quarta-feira, 30 de abril de 2008
POEMA DO DIA
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Mário Quintana
terça-feira, 29 de abril de 2008
POEMA DO DIA
Aula de Português | ||
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Autor: Carlos Drummond de Andrade | ||
segunda-feira, 28 de abril de 2008
PROFETA???
alguém acredita no que ele diz?
Esse tal de Juscelino Nóbrega, transparece ser um tremendo enganador. Que o diga a página de previsões que ele expôs (só agora?) com data de 2004 e onde fala sobre crise política para definir quem será o candidato em SP, tremor de terra em SP, tremores no interior do Ceará, rebelião dos monges no Tibete e até o sumiço de um padre em balões.
Cês num acham que esse p(*) anda 'adivinhando' o que os jornais já noticiam?
Peguei essa no ANTENAPARANOICA,cuja dica foi enviada pelo rubenscorreia@gmail.com.
Para leitura clique aqui.
(*) profeta
UpDate
E o André Luiz Franco me envia o endereço eletrônico onde se pode rever a reportagem do Fantástico sobre o charlatanismo do profeta.
Reparo: 30 Anedotas de Machado
16. Antes de Carolina, Machado teve outras namoradas.
Uma delas foi a cantora lírica italiana Augusta Candiani,
18 anos mais velha que o escritor.
Recebi de Andrea Carvalho Stark, a quem agradeço, a seguinte observação:
"Prezado Pedro
Estou escrevendo a biografia de Augusta Candiani e gostaria de esclarecer um equívoco:
Augusta Candiani nunca foi namorada de Machado de Assis... uma paixão diletante, platônica, de juventude, talvez tenha motivado o escritor a registrar, por diversas vezes, o nome da prima-dona em sua obra.
Qdo Machado de Assis nasceu, 1839, Candiani contava com 19, e quando estreou no Brasil, janeiro de 1844, o poeta contava com 5 anos...
Um abraço! Andrea Carvalho Stark
http://augustacandiani.blogspot.com"
http://agrinalda.blogspot.com
POEMA DO DIA

Machado de Assis
1º jan. 1858
POR QUE VOLTASTE? Esquecidos
Meus sonhos, e meus amores
Frios, pálidos morreram
Em meu peito. Aquelas flores
Da grinalda da ventura
Tão de lágrimas regada,
Nesta fronte apaixonada
Cingida por tua mão,
Secaram mortas estão.
Pobre pálida grinalda!
Faltou-lhe um orvalho eterno
De teu belo coração.
Foi de curta duração
Teu amor: não compreendeste
Quanto amor esta alma tinha...
Vai, leviana andorinha,
A outro clima, outro céu:
Meu coração? Já morreu
Para ti e teus amores,
E não pode amar-te — vai!
O hino das minhas dores
Dir-to-á a brisa, à noite,
Num terno, saudoso — ai —
Vai-te — e possa a asa do vento
Que pelas selvas murmura,
Da grinalda da ventura
Que em mim outrora cingiste,
Inda um perfume levar-te,
Morta assim: como um remorso
Do teu olvido... eu amar-te?
Não, não posso; esquece, parte;
Eu não posso amar-te... vai!
domingo, 27 de abril de 2008
POEMA DO DIA
têm história
FERNANDO
PESSOA
- Fernando Pessoa, 13-8-1933.

Têm uma história,
Excepto estas rãs que coaxam no fundo
Da minha memória.
Qualquer lugar neste mundo tem
Um onde estar,
Salvo este charco de onde me vem
Esse coaxar.
Ergue-se em mim uma lua falsa
Sobre juncais,
E o charco emerge, que o luar realça
Menos e mais.
Onde, em que vida, de que maneira
Fui o que lembro
Por este coaxar das rãs na esteira
Do que deslembro?
Nada. Um silêncio entre jucos dorme.
Coaxam ao fim
De uma alma antiga que tenho enorme
As rãs sem mim.
sábado, 26 de abril de 2008
POEMA DO DIA
Eu não quero a responsabilidade de Existir
só pra mim
Não quero caducar e apodrecer antes
Não quero carregar o mundo nos ombros
Não pra mim. Não aqui. Não sozinho.
Alguém tem que dividir comigo a dor
de Existir
Não rifem carcaças ou jugulares
Não me deixem beber e escrever sozinho
Não agora. Não aqui. Não eu.
Eu não quero ser mártir e único a
pensar a vida
(Dividam comigo o esgoto e o inferno)
Não fui feito para pagar o pacto
Não de sangue. Nem em luz. Não há chips.
Venham por favor me ajudar carregar o
peso desta cruz
(Há humanos conectados?)
Ouçam meu choro e ranger de dentes.
Onde foram todos? Há alguém aí?
(Último poema da espécie humana localizado
dentro de uma arca de porcelana
de titânio trazido de um dobra pandimensional
do futuro para o passado)
Silas Correa Leite
Itararé/SP
sexta-feira, 25 de abril de 2008
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Produção de Cocaína
O que é na verdade a cocaína
- sem seu glamour e brilho longe
das badalações - uma aula a que
todos deviam assistir e
principalmente fazer seus filhos
e amigos assistirem para saberem
como a droga é preparada e terem
uma noção a que estão expostos.
Poema: insignes ficantes
insignes ficantes
sim, eu já fui um índio, meio bicho,
meio homem, espécime mui rara,
daqueles que não eram ainda arara
e nem coisa de se jogar no lixo
por estar entre a boca e incerto bico
por nem ter decidido se pele ou pêlos
ou penas ou plasma apenas, sem umbigo
sem ossos e sem nervos nem cabelos
mas o tempo que forma e deforma
por mim e pelos outros decidiu
utilizando-se da velha fórmula
e apareceu o que nunca se viu
um muito estranho hábito de fala
pela boca copiada de um peixe
foi reunindo idéias, formando um feixe
que a nada se equipara e nem se iguala
da caverna ao apê, do iglu ao spa,
da pena ao computador só um lapso
desse maravilhoso transformar
permanentemente em total colapso
eu já fui índio, pássaro, mamute,
hoje sou poeta, vírus programado
para acabar o mundo inacabado
e alcançar o prazer do real desfrute
Nabuto Almada (1990-2007)
Osaka – Japão
(tradução de Kevin Kojo Wojciechowski
e Thadeu W)
Papel higiênico literário
ganhou um componente moderno:
o papel higiênico literário.

nas cores branco, rosa e laranja )
está lançando rolos de papel
especial onde aparecem impressos
clássicos da literatura mundial
para que o usuário vá lendo enquanto
permanecer no banheiro.
O produto, vendido só através da internet,
inclui trechos de literatura
Bíblia e do Budismo.
- Sei lá, mesmo sem o Alcorão,
acho que isso vai dar MERDA...
Orgulho de ser pernambucano
a 100 m de profundidade, vestígios de fios de cobre que
datavam do ano 1.000. Os americanos concluíram que
seus antepassados já dispunham de uma rede telefônica
naquela época.
Os argentinos, para não ficarem para trás, escavaram
também seu sub-solo, encontrando restos de fibras ópticas
a 200 m de profundidade. Após minuciosas análises, concluíram
que elas tinham 2.000 anos de idade. Os argentinos concluíram,
triunfantes, que seus antepassados já dispunham de uma rede
digital a base de fibra óptica, quando Jesus Cristo nasceu!
Uma semana depois, em Recife (PE), no Diário de Pernambuco,
no Jornal do Commercio e na Folha de Pernambuco, foi publicado
o seguinte anúncio:
- Após escavações arqueológicas no sub-solo de Caruaru, Gravatá,
Bezerros, Garanhuns, Totitama, Santa Cruz do Capibaribe, Timbaúba
e diversas outras cidades pernambucanas, até uma profundidade de
500 metros, os cientistas pernambucanos não encontraram absolutamente
nada. Assim se conclui que os antigos pernambucanos já dispunham
há 5.000 anos de uma rede de comunicações sem-fio: wireless.
CAMPO MOURÃO-centro do progresso
CAMPO MOURÃO centro do Progresso
quarta-feira, 23 de abril de 2008
SE
se
Certa vez,
um homem caminhava pela praia
numa noite de lua a cheia.
Pensava desta forma:
se tivesse um carro novo, seria feliz;
Se tivesse uma casa grande, seria feliz;
Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz;
Se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz,
Quando tropeçou com uma sacolinha cheia de pedras.
Ele começou a jogar as pedrinhas
uma a uma no mar cada vez que dizia:
Seria feliz se tivesse...
Assim o fez até que somente ficou com uma
pedrinha na sacolinha, que decidiu guardá-la.
Ao chegar em casa percebeu que aquela pedrinha
tratava-se de um diamante muito valioso.
Você imagina quantos diamantes
ele jogou ao mar sem parar para pensar?
Assim são as pessoas...
jogam fora seus preciosos tesouros por estarem
esperando o que acreditam ser perfeito ou sonhando
e desejando o que não têm, sem dar valor ao que
têm perto delas.
Se olhassem ao redor, parando para observar,
perceberiam quão afortunadas são.
Muito perto de si está sua felicidade.
Cada pedrinha deve ser observada...
pode ser um diamante valioso.
Cada um de nossos dias pode ser considerado
um diamante precioso, valioso e insubstituível.
Depende de cada um aproveitá-lo ou lançá-lo ao
mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo.
Você como anda jogando suas pedrinhas???
(que podem ser namorados, amigos,
trabalho e até mesmos seus sonhos).
A morte não é a maior perda da vida.
A maior perda da vida é o que morre
dentro de nós enquanto vivemos.