paulicéia, um ambiente mais propício para um evento cosmopolita e certamente, dando vazão ao conceito da antropofagia de Oswald de Andrade, onde se digere toda essa gama de elementos, misturando culturas diversas. Não há nada mais paulistano do que ver um japonês falando português, com sotaque italiano...
E claro artistas cariocas, antenados nessa fervura cultural moderna, vieram em peso participar, no que foi chamada de comitiva carioca.
E o que foi a Semana de 22, a não ser um grande Happening? Com diversas manifestações culturais interagindo simultaneamente e harmoniosamente coadunadas com um mesmo propósito: Trazer os ventos da modernidade, chacoalhar a burguesia estagnada (e agente estagnante), colocando o Brasil enfim, dentro do século XX, pois a sociedade brasileira ainda estava certamente com a cabeça no Império de Pedro II.
Sendo assim, sob expectativa e posterior saraivada de críticas, esses artistas ousados apresentaram-se e chacoalharam a arcaica cultura tupiniquim.

No dia 13 de fevereiro, a abertura do evento causou o primeiro frisson. O intelectual carioca Graça Aranha, fez inflamada conferência sob o título “A Emoção Estética da Arte Moderna". Espalhadas pelas dependências do Teatro pinturas e esculturas causavam manifestações de repúdio no público.
Em 15 de fevereiro, a pianista Guiomar Novais causou furor na coxia do teatro. Os demais artistas esperavam um repertório moderno e coerente com o conceito, mas ela quebrou o protocolo e executou antes, alguns temas da música erudita acadêmica. O público não percebeu o antagonismo estético, mas os artistas chatearam-se em princípio.
A seguir, Menotti Del Picchia, faz conferência apresentando o conceito do modernismo e quando lê trechos de poesias dessa nova tendência, ouve vaias e ruídos imitando animais, numa demonstração debochada do público.
Ronald de Carvalho declama o poema "Os Sapos" de Manuel Bandeira (uma crítica feroz ao parnasianismo) e sua declamação é interrompida por um côro de repúdio vindo da platéia. A apresentação é interrompida com uma algazarra generalizada.
No dia 17 de fevereiro, o público foi diminuto. No boca-a-boca, repercutiu a balbúrdia da apresentação anterior. Mesmo assim, Villa-Lobos foi vaiado quando entrou para reger a orquestra, calçando um sapato tradicional num pé e no outro, um chinelo.
Interpretaram isso como "esculhambação modernista", segundo consta em anais da época.
Os mais expressivos nomes participantes, além dos já citados, foram os mentores Mário e Oswald de Andrade (não eram parentes, apenas tinham o mesmo sobrenome, por coincidência), Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Yan de Almeida Prado, Guilherme de Almeida, Sergio Milliet e Plínio Salgado, entre outros.
Mesmo assim, por se tratar de uma época pré-rádio, TV e internet, o furor se restringiu àquelas pessoas presentes e rapidamente ficou circunscrito às rodas intelectuais pró e contra o modernismo.
Todavia, a semente de 22 frutificou. A importância do evento foi notada nas décadas posteriores como o grande divisor de águas da cultura brasileira.
Dali em diante, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e outros artistas participantes, criariam novos parâmetros.
Entre os quais, o movimento Pau Brasil, Movimento Verde-Amarelo, Grupo da Anta, Movimento Antropofágico; Revistas Klaxon e Revista de Antropofagia etc.
Influenciam certamente os concretistas, respingou no movimento Beat paulista e na Bossa Nova carioca, ambos, no final dos anos cinquenta e explode no tropicalismo sessentista de Gil, Caetano e agregados, que literalmente citam a antropofagia como elemento chave, onde "engolem" a cultura brasileira, mastigando-a com a cultura internacional", tornando-a una. O momento sublime onde Luiz Gonzaga e Jimi Hendrix se expressam juntos... Dou meu grito de Viva (!) para a Semana de Arte Moderna de 1922, histórico momento cultural do Brasil, mas certamente muito paulista na sua maior vocação: O caráter cosmopolita e aberto a todas as culturas do planeta, numa autêntica "Paulicéia Babel Desvairada".

*Luiz Antonio Domingues (músico das bandas Ciro Pessoa & Nu Descendo a Escada, e Kim Kelh e os Kurandeiros).

SAIBA QUANDO É PRECISO REFORMAR A REDE ELÉTRICA DA CASA

Por estarem embutidas dentro das paredes, ou sobre o forro das casas, as instalações elétricas quase sempre passam desapercebidas. Normalmente os cuidados de uma casa na hora da reforma ficam na troca de um reboco, de um revestimento, na pintura nova e no telhado. Pouca gente dá atenção para as instalações elétricas e hidráulicas. Enquanto o interruptor acender a lâmpada toda vez que for acionado, o proprietário do imóvel vai se sentir satisfeito. A fiação antiga, entretanto, pode estar provocando fuga de energia, elevando o valor da sua conta e colocando em risco sua casa com curtos-circuitos e até incêndios.
Além de elevar o valor da conta, instalações antigas e inadequadas podem provocar acidentes maiores, como curtos-circuitos e até incêndios. Mas como saber a hora de reformar a instalação elétrica? "A vida útil dos componentes varia de acordo com a marca do produto, das condições de uso e de conservação. A melhor maneira de saber o estado das suas instalações é chamar um profissional especializado para realizar inspeção e manutenção preventiva em todos os pontos", aconselha Edson Amaral Jr., gerente regional da CPFL Paulista.
Alguns indícios, no entanto, merecem atenção especial e devem ser informadas para o profissional contratado: Se perceber aquecimento dos interruptores e das tomadas, se lâmpadas ou outros equipamentos deixam de funcionar e depois voltam, sem que ninguém mexa neles e se sua conta de energia apresentou elevação significativa sem que você tenha mudado seus hábitos de consumo. "Pontos quentes na rede elétrica são preocupantes e podem provocar acidentes e queima de aparelhos mais sensíveis", alerta Amaral. "Procure um eletricista o mais rápido possível se perceber esse sinal", completa.
Em geral, instalações antigas estão mais propensas a apresentar defeitos. É preciso lembrar que há pouco mais de 25 anos não existiam micro-ondas, DVDs, home theater e nem vídeo cassete. A maior televisão tinha 24 polegadas. Ou seja, as instalações elétricas daquela época estavam dimensionadas para suportar poucos aparelhos ligados a ela. Com o avanço tecnológico e a facilidade de crédito, essas casas ganharam modernidade, aumentaram o consumo de energia, mas as instalações continuaram as mesmas, embutidas nas paredes, sem que ninguém as percebesse.
Edson Amaral destaca alguns cuidados básicos e fáceis de serem seguidos para evitar complicações na rede elétrica: "Procure não sobrecarregar as instalações, não use 'benjamins' para ligar mais de um aparelho na mesma tomada e fique de olho nos sinais que indicam a necessidade de reforma no sistema elétrico. Se achar conveniente, solicite para um profissional fazer um check-up das instalações elétricas da sua casa. A prevenção ainda é mais barata que o conserto dos estragos."

Fonte: Portal Bond

VOCÊ TEM VIZINHOS BARULHENTOS? LEI DO SILÊNCIO NELES!

Gosto não se discute. Há os que apreciam um pagodão, outros gostam mesmo é de música clássica. Contudo, decibéis são discutíveis e, com o respaldo da lei, vence a discussão quem está sendo incomodado, por exemplo, pelo som estridente do alto falante daquele automóvel que, em todas as manhãs de domingo, despeja músicas e anúncios pelo quarteirão, enquanto o ‘pé de borracha’ é lavado e lustrado cuidadosamente pelo dono.
Festas frequentes que varam a madrugada, música alta que se espalha para o imóvel vizinho, construção e reformas que não respeitam os horários de silêncio e outras situações causadoras de incômodos sonoros são proibidas por leis (federal e municipal). Vale saber ainda que, independente dos critérios determinados, a lei vale quando o som extrapola seus limites, mesmo dentro da hora estabelecida.

A recomendação para quem está vitimado por esse tipo de incomodo é, em primeiro lugar, procurar resolver a situação com uma conversa amigável, deixando claro para o interlocutor que o próximo passo será a denúncia. A questão é julgada nos tribunais de pequenas causas e, na grande maioria das vezes, a solução é rápida.
Leis federais
Quem incomoda vizinhos com qualquer tipo de som alto está sujeito ao que dispõe o Artigo 42 da Lei das Contravenções Penais, federal. O enunciado deste artigo elenca as seguintes transgressões: perturbar alguém, o trabalho ou o sossego alheio com: gritaria ou algazarra; exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais; abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.
Para quem provoca tais incômodos, a pena prevista na Lei das Contravenções é de um ano de prisão. Teor semelhante consta no Código Ambiental Brasileiro. Pelas leis federais, para a denúncia ser acatada é necessário que o incômodo atinja mais do que uma única pessoa ou família. Pela grande maioria das leis municipais, a denúncia é acatada também quando encaminhada por um único indivíduo.
Onde reclamar:
Iniciar pela Delegacia de Polícia do bairro, com boletim de ocorrência; se não resolver, procurar o Ministério Público.
Fonte: Portal Bond

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O PASSADO E O APRENDIZADO

Constantemente podemos perceber pessoas aflitas, tensas, com algo ocorrido em sua vida. Raramente se lembram que o que já ocorreu não tem mais como ser apagado, já foi. O máximo que podem e devem fazer, é buscar alternativas para solucionar algo que não saiu como esperado e acabou magoando ou prejudicando alguém ou a elas próprias.
É incrível como só com mais experiência e maturidade acabamos percebendo o óbvio, que não devemos nos repreender ou ficarmos tristes com o que ocorreu no passado, se erramos ou erraram conosco, se magoamos ou se fomos magoados, se sofremos ou fizemos sofrer. Nada disso poderá ser alterado, mas se realmente desejarmos, pode ser amenizado, tornar-se menos doloroso para quem quer que seja e servir de exemplo, que poderá impedir novos erros.
Toda experiência vivida, por pior que seja, possui um lado bom, o do aprendizado, infelizmente só aproveitado por aqueles que sempre ouvem e observam, buscando seu crescimento como seres humanos. Analisando o passado, com as experiências alheias é possível perceber atitudes mais ou menos convenientes, que provocaram diferentes resultados, em todas as áreas.
É uma ótima escola, onde podemos aprender muito, sem necessariamente termos que experimentar o que já não deu certo com outros. Entretanto, essa prática constante só é realizada pela minoria, os maduros e humildes, que conseguem, com exemplos passados, errar menos e acertar mais.
Os jovens invariavelmente ridicularizam esse passado, considerando-o uma fonte de informações ultrapassadas, e só com a maturidade perceberão como eles poderiam ter facilitado sua vida, se simplesmente tivessem tido a humildade de, olhando para trás, aprender com o que historicamente ocorreu na humanidade.
A análise histórica nos mostra os bons e os maus exemplos, os erros e acertos cometidos, facilitando nossas escolhas, das ações e atitudes corriqueiras e do caminho a ser seguido com maiores chances de sucesso. Apesar dos novos campos surgidos com as novas tecnologias, a história continua e permanecerá nos ensinando muito, inclusive na área comercial.
Negócios mais ou menos lucrativos já foram exaustivamente tentados, em diferentes países, pontos, climas e para as populações mais variadas, tanto culturalmente como por seu poder aquisitivo, mas ensinamentos óbvios, como o de só procurar vender para quem pode comprar, ainda não foram absorvidos por muitos.
Para nosso crescimento, é necessário, aceitarmos que tudo o que hoje temos e sabemos, devemos a tudo o que as pessoas, há milhões de anos, vem observando, experimentando e testando, nas mais diversas áreas. O que já passou está resolvido, mas se usarmos as experiências vividas como aprendizado, certamente encontraremos lições e exemplos para dúvidas posteriores.
Com a história da humanidade, o passado de outros ou o nosso próprio, aprendemos que amizades, paixões e amores provocam alegrias ou dores, e que quando machucam, não devemos ficar tristes, nos lastimar ou tentar consertar o que já passou, mas procurar não cometer os mesmos erros e continuar tentando, sem nos preocupar com muitos outros que certamente ocorrerão, pois foi com nossas quedas que aprendemos a caminhar.
Os que buscam realizar seus sonhos, tentam, erram, aprendem com os erros e continuam tentando, são os que constroem o mundo.
Aceitar os fatos e ocorrências de nossas vidas como o passado, é o primeiro passo para soluções futuras.

NO BRASIL DO PT NÃO EXISTE (AINDA) OPOSIÇÃO

O artigo que estou recomendando, não apresenta novidades para aqueles que acompanham o Olavo, o Heitor, o Nivaldo e para aqueles que estudam o assunto de algum tempo. Mas nem por isso deve deixar de ser lido, porque mesmo para estes, têm o mérito de reunir fatos e informações e dar consistência ao quadro político brasileiro.
Acontece que, para a grande massa ignara, que desconhece o que seja política vez que se transformou em claque da politicalha brasileira, a exemplo das torcidas de futebol, é novidade SIM, pois anestesiados que estão, não enxergam um milímetro diante de seus narizes. O artigo esparge luzes. Portanto, vale a pena ser lido e repassado. (Anatoli).

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Por Fernando Antoniazzi(*)
O pensamento político dito “de esquerda” fez várias incursões para a tomada do poder no Brasil durante o século XX. Baseados nas teses marxistas e, depois, neomarxistas, os revolucionários têm tentado se impor pela via das armas desde a Intentona Comunista de 1935, inspirados na globalização da Revolução Russa a partir de 1922, a soldo do PCUS (Partido Comunista da União Soviética). Assim foi durante muito tempo e outras revoluções armadas ocorreram, sobretudo na década de 60, pois por meio da força queriam impor à Nação a Ditadura do Proletariado. Em tais oportunidades foram impedidos pelas Forças Armadas, que se concentraram em combater as guerrilhas e o terrorismo, mas deixaram o campo cultural à mercê da ação dos revolucionários. Boa parte dos terroristas dos anos 60/70 hoje está encastelada no Poder, proclamam com gáudio suas ações violentas quando lhes convêm ao currículo e posam falsamente de baluartes da democracia contra o regime militar, mas não declinam que sua real intenção seria levar o país à ditadura comunista.
Resumindo, como o caminho das armas não deu certo, alicerçados nos “ensinamentos” de Antonio Gramsci (um dos fundadores do Partido Comunista na Itália) e da chamada Escola de Frankfurt, um conjunto de “filósofos” que se reunia naquela cidade alemã, mudaram a estratégia: não pelas armas, mas sim pela palavra, atingiriam seu objetivo, confirmando o adágio de que a pena é mais forte que a espada.
Segundo a cartilha neomarxista, para que uma sociedade ocidental fosse regida pelo pensamento “de esquerda”, seria necessário destruir suas bases morais, criar o caos e fazer surgir uma nova sociedade, apoiada no conceito do “novo homem”. Para tanto, imperioso seria tomar as cabeças que comandam as universidades e as redações dos jornais, bem como envolver o sindicalismo do Estado; então, após duas gerações o pretendido Pensamento Hegemônico teria expressão cultural suficiente para impulsionar os “esquerdistas” ao Poder, mesmo ante uma maioria não-esquerdista, mas silente e presa pelas armadilhas plantadas dentro de sua própria moral pela astuta ação dos revolucionários, agora sem armas de fogo.
O que significaria destruir as bases morais do Ocidente para construir uma nova sociedade, supostamente “do bem” e certamente utópica?
Repetirei aqui, mais ou menos, palavras de gente graúda (Bento XVI é um deles), não por plágio, mas por terem uma precisão cirúrgica: o Ocidente é o resultado da mescla de Jerusalém, Atenas e Roma ao longo do tempo. Jerusalém, porque traz consigo a moralidade judaico-cristã; Atenas, porque berço da Filosofia e da idéia-força da Democracia e Roma, porque o arranjo das relações Estado/Cidadão ganhou formato jurídico organizado. Defender que tais legados permaneçam na sociedade ocidental é ser conservador, não porque tudo deva ser estático, sem progresso ou dogmático, mas necessariamente porque há referenciais que, uma vez perdidos, farão sobressair no arranjo social a tirania e a violência, inclusive a barbárie.
Dentre os três pilares que sustentam o que se pode entender como Ocidente, aquele que corre o maior perigo, atualmente, é também o mais importante, é o qual simbolicamente enunciei anteriormente como Jerusalém. Não que eu desfaça da espiritualidade que Sião traz consigo, de forma alguma e muito antes pelo contrário, mas isto porque a moralidade rege as relações consuetudinárias, o cotidiano, aquilo que não está escrito exatamente, mas está no ar, é pano de fundo, é norte das relações interpessoais. Estando de pé esta coluna, as outras duas podem ser recuperadas, posto que esta seja o porto seguro da Caridade e da Liberdade.
A utópica sociedade socialista/comunista, tida pelos seus defensores como o Paraíso na Terra, na verdade só conseguiu produzir ao longo de seus quase cem anos de existência: genocídio; pobreza; submissão da realidade denominada Sociedade à ficção jurídica chamada Estado; privação da mais fundamental das liberdades, que é a liberdade de pensamento, sem a qual as demais manifestações de liberdade não existem, culminando na perda das liberdades individuais. O nome disto é tirania.
Ora, contra-argumentarão uns: “... mas a China é comunista e próspera, a Europa capitalista está indo à bancarrota...”. Respondo: o primeiro engodo da falácia marxista é fazer a oposição entre Capitalismo e Socialismo... Marx era esperto. O socialismo/comunismo é uma ideologia, capitalismo é um mero arranjo de produção e comércio. Não são comparáveis bananas e melancias! A prova é esta: a China, depois da Grande Marcha de Mao Zedong e sua trilha de 60.000.000 de cadáveres, apenas dez vezes maior que o Holocausto nazista, criou o “novo homem” e hoje tem uma economia de mercado, porém a sociedade é socialista, está submetida ao Estado e este está tomado pelo Partido Único. Os amigos do Partido serão ou não serão empresários de sucesso, conforme convier.
Sobre a Europa de economia em crise, vejamos: seguir os ditames da social-democracia, como o tal estado de bem-estar social, levou o continente europeu a isto. Lord John Maynard Keynes, agulha da bússola dos economistas magos e marxistóides, ensinava que Dívida Pública não se paga, apenas se renegocia. Isto pode valer para duas ou três gerações, mas um dia chega a conta para pagar: o almoço NUNCA é de graça. Há, também, outra óptica para analisar situação: durante muitos séculos a identidade européia foi dada pela Cristandade, a despeito das diversas etnias, idiomas e demais outras diferenças, a argamassa que unia a Europa estava no consuetudinário e no transcendente; há não muito tempo, a Europa substituiu suas ricas feições por uma representação apenas física e material: a moeda, na qual se cunhou o homem vitruviano.
Voltemos ao Brasil. Os revolucionários, geração após geração, alimentaram suas crias e as habilitaram com mestria. O resultado de tal adestramento aflorou a partir das universidades e redações de jornais, em meados dos anos 80, o que fez parir, nas organizações políticas, dois gêmeos fraternos: o PT e o PSDB. O objetivo era eliminar qualquer organização partidária que estivesse em desacordo com Pensamento Hegemônico proposto por estas duas correntes, uma se mostraria mais radical e outra mais contemporizadora, mas com o mesmo objetivo: a implantação do socialismo no Brasil, sobretudo de forma gradual, quase imperceptível. O velho exemplo de colocar rã para cozinhar: deixe-a na água fria e vá aquecendo aos poucos, até chegar à ebulição, e a rã nem se dará conta de que está sendo fervida. As pessoas vão se acostumando: ninguém vê o ar, mas todos o usam na respiração.
O PT é um partido revolucionário, com tendências totalitárias, e vem se instalando em todos os nichos da sociedade brasileira com o objetivo precípuo de implantar plenamente o socialismo no Brasil. Muitos de seus membros e eleitores sequer imaginam o grau de subversão da ordem institucional à qual têm colaborado, pois em sã consciência não participariam disso. Outros tantos, tanto sabem a que destino querem chegar, que até subdividiram o partido, sob legendas diversas, apenas para não caracterizar a ditadura do Partido Único.
A infiltração, a que me referi logo antes, serve também a camuflar o verdadeiro objetivo das ações e a monitorar possíveis oponentes, de modo a anulá-los antes mesmo de sua possível reação. Mais um dos porquês dessa postura camaleônica é a necessidade de implodir as instituições que salvaguardam as simbólicas Jerusalém, Atenas e Roma, destruindo-as de dentro para fora. Muito mais eficiente é o método de apoderar-se delas desde dentro, do que enfrentá-las num choque. Num linguajar chulo, poder-se-ia dizer: “fazer-se de morto para... sodomizar o coveiro”; mas, já que mencionei Jerusalém, é preferível buscar a mesma figura de retórica n’A Relíquia (1887), de Eça de Queiróz: “(...) sobre a nudez forte da Verdade, o manto diáfano da fantasia (...)”. Exemplos não faltam: a Teologia da Libertação e a Teologia da Prosperidade aí estão para corroborarem minhas palavras e, em se tratando da ação dos revolucionários dentro da Igreja Católica, mas não restritas a ela, estes conseguiram até mesmo editar novos exemplares da Vulgata, com a desculpa de atualização de vocabulário, para nela inserirem notas de rodapé de pura doutrinação marxista, sobretudo por usar do vil estratagema de explicar eventos de um passado distante sob o prisma da atualidade: não faltam alusões à “exploração do homem pelo homem para obter lucro”, sequer explicam que a escravidão, abominável que seja, foi prática comum; não era esta a condição do povo hebreu ao fugir do Egito e, depois, da Babilônia?
Um capítulo interessante e até recente desta malfadada epopéia foi apodado de “Mensalão”, hoje tido até mesmo como suposto e próximo de sua prescrição ante a Lei. A falta de moral dos “mensaleiros”, dos vendilhões, foi aproveitada pelo establishment para tornar possível seus mandos e desmandos. Aqueles que fizeram da “Ética na Política” uma bandeira ao impeachment de um Presidente foram os mesmos que promoveram o “Mensalão”... Cômico seria, caso não fosse trágico.
Desnecessário ter dons mediúnicos ou rompantes de quiromancia para vaticínios, basta entender que a idéia revolucionária é ir acostumando a população à nova ordem institucional até que, sem reação alguma, a nomenklatura se instale definitivamente em todas as esferas de Poder e goze de seus desejados privilégios.
Para desconforto de muitos, afirmo que já vivemos sob grande influência desta manobra revolucionária e, para provar a assertiva, darei alguns exemplos. Vejamos adiante.
Os inúmeros conselhos municipais e similares não fazem parte do que se pode classificar como Democracia Representativa, em verdade são uma versão nhambiquara dos soviets. Quem elegeu os membros de tais conselhos? Por que os conselhos não são coordenados pelas Câmaras Municipais? Este é o órgão legislador de fato! Do contrário, a edilidade recebe, com absoluta razão, a pecha de mera marionete, cujas principais atividades se resumem a nomear logradouros públicos, agir como “despachantes” do clientelismo endêmico e dar guarida ao seu séquito de cabos eleitorais. Estou propondo que a população se cale ante seus anseios? Não! Apenas que se organize e busque seus legítimos representantes, afinal a que serve o voto? Ao legislador cabe, ora, legislar!!! Não há que receber o prato feito de conselhos! Este status quo serve apenas para, no decorrer do tempo, caracterizar os vereadores como inúteis e daí à extinção do Legislativo, nada custa.
Em semelhante situação se encontram deputados estaduais, federais e senadores. Ainda mais os senadores espertalhões, os quais não conseguem sequer entender que ocupam o cargo mais importante de uma república, cedendo à fissura do Poder transitório e egoísta, criando para si vantagens além do absurdo: planos de saúde super-nepóticos, garagistas cujos salários excedem os vencimentos de comandantes de fragatas, inúmeros assessores e verbas acessórias, e assim por diante. Na história recente, os senadores já ouviram de um ex-ministro da Justiça e atual governador sulista, que fazem parte de uma instituição anacrônica, a qual deveria ser extinta. Somente para o registro, a importância do Senado a uma república é tão basilar, que o vetusto estandarte romano apresenta a inscrição SPQR (Senatus Populusque Romanus), ou seja, “(em nome do) Senado e do Povo Romano”.
Mais uma: um dos calibres grossos do poder, senão o maior dentre todos, tem sua dacha no município vizinho. Dacha era o nome dado às casas de campo dos grão-vizires da nova nobreza da nomenklatura do Partido da extinta (apenas pro forma) URSS. Convenhamos, uma trajetória de aumento patrimonial impressionantemente rápida para um “ex-clandestino”, que hoje é lobista, transita de jatinho e “é do povo”. O povo tem, mesmo, muitas casas de veraneio por aí... Uma sugestão: antes de aceitar o discurso de alguém, convém conhecer sua biografia.
De toda esta mixórdia, penso que a instituição que mais mereça cuidado é a Família. É mais que importante protegê-la, rechaçando abertamente e com justo vigor as infelizes palavras do Ministro do Supremo que, agindo de forma anticonstitucional, se referiu à união matrimonial tradicional de um homem e uma mulher como um ato de mero incremento de patrimonial, sem afetividade... Ora, minha Família é meu patrimônio maior, sim, não nego e acresço: tão grande é ele que não se pode contabilizar ou medir em moedas seu valor. Seu valor é transcendente, real e eterno. As palavras do ínclito juiz me ofenderam no cerne e provaram o quão distorcido é seu juízo de valores.
Ameaçam seriamente também a Família, célula social básica, os movimentos pró-aborto e a educação escolar, desde a escola infantil até o ensino superior; os movimentos pró-aborto o são, por óbvio, ainda que travestidos de “católicas pelo direito de decidir” e o ensino escolar, este porque distorcido e sem foco no essencial: os conteúdos programáticos curriculares, salvo honrosas exceções, estão carregados de re-escritura da História e afins, que é feito sempre usando de linguagem, visão e indução ao marxismo, fazendo com que alguns assuntos, que seriam apenas temas de uma grade, passassem à categoria de matérias. Afora isto ser intempestivo no mais das vezes, o tempo é usado para doutrinar crianças, adolescentes e jovens, em vez de ensiná-los o básico em Língua Portuguesa, Matemática, Química, Física, Biologia e Geografia Física (a Geografia Humana é ensinada com muito carinho, sempre mencionando “Luta de Classes”). O ensino se torna uma arma e esta mais poderosa fica quando pais e mães “terceirizam” o processo, entendendo que é a escola que deve educar seus filhos... Enganam-se, papais e mamães, pois a educação dos filhos é de sua responsabilidade, escolas podem colaborar e tem por obrigação bem informar, mas é no seio da Família que a educação tem seu lugar; este tesouro não está disponível à abdicação e por amor e responsabilidade deve ser muito bem guardado por pais e mães.
O texto já está extenso e é hora de seu epílogo e encerramento. Após discorrer sobre esta triste realidade, é justo nominar ao menos um dos principais mentores desta criatura teratológica: o Professor Fernando Henrique Cardoso, o elemento mais gramsciano da História do Brasil, grande vitorioso em seu propósito ao eleger Luís lnácio Lula da Silva como seu sucessor e, pelo andar da carruagem, ajudará bastante o retorno de Lula ao sólio do Palácio da Alvorada.
Quem pretende ajudar na manutenção da tríade Jerusalém, Atenas e Roma não tem espaço na política atual. Muito há que estudar, há que se buscar travar batalhas no campo cultural, a política é somente uma decorrência disto e, para vencê-las, basta mostrar a verdade aos incautos. Isto é simples, porém é custoso e tomará muito tempo. Levará gerações até que haja massa crítica para respostas eficazes, haverá momentos em que a vontade de desistir será avassaladora e, nesta bendita hora, tenha-se por inspiração a Canção do Tamoyo, Últimos Cantos (1851), de Gonçalves Dias: “Não chores, meu filho; não chores, que a vida é luta renhida: viver é lutar. A vida é combate, que aos fracos abate, que os fortes, os bravos, só pode exaltar”.
Embora de forma organizada sejamos poucos, por enquanto, estou certo de que também sejamos uma maioria silenciosa, ainda não plenamente consciente do ardil que se nos preparam, mas seguramente capaz de reagir: basta começar. Perseverantes, haveremos de preservar nosso direito de viver conforme nossos ideais. Logo, à luta!

(*) o autor é politicamente incorreto.

domingo, 29 de janeiro de 2012

DE OVELHA A CABRA CEGA


Em 1961, cismado com a justificativa de soldados nazistas acusados de crimes de guerra e contra a humanidade de que apenas cumpriam ordens, o psicólogo americano Stanley Milgram realizou um impressionante experimento científico, recentemente repetido pelo diretor, roteirista e produtor de cinema Eli Roth, para o Discovery Chanel.
Um ator, representando um cientista e outro ator representando um estudante universitários, e um terceiro elemento recrutado em troca de algum dinheiro colocavam-se num laboratório. Ao voluntário era dada a alternativa de recusar-se a continuar em sua função a qualquer momento. Era simulado um sorteio em que o ator-estudante sempre tirava o papelzinho que lhe dava a condição de inquirido e ao voluntário a função de entrevistador. Os três iam a uma sala contígua ao gabinete do professor e o aluno era preso a uma cadeira e colocado ao alcance de sua mão uma switch com interruptores.
A sala era fechada e o entrevistador era levado à sala do professor e colocado diante de um aparelho com diversos interruptores. Ele era orientado a fazer perguntas ao aluno, através de um microfone e a cada erro em suas respostas o entrevistador deveria aplicar-lhe um choque elétrico em ordem crescente de 15 volts, começando por 15 volts e podendo chegar a 450.
Não havia choque, apenas uma simulação e somente o entrevistador não sabia disso. Eram perguntas simples, típica de psicotestes, como, por exemplo: “Qual a palavra que não faz parte da sequência? A) gato; B) ovelha; C) cavalo; D) elefante; E) cadeira”. Até a terceira pergunta o aluno respondia corretamente, a partir daí começava a cometer erros.
Ao começar a dar choques, não havia desentendimento, mas, na média, ao se chegar a uma carga de 150 volts, momento em que o estudante gritava que tinha problemas cardíacos e começava a sentir incômodos no coração, os entrevistadores começavam a recusar-se a continuar. O cientista, então, dizia que havia a necessidade de se continuar com o procedimento. Sem pressão, apenas com firmeza, laconicamente o cientista dizia “continue” e 75% dos voluntários, mesmo desconfortavelmente, continuavam. A cada choque, a partir dali, o aluno soltava um grito pelo auto falante e pedia para ser retirado enquanto que o cientista insistia “continue”.
Alguns entrevistadores caíam em lágrimas, mas continuavam, até que o aluno deixava de gritar ao chegar aos 400 volts.
A experiência era interrompida, o verdadeiro cientista entrava na sala e explicava ao voluntário do que se tratava. Perguntava, então, ao voluntário por que ele havia continuado a martirizar o aluno mesmo contra sua vontade. A maioria das respostas era que o “cientista” havia ordenado, comprovando que os soldados nazistas não fugiam à regra de qualquer outro cidadão, naquilo que eu chamo de “efeito ovelha”, que segue a trilha que o pastor manda sem questionar-se sobre as conseqüências das ordens dadas.
Generalizando as comprovações desses experimentos, vejo este comportamento repetir-se em todos os grupos estatutários. Clubes de serviço, escolas, repartições públicas, partidos políticos... Via de regra, o cidadão não questiona as ordens. Entenda-se por questionar, procurar saber as razões e não opor-se, como pode parecer aos menos afeitos à significação das palavras.
Ao receber uma ordem ou uma palavra de ordem, os cordeirinhos a cumprem sem procurar saber das conseqüências. A militância política tem esse espírito. Acompanhar o rebanho dá menos trabalho do que perguntar-se se este está sendo conduzido a um pasto verde e seguro ou ao matadouro.
Palavra de líder termina sendo mais pétrea do que as determinações da lei para quem não se garante como ser pensante, transferindo às autoridades todas as obrigações de determinação de seus atos.
Esta cegueira coletivizada leva aos desmandos sem oposição. Se a autoridade eleita diz para se fazer, faz-se, se diz para gritar contra isso ou aquilo ou favor deste ou daquele companheiro, grita-se. Se ordena que obedeça, obedece-se. Se mandar que se cale, o silêncio impera. Pior, isto acontece de todos os lados, seja no da situação, seja no meio cego de uma oposição incipiente como a que vemos hoje no Brasil.
Nos tornamos carneirinhos na mãos de maus pastores.
Marcos Pontes

TG 12-002 DE MANICORÉ-AM, UM PARADIGMA

Hiram Reis e Silva, Itacoatiara, AM, 28 de janeiro de 2012.

Si vis pacem, para bellum.

Conheci o Tiro de Guerra de Manicoré "Dr. Edmundo Juarez" graças ao grande amigo e excelente jornalista Walter de Azevedo Filho, da Rede Amazônica. As instalações primorosas e bem cuidadas refletem o êxito da bela parceria que se formou entre a Prefeitura Municipal de Manicoré (PMM) e o Exército Brasileiro (EB). A instalação de uma modelar e bem equipada Unidade Básica de Saúde (UBS), no interior do aquartelamento, com recursos Municipais, permite, hoje, que a população manicorense conte com atendimento de qualidade proporcionado pelos profissionais de saúde do Exército Brasileiro. O equipamento odontológico, de última geração, por sua vez, foi doado pelo judiciário local o que demonstra de forma definitiva que os poderes unidos são capazes de fazer a diferença.
A Escola Municipal, mais conhecida como a “Escola do Tiro de Guerra”, conta, igualmente, com instalações confortáveis, salas de aula climatizadas, quadro branco, e, o que é fundamental, professores qualificados e dedicados. O Capitão De Souza, Instrutor Chefe do TG, que na oportunidade estava se preparando para passar o comando, mostrou-nos as instalações visivelmente emocionado com o resultado dessa “parceria que deu certo” entre o EB e a PMM.
No dia 24 de janeiro, realizamos uma entrevista com o Comandante do Comando Militar da Amazônia (CMA), General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, dileto amigo com o qual tivemos a honra e o privilégio de conviver, como instrutores, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), no início da década de 80. Um dos assuntos tratados foi o dos Tiros de Guerra e aproveitei a oportunidade para citar o TG de Manicoré como exemplo que deveria ser seguido pelas demais Prefeituras que ao melhorar as instalações dos aquartelamentos estariam fazendo um investimento que resultaria em benefício direto para a população local.
- Histórico
Fonte: Tiro de Guerra 12-002 - Manicoré-AM
A Portaria Ministerial n° 394/Reservada, de 15 de julho de 1996, criou o Tiro-de-Guerra de Manicoré com a designação de TG 12/002. Seu primeiro Diretor foi o Prefeito Municipal Sr. Waldomiro Gomes e seu Chefe de Instrução o 2° Ten R/1 Francisco Edmar Aguiar Medeiros.
O TG iniciou suas atividades em Manicoré, no dia 1° de março de 1997, utilizando provisoriamente as instalações do antigo prédio da Embratel, enquanto se construía sua sede atual, em terreno cedido pela Prefeitura Municipal, com recursos da Fundação Nacional da Saúde.
No dia 17 de julho de 1998, as instalações foram entregues pela Fundação Nacional de Saúde. Em 28 de julho de 1998, após solenidade na Praça da Bandeira, a nova sede foi inaugurada oficialmente pelo Comandante Militar da Amazônia General de Exército Germano Arnoldi Pedrozo, contando com as ilustres presenças do Comandante da 12ª Região Militar General de Brigada Eron Carlos Marques e do Prefeito de Manicoré Sr. Waldomiro Gomes, Vereadores, autoridades, lideranças locais acompanhados de grande número de populares.
O TG recebeu a denominação de “Tiro de Guerra Dr. Edmundo Juarez”, em homenagem ao médico sanitarista de renome internacional, à época Presidente da Fundação Nacional de Saúde, que patrocinou a construção das instalações que a área do TG possui, e que falecera em março de 1998, antes da inauguração do Tiro.
O Tiro de Guerra já formou um contingente de 108 Cabos, sendo 04 mulheres, e 527 Atiradores dos quais 16 do segmento feminino.
Em 19 de novembro de 2011, foi inaugurada pela Prefeitura Municipal de Manicoré, a ampliação da Escola Municipal Dr. Edmundo Juarez; a Unidade Básica de Saúde Lucy Marques Cavalcante e a reforma do Pavilhão de Administração, com a presença do Prefeito em Exercício Lúcio Flávio do Rosário – Diretor do TG, autoridades locais e população em geral.
Seu atual Diretor é o Sr. Manoel Galdino de Oliveira, Prefeito Municipal e seu efetivo é composto por um Instrutor Chefe, um Tenente dentista, um Tenente médico e um Sub-Tenente Instrutor.
- Livro
O livro “Desafiando o Rio-Mar – Descendo o Solimões” está sendo comercializado, em Porto Alegre, na Livraria EDIPUCRS – PUCRS, na rede da Livraria Cultura (http://www.livrariacultura.com.br) e na Livraria Dinamic – Colégio Militar de Porto Alegre. Para visualizar, parcialmente, o livro acesse o link:
http://books.google.com.br/books?id=6UV4DpCy_VYC&printsec=frontcover#v=onepage&q&f=false

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA); Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS); Vice- Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil - RS (AHIMTB - RS); Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS); Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional.
Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br
E-mail: hiramrs@terra.com.br
Blog: http://www.desafiandooriomar.blogspot.com

sábado, 28 de janeiro de 2012

SÃO TOMÁS DE AQUINO

São Tomás de Aquino, que tem seu dia comemorado em 28 de janeiro, era dominicano,  e um dos grandes teólogos e filósofos da historia da igreja.
Ele nasceu em Roccasecca em 1225, Itália, em uma família nobre e seu pai era o Conde Landulf de Aquino e de sua mãe era Teodora de Teano.
Com 5 anos foi enviado para estudar na Ordem Beneditina de Monte Cassino. Ele era muito inteligente e os beneditinos ficaram admirados pelo seu raciocínio brilhante. Algum tempo depois os monges beneditinos foram desalojados da Abadia pelas tropas do Imperador Frederico II. No mesmo ano em 1239 ele começou a estudar na Universidade de Nápoles, concentrando seus estudos em filosofia, gramática, retórica e lógica.
Ele já estava atraído pela Ordem Dominicana e expressou o desejo de se tornar um frade, o que era totalmente inaceitável pela sua família. Alguns membros de sua família até contrataram uma linda mulher para tentá-lo, mas seus esforços foram em vão e Tomás perseverou na sua vocação e como recompensa por isto, foi conferido há ele anos mais tarde o titulo de “Doutor Angélico”. Em seguida ele foi raptado pelos seus irmãos e aprisionado no Monte São Giovanni de 1244 até 1245. Seus pais finalmente aceitaram a derrota e Tomas foi solto e voltou para Roma e depois para Paris onde entrou na Universidade.
Tomás estudou em Paris de 1245 a 1248 sob a direção de São Alberto Magnus que o acompanhou em 1248 ao Novo Colégio Dominicano de Colonha (Alemanha), onde ele foi ordenado. Voltando, dois anos mais tarde para Paris, ele ensinou teologia, e continuou seus estudos e escreveu um notável comentário sobre as sentenças de São Pedro Abelardo. Em 23 de outubro de 1257 ele e seu amigo São Boaventura receberam seus doutorados em teologia e Tomás fez o seu sermão inaugural “A Majestade de Cristo” baseada nos Salmos 104:13.
Dois anos mais tarde ele foi indicado como assistente teológico da corte papal, ficando muito tempo como residente papal em Anagni e Orveto.
A pedido do papa Urbano IV ele escreveu um grande número de teses inclusive o ” O Oficio para a Festa de Corpus Christie “; a “Catena Áurea”(A Corrente de Ouro) e os “Contra Errores Graecorum ” (Contra os Erros dos Gregos). De 1265 a 1267 Tomas ensinou em Roma no Colégio Dominicano de Santa Sabina. Foi durante este tempo que ele começou o seu trabalho mais famoso o “Magnus Opus” chamado “Summa Thelogiae”. Em 1267 foi para Viterbo e trabalhou com o Papa Clemente IV, recusando o posto de arcebispo de Nápoles. Dois anos mais tarde retornou a Paris e aceitou a posto de catedrático de teologia para os Dominicanos.
Sua indicação foi num momento muito útil porque, ele foi forçado a devotar toda a sua energia para derrotar a oposição que havia emergido na universidade da Ordem dos Medicants (em particular dos Dominicanos) com os ensinamentos de Aristóteles e assegurar a condenação das idéias controvertidas do teólogo Siger de Brabant,e ainda dos chamados “Averroists”, que advogavam uma forma extrema de Aristotelismo. Renomado em toda a cristandade, o Papa ordenou a ele que organizasse uma escola em Nápoles. Ali ele deu sermões, pregou perante grandes multidões e continuou o seu trabalho de pesquisa para terminar a sua “Summa Theologiae”. Muito doente e exausto dos seus incessantes trabalhos Tomás, não obstante, obedeceu ao pedido do Papa Gregório X de participar no Concílio de Lyon. Na França ele teve um colapso em janeiro de 1274 e morreu no Monastério Cisterciense de Fossanova em 7 de março de 1274.
Ele é comparado a São Paulo e a Santo Agostinho, como um dos maiores teólogos da Cristandade. Ele conseguiu sintetizar o pensamento Aristoteliano com os Dogmas Cristãos e fazer da teologia uma ciência.
Ele é conhecido especialmente por harmonizar a razão e a fé, enquanto mantém a precisa distinção entre os dois: a razão ajuda a descobrir a existência de Deus, mas é insuficiente como guia para as ações humanas, alcançada pela fé, que é necessária para a descoberta de verdades mais elevadas reveladas pelo consentimento Divino.
O corpo teológico que Tomás formulou em seus escritos, veio a ser chamado Tomismo e é considerado a coroação da Escolástica.
Inicialmente com muita objeção na igreja, (alguns até o condenaram em Paris em 1277) o Tomismo foi abraçado como um todo e em 1567 o Papa Pio V o declarou Doutor da Igreja e os Dominicanos impuseram seus ensinamentos. Em 1879, o Papa Leão XIII promulgou a Encíclica Aeterni Patris, ordenando que os escritos de São Tomás fossem estudo obrigatório a todos os padres e estudantes de teologia.
Seus escritos incluem toda a doutrina cristã, cobrindo teologia, filosofia e as escrituras. O seu mais famoso trabalho a “Summa Teologiae”, é o uma exposição extremamente coerente da fé cristã. Feita por ele para ser um manual para os estudantes, provou ser a mais complexa e a o mais esclarecedor tratado em teologia cristã já escrito. Apesar de não o ter terminado, Tomas o organizou em três partes e tem um total de 38 tratados separados, 612 questões, 3.120 artigos e aproximadamente 10.000 objeções individuais.
Seus escritos incluem ainda: Um comentário sobre a sentença de Pedro Lombardi “De Ente et Essentia” (Da Essencia do Ser); Comentários Bíblicos, De Regimine Principium (Em Ser Rei) ; Contra Impugnantes Religionem,(na defesa da Ordem dos Mendicantes) ; De Perfectae Vitae Spiritualis (sobre a vida espiritual); De Unitate Intellectus Contra Averroistas,( contra os Averroistas) ; Comentários sobre Aristóteles ; Quaestiones Disputatae e Quaestiones Quodlibetales, (uma coleção e debate de questões a serem examinadas nas salas de leituras) e a ” Summa Contra Gentiles (Summa de Veritate Catholicae Fidei Contra Gentiles), que é um manual que converte para a fé cristã os escritos de São Raymond Peñafort. Tomás o fez para ser usado pelos missionários entre os judeus e os muçulmanos.
São Tomás foi canonizado pelo Papa João XXII em 1323 e conhecido como Doutor Angelicus e Doutor Communis em honra da sua enorme contribuição aos ensinamentos católicos. Em 1880 o Papa Leão XIII honrou São Tomás como o patrono das escolas, colégios e universidades.
..............................................ORAÇÃO..............................................

Infalível Criador, que dos tesouros da Vossa sabedoria tirastes as hierarquias dos anjos, colocando-as com ordem admirável no céu e distribuístes o universo com maravilhosa harmonia; Vós que sois a verdadeira fonte da luz e o princípio supremo da sabedoria, difundi sobre as trevas da minha mente o raio do esplendor, removendo as duplas trevas nas quais nasci: o pecado e a ignorância.

Vós que tornastes fecunda a língua das crianças, tornai erudita a minha língua e espalhai sobre os meus lábios a vossa bênção. Concede-me o rigor para entender, a capacidade de reter, a sutileza de relevar, a facilidade de aprender, a graça abundante de falar e de escrever. Ensina-me a começar, rege-me a continuar e perseverar até o término. Vós que sois verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.

São Tomás de Aquino

NOVO SOFTWARE VAI PREVER MOVIMENTOS SOCIAIS PELA WEB

 Programa organiza informações relacionadas a consumo, mudanças em artigos da Wikipédia, conteúdos de blogs, mensagens de Twitter, entre outros indicadores
Se você e seus amigos estão tramando alguma ocupação ou, quem sabe, uma revolução contra o capitalismo num futuro próximo, saiba que uma máquina dentro de um laboratório nos Estados Unidos pode estar ciente de tudo. A organização sem fins lucrativos Open Source Indicators (Indicadores de Código Aberto) criou um software que filtra dados públicos na web para prever crises políticas e econômicas, revoltas, migrações em massa e até epidemias.
O programa organiza informações relacionadas a consumo, mudanças em artigos da Wikipédia, conteúdos de blogs, mensagens de Twitter, entre outros indicadores, para criar gráficos em tempo real que mostram os assuntos em voga. O sistema, então, separa os dados por categorias (como política, economia, meio ambiente) e cria projeções do que está por vir nessas áreas.
O software ficará em teste nos próximos 3 anos, com financiamento da Iarpa, organização de pesquisa tecnológica do serviço de inteligência americano. Se, de fato, o programa funcionar, como garantir que não vire ferramenta de controle e manipulação? A porta-voz do projeto, Cherreka Montgomery, nega que isso venha a acontecer. “Estamos focados em criar alertas a favor da população, como informar pandemias e desastres naturais, e apenas com informações públicas. Não tratamos de indivíduos ou políticas específicas”, afirma. Será? Estamos de olho. E eles também.

fonte: Revista Galileu

A MENINA, O BANHEIRO E O MARMANJO GAY

Por Julio Severo
 Uma menina de dez anos entra no banheiro feminino de uma pizzaria e se assusta. Ela volta para sua mãe e cochicha: "Tem um homem lá dentro do banheiro! Ele tá vestido de mulher!”
A mãe não tem dúvida: numa reação natural que qualquer outra mãe teria, reclama para o dono da pizzaria.
O dono, em atenção à mãe e à segurança dela e sua filha, pediu, quase que implorando, para que o homem vestido de mulher não voltasse mais ao banheiro feminino.
Toda a humilhação e imploração do dono de nada valeram. O caso chegou à Secretaria da Justiça do Estado de São Paulo, que telefonou - não para a mãe e sua filha -, mas para o homossexual, de nome Laerte Coutinho, dizendo que a pizzaria violou a lei estadual 10.948/2001, sobre discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero. A pizzaria será multada e ameaçada por forças governamentais a serviço e seviciadas pelo movimento gay. Laerte está determinado a exigir essa truculência estatal contra a pizzaria, como lição para todas as meninas do Brasil que encontrarem um gay no banheiro das mulheres.
 A Secretaria da Justiça não se incomodou em telefonar para a menina de 10 anos, nem para sua mãe, talvez porque o marmanjo gay seja funcionário do notório jornal esquerdista "Folha de S. Paulo", que já foi denunciado por defender descaradamente o assassinato de crianças em gestação.
O caso expõe nitidamente a hipocrisia do governo e da imprensa esquerdista. Na polêmica lei da palmada, os dois atacaram os pais e sua autoridade, alegando que os interesses das crianças devem estar acima de tudo. Mas quando um homossexual entra no cenário, o holofote fica só para ele, e a pobre criança é atirada para um cantinho escuro.
Se a menina tivesse ligado para a Secretaria de Justiça denunciando que sua mãe lhe deu umas palmadas, a resposta governamental teria vindo imediatamente para punir a mãe.
Mas se a menina tivesse denunciado, "tem um homem vestido de mulher no banheiro!", a resposta governamental nunca viria para punir o sem-vergonha. Viria, isso sim, para ameaçar o dono do estabelecimento, a mãe da criança (por ter ensinado "homofobia" para a menina) e para dar uma bronca na menina por deixar sua mãe lhe ensinar "preconceito, discriminação e ódio".
O governo e a mídia incitam crianças a denunciar os pais, que são os maiores protetores de seus filhos.
Mas o governo e a mídia nunca incitam crianças a denunciar predadores homossexuais. Tudo indica que, na visão governamental e midiática, pais são muito mais perigosos do que esses predadores.
A "Folha de S. Paulo", que está gritando histericamente em favor de seu funcionário homossexual, calou-se para o fato de que uma menina estava envolvida. Nenhum jornalista nem autoridade governamental e muito menos um membro do Conselho Tutelar apareceu para dizer: "Ei, temos de colocar a menina antes do homossexual!" É uma vergonha colossal que o Estado de São Paulo sob o PSDB e a "Folha de S. Paulo" estejam colocando o homossexual na frente da menina.
Poderia haver perigo com a presença de um homossexual num banheiro feminino com uma menina por perto? Homens homossexuais também ameaçam meninas. Apesar de seu padrão politicamente correto, até mesmo a Globo não deixou de noticiar o caso de dois pais-de-santo homossexuais que estupraram uma menina de nove anos.
Qualquer caso de uma menina na presença de um homem no banheiro feminino é suficiente para despertar justa indignação em qualquer pessoa normal, especialmente nos pais. Tal indignação só aumenta diante da injustiça de uma imprensa e até governo que tratam com descaso uma menina e sua mãe a fim de prestigiar um marmanjo homossexual.
Casos como esse só tendem a inflamar e incitar a violência contra os homossexuais, porque embora a imprensa e até o governo coloquem homossexuais na frente de uma menina e sua mãe, as pessoas normais sempre defenderão uma menina ameaçada pela presença de marmanjos em banheiros femininos.
Se até nos banheiros masculinos os homens estão enfrentando problemas provocados por homossexuais, por que estender agora essa insegurança aos banheiros das mulheres?
Cada vez mais, de forma descarada, shopping centers e outros lugares estão sendo usados como pontos de prostituição gay - bem nos banheiros masculinos. E, talvez por temor da obsessão anti-"homofobia", os homens olhem e ignorem. Já presenciei homossexuais que, dentro do banheiro do shopping, ficam ali como canibais do sexo anal, olhando cada homem que entra, esperando uma oportunidade de sexo.
A lei 10.948/2001, que está sendo usada para garantir que o marmanjo gay tenha acesso aos banheiros femininos, é uma insanidade do PSDB. Embora o PLC 122 não tenha sido aprovado como lei federal, o governo estadual do PSDB aprovou uma lei anti-"homofobia" no Estado de São Paulo em 2001. A lei foi criada em resposta à reivindicação de dois homossexuais que estavam se beijando em público e se queixaram de pessoas próximas que se sentiram ofendidas. A lei do PSDB foi criada especificamente para proteger o erotismo homossexual em público.
Como resultado direto dessa lei:
* Homossexuais dançaram de calcinha na Assembleia Legislativa de São Paulo em 2007, sem nenhum impedimento.
* Um pastor foi preso no centro de São Paulo, após pregar contra as práticas homossexuais.
* O Estado de São Paulo lidera o ranking de incitação de denúncias por "homofobia".
* Um bêbado foi multado em quase 15 mil reais por chamar um homossexual de "veado”.
* Uma igreja evangélica teve seus outdoors com versículos bíblicos violentamente removidos pela "justiça" de São Paulo.
Todas essas consequências vieram de uma lei específica para beneficiar dois gays que queriam a liberdade de se beijar em público, na frente de adultos e crianças.
Que tipo de lei farão agora para atender ao marmanjo gay que exige estar com meninas e suas mães nos banheiros femininos?
Enquanto isso, o que uma mãe deverá dizer à sua filha de 10 anos que testemunhar um marmanjo gay no banheiro feminino? Ficar em silêncio para não ofender o marmanjo?
Fonte: www.juliosevero.com - imagens do Google fotoformatação PVeiga

COMO PENSA UM LOUCO E COMO ARGUMENTAR COM ELE

Chesterton responde o que se deve fazer quando se discute com um louco. O louco aqui não é apenas uma pessoa com problemas mentais, mas alguém muito comum em nossas universidades. Aquele que chega no dia de discutir um livro na sala sem ler o livro, mas quer ter uma opinião brilhante sobre o assunto. Ele geralmente começa dizendo: "não li, mas eu acho...". São aqueles que têm uma simples explicação para tudo. Por exemplo, eles dizem que os capitalistas são ladrões ou que os judeus são cruéis ou que a religião é o ópio do povo. Este louco pode até ser uma pessoa inteligente e seus argumentos podem apresentar lógica, mas não explicam nada.
Na internet o que mais se vê são argumentos fracos e muito mal escritos. Mas muitas vezes aparecem argumentos desses loucos. O cara começa com uma frase forte, atacando alguém, e quando vai justificar seu argumento, usa frases curtas, desconexas e ainda usa reticências e coloca interjeições do tipo, ha ha, he he e símbolos mostrando rostos zangados ou tristes.
Chesterton ensina no livro Ortodoxia o que se deve fazer se for obrigatório discutir com este tipo. Este livro mudou meu modo de pensar. Eu não conseguiria dizer o quanto recomendo este livro. Agradeço ao blog Canterbury Tales por selecionar as partes sobre os loucos. Vamos ao que diz Chesterton (em azul):
Se você for discutir com um louco, é extremamente provável que você leve a pior, pois em muitos aspectos a mente do louco se move mais rápido porque não é atrasada por as coisas que são do bom senso. Ele não é prejudicado por um senso de humor ou pela caridade, ou pelas certezas da experiência da vida. Ele é mais lógico pois não tem apego a sanidade. O louco não é o homem que perdeu a razão. O louco é o homem que perdeu tudo exceto a razão.   
Explicação do louco de uma coisa é sempre completa, e muitas vezes num sentido puramente racional, satisfatórias. Ou, para falar de forma mais rigorosa, a explicação insana, se não for conclusiva, é pelo menos incontestável, o que pode ser observado especialmente nos dois ou três tipos mais comuns de loucura.
    Se um homem diz (por exemplo) que os homens têm uma conspiração contra ele, você não pode contestá-la, exceto por dizer que todos os homens negam que são conspiradores, que é exatamente o que os conspiradores fariam. A explicação do louco abrange os fatos, tanto quanto a sua. Ou se um homem diz que ele é o legítimo Rei de Inglaterra, não há nenhuma resposta completa para dizer que as autoridades existentes o chamam de louco, pois se ele fosse o rei da Inglaterra esta seria a coisa mais sábia que as autoridades existentes poderiam dizer. Ou se um homem diz que ele é Jesus Cristo, não é resposta para lhe dizer que o mundo nega a sua divindade, pois o mundo negou Cristo...
    ... A mente de um louco se move em um círculo perfeito, mas estreito. Um pequeno círculo é tão infinito como um grande círculo, mas, embora seja tão infinito, não é tão grande ... A teoria do lunático explica um grande número de coisas, mas não as explica de uma forma geral...
... Se pudéssemos expressar nossos mais profundos sentimentos de protesto e apelo contra a obsessão do louco, suponho que deveríamos dizer algo como isto: "Oh, eu admito que você tem o seu caso e tê-lo de cor, e que muitas coisas se encaixam outras coisas como você diz. Admito que a sua explicação explica muita coisa, mas deixa uma grande quantidade de coisa fora! Você acha que não há outras histórias no mundo, exceto a sua, e são todos homens ocupados com a sua lógica? Suponha que nós concedessemos os detalhes, talvez quando o homem da rua não parecia vê-lo foi apenas a sua astúcia, talvez quando o policial lhe perguntou o seu nome foi apenas porque ele já sabia. Mas quanto mais feliz você seria se você soubesse que essas pessoas não se importavam nada com você! Quanto maior a sua vida seria se você pudesse realmente olhar para outros homens com curiosidade e prazer comum, se você pudesse vê-los andando como estão no seu egoísmo e sua indiferença! Você poderia começar a se interessar por eles, porque eles não estavam interessados em você. Você iria sair desse teatro pequeno e de mau gosto em que o seu enredo próprio pequeno está sempre sendo jogado e você iria encontrar-se sob um céu mais livre, em uma rua cheia de estranhos esplêndidos. "

Curar um louco não é discutir com um filósofo, mas expulsar um demônio.

Isto é apenas uma palhinha do livro Ortodoxia. Leiam.
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Quem foi Chesterton?
Chesterton nasceu em Londres no dia 29 de maio de 1874. Chesterton tinha 1,93 metros e pesava 135 quilos e nunca fez faculdade. Ele escreveu mais de cem livros sobre os mais diversos assuntos, incluindo poemas, peças de teatro, romances e uma série de detetives (Padre Brown), que inclusive gerou um filme chamado The Detective.
Gilbert Keith Chesterton (1874-1936) é um dos maiores pensadores católicos do século XX e, infelizmente, por diversos motivos, desconhecido  no Brasil.
Leia mais: chestertonbrasil ou thyselfolorde

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

POR QUE RECLAMAR DA VIDA!

  Por Denir Daleffe - in Coluna do Ely.
"Não viva para que sua presença seja notada, mas para que sua ausência seja sentida"
Algumas pessoas reclamam da vida e culpam as suas frustrações pela falta que sentem quando algo não vai bem em um campo especifico de sua vida.
Elas se comparam aos outros e se sentem infelizes com a vida que levam e ficam tristes quando pensam em quem são ou em quem elas se tornaram.
Este tipo de pessoa costuma sofrer com a falta de um Amor, com a vida profissional chata ou com seus relacionamentos ruins, sem perceber que os motivos que a levaram a ter uma vida que não a agrada são os mesmos que a impediram de conquistar algo melhor em sua vida: ELA SIMPLESMENTE NÃO APRENDEU A GOSTAR DE SI MESMA.
Como é fácil ser feliz... Veja abaixo alguns passos simples que vão ensiná-los a gostar de si mesmos e descubra que ser feliz e conquistar seus objetivos é algo que só depende de Você mesmo.
1. Jamais se compare aos outros: saiba que você é uma pessoa única e procure observar mais seus pontos positivos.
2. Pare de reclamar da vida: esta é a pior coisa que Você poderia fazer por si mesma, pois quanto mais você reclama, maiores são as chances de tudo dar errado.
3. Você precisa se aceitar: todo mundo tem defeitos e qualidades, então, aceite as suas imperfeições de uma vez por todas.
4. Aceite a sua herança genética: você pode até corrigir algumas imperfeições do seu rosto com cirurgias ou truques de maquiagem, mas como isto nem sempre é possível o melhor mesmo é aprender a conviver com o que herdou de seus pais e usar isto ao seu favor. Saiba que tipos exóticos também costumam fazer muito sucesso e algumas vezes o que você enxerga como defeito pode ser um diferencial bem legal.
5. Invista em você: se você acha que a condição atual não é a ideal, procure usar parte do seu tempo, de dinheiro ou apenas de esforço para transformá-lo em algo melhor.
ENFIM para ser feliz é preciso viver de forma plena, aproveitando cada momento com muito entusiasmo e energia.
 SUGESTÕES E DICAS PARA VIVER MELHOR O ANO NOVO.
Todo final de ano é a mesma coisa.
Fazemos mil planos e promessas que, na maioria das vezes não são cumpridos. Juramos que em janeiro tudo será diferente. Vamos perder peso, voltar a estudar, ler um livro, fazer uma viagem brincar mais com os nossos filhos, arrumar um trabalho, aprender um idioma, fazer um curso de informática... mas daí entra o novo ano os ânimos vão esfriando e os planos são protelados dia após dia..quando percebemos janeiro já está no fim e estamos de olho na festança do CARNAVAL.
No meio desta "roda viva" acabamos nos esquecendo de cuidar dos principais aspectos de nossa vida, como a alimentação, a saúde e autoestima.
Na verdade, não precisamos esperar que o final de um ano ou o início do outro para tomarmos atitudes positivas e mudar nossa vida para melhor.
Mas como esta época parece mais sugestiva para a maioria de nós, pobres mortais, com qualidades e defeitos.
Separamos alguns conselhos do médico Geriatra Dr. Eduardo Gomes, diretor da rede de Clínicas Anna Aslan, em São Paulo, que podem ajudar nesse processo de mudança. Se levarmos a sério estas dicas, podemos melhorar nossa qualidade de vida e, de quebra, nos sentirmos pessoas mais plenas e FELIZES.
1.    Coma menos - Diante de tantas pesquisas e avanços, já sabemos que comer pouco parece benéfico, mas quanto a comer muito, já não temos dúvida é maléfico. "O sobrepeso e a obesidade são problemas sérios e estão associados às alterações na insulina, nas gorduras do sangue, no aparecimento da arteriosclerose e do câncer.
2.    As evidências de que a obesidade está relacionada com a aceleração do envelhecimento e com a redução da expectativa de vida das pessoas já são certezas científicas, diz o médico Dr. Eduardo Gomes.
3.    2 - Pratique atividades físicas - "Com a prática regular de exercícios físicos o individuo emagrece, aumenta a sua força muscular, melhora a sua capacidade respiratória e, consequentemente previne ou controla diversas doenças.
4.    Sozinha, a atividade física não garante a longevidade, mas certamente fortalece o organismo e colabora para elevar a expectativa média de vida de uma população.
5.    A Prática de atividades físicas com comprometimento é essencial para a longevidade e para melhorar a qualidade de vida, defende o médico autor do livro "Tudo novo em seu corpo" Atividade física.
6.    Amigos façam tudo com entusiasmo e paixão e prometa que vai fazer deste novo ano o melhor da sua vida.

FALCÃO CANTOR SERTANEJO

 ANTÔNIO ROSA RIBEIRO
(53 anos)
Cantor
* Morrinhos, GO (1956)
+ Goiânia, GO (18/09/2009)

Falcão era o nome artístico de Antônio Rosa Ribeiro que fez dupla com Marcelo Justino de Moraes, conhecido artisticamente como Felipe.
Dupla Sertaneja Felipe & Falcão e Alcides Alves (Foto: http://www.noticias.goias.gov.br)
Jornalista de formação, Falcão trabalhou em TV e apresentou festivais de música no começo de sua carreira. Foi em um desses festivais, no início da década de 1980, que conheceu Felipe. Assim surgiu a dupla Felipe e Falcão.
Figura querida no meio sertanejo, Falcão tinha 1,88m, diferente dos padrões dos cantores sertanejos, e a voz muito grave, com a qual brincava em algumas de suas canções. Entre os grandes sucessos da dupla, estão Que Pena, Grito de Amor e Deixa Eu Te Amar, Por Favor. Felipe e Falcão lançaram 14 CD’s e 2 DVD’s.
Falcão também foi parceiro de algumas composições das duplas Bruno e Marrone e Edson e Hudson.
 Morte
Faleceu às 23h00min do dia 18/09/2009, na cidade de Goiânia, aos 53 anos. Por volta das 17h00min, Falcão sofreu uma Parada Cardíaca. Os médicos ainda tentaram reanimá-lo durante o fim da tarde, até que, às 23h00min, foi anunciada a morte do cantor, segundo informações passadas pelo Hospital São Lucas.
Falcão foi internado, no dia 03/09/2009, em um hospital da cidade de Morrinhos, com um quadro de Infecção Generalizada e suspeita de Erisipela (processo infeccioso, causado por bactéria, que se propaga pelos vasos linfáticos), Falcão foi transferido, no dia seguinte, para a UTI do Hospital São Lucas, na cidade de Goiânia, em estado gravíssimo. Apesar de seu estado ter melhorado durante a última semana, o cantor não chegou a sair da UTI.
O velório e enterro ocorreram na cidade de Morrinhos.
Fonte: Notícia Sertaneja, Projeto VIP, Jornal do Povo e Famosos que Partiram.

PRESIDENTE DA COAMO É ELEITO "ENGENHEIRO AGRÔNOMO DO ANO NO BRASIL"

O engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini (foto ao lado), idealizador e presidente da Coamo Agroindustrial Cooperativa, foi eleito o “Engenheiro Agrônomo do ano de 2011 no Brasil.” A homenagem foi entregue em São Luís, capital do estado do Maranhão, no XXVII Congresso Brasileiro de Agronomia e no IV Congresso Panamericano de Engenheiros Agrônomos, que reuniu milhares de profissionais brasileiros e de vários países do continente americano.
A escolha do nome de Gallassini para receber a homenagem foi definida por unanimidade em Brasília –DF, por ocasião da assembleia geral da Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeb).
Histórico - “Analisando o histórico e a atuação do Dr. Aroldo Gallassini a frente da agronomia, a Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná (FEAPR) propôs a indicação do seu nome representando toda a classe agronômica paranaense. E por unanimidade, a diretoria da Confaeab aprovou e homologou Gallassini para receber esta honraria significativa”, conta Luiz Antonio Corrêa Lucchesi (foto abaixo), presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná.
Referência - Segundo Luchesi, a homenagem a José Aroldo Gallassini como “Engenheiro agrônomo do ano 2011” é motivo de orgulho e alegria não só para a classe paranaense, mas para todo o Brasil. “Essa honraria é motivada pela realização e o trabalho que este colega vem fazendo para o Paraná e o Brasil, sempre valorizando o agricultor e os profissionais das Ciências Agrárias. Ele é uma referência para o Paraná e o país”, justifica.
Sustentabilidade - Para Gallassini, a premiação de “Engenheiro Agrônomo do Ano 2011 no Brasil” é muito bem recebida, sendo motivo de orgulho e emoção. “Sempre trabalhei para o desenvolvimento técnico, econômico, educacional e social dos nossos produtores associados da Coamo para produzir com qualidade e sustentabilidade. E quando recebo uma honraria desta grandeza fico feliz e partilho com todos os nossos associados, diretoria, funcionários e de modo especial, com todos os nossos 230 profissionais que fazem um importante trabalho na assistência técnica da Coamo”, comemora o presidente da Coamo.
Responsabilidade - O presidente da FEAPR reforça a importância da atuação e da responsabilidade dos profissionais da agronomia para os desafios do país. “Nunca fomos tão demandados pelos desafios de equilibrar a demanda por alimentos, fibras e energia com equilíbrio ambiental. A sociedade está de olho na produção agrícola, e estamos de mãos dadas com o agricultor, pois temos esta responsabilidade, precisamos aprimorar e continuar este belíssimo trabalho”.
Fonte: Assessoria de Imprensa da COAMO.