Barbosa
pedirá a condenação do trio por corrupção ativa, no item 6 do julgamento.
Dirceu seria punível por ter arquitetado o plano de compra de apoio, Delúbio
por ter indicado ao publicitário-operador Marcos Valério quem deveria receber
os recursos e Genoino por ter agido como interlocutor político – conforme
acusações da Procuradoria-Geral da República. Mas os três têm até chances de
não puxarem cadeia.
A
tática da defesa deles aposta que os ministros do STF não pegarão tão pesado na
hora de definir as penas – o que pode aliviar a barra dos mensaleiros réus
primários com “punições” alternativas, do tipo “serviços prestados à comunidade”.
Tal precedente já foi aberto em favor de outro membro da cúpula petista. Em
troca de uma “delação premiada”, em 2008, Sílvio Pereira firmou um acordo com a
Procuradoria-Geral da República. Deixando de ser réu no Mensalão, ele assumiu
sua culpa e acabou condenado a prestar 750 horas de serviço comunitário, ao
longo de três anos.
Além
dos ilustres integrantes petistas do núcleo político do Mensalão, também serão
julgados por corrupção ativa, via do pagamento de propina a políticos outros
sete réus: Marcos Valério, seus sócios, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, o
advogado da SMP&B, Rogério Tolentino, a ex-diretora financeira da agência
de publicidade DNA, Simone Vasconcelos, a ex-gerente financeira da empresa,
Geiza Dias, e o ex-ministro dos Transportes, Anderson Adauto (PL). Joaquim
Barbosa deve pedir a condenação de todos.
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