Horácio em ilustração de Anton von Wern |
Finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios
Tentaris numeros. Ut melius quidquid erit pati!
Seu plures hiemes, seu tribuit Jupiter ultimam,
Quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare
Tyrrhenum, sapias, vina liques et spatio brevi
Spem longam reseces. Dum loquimur, fugerit invida
Aetas: carpe diem, quam minimum credula postero.
Não indagues, Leucónoe, ímpio é saber,
a duração da vida
que os deuses decidiram conceder-nos,
nem consultes os astros babilônicos:
melhor é suportar
tudo o que acontecer.
Que Júpiter te dê muitos invernos,
que seja o derradeiro
este que vem fazendo o mar Tirreno
cansar-se contra as rochas,
mostra-te sábia, clarifica os vinhos,
corta a longa esperança,
que é breve o nosso prazo de existência.
Enquanto conversamos,
foge o tempo invejoso.
Desfruta o dia de hoje, acreditando
o mínimo possível no amanhã.
a duração da vida
que os deuses decidiram conceder-nos,
nem consultes os astros babilônicos:
melhor é suportar
tudo o que acontecer.
Que Júpiter te dê muitos invernos,
que seja o derradeiro
este que vem fazendo o mar Tirreno
cansar-se contra as rochas,
mostra-te sábia, clarifica os vinhos,
corta a longa esperança,
que é breve o nosso prazo de existência.
Enquanto conversamos,
foge o tempo invejoso.
Desfruta o dia de hoje, acreditando
o mínimo possível no amanhã.
Tradução de Péricles Eugênio da Silva Ramos
Esta é a ode mais conhecida de Horácio.
O original em latim do penúltimo verso "Desfruta o dia de hoje" é "Carpe Diem".
Esta é a ode mais conhecida de Horácio.
O original em latim do penúltimo verso "Desfruta o dia de hoje" é "Carpe Diem".
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