Criado na cidade brasileira de Diamantina-MG, para marcar a data do nascimento do médico, militar e político brasileiro, Juscelino Kubitschek de Oliveira, 12/09/1902 e que gostava muito desse gênero musical, foi o 21º presidente do Brasil
Catulo ganhou fama e dinheiro, mas sua fortuna foi a paixão popular
O presidente pede silêncio aos convidados. Não quer perder um só verso do poeta e cantor, que o povo adora. Presidente: Nilo Peçanha. Cantor: Catulo da Paixão Cearense. Estamos na primeira década do século 20 e Catulo conseguiu o impossível: levar o violão, instrumento "de malandro", para o salão-mor das elites, o Palácio do Catete.
Catulo nasceu em São Luís do Maranhão a 8 de outubro de 1863. Menino, muda para o sertão do Ceará, que o marca profundamente e seria tema principal de sua obra. Aos 17 anos, segue para o Rio. Funda um colégio no bairro da Piedade e leciona línguas.
Flautista e violonista, torna-se conhecido pelos recitais e serestas. Suas poesias com cheiro de terra falam dos amores e infortúnios de nossa gente dos sertões. Mário Pinheiro, Eduardo das Neves, Cadete, Vicente Celestino e outros cantores gravam suas modinhas e seus versos espalham-se pelo país.
Pôs letras em canções do parceiro João Pernambuco, sucessos como Caboca di Caxangá e a imortal Luar do Sertão.
Pôs letras em canções do parceiro João Pernambuco, sucessos como Caboca di Caxangá e a imortal Luar do Sertão.
Conversador, capaz de tomar litros de cerveja sem se alterar, Catulo recebia visitas de pijama e chinelo. Quando a calvície ameaçou, antecipou-se: raspou a cabeça. Fazia barba e cabelo em si mesmo, sem ajuda de espelho.
Ganhou fama e dinheiro, mas morreu pobre, em 1946. Tinha cedido seus direitos autorais a um amigo. A fortuna de Catulo foi a paixão popular.(Almanaque Brasil)
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Catulo da Paixão Cearense (São Luís do Maranhão, 8 de outubro de 1863 — Rio de Janeiro, 10 de maio de 1946) foi um poeta, músico e compositor brasileiro. A data de nascimento foi por muito tempo considerado dia 31 de janeiro de 1866, pois a data original foi modificada para que Catullo pudesse ser nomeado ao serviço público.
Filho de Amâncio José Paixão Cearense (natural do Ceará) e Maria Celestina Braga (natural do Maranhão).
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