sexta-feira, 2 de novembro de 2012
DIES IRAE - SEQUÊNCIA DO DIA DE FINADOS
Dies Irae ("Dia da
Ira")
É um famoso hino, em latim, do século XIII. Pensa-se que foi escrito por Tomás de
Celano. Sua inspiração parece vir da Vulgata, tradução de Sofonias 1,15–16:
É
também um dos hinos do Requiem de Mozart, Verdi e dos contemporâneos Penderecki
e Karl Jenkins
DIES IRAE sequência da Missa de hoje, Dia de Finados
E, no dia de hoje, lembremo-nos de que havemos
também nós de morrer. Lembremo-nos de que hoje celebramos os fiéis defuntos
para que eles nos digam de que também a nossa hora há de chegar e, por isso,
importa desde já – desde ontem! – viver com esta realidade diante dos olhos. A
exortação é, se não me engano, de Santo Agostinho: enterramos com frequência os
nossos amigos e parentes, vemos funerais todos os dias e, não obstante,
continuamos a nos prometer longos anos de vida. Insensata promessa que ninguém
pode fazer para si!
Vivamos com a consciência de que estamos por aqui
só de passagem. E que esta passagem pode ser bem curta e, aliás, geralmente é
mais curta do que esperamos, não importa por quantos anos a Providência nos permita
caminhar pelo mundo dos vivos. Vivamos à perspectiva de que iremos morrer, e
em breve! Que o Todo-Poderoso possa Se compadecer das almas dos fiéis que
padecem no Purgatório (hoje, a propósito, é dia de lucrar indulgência plenária para
eles, em visitas a cemitérios ou igrejas, nas condições habituais:
confissão, comunhão e oração pelas intenções do Santo Padre), e que eles
ascendam o quanto antes à glória celeste para, de lá, interceder por nós. Que a
Virgem Santíssima, Janua Coeli, receba-os o quanto antes no Reino do Seu
Divino Filho.
Requiem aeternam dona eis, Domine, et lux perpetua luceat eis.
Requiescant in Pacem. Amen.
A execução litúrgica, em Gregoriano – belíssima! -,
eu encontrei no Subsídio
Litúrgico. Segue abaixo:
Veja clicando aqui> Texto
Latim-Português
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