quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

FELIZ 2009


Feliz 2009

Talvez 2008 não seja aquele que tenhamos esperado.

Muitos dos nossos planos não foram realizados,

muitos dos nossos sonhos foram desfeitos

e os projetos começados ficaram ainda à espera

de um acabamento.

E 2009 chega com novas promessas

que nos fazemos e aos outros,

nas quais acreditamos,

mas sem muita convicção,

pois nos falta fé.

Uma coisa que talvez não tenhamos

consciência e que precisemos aprender é que

não são os grandes feitos que

fazem grandes pessoas.

Pouco importa se a casa não foi construída,

se o sonho não foi realizado,

se o amor não chegou ou foi-se embora,

se a vida não se completou,

o ano termina,

mas não acaba a vida.

Nós não acabamos!!!

O importante e que Deus leva em consideração

é a nossa disposição em realizar as

tarefas que nos são dadas,

o quanto do nosso coração colocamos

e o esforço das nossas mãos.

O pouco que realizamos com o muito que

nos dispomos preenche todo

o coração de Deus.

Não comece o ano com o pé direito ou esquerdo,

segundo a tradição, comece com todo você,

todo seu corpo,

toda a sua vontade e todo o seu coração.

Prometa dar o melhor de si em cada passo,

sem medir esforços e os outros virão por si só.

A vida é uma caminhada,

é uma escada onde não podemos

saltar degraus.

Tudo tem seu tempo,

sua hora,

sua forma e o que para nós pode

parecer pequeno e insignificante

poderá alterar vidas,

dar cores ao mundo e trazer as finas

chuvas de felicidade que

tanto fazem bem.

Tenha um abençoado 2009!!!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

O ENIGMA

Certa vez um grupo de jovens desafiou um velho sábio a decifrar uma enigma.
A fama do velho sábio tinha se propagado por toda parte e sua sabedoria era reconhecida por todos que o circundavam.
Em uma praça pública da cidade, na presença de uma multidão o desafio foi lançado.
Um dos jovens, chegou até o velho sábio e perguntou:
- Diga-me se este pássaro que está entre as minhas mãos está vivo ou morto ?
A armadilha para vencer o velho sábio era perfeita, se o mesmo dissesse que estava vivo, o jovem apertaria suavemente o pássaro, sufocando-o até a sua morte, então abriria a sua mão e a pequena ave encontraria-se morta.
Se o velho sábio dissesse que a ave estava morta, aquele jovem abriria a sua mão e o pássaro ganharia altura, num vôo de liberdade.
Diante de tal dilema o velho homem pôs-se a pensar tranqüilamente olhando profundamente nos olhos daquele jovem desafiante, foi quando respirando fundo e falando calmamente lhe disse:
"Jovem a resposta está em suas mãos".

Muitas vezes ficamos à espera de que algo nos aconteça para que tomemos o rumo de nossas vidas e esquecemos que cabe a nós segurarmos as rédeas de nossa existência e lutarmos pelo que desejamos, seja o que for, um grande amor, uma carreia, um bom emprego, saúde, etc... A reposta sempre estará em nossas mãos. Se não tomarmos consciência disso corremos o risco de passar a nossa vida inteira na mediocridade, esmolando oportunidades que nunca virão.

Dez coisas que levamos anos para aprender!


1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom ou empregado, não pode ser uma boa pessoa.
(Esta é muito importante. Preste atenção, nunca falha)

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
(Tá cheio de gente querendo te converter!)

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.
(Na maioria das vezes quem tá te olhando também não sabe! Tá valendo!)

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
(Deus deu 24 horas em cada dia para cada um cuidar da sua vida e tem gente que insiste em fazer hora-extra! )

5. Não confunda sua carreira com sua vida.
(Aprenda a fazer escolhas!)

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.
(Quem escreveu deve ter conhecimento de causa!)

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria 'reuniões'.
(Onde ninguém se entende... Com exceção das reuniões que acontecem nos botecos...)

8. Há uma linha muito tênue entre 'hobby' e 'doença mental'.
(Ouvir música é hobby.... No volume máximo as sete da manhã pode ser doença mental!)

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.
(Que bom!!!!!)

10. Lembre-se: nem sempre os profissionais são os melhores. Um amador construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.
(É Verdade mesmo!!!)

FELIZ 2009 - FELIZ ANO NOVO

As pessoas valorizam muito a festa de Ano Novo, porque sentem o desejo de se renovar. As comunidades antigas expressavam isso através de ritos: jogavam fora roupas e objetos, querendo eliminar o que, em suas vidas, estava "envelhecido".
No primeiro momento do ano novo, todos peregrinavam a uma montanha alta para ver uma paisagem nova ou banhavam-se, em um rio ou no mar, para acolher o tempo novo dado por Deus. Até hoje, os ritos que ocorrem nas praias brasileiras, em homenagem a Iemanjá, (nome que a religião dos Orixás dá à manifestação de Deus nas águas do mar), revelam este desejo de renovação.

COMIDINHAS QUE DÃO SORTE

LENTILHAS: uma colher de sopa é suficiente prá assegurar um ano inteiro de muita fartura à mesa. A origem desta supertição é italiana e foi trazida para o Brasil pelos imigrantes.
ROMÃS: para atrair dinheiro, coma sete partes, guardando as sementes na carteira.
BAGOS DE UVA: para os portugueses, comer 3, 7 ou a quantidade correspondente ao seu número de sorte garante prosperidade e fartura de alimentos. Para garantir também dinheiro, guarde as sementes na carteira ou na bolsa, até a troca do próximo Ano-Novo.
CARNE DE PORCO: deve ser o prato principal da ceia, servida à meia-noite. Como o porco fuça pra frente, garante armários cheios o ano todo. Evite o peru, que cisca para trás.
NOZES, AVELÃS, CASTANHAS E TÂMARAS: estas, trazidas para cá pelos imigrantes de origem árabe, são recomendadas para garantir fartura.

A MODA MUDA PRA DAR SORTE

CALCINHA OU CUECA NOVAS: Dão sorte no amor, porque deixam os mal-entendidos para trás. São recomendadas principalmente para quem está começando namoro, para garantir o futuro.
ROUPA BRANCA: é um hábito relativamente recente, trazido para o Brasil com a popularização das religiões africanas. O branco representa luz, pureza, bondade.
QUALQUER PEÇA AMARELA: pode ser uma peça íntima, um lenço, uma faixa ou um pequeno lacinho amarelo (que deve ficar sempre na sua bolsa). O amarelo representa o poder do ouro e, dizem, atrai dinheiro.
UMA NOTA DE DINHEIRO DENTRO DO SAPATO: os orientais dizem que a energia entra no nosso corpo pelos pés. Vai daí, o dinheiro no sapato atrai mais e mais riquezas.
LENÇÓIS NOVOS: a dica é especial para recém-casados. Dizem que os lençóis novos, na primeira noite de ano, deixam as possíveis ameaças do ano passado na máquina de lavar.

A MEIA NOITE DEPOIS DOS ABRAÇOS, HÁ MUITO O QUE FAZER

PULAR SÓ COM O PÉ DIREITO, Você estará atraindo boas coisas para a sua vida, pois, segundo a Bíblia, tudo que está à direita é bom.
JOGAR MOEDAS, da rua para dentro de casa (se você mora no térreo, por favor). Dizem que atrai riqueza para todos que moram no lugar.
DAR TRÊS PULINHOS, com uma taça de champanhe na mão, sem derramar uma gota. Depois, jogar todo o champanhe para trás, de uma vez só, sem olhar. Você deixa para trás tudo de ruim. E não se preocupe em molhar os outros: quem for atingido pelo champanhe terá sorte garantida o ano todo.
SUBIR NUM DEGRAU numa cadeira, enfim, em qualquer coisa num nível mais alto. Diz o folclore que isso dá impulso a sua vontade de subir na vida. Comece, é claro, com o pé direito.
FAZER BARULHO: é uma forma de afugentar os maus espíritos que os povos antigos praticavam. Vale apito, batucada, bater panelas, desde que seja exatamente à meia-noite. Dizem que não há mal que resista.
ACENDER VELAS NA PRAIA ou jogar rosas nos espelhos de água, em intenção de Iemanjá. A deusa africana protege seus fiéis, com saúde, amor e dinheiro o ano todo, dia do candomblé.
Há ainda o belo costume de receber o Ano Novo com fogos de artifícios, sinos tocando e muita música, tudo à meia-noite. Enfim os desejos, pedidos, simpatias e sonhos sonhados.

SUPERSTIÇÕES
- Não é bom passar o Ano Novo com os bolsos vazios.- Comer doze uvas verdes, à meia-noite do Ano Novo, para ter dinheiro em todos os meses do ano, também é bom.- Guardar em lugar seguro, para ninguém achar, a tampa da garrafa de "champangne" usada na festa de Ano Novo, que tenha feito muito barulho, chama dinheiro.- Defumar a casa, no fim do Ano e véspera do Ano Novo, com um defumador feito com carvão, xerém e açúcar, além de chamar a sorte e dinheiro, tira, também, o azar do ano velho.- No dia de Reis (6 de janeiro), colocar três caroços de romã dentro da carteira, para ter dinheiro durante o Ano Novo.
É meia-noite no mundo, noite de 31 de dezembro. E, respeitadas as diferenças de fuso horário, promessas são feitas, desejos pensados, mal-entendidos superados. Momento mágico em que queremos acreditar que a mudança da folhinha no calendário pode dar um nossa vida. Aos nossos sonhos.
Se as superstições dão resultados ou não, não importa. A gente quer mais é começar o ano com o pé direito e, por pé direito, entenda-se muita festa e alegria. Mesa farta, música, amigos e parentes por perto, cada um de nós faz pequenas "mágicas" para garantir que o ano seja perfeito.
Finalmente, o Reveillon - (Acordar) - Pobres e ricos confraternizando a chegada do Ano Novo. Oferendas a Iemanjá são feitas em grande parte do litoral brasileiro. Como este costume, há também a simpatia das águas. Se você mora perto das águas, leve rosas brancas, perfume e muita moeda, jogando tudo com muita fé nas águas do mar.

CURIOSIDADES SOBRE CADA PAÍS E O ANO NOVO

Áustria
Os austríacos têm o hábito de jogar chumbo derretido num copo com água no momento em que o relógio soa a zero hora de um novo ano. As figuras que surgem quando o chumbo esfria são guardadas pelas pessoas como um amuleto que irá ajudar na realização dos pedidos feitos na passagem do ano.

China
Na China, o Ano Novo é celebrado durante seis semanas entre os meses de janeiro e fevereiro. Tradicionalmente, nesse período os chineses fazem uma bela faxina em suas casas para espantar os maus espíritos e atrair boa sorte. Na noite da véspera do novo ano, todas as luzes ficam acesas para representar calor humano, amizade e reconciliação. À meia-noite, há uma grande queima de fogos. Os chineses acreditam que o barulho do foguetório espanta os espíritos indesejáveis.

Dinamarca
Depois de uma ceia a base de peixes e batatas, os dinamarqueses aguardam ansiosamente pela meia-noite. Quando o relógio está prestes a soar as doze badaladas, todos na família sobem em cadeiras. Assim que dá meia-noite, pulam da cadeira para o novo ano e brindam com champanhe.


Escócia
Na Escócia, um dos costumes mais tradicionais da festa de Ano Novo é a de homens e mulheres que nunca se viram beijarem-se na boca. Some-se a isso o ainda mais tradicional hábito de beber uísque em toda e qualquer comemoração e está garantido um dos reveillons mais animados da Europa. Na Escócia, existe uma superstição bem engraçada sobre a primeira visita que se recebe no ano. Se for um homem moreno, ótimo. É um bom presságio. Se for um sujeito ruivo, a visita é considerada um mau agouro. Mas eles acreditam que azar mesmo terá aquele que abrir as portas para uma mulher. Ainda os escoceses: enquanto todos os países de língua inglesa chamam a festa de reveillon de New Year's Eve ("véspera de ano novo"), na Escócia a data é conhecida como Hogmanay, que vem do gaélico oge maidne ("nova manhã").

França
Na França, as pessoas costumam preparar ostras e diversos outros frutos do mar para a ceia de Ano Novo.

Índia
Na Índia, existem mais de 12 calendários religiosos. No Norte, o ano começa a Festa de Dîwâlî, no outuno. Os indianos colocam luzes por todas as partes.

Portugal
Uma das manias dos portugueses é sair às janelas de casas batendo panelas para festejar a chegada do novo ano. Só não convém chamá-los de "paneleiros", o mesmo que "bicha" para nós.

Tailândia
O Ano Novo começa na metade de abril.

Vietnã
Os vietnamitas comemoram o Ano Novo, que eles chamam de Tet, no dia 10 de fevereiro. Nessa data, todos acordam cedo e vão à igreja. As mulheres vestem vermelho e amarelo (porque são as cores da bandeira do país) e os homens usam roupas pretas. Na igreja, comem um bolo especial, feito com arroz, feijão e carne de porco. Depois de meia hora, são distribuídos os "envelopes vermelhos" para as crianças, cada um com 10 ou 20 dólares dentro.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Aquele Abraço!


Nem tudo está perdido...
Juan Mann era um homem estranho, que ficava parado no Pitt Street Mall, em Sydney, Austrália, oferecendo abraços de graça para às pessoas que passavam pela rua. Certo dia, Mann ofereceu um abraço a Shimon Moore, o líder da banda Sick Puppies e, desde então, se tornaram bons amigos. Certo dia, Moore decidiu gravar Mann fazendo sua campanha por "Free Hugs". Na medida em que o "Free Hugs" atingia proporções maiores, o conselho da cidade tentou banir a campanha. Então Mann e seus amigos fizeram uma petição com mais de 10.000 nomes apoiando a campanha do abraço de graça”. Quando Mann morreu, Moore decidiu mixar o vídeo que ele tinha feito do "Free Hugs", com a música "All the Same", que ele havia gravado com a sua banda Sick Puppies. Vale a pena conferir o vídeo. Um filme que apresenta uma verdadeira história, que inspira humanidade e esperança. Algumas vezes, um abraço é tudo que precisamos. Free Hugs é uma história real, sobre um homem que acreditava que sua missão era trazer alegria na vida das pessoas através de um abraço. Note que o vídeo é em preto e branco e só ganha cor após Juan Mann receber o seu primeiro abraço. E um Feliz Ano Novo para todos os meus amigos e visitantes do blog.

sábado, 27 de dezembro de 2008

CUSPINDO EM ARISTÓTELES

Coluna “Isto Posto” – Gazeta do Paraná


Paulo Martins

Não estou lamentando o fato de não terem sido fuzilados no paredon e, sim, intrigado e, a bordo desse "intrigado" me pergunto: Por que os militares não fuzilaram, quando da vitória de 1964, o bando contrário, o que estava vencido, já que se o oposto tivesse ocorrido teria sido a conseqüência natural? Fidel Castro, quando venceu em Cuba ao lado do cruel facínora Tchê Guevara, não fuzilou aqueles que foram identificados como opositores? Sem julgamento, sem questionamentos, mortos como animais? Inclusive, os primeiros tiros de misericórdia nas nucas dos fuzilados saíram da pistola assassina de Tchê Guevara. Mas, a resposta do "por que" está, justamente, na índole e na formação dos dois sanguinários; "Índole". Eram assassinos, eram bandidos, eram dementes (um ainda vive, esperando carona para o inferno) enquanto que no Brasil o lado vencedor não era integrado por celerados, por bandoleiros, por endemoniados, por sanguinários. Eis a razão de hoje estarem vivos elementos como José Dirceu, como Marco Aurélio "top-top" Garcia, Dilma Rousseff, José Genoino, Tarso Genro. Fossem os militares de 64 assassinos cruéis e bestiais como o eram os inspiradores comunistas que lutavam para implantar no Brasil o "logos" Marxista-Leninista, nem Lula teria sido tolerado apesar de sua insignificância de então, ele se "desenvolveu" depois. Assim, ao invés de hoje reverenciarem os que estavam no comando do contragolpe que a extremada esquerda pegajosa, anacrônica e estúpida planejava aplicar, ao contrário, tripudiam sobre "as memórias". Ingratos. Algo como a velha expressão: "cuspir no prato que comeram". Suas vidas foram preservadas e, os que tombaram, foram conseqüências de decisões próprias, tomadas a bordo do "matar ou morrer" pelo qual optaram. Já os que tombaram pelo lado dos militares foram vítimas até de tocaias e emboscadas, isso sem se falar na quilométrica lista de inocentes, vítimas quando de bombas, assaltos a bancos, seqüestros e outros atos de terrorismo. Em Cuba, que idolatram, os contrários a ditadura comunista foram fuzilados, foram massacrados ao "sabor até de rituais públicos". Assim, no Brasil de hoje, numa "questão de lógica", tentam "mastigar, oprimir, esfolar e até matar se possível fosse aqueles aos quais devem suas vidas". De "lógica", sim, pois é aí que está o conflito, já que essa é que é "a lógica" da extrema esquerda carcomida, fossilizada, "a que não tem lógica", e não a terá nem que se "esfregue nos focinhos de seus enfurecidos, destemperados e obsessivos inquilinos" a essência verdadeira de Aristóteles.

Artigo publicado AQUI de onde copiei.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

MEU IDEAL SERIA ESCREVER...


Lindo texto de Rubem Braga, pra começar bem o ano!

Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada”. E então contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “Mas essa história é mesmo muita engraçada!”

Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má-vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera, a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse –, ”por favor, se comportem, que diabo! eu não gosto de prender ninguém!” E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontânea homenagem à minha história.

E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublim, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia na China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: ”Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem; foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” ‑ eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”

E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

Rubem Braga

Elenco de Cronistas Modernos – Editora Sabiá ‑ 1971 - Pág. 197.



Eu recebi este texto de um amigo que, ao final, tinha a seguinte observação:

"Copiei sem autorização".

Eu vou, então, acrescentar: Encaminho, também, sem autorização.

Por que? Valeu muito a pena receber, e com certeza,

acho que vale a pena enviar.

Que esse espírito do texto, em repassar o riso, a alegria, a felicidade,

esteja em todos nós em 2009!

Essa peguei de Elizabeth de Mattos Dias - aqui.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

ESTATUTO DO NATAL

Art. I:
Que a estrela que guiou os Reis Magos para o caminho de Belém guie-nos também nos caminhos difíceis da vida.

Art. II:
Que o Natal não seja somente um dia, mas 365 dias.

Art. III:
Que o Natal seja um nascer de esperança, de fé e de fraternidade.

Parágrafo Único:
Fica decretado que o Natal não é comercial, e sim espiritual.

Art. IV:
Que os homens, ao falarem em crise, lembrem-se de uma manjedoura e uma estrela, que como bússola, apontem para o Norte da Salvação.

Art. V:
Que, no Natal, os homens façam como as crianças: dêem-se as mãos e tentem promover a paz.

Art. VI:
Que haja menos desânimos, desconfianças, desamores, tristezas. E mais confiança no menino Jesus.

Parágrafo Único:
Fica decretado que o nascimento de Deus Menino é para todos: pobres e ricos, negros e brancos.

Art. VII:
Que os homens não sigam a corrida consumista de "ter", mas voltem-se para o "ser", louvando o Seu Criador.

Art. VIII:
Que os canhões silenciem, que as bombas fiquem eternamente guardadas nos arsenais, que se ouça os anjos cantarem Glória a Deus no mais alto dos céus.

Parágrafo Único:
Fica decretado que o Menino de Belém deve ser reconhecido por todos os homens como Filho de Deus, irmão de todos!

Art. IX:
Que o Natal não seja somente um momento de festas, presentes.

Art. X:
Que o Natal dê a todos um coração puro, livre, alegre, cheio de fé e de amor.

Art. XI:
Que o Natal seja um corte no egoísmo. Que os homens de boa vontade comecem a compartilhar, cada um no seu nível, em seu lugar, os bens e conquistas da civilização e cultura da humildade.

Art. XII:
Que a manjedoura seja a convergência de todas as coordenadas das idéias, das invenções, das ações e esperanças dos homens para a concretização da paz universal.

Parágrafo Único:
Fica decretado que todos devem poder dizer, ao se darem as mãos:

Feliz Natal!

CONSUMO&DOR

o natal prova: a maior religião é a do consumismo


Papai Noel parece dizer: "Quero que gastes muito para provar que amas tua família". E no rio dessa onda consumista, todos os (ditos) cristãos rondam as vitrines, disputam as ofertas, comprometem seus salários, em nome do que Frei Betto um dia escreveu.

A maior religião do mundo não é o cristianismo, nem o budismo; tampouco, o judaísmo ou a mulçumana. A maior religião do mundo chama-se consumismo. E em dezembro, Papai Noel ajuda a aumentar o seu número de fiéis.

Nos templos desse novo deus, que são os shoppings, as vitrines são nichos onde imagens arrancam nossas petições a Deus para que consigamos o milagre da compra. Os que têm a grana, conseguem viver no paraíso; os mais pobres, arriscam-se a ficar no purgatório das prestações mensais, quando não caem no inferno dos atrasos com juros e correção monetária.

A figura de Papai Noel, a cada Natal, mais assemelha-se a um mercador que precisa vender seus produtos, caso contrário ele amargará o drama de milhares de pessoas no mundo: o desemprego.

Feliz ano velho!

Esta achei aki.

Todo Dia é Dia

Solda.
Copiei daqui!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

REFLEXÃO DE NATAL


Desde a ascensão de Herodes, o Grande, que se fizera rei com o apoio dos romanos, não se falava na Palestina senão no Salvador que viria, enfim… Mais forte que Moisés, mais sábio que Salomão, mais suave que David, chegaria em suntuoso carro de triunfo para estender sobre a terra as leis do Povo Escolhido. Por isso, judeus prestigiosos, descendentes das doze tribos, preparavam-lhe oferendas em várias nações do mundo. Velhas profecias eram lidas e comentadas, na Fenícia e na Síria, na Etiópia e no Egito. Dos confins do Mar Morto às terras de Abilena, tumultuavam notícias da suspirada reforma… E mãos hábeis preparavam com devotamento e carinho o advento do Redentor. Castiçais de ouro e prata eram burilados em Cesaréia, tapetes primorosos eram tecidos em Damasco, vasos finos eram importados de Roma, perfumes raros eram trazidos de remotos rincões da Pérsia… Negociantes habituados à cobiça cediam verdadeiras fortunas ao templo de Jerusalém, após ouvirem as predições dos sacerdotes, e filhos tostados do deserto vinham de longe trazer ao santuário da raça a contribuição espontânea com que desejavam formar nas homenagens ao Celeste Renovador. Tudo era febre de expectação e ansiedade. Palácios eram reconstruídos, pomares e vinhas surgiam cuidadosamente podados, touros e carneiros, cabras e pombos eram tratados com esmero para o regozijo esperado. Entretanto, o Emissário Divino desce ao mundo na sombra espessa da noite. Das torres e dos montes, hebreus inteligentes recolhem a grata notícia… Uma estrela rutila no firmamento. O enviado, porém, elege pequena manjedoura para seu berço de luz. E porque as vozes do céu se fazem ouvir, cristalinas e jubilosas, cantam eles também…
- Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!…
Ali, na estrebaria singela, estão Ele e o povo… E o povo com Ele inicia uma nova era… É por isso que o Natal é a festa da bondade vitoriosa. Lembrando o rei Divino que desceu da glória à manjedoura, reparte com teu irmão tua alegria e tua esperança, teu pão e tua veste. Recorda que Ele, em sua divina magnificência, elegeu por primeiros amigos e benfeitores aqueles que do mundo nada possuíam para dar, além da pobreza ignorada e singela. Não importa sejas, por enquanto, terno e generoso para com o próximo somente um dia. Pouco a pouco, aprenderás que o espírito do Natal deve reinar conosco em todas as horas de nossa vida. Então, serás o irmão abnegado e fiel de todos, porque, em cada manhã, ouvirás uma voz do Céu a sussurrar-te, sutil:
- Jesus nasceu! Jesus nasceu!…
E o Mestre do Amor terá realmente nascido em teu coração para viver contigo eternamente.



(*) Laudelino Marcos Silva, do obrigatório:
http://www.resumodaopera.com/

sábado, 20 de dezembro de 2008

Reflexão de Facundo Cabral


Uma reflexão extraordinária de Facundo Cabral.

Não estás deprimido, estás distraído...

Distraído em relação à vida que te preenche... Distraído em relação à vida que te rodeia. Golfinhos, bosques, mares, montanhas, rios. Não caias como caiu teu irmão que sofre por um único ser humano quando existem cinco bilhões e seiscentos milhões no mundo.

Além disso, não é assim tão ruim viver só. Eu fico bem decidindo a cada instante o que fazer e graças à solidão conheço-me. O que é fundamental para viver.

Não faças o que fez teu pai , que se sente velho porque tem setenta anos e esquece que Moisés comandou o êxodo aos oitenta e Rubinstein interpretava Chopin com maestria sem igual aos novente, para citar apenas dois casos conhecidos.

Não estás deprimido, estás distraído.

Por isso acreditas que te perdeste algo, o que é impossível, porque tudo te foi dado. Não fizeste um só cabelo de tua cabeça, portanto não és dono de coisa alguma.

Além disso, a vida não te tira coisas: te liberta de coisas ... alivia-te para que possas voar mais alto, para que alcances a plenitude.

Do útero ao túmulo, vivemos numa escola; por isso o que chamas de problemas são apenas lições.

Não perdeste coisa alguma. Aquele que morre está adiantado em relação a nós, porque todos vamos na mesma direção. E não esqueças, o melhor Dele, o amor, continua vivo em teu coração.

Não existe a morte... Apenas a mudança. E do outro lado te esperam pessoas maravilhosas: Gandhi, o Arcanjo Miguel, Whitman, São Agostinho, Madre Teresa, teu avô e a minha mãe, que acreditava que a pobreza está mais próxima do amor porque o dinheiro nos distrai com coisas demais e nos machuca porque nos torna desconfiados.

Faz apenas o que amas e serás feliz. Aquele que faz o que ama está benditamente condenado ao sucesso, que chegará quando for a hora, porque o que deve ser será e chegará de forma natural.

Não faças coisa alguma por obrigação ou por compromisso, apenas por amor. Então terás plenitude e nessa plenitude tudo é possível sem esforço, porque és movido pela força natural da vida, a mesma que me ergueu quando caiu o avião que levava minha mulher e minha filha; a mesma que me manteve vivo quando os médicos me deram três ou quatro meses de vida.

Deus te tornou responsável por um ser humano que és tu. Deves trazer felicidade e liberdade para ti mesmo. E só então poderás compartilhar a vida verdadeira com todos os outros.

Lembra-te: "Amarás o próximo como a ti mesmo". Reconcilia-te contigo, coloca-te na frente do espelho e pensa que esta criatura que vês é uma obra de Deus, e decide neste exato momento ser feliz, porque a felicidade é uma aquisição. Aliás, a felicidade não é um direito, mas um dever, porque se não fores feliz estarás levando amargura para todos os teus vizinhos.

Um único homem, que não possuiu talento ou valor para viver, mandou matar seis milhões de judeus, seus irmãos.

Existem tantas coisas para experimentar, e a nossa passagem pela Terra é tão curta, que sofrer é uma perda de tempo. Podemos experimentar: a neve no inverno, as flores na primavera, o chocolate de Peruggia, a baguete francesa, os tacos mexicanos, o vinho chileno, os mares, os rios, o futebol do brasileiros, 'As Mil e Uma Noites', 'A Divina Comédia', 'Dom Quixote', Pedro Páramo, os boleros de Manzanero, as poesias de Whitman, a música de Mahler, Mozart, Chopin, Bethoven, as pinturas de Caravaggio, Rembrandt, Velasquez, Picasso e Tamayo, entre tantas maravilhas.

E se estás com câncer ou AIDS podem acontecer duas coisas, e ambas são positivas: se a doença ganha, te liberta do corpo que é cheio de processos (tenho fome, tenho sono, tenho vontades, tenho razão, tenho dúvidas)... Se tu vences serás mais humilde, mais agradecido, portanto, facilmente feliz, livre do enorme peso da culpa, da responsabilidade e da vaidade, disposto a viver cada instante profundamente. Como deve ser.

Não estás deprimido, estás desocupado.

Ajuda a criança que precisa de ti, essa criança que será sócia do teu filho. Ajuda os velhos , e os jovens te ajudarão quando for tua vez. Aliás o serviço prestado é uma forma segura de ser feliz, como é gostar da natureza e cuidar dela para os que virão.


Dá sem medida, e receberás sem medida.

Ama até que te tornes o ser amado. Mais ainda, converte-te até no próprio amor.

E não te deixes enganar por alguns homicidas e suicidas. O bem é maioria, mas não se percebe porque é silencioso. Uma bomba faz mais barulho que uma carícia, porém para cada bomba que destrói, há milhões de carícias que alimentam a vida. Vale a pena, não é mesmo?

Se Deus possuísse uma geladeira teria a tua foto pregada nela. Se Ele possuísse uma carteira tua foto estaria nela. Ele te envia flores a cada primavera. Ele te envia uma amanhecer a cada manhã. Cada vez que desejas falar Ele te escuta. Ele poderia viver em qualquer ponto do Universo, mas escolheu o teu coração. Encara amigo. Ele está louco por ti.

Deus não te prometeu dias sem dor, riso sem tristeza, sol sem chuva, porém Ele prometeu força para cada dia, consolo para as lágrimas e luz para o caminho.

"Quando a vida te trouxer mil razões para chorar
mostra que tens mil e uma razões para sorrir
"

Não. Não estás deprimido, estás distraído.



*Facundo Cabral é compositor, poeta e jornalista argentino.


OS HELENOS E OS BÁRBAROS

Os helenos e os bárbaros
Por: Gilberto Milan Bueno (*)

Em nosso tempo, o destino do homem encontra seu significado em termos políticos” (Thomaz Mann)

Era proverbial o orgulho dos gregos, na referência aos povos do além fronteiras, os chamados bárbaros. No pano de fundo estava o contraste entre dois modos de organização política. Os habitantes da Hélade, ao ousarem instituir a polis, a forma mais elevada de convívio entre os homens, fundaram-na sob o império da Justiça. A democracia e a liberdade eram realidades do cotidiano do cidadão. Já os bárbaros, submissos a um déspota, eram vistos como os “não-civilizados”. Vivia-se o Século de Péricles, o século V a.C., quando essa civilização, referência cultural para o Ocidente, fundou a política, tal qual a entendemos hoje.
Após a erosão da cidade-Estado, aqueles primeiros vagidos de democracia como que hibernaram, para renascerem, com nova roupagem, já no final do século XVIII, através da Independência Americana, em 1776, e da Revolução Francesa, em 1789, com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Engendrou-se, então, o Estado-nação, tal como vige até os nossos dias, o qual configura o ideário civilizatório grego, ao resgatar o sentido de reunião do povo, para legitimar o poder e a lei.
Entretanto, no Brasil, ultimamente, esses fundamentos básicos da cultura política ocidental ensejaram, para alguns, uma leitura de “bárbaros”. A manha dos seus discursos “politicamente corretos” esconde a lógica perversa de interesses escusos. Seriam esses “bárbaros”, dentro das nossas próprias fronteiras, incompetentes para enxergar a realidade política e histórica do nosso país? Por que será que certas ONGs “vocacionadas” para as culturas indígenas, não dispõem do mesmo entusiasmo pelo sertão nordestino com o seu drama da seca? Qual é o sentido de cultuarem uma ideologia que rompe com o tecido social, desfraldando a bandeira maniqueísta da esquerda do bem contra a da direita do mal? Qual é o interesse de disseminar a dissensão nos campos, nas florestas e nas cidades, com omissão ou meias verdades, ao arrepio da lei e da ordem, numa época em que as utopias revolucionárias fazem parte do museu da barbárie do século XX?
Felizmente, para contrapô-los, temos os “helenos” contemporâneos, orgulhosos da memória de uma Guararapes, ao identificar aquele caldo de miscigenação, presente hoje na nacionalidade do brasileiro, o qual não necessita do artificialismo vexatório das “cotas”; temos, nestes mesmos “helenos”, o referencial da histórica espada de Caxias, como emulação à convicção pacifista na solução dos contenciosos políticos, e, ainda, o ideário de Rondon de “integrar para não entregar” os povos autóctones, sem usar a dicção canalha de “nação indígena”.
Portanto, sempre haverá um “heleno”, como o Gen. Heleno, vigilante, corajoso, de espírito e de ação, para alertar a “maioria silenciosa” de que Estado não se confunde com governo; que aquele é o resultado de um pacto político-social para o homem sair do estado de natureza, logo, tem o caráter perene de um tratado de paz, enquanto que o governo, subordinado a esse ordenamento jurídico, se identifica como um grupo do poder estatal, sob a forma democrática, articulado com políticas consentâneas com à Nação; que o sentido desta Nação guarda características de uma consciência coletiva, ou seja, de uma consciência nacional dominante no povo ou nos povos, com suas culturas próprias, integrados pela organização estatal do país; portanto, os índios brasileiros são, no máximo, povos da nação brasileira; que o uso do sentido de raça, a não ser para discriminar e dividir, não tem valor científico, já que a miscigenação desfez este particular; que, em resumo, a Nação brasileira não é só o presente, mas também, as gerações passadas e futuras, com sua herança cultural fomentando o aqui e o agora e idealizando o futuro.
Não há dúvidas de que há muitos outros “helenos” nacionais, todos atentos para bradar, tal qual fez Maquiavel, na sua exortação ao príncipe para livrar a Itália das mãos estrangeiras,: “Já está fedendo, para todos, esse domínio de bárbaros”.
(*) Gilberto Milan Bueno
Coronel de Cavalaria; cursos: ECEME e Bacharel em Filosofia pela UFRGS