domingo, 30 de setembro de 2012

STF AUTORIZA NOVAS INVESTIGAÇÕES DO MENSALÃO - MINISTRO DE DILMA SERÁ INVESTIGADO

DESTA VEZ O CASO IRÁ ATÉ O BMG, QUE ESTÁ FORA DO ATUAL JULGAMENTO NO STF E DESEMBARCARÁ, INEVITAVELMENTE, EM LULA. ELE FINALMENTE SENTARÁ NO BANCO DOS RÉUS


 STF AUTORIZA ABERTURA DE NOVA FASE DE INVESTIGAÇÕES DO MENSALÃO

- Esta reportagem de Paulo Ferreira, Folha de S. Paulo de hoje, poderá apanhar Lula na rede do Mensalão. Ele escapou dos inquéritos principais que estão em julgamento no STF, mas agora o ministro Joaquim Barbosa autorizou a Procuradoria Geral da República e a Polícia federal a buscarem evidências do envolvimento de outros líderes do PT, numa conexão estritamente com origem em Minas. Serão investigados o ministro Fernando Pimentel, o deputado Vicentinho (ex-presidente da CUT) e Benedita da Silva, mas desta vez o caso irá até o BMG, que está fora do atual julgamento no STF. Ao chegar ao BMG, a PGR e a PF desembarcarão inevitavelmente em Lula. Ele finalmente sentará no banco dos réus.
O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de um inquérito para investigar repasses feitos pelo esquema para pessoas ligadas ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e a outros políticos petistas. O ministro Fernando Pimentel já apareceu em outras denúncias escabrosas e muito recentes. No passado, quando jovem, o ministro atuou clandestinamente em Porto Alegre, onde participou da tentativa de sequestro do cônsul americano Charles Cutter. Pimentel tinha 17 anos. O cônsul foi baleado por terroristas do grupo dele. 

O novo inquérito, a ser instaurado na Justiça Federal em Belo Horizonte, também vai investigar repasses que beneficiaram pessoas ligadas aos deputados Benedita da Silva (PT-RJ) e Vicentinho (PT-SP), além de dezenas de outras pessoas e empresas que receberam dinheiro do mensalão.
Essas pessoas não são parte do processo que está em julgamento no Supremo desde o início de agosto, porque os repasses só foram descobertos pela Polícia Federal quando a ação principal já estava em andamento no STF.

. A nova fase do caso foi inaugurada há pouco mais de um mês, depois de pedido da Procuradoria-Geral da República para que fossem aprofundadas as investigações sobre o destino do dinheiro distribuído pelo PT com a colaboração do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
O requerimento cita nominalmente Pimentel, Benedita e Vicentinho, dizendo que, como eles têm foro privilegiado, a investigação deverá voltar ao Supremo "caso surjam indícios concretos de que os valores arrecadados" destinavam-se aos três.
A PF só conseguiu concluir o trabalho de rastreamento de dinheiro distribuído por Marcos Valério em 2011, cinco anos após a Procuradoria apresentar a denúncia que deu origem ao processo que está em julgamento no STF.

. Seguindo o caminho do dinheiro distribuído pelo empresário, a polícia chegou a Rodrigo Barroso Fernandes, em Belo Horizonte. |fonte: Delito de Opinião
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O QUE FAZ O VEREADOR?

Por João Baptista Herkenhoff | alertatotal |

No próximo dia sete de outubro, o povo brasileiro elegerá, em cada município, o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores.
Este texto, publicado poucos dias antes do pleito, parece-me assim bastante oportuno. Acresce que primeiro de outubro (amanhã) é o Dia Nacional dos Vereadores. Essa efeméride reforça a boa inspiração de tentar responder, através destas linhas, a pergunta que dá título ao artigo.
Quase sempre os cidadãos têm consciência da importância de votar bem na escolha do Chefe do Poder Executivo local. Mas é comum não se prestar muita atenção em quem é o Vice-Prefeito do candidato escolhido. Também é frequente não se cuidar muito bem da escolha do Vereador.
O Vice-Prefeito é o substituto do Prefeito, não somente nos impedimentos eventuais, como no caso de sucessão por vacância do cargo.
Inúmeros vices têm tido ascensão efetiva aos mandatos, nos municípios, nos Estados e até mesmo em nível federal.
Ao votar no candidato a Prefeito, o eleitor sufraga, automaticamente, o Vice que o acompanha. Se o Vice não merece de modo algum a indispensável confiança, o certo é escolher a dupla (Prefeito e Vice) que mereça o crédito cívico.
Quanto aos Vereadores, integram a Câmara Municipal, ou seja, desempenham a função de Poder Legislativo, no âmbito local.
Um vereador deve ser eleito para fiscalizar
as ações do poder executivo, ou seja,
fiscalizar o prefeito e o que ele faz com
as verbas públicas. O vereador é um representante
do povo e não pertence a prefeito algum, quem vai
se candidatar achando que o seu dever é defender
as ações do prefeito de sua coligação, ser
conivente com seus desmando... Então este cidadão
não deveria ser eleito. Independente de quem vencer
as eleições para a prefeitura os vereadores que
forem eleitos devem fiscalizá-lo... Isso sim é o
seu dever!
O Município é a célula fundamental da vida cidadã.
Da mesma forma que o tão popular violão é uma caixa de ressonância que recolhe as vibrações da corda para amplificá-las, a Câmara Municipal deve ser a caixa de ressonância da cidadania. Ouvir o povo e amplificar a voz do povo é tarefa que a justifica e engrandece.
Os vereadores têm relevante papel dentro da comuna. Discutem e votam as leis municipais, elaboram o Orçamento, fiscalizam as contas dos Prefeitos, devem cuidar de tudo que interessa à coletividade. Ninguém está mais perto do povo que o Vereador.
Não digo que o vereador deva ser, necessariamente, um intelectual, um douto, mas é bastante aconselhável que tenha certo discernimento para desempenhar corretamente sua função.
Não se pode conceber, por exemplo, que um vereador desconheça a Lei Orgânica do seu Município, pois esta lei tem a força de uma verdadeira Constituição Municipal.
Parece-me que agem com sabedoria aqueles municípios que promovem um treinamento dos respectivos vereadores, depois de eleitos, antes do início da legislatura. Melhor ainda se fossem submetidos a treinamento os candidatos, levando-se ao conhecimento público o nome daqueles que, com humildade, aceitassem ser treinados. Esta última proposta, contudo, é inexequível para o pleito que se avizinha. |acrescentei imagens da Internet - PVeiga |
João Baptista Herkenhoff, Juiz de Direito aposentado, é professor da Faculdade Estácio de Sá do Espírito Santo e escritor. Homepage: www.jbherkenhoff.com.br - E-mail: jbherkenhoff@uol.com.br

POR QUE IR À IGREJA?


Um frequentador de igreja escreveu para o editor de um jornal e reclamou que não faz sentido ir à igreja todos os domingos.

"Eu tenho ido a igreja por 30 anos", ele escreveu, “e durante este tempo eu ouvi uns 3.000 sermões, mas, por minha vida, eu não consigo lembrar nenhum deles”... Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os Padres estão perdendo o tempo deles pregando sermões!
Dom Estêvão Bettencourt
Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para prazer do Editor em Chefe do jornal. Isto foi semanas, recebendo e publicando cartas sobre o assunto, até que alguém escreveu este argumento:
"Eu estou casado há 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 32.000 refeições. Mas, eu não consigo me lembrar do cardápio de nenhuma destas 32.000 refeições. Mas de uma coisa eu sei, todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu estaria hoje fisicamente morto. Da mesma forma, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar a fome da minha alma, eu estaria hoje morto espiritualmente".
Quando estamos resumidos a NADA... DEUS está POR CIMA DE TUDO! 
A fé vê o invisível, acredita no inacreditável e recebe o impossível! Graças a Deus por nossa nutrição física e espiritual! 
Obrigado, Jesus, pelos pregadores que você me mandou ao longo de minha vida!
Obrigado, Padres, pelos sermões que me sustentaram na fé por toda a minha vida! 
Dom Estêvão Bettencourt (OSB)

AS CRUZADAS


Publicamos abaixo um interessante artigo que trata sobre as reais e verossimilhantes razões para que fossem empreendidas as cruzadas contra o oriente muçulmano, discernimento necessário a fim de se destruir as mentiras trombeteadas por todos os inimigos da Igreja, que fazem tábua rasa em relação à todas as agressões sofridas pelos católicos perpetradas pelos maometanos. Sem dúvidas é de teor histórico fino e penetrante o artigo abaixo.
“Admitido que alguém, na história, devesse pedir desculpa a outro, deveriam ser os católicos a pedir perdão por um ato de autodefesa, pela tentativa de ter pelo menos aberto o caminho da peregrinação aos lugares de Jesus, como foi o ciclo das cruzadas?”
Agredidos e Agressores
Sempre foi chamada “praça das Cruzadas“. Há pouco mais de um ano é “praça Paulo VI“. À mudança de nome do largo milanês, junto à insigne basílica de São Simpliciano, não está alheia a Faculdade Teológica da Itália Setentrional que se abre para ela. Dizem que houve pressões clericais para que se mudasse o nome daquele logradouro. Sentiam que era embaraçoso, mais para certos meios católicos que para as autoridades laicas.
Este acontecimento milanês não é senão uma confirmação, entre tantas, de um fato desconcertante: depois de dois séculos de propaganda incessante, a “legenda negra” construída pelos iluministas como arma da guerra psicológica contra a Igreja Romana, terminou por instilar um “problema de consciência” na intelligentsia católica, além do imaginário popular.
Foi, na realidade, no século dezoito europeu que, completando a obra da Reforma, se firmou o rosário, tornado canônico, das “infâmias romanas”. No que diz respeito às Cruzadas, a propaganda anticatólica chegou até a inventar o nome, como o termo “Idade Média”, excogitado pela historiografia “iluminista”. Os que há novecentos anos tomaram de assalto Jerusalém considerariam estúpidos os que lhes tivessem dito que davam cumprimento àquilo que seria chamado de “primeira Cruzada”. Para eles, era iter, peregrinatio, succursus, passagium .
Os “panfletários”, em suma, inventam um nome e constroem em torno uma “legenda negra”. Não é só isso: será essa mesma propaganda europeia que “revelará” ao mundo muçulmano o ter sido ele o “agredido”. No Ocidente, a obscura invenção “cruzada” terminou por impregnar com sentimento de culpa certos homens da própria Igreja, ignorantes de como as coisas ocorreram.
Quem foi o agredido e quem é o agressor? 
Quando em 638 o califa Omar conquista Jerusalém, esta era, há mais de três séculos, cristã. Pouco depois, sequazes do Profeta invadem e destróem as gloriosas igrejas, primeiro do Egito e, depois, de todo o norte da África, levando à extinção do cristianismo em lugares que tinham tido bispos como santo Agostinho.
Depois foi a vez da Espanha, da Sicília, da Grécia, daquela que será chamada Turquia e onde as comunidades fundadas pelo próprio São Paulo tornaram-se montes de ruínas. Em 1453, depois de sete séculos de assalto, capitula e é islamizada a própria Constantinopla, a segunda Roma. O rolo islâmico atinge os Bálcãs, e, como por milagre, é detido e obrigado a retirar-se das portas de Viena.
Entretanto, até o século XIX, todo o Mediterrâneo e todas as costas dos países cristãos que ficam em face, são “reservas” de carne humana: navios e países serão assaltados por incursões islâmicas, que retornam às covas magrebinas cheios de butins, de mulheres e jovens para os prazeres sexuais dos ricos e de escravos obrigados a morrerem de cansaço ou para serem resgatados a preços altíssimos pelos Mercedários e Trinitários. Execre-se, com justiça, o massacre de Jerusalém em 1099, mas não se esqueçam de Maomé II, em 1480, em Otranto, simples exemplo de um cortejo sanguinolento de sofrimentos.
Ainda hoje: quais países muçulmanos reconhecem aos outros que não aos seus, os direitos civis ou a liberdade de culto? Quem se indigna com o genocídio dos armênios, ontem e dos sudaneses cristãos, hoje? O mundo, segundo os devotos do Corão, não está ainda agora dividido em “território do Islam” e “território de guerra”, todos os lugares, ainda não muçulmanos, mas que devem se tornar tais, por bem ou por mal? Não é esta a ideologia subentendida por muitos na imigração maciça rumo à Europa?
Uma simples revisão da história, mesmo nas suas linhas gerais, confirma uma verdade evidente: uma Cristandade em contínua posição de defesa em relação a uma agressão muçulmana, desde o começo até hoje (na África, por exemplo, está em curso uma ofensiva sanguinolenta para islamizar as etnias que os sacrifícios heroicos de gerações de missionários tinham levado ao batismo). Admitido que alguém, na história, devesse pedir desculpa a outro, deveriam ser os católicos a pedir perdão por um ato de autodefesa, pela tentativa de ter pelo menos aberto o caminho da peregrinação aos lugares de Jesus, como foi o ciclo das cruzadas?
Corriere dela Sera – 26 de julho/1999 
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