quarta-feira, 30 de setembro de 2009

DOCUMENTÁRIO CULTURAL DO PARANÁ - Eloi Zanetti


Recebi através de e-mail de meu amigo Anatolli Oliynik, com a seguinte observação:

O Eloi é um amigo e faz um trabalho profissional de grande valor. Ele também é ator (amador) que encena a peça "Esperando Godot" de Samuel Beckett, de forma magistral. O objetivo deste e-mail é mostrar alguns trabalhos realizados por ele que valem a pena serem vistos pela plasticidade e pela beleza das paisagens do Paraná.

você assistirá o primeiro deles (O Deslumbramento) e, logo em seguida, outros três, num total de quatro.

Deslumbramento - Eloi Zanetti


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

LULA A SERVIÇO DO “EIXO DO MAL”

O que você verá a seguir são imagens dos “democratas” latino-americanos, todos membros do Foro de São Paulo, a maior organização esquerdista do planeta, à serviço da Internacional Comunista.

Uma imagem vale por mil palavras: “Diga com quem andas que dir-te-ei quem és”

Lula x Fidel - Lula x Fidel
O discípulo e seu mestre “democrata”
Lula x Morales x Ch  vez - Lula x Morales x Ch  vez
O “democrata” coronel Chávez
Lula e Correa - Lula e Correa
O “democrata” Rafael Correa, do Equador.
Lula x Lugo 01 - Lula x Lugo 01
O “democrata “Lugo”, o procriador.
Lula x Morales   Ch  vez   Kirchner - Lula x Morales   Ch  vez   Kirchner
Os “democratas” da América Latina
Lula x Zelaya - Lula x Zelaya
O “democrata” Zelaya.
lula com o colar de folhas de coca - lula com o colar de folhas de coca
O “democrata” Evo Imoralis (o empresário da felicidade e alegria)

Agora vamos à materia. BOA LEITURA!

Armando Valladares | Internacional - América Latina

O Palácio do Itamaraty, a chancelaria brasileira outrora reconhecida por sua habilidade, tato e inteligência, contribuindo para criar um inédito “governo paralelo” pró-chavista em sua embaixada em Tegucigalpa, empurrou o “moderado” presidente Lula no olho de um imprevisível furacão, o qual, diante de Deus e da História, o torna responsável direto pelo que possa acontecer em Honduras.

O Palácio do Itamarary, a chancelaria do “moderado” presidente do Brasil, Sr. Lula da Silva, ao autorizar o ingresso em sua embaixada em Tegucigalpa do deposto presidente pró-chavista Zelaya como “hóspede” e não como “exilado”, se evolveu nos assuntos internos de Honduras da maneira mais brutal e menos diplomática possível. Contribuiu dessa maneira para criar em Honduras um inédito “governo paralelo” pró-chavista, sob o amparo da extra-territorialidade.

Tal como advertem analistas brasileiros, a diplomacia do Itamaraty, outrora reconhecida por sua habilidade, tato e inteligência, acaba de empurrar Lula, talvez inadvertidamente, para o olho de um imprevisível furacão que pode afetar o perfil de “moderação”, “conciliação”, “diálogo” e “espírito democrático” que esteve esgrimindo nos últimos anos. E, sobretudo, o torna responsável direto, diante de Deus e da História, pelo que possa acontecer em Honduras.

De fato, intervindo dessa maneira nos assuntos internos de Honduras, a diplomacia do Itamaraty passa a assumir a culpa direta pelas conseqüências de sua decisão de usar sua embaixada para hospedar o presidente deposto e criar um “governo paralelo”; responsável, inclusive, por atos de violência e até de sangue que possam ocorrer.

O deposto presidente Zelaya dedicou-se a usar o recinto diplomático para discursar para seus seguidores, contribuindo para criar no país uma situação explosiva. O próprio presidente brasileiro, talvez percebendo de que maneira foi colocado no olho de um furacão por sua própria chancelaria, pediu a Zelaya, desde New York, onde assistiu à inauguração da Assembléia Geral da ONU, que moderasse sua linguagem. E também exigiu o respeito da extra-territorialidade de sua sede diplomática em Honduras, no mesmo momento em que o Itamaraty viola dessa maneira normas internacionais elementares.

Com maior ênfase ainda que a colocada para insistir sobre o levantamento do “embargo” ao regime comunista de Cuba, a chancelaria brasileira monta um historicamente inédito “embargo” contra o povo hondurenho que não deseja cair no abismo chavista. No momento em que escrevo estas linhas, o presidente Lula propôs uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, para tratar de uma delicada situação que sua própria diplomacia, tão pouco diplomaticamente, contribuiu decisivamente para criar. Falta somente que a representante do Brasil na ONU peça uma intervenção militar em Honduras.

Como advertiu desde as páginas do influente O Estado de São Paulo, o analista político brasileiro Roberto Lameirinhas, a volta de Zelaya, rodeado de um “show midiático”, na realidade vai “ampliar a fratura social hondurenha” e os que apostaram no retorno do deposto presidente “parecem apostar em uma popularidade que na realidade ele não tem”, assim como em uma suposta “disposição revolucionária” da população hondurenha que não existe.

Sem dúvida, a conta de perdas humanas, sociais e econômicas está sendo paga pelo povo hondurenho, sujeito a uma incompreensão internacional talvez inédita na História. Porém, a conta política, perante Deus e a História, no caso em que Honduras seja brutalmente arrastada ao abismo chavista, será o próprio governo brasileiro, seu atual presidente e sua diplomacia os que terão que pagá-la em boa medida.

Se hoje, na América do Norte, o kerenskismo favorecedor das esquerdas está representado pelo presidente Obama, tal como mostrei em recente artigo publicado por El Heraldo de Honduras, na América do Sul o kerenskismo talvez esteja encarnado prototipicamente no presidente Lula, do Brasil, a quem Obama, durante a Cúpula das Américas, qualificou como “o cara”.

Se Cuba comunista sobrevive até hoje, em boa medida isso se deve, talvez ainda mais que o apoio de Chávez, ao colossal sustento político, diplomático e econômico do kerenskismo lulista.

Se Chávez chegou até onde chegou, é porque em boa medida o kerenskismo lulista, sempre alegando moderação, espírito de diálogo e necessidade de contemporização, lhe deu sua anuência e o apoiou publicamente nos momentos de mais dificuldade interna, contribuindo para desmoralizar a oposição venezuelana.

Se os governos populistas-indigenistas da Bolívia e Equador estão efetuando os atuais atos de vandalismo, contribuindo para a auto-demolição social, política e moral de ambos os países, isso também se deve ao kerenskismo lulista que lhes proporcionou um respaldo decisivo em matéria política e econômica.

Se as pressões internacionais contra Honduras chegaram ao ponto a que chegaram, isso se deve às articulações do neo-imperialismo kerenskiano lulista que, por trás dos bastidores, e até na frente deles, sem o menor pudor, dedicou-se a pressionar o governo norte-americano para asfixiar essa pequena grande nação que os partidários da liberdade no mundo inteiro qualificam justamente como um pequeno grande Davi do século XXI.

O “moderado” presidente brasileiro integra junto com o presidente Obama um “eixo da moderação” que objetivamente, e independentemente das intenções de seus protagonistas, está a serviço do “eixo do mal” chavista e permite, com seu espírito concessivo, que o “eixo do mal” avance.

Há quase 7 anos, em 8 de outubro de 2002, no conhecido programa televisivo do jornalista Boris Casoy, o então candidato presidencial Lula da Silva me chamou de “picareta de Miami”, porque eu havia contribuído a denunciar em uma série de artigos, de uma maneira documentada e invariavelmente respeitosa, o vergonhoso apoio de Lula a Cuba comunista e sua política em favor do “eixo do mal” latino-americano. Na ocasião, na falta de argumentos, Lula respondeu com uma brusca mudança de tom.

A política externa do Itamaraty, durante os dois períodos do presidente Lula à frente do governo do Brasil, foi confirmando essas apreensões. Hoje, com a precipitação da aventura hondurenha, a diplomacia brasileira não fez senão confirmar essas apreensões.

É hora de proclamar as verdades que doem aos Golias contemporâneos, em voz alta, claramente, argumentando e dando provas irrefutáveis, tudo isso feito de uma maneira invariavelmente educada e respeitosa. Usei palavras sem dúvida alguma fortes, porém penso que elas são proporcionais à gravidade da situação, e foram sempre respeitosas.

Em declarações recentes ao Washington Post, o embaixador Jeffrey Davidow, alto assessor do presidente Obama, reconheceu que na América Latina de hoje um perigo maior que o militarismo é o populismo do tipo chavista. O embaixador Davidow disse uma meia-verdade. De fato, sob vários pontos de vista o maior perigo é o “kerenskismo”, que prepara o caminho para o populismo, o indigenismo e outros “ismos” pós-modernos que estão tomando o lugar do comunismo clássico.

A heróica resistência do povo hondurenho negando-se a pôr o “uniforme” zalaysta-chavista, apesar das brutais pressões de dirigentes internacionais, me lembra a epopéia de um punhado de presos-políticos cubanos que, em que pese os brutais golpes e torturas, negou-se durante anos a se vestir com o “uniforme” de presos comuns. O tirano Castro não pôde dobrá-los e passaram para a História como os “presos resistentes”.

Que a Divina Providência proteja Honduras “resistente”, que se recusa a pôr o “uniforme” chavista e continue lhe dando forças e inspiração para resistir, da mesma maneira como Davi resistiu e se defendeu contra Golias.

_________________________________
*Armando Valladares, ex-preso-político cubano “resistente”, foi embaixador dos Estados Unidos na Comissão de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, durante as administrações Reagan e Bush. Acaba de receber em Roma um importante prêmio de jornalismo por seus artigos em favor da liberdade em Cuba e no mundo inteiro.

Tradução: Graça Salgueiro

EM TEMPO:

Voltando ao tema de Honduras e essa espúria participação do governo brasileiro no ilegal oferecimento de sua embaixada para acolher um foragido da justiça e sua horda de vagabundos. O Sr. da Silva e seus acólitos, Marco Aurélio Garcia (MAG) e Celso Amorim, não se cansam de repetir que “foi uma surpresa” a chegada de Zelaya na Embaixada em Honduras e que eles ofereceram apoio por uma “questão humanitária”. Estes infelizes são mentirosos contumazes e subestimam a inteligência alheia, pensando que o velho e surrado bordão do “eu não sabia”, que caracteriza a gestão do atual inquilino do Planalto, iria ser aceito como a expressão da mais cristalina verdade. Nem uma criança de 5 anos acredita que um sujeito que está sendo procurado pela Justiça bata na porta dos amigos e simplesmente diga: “Oi, posso ficar aqui por uns dias sem ser incomodado?” Ora, façam-me o favor!

No artigo “Brasil: opção preferencial pela ilegalidade – parte 2”, que escrevi recentemente, eu afirmei que esta ação havia sido planejada no último Encontro do Foro de São Paulo (FSP) e apresentei a prova, através do link pertencente à Resolução Final. Completo minha afirmação com uma nota escrita por Valter Pomar, Secretário de Relações Internacionais do FSP, que é um resumo daquilo que ficou acordado nesse encontro. Diz ele no artigo:

“Apoiar, convocar e mobilizar contra o golpe em Honduras e pela imediata e incondicional restituição do presidente Zelaya”.

saiba mais no Blog NOTALATINA… http://notalatina.blogspot.com

Do Blog do Anatolli

terça-feira, 22 de setembro de 2009

SE DESFAZ A NOTÓRIA SABEDORIA JURÍDICA

Trajetória do advogado é ligada a Dirceu (foto) e ao PT

O curto caminho que José Antonio Dias Toffoli trilhou desde o início de sua carreira até chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) esteve sempre ligado ao PT, em especial ao presidente Lula e ao ex-ministro e ex-deputado José Dirceu. Na Casa Civil, Dirceu foi chefe de Toffoli que o indicou a AGU e agora é o indicado de Lula ao STF. Toffoli defende o foro privilegiado para autoridades públicas e diz que Dirceu, cassado 2005 por envolvimento no escândalo do "Mensalão". tem o direito de pedir a sua anistia.

CURRÍCULO DE TOFFOLI

1. Ele se formou (Direito) em 1990.

2. Integrante da tropa de choque do PT na oposição, era um dos advogados que pensavam as manobras regimentais que o PT usava para obstruir votações no Congresso;

3. Responsável por sugerir emendas contra projetos de interesse do governo Fernando Henrique Cardoso;

4. Consultor jurídico da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em 1993;

5. Assessor parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo;

6. Assessor da liderança do PT na Câmara dos Deputados;

7. Reprovado no 165º e no 166º concursos para juiz de primeiro grau em São Paulo, nos anos de 1994 e 1995, respectivamente.

8. Advogado de Lula nas campanhas presidenciais de 1998, 2002 e 2006;

9. Integrou a equipe de Dirceu na Casa Civil até chegar ao primeiro escalão, como advogado-geral da União.

Indicado de Lula ao STF, Toffoli é condenado pela Justiça do Amapá.

Para galgar um posto de magistrado na Suprema Corte o candidato precisa ser brasileiro nato, ter mais que 35 anos, exibir notável saber jurídico e apresentar reputação ilibada.

Toffoli é brasileiro nato, tem 41 anos, não tem mestrado, foi reprovado duas vezes no concurso para juiz estadual e apresenta escassa produção acadêmica. Sua experiência profissional mais evidente, antes de entrar no governo foi a de advogar para o PT. O fraco currículo, porém, não é o maior obstáculo. Indicado de Lula ao STF, Toffoli é condenado pela Justiça do Amapá. Em termos solenemente pesados, a sentença manda Toffoli devolver aos cofres públicos a quantia de 700 000 reais - dinheiro recebido "indevidamente e imoralmente" por contratos "absolutamente ilegais", celebrados entre seu escritório e o governo do Amapá. Continua aqui.
Do Blog da Santa.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

HOJE É O DIA DA ÁRVORE

Você pode ficar de frente pruma árvore. Mas a árvore nunca fica de frente pra você. (*)

- Acho a árvore, sobretudo a mangueira, a coisa mais civilizada do mundo. Mas a árvore mais importante, devo reconhecer, é a genealógica. Que, nada tendo de lógica, é de raízes mais profundas. E a que dá mais galhos. (**)

(*) e (**) Millôr Fernandes, sempre nos quebrando um galho. (do Contra o Vento).

domingo, 20 de setembro de 2009

GRAMSCI E A COMUNIZAÇÃO DO BRASIL


Anatoli Oliynik ( * )

Em lugar algum no mundo o pensamento de Gramsci foi tão disciplinadamente aplicado como está sendo no Brasil. Inicialmente, pelo governo FHC, e agora pelo PT, cuja nomenklatura governamental segue com rigor as orientações emanadas dos intelectualóides uspianos que dirigem o Foro de São Paulo e que têm como cartilha os Cadernos do Cárcere, de Gramsci.
Quem não está familiarizado com as ideologias políticas, por certo estará perguntando: Quem foi Gramsci e qual sua relação com o comunismo brasileiro?
Antonio Gramsci (1891-1937), pensador e político foi um dos fundadores do Partido Comunista Italiano em 1921, e o primeiro teórico marxista a defender que a revolução na Europa Ocidental teria que se desviar muito do rumo seguido pelos bolcheviques russos, capitaneados por Vladimir Illitch Ulianov Lênin (1870-1924) e seguido por Iossif Vissirianovitch Djugatchvili Stalin (1879-1953).
Durante sua prisão na Itália em 1926, que se prolongou até 1935, escreveu inúmeros textos sobre o comunismo os quais começaram a ser publicados por partes na década de 30, e integralmente em 1975, sob o título Cadernos do Cárcere. Esta publicação, difundida em vários continentes, passou a ser o catecismo das esquerdas, que viram nela uma forma muito mais potente de realizar o velho sonho de implantar o totalitarismo, sem que fosse necessário o derramamento de sangue, como ocorreu na Rússia, na China, em Cuba, no Leste Europeu, na Coréia do Norte, no Camboja e no Vietnã do Norte, países que se tornaram vítimas da loucura coletiva detonada por ideólogos mentecaptos.
Gramsci professava que a implantação do comunismo não deve se dar pela força, como aconteceu na Rússia, mas de forma pacífica e sorrateira, infiltrando, lenta e gradualmente, a idéia revolucionária. A estratégia é utilizar-se de diplomas legais e de ações políticas que sejam docilmente aceitas pelo povo, entorpecendo consciências e massificando a sociedade com uma propaganda subliminar, imperceptível aos mais incautos que, a priori, representam a grande maioria da população, de modo que, entorpecidos pelo melífluo discurso gramsciano, as consciências já não possam mais perceber o engodo em que estão sendo envolvidas.
A originalidade da tese de Gramsci reside na substituição da noção de “ditadura do proletariado” por “hegemonia do proletariado” e “ocupação de espaços”, cuja classe, por sua vez, deveria ser, ao mesmo tempo, dirigente e dominante. Defendia que toda tomada de poder só pode ser feita com alianças e que o trabalho da classe revolucionária deve ser primeiramente, político e intelectual.
A doutora Marli Nogueira, juíza do trabalho em Brasília, e estudiosa do assunto, nos dá a seguinte explicação sobre a “hegemonia”:

“A hegemonia consiste na criação de uma mentalidade uniforme em torno de determinadas questões, fazendo com que a população acredite ser correta esta ou aquela medida, este ou aquele critério, esta ou aquela ´análise da situação´, de modo que quando o comunismo tiver tomado o poder, já não haja qualquer resistência. Isto deve ser feito, segundo ensina Gramsci, a partir de diretrizes indicadas pelo ´intelectual coletivo´ (o partido), que as dissemina pelos ´intelectuais orgânicos´ (ou formadores de opinião), sendo estes constituídos de intelectualóides de toda sorte, como professores – principalmente universitários (porque o jovem é um caldo de cultura excelente para isso), a mídia (jornalistas também intelectualóides) e o mercado editorial (autores de igual espécie), os quais, então, se encarregam de distribuí-las pela população”.

Quanto à “ocupação de espaços”, pode ser claramente vislumbrada pela nomeação de mais de 20 mil cargos de confiança pelo PT em todo o território brasileiro, cujos detentores desses cargos, militantes congênitos, têm a missão de fazer a acontecer a “hegemonia”.
Retornando a Gramsci e segundo ele, os principais objetivos de luta pela mudança são conquistar, um após outro, todos os instrumentos de difusão ideológica (escolas, universidades, editoras, meios de comunicação social, artistas, sindicatos etc.), uma vez que, os principais confrontos ocorrem na esfera cultural e não nas fábricas, nas ruas ou nos quartéis. O proletariado precisa transformar-se em força cultural e política, dirigente dentro de um sistema de alianças, antes de atrever-se a atacar o poder do Estado-burguês. E o partido deve adaptar sua tática a esses preceitos, sem receio de parecer que não é revolucionário. Isso o povo brasileiro não está percebendo, pois suas mentes já foram entorpecidas pelo governo revolucionário que está no poder.
Desta forma, Gramsci abandonou a generalizada tese marxista de uma crise catastrófica que permitiria, como um relâmpago, uma bem sucedida intervenção de uma vanguarda revolucionária organizada. Ou seja, uma intervenção do Partido. Para ele, nem a mais severa recessão do capitalismo levaria à revolução, como não a induziria nenhuma crise econômica, a menos que, antes, tenha havido uma preparação ideológica. É exatamente isto que está acontecendo no presente momento aqui no Brasil: A preparação ideológica. E está em fase muito adiantada, diga-se de passagem.
Segundo a doutora Marli Nogueira:
“Uma vez superada a opinião que essa mesma sociedade tinha a respeito de várias questões, atinge-se o que Gramsci denominava ´superação do senso-comum´, que outra coisa não é senão a hegemonia de pensamento. Cada um de nós passa, assim, a ser um ventríloquo a repetir, impensadamente, as opiniões que já vêm prontas do forno ideológico comunista. E quando chegar a hora de dizer ´agora estamos prontos para ter realmente uma ´democracia´ (que, na verdade, nada mais é do que a ditadura do partido), aceitaremos também qualquer medida que nos leve a esse rumo, seja ela a demolição de instituições, seja ela a abolição da propriedade privada, seja ela o fim mesmo da democracia como sempre a entendemos até então, acreditando que será muito normal que essa ´volta à democracia´ se faça por decretos, leis ou reformas constitucionais”.

Lênin sustentava que a revolução deveria começar pela tomada do Estado para, a partir daí, transformar a sociedade. Gramsci inverteu esses termos: a revolução deveria começar pela transformação da sociedade, privando a classe dominante da direção da “sociedade civil” e, só então, atacar o poder do Estado. Sem essa prévia “revolução do espírito”, toda e qualquer vitória comunista seria efêmera.
Para tanto, Gramsci definiu a sociedade como “um complexo sistema de relações ideais e culturais” onde a batalha deveria ser travada no plano das idéias religiosas, filosóficas, científicas, artísticas etc. Por essa razão, a caminhada ao socialismo proposta por Gramsci não passava pelos proletariados de Marx e Lênin e nem pelos camponeses de Mão Tse Tung, e sim pelos intelectuais, pela classe média, pelos estudantes, pela cultura, pela educação e pelo efeito multiplicador dos meios de comunicação social, buscando, por meio de métodos persuasivos, sugestivos ou compulsivos, mudar a mentalidade, desvinculando-a do sistema de valores tradicionais, para implantar os valores da ideologia comunista.
Fidel Castro, com certeza, foi o último dinossauro a adotar os métodos de Lênin. Poder-se-á dizer que Fidel é o último dos moicanos às avessas considerando que seus discípulos Lula, Morales, Kirchner, Vasquez e Zapatero, estão aplicando, com sucesso, as teses do Caderno do Cárcere, de Antônio Gramsci. Chávez, o troglodita venezuelano, optou pelo poder força bruta e fraudes eleitorais. No Brasil, por via das dúvidas, mantêm-se ativo e de prontidão o MST e a Via Campesina, como salvaguarda, caso tenham que optar pela revolução cruenta que é a estratégia leninista.
Todos os valores que a civilização ocidental construiu ao longo de milênios vêm sendo sistematicamente derrubados, sob o olhar complacente de todos os brasileiros, os quais, por uma inocência pueril, seja pelo resultado de uma proposital fraqueza do ensino, seja por uma ignorância dos reais intentos das esquerdas, nem mesmo se dão conta de que é a sobrevivência da própria sociedade que está sendo destruída.
Perdidos esses valores, não sobra sequer espaço para a indignação que, em outros tempos, brotaria instantaneamente do simples fato de se tomar conhecimento dos últimos acontecimentos envolvendo escancaradas corrupções em todos os níveis do Estado.
O entorpecimento da razão humana, com o conseqüente distanciamento entre governantes e governados, já atingiu um ponto tal que, se não impossibilitou, pelo menos tornou extremamente difícil qualquer tipo de reação por parte do povo. Estando os órgãos responsáveis pela sua defesa – imprensa, associações civis, empresariado, clero, entre outros – totalmente dominados pelo sistema de governo gramsciano que há anos comanda o País, o resultado não poderia ser outro: a absoluta indefensabilidade do povo brasileiro. A este, alternativa não resta senão a de assistir, inerme e inerte, aos abusos e desmandos daqueles que, por dever de ofício, deveriam protegê-lo em todos os sentidos.
A verdade é que os velhos métodos para implantação do socialismo-comunismo foram definitivamente sepultados. Um novo paradigma está sendo adotado, cuja força avassaladora está sendo menosprezada, e o que é pior, nem percebida pelo povo brasileiro.
O Brasil está sendo transformado, pelas esquerdas, num laboratório político do pensamento de Gramsci sob a batuta do aluno aplicado e tutela do Foro de São Paulo.

( * ) Anatoli Oliynik (63) é empresário e membro da Academia de Cultura de Curitiba. Gerente Regional da TELEPAR em Campo Mourão no período de 1970 a 1988.

Mensagem que recebi desse meu amigo via e-mail.

CATEDRAL DE SÃO JOSÉ SÍMBOLO DE CAMPO MOURÃO



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Catedral é eleita como símbolo de Campo Mourão
A Catedral São José foi eleita Símbolo de Campo Mourão. A apuração desse projeto, realizado pelo Rotaract Campo Mourão ocorreu neste domingo, dia 20. A Catedral São José foi eleita com 992 votos. Votaram 2.847 mourãoenses. A campanha foi lançada no dia 22 de agosto. A urna percorreu escolas da rede municipal, particular e estadual, clubes de serviços, associações de classe, feiras, empresas e lugares de grande concentração de pessoas.
Corrigindo o que eu disse na entrevista acima publicada em vídeo - conforme consta em meu livro "CAMPO MOURÃO centro do progresso": em 1942, a 8 de dezembro, graças ao trabalho desenvolvido pelo Mons. Manoel Köenner, segundo Prelaz, da Prelazia de Foz do Iguaçu, a cuja jurisdição eclesiástica pertencia Campo Mourão, foi criada a paróquia de São José, cuja instalação se deu a 19 de março de 1943, com a nomeação do Pe. Aloysio Jacobi como primeiro Vigário e, em 5 de março desse ano, foi organizada uma comissão para edificação da primeira matriz. No dia 19 de março de 1944, data consagrada a São José, foi celebrada a primeira missa na igreja, levantada na beira da raia dos porungos, ela era toda de madeira, inclusive a cobertura, construída pelo próprio pároco Pe. Aloysio.
Em 1954, o então Vigário Pe. João Assmann, iniciou a construção da nova igreja, com arquitetura arrojada, cópia da igreja de São Bento do Sul-SC, e em 1960, apenas metada construída e ainda sem revestimento interno, passou a constituir-se na Catedral de São José, com a instalação da Diocese a 23 de abril de 1960, com a posse de seu primeiro Bispo: Dom ELISEU SIMÕES MENDES - de saudosa memória. (Pedro da Veiga)

CADÊ VOCÊ???

- Procuro você meu jovem e entusiasta amigo das nossas lides para um Brasil e para um mundo melhor.
- Nós que lutamos pelas "Diretas já". (E conseguimos)
Nós que lutamos pelo impeachmant do Color (E conseguimos).
- Procuro por vocês meus "caras pintadas" de verde e amarelo.
- Será que agora, mais maduros, e talvez, até, aboletados nas benesses que o Poder nos deu, estamos acomodados plácidamente e o resto que se dane?
- Será, que após conquistarmos nossos diplomas, abertos nossos empregos ou negócios, constituimos nossas famílias, nós nos emudecemos???
- Será que nossos gritos, nossas lutas, estão entravados em nossas gargantas vendo que, agora, a situação é muito pior do que aquela que vivenciamos?
- Então, meu jovem amigo lutador, acabou sua coragem, sua valentia?
- Ou tudo aquilo foi só basófia da mocidade?
- O Brasil precisou e agora, mais de que nunca, e nem preciso dizer porque, ele está muito mais necessitado.
- Lembra-se de que nós não queríamos entregar nosso Brasil aos "Imperialistas"?
- Estamos entregando para quem?
Para aqueles que pregaram em nossas cabeças as ideias e imperialismo versus socialismo?
- Onde esses nossos "amigos" estão agora?
- No PODER?
- Locupletando-se com as mordomias e com as inegáveis e plangentes corrupções?
- Agora o dinheiro fala mais alto?
- Será que já não falava antes e nós, idealistas, nos tornamos títeres daqueles que considerávamos lideres?
- Fomos objetos de uso?

--- CREIO QUE, POR TANTA CORRUPÇÃO, POR TANTA SEM-VERGONHICE, POR TANTA MALANDRAGEM, EU, VOCÊ E TODOS NÓS, IDEALISTAS, fomos mais uma vez enganados.
- Fomos e continuamos sendo os "Inocentes úteis"
- Nós demos nóssas vidas pela causa de um ideal e agora, infelizmente, vemos que simplesmente fomos USADOS, PARA QUE O REGIME CONQUISTASSE O PODER.

- AGORA EU SÓ, REALMENTE, AQUILATARIA:
POBRE DO POVO BRASILEIRO QUE NÃO TEM CORAGEM DE REAGIR, DIANTE DE TANTOS DESMANDOS...

CADÊ VOCÊ???

sábado, 19 de setembro de 2009

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

PRA NÃO SE TER VERGONHA DE VOTAR!

"Voto deve ser rigorosamente secreto.
Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha
de votar no seu candidato."
O Estado do Paraná.


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

QUAL É O FORMATO DE LULA?

Lula é um polígono irregular.
Tem diversos lados, completamente diferentes um do outro.
Com suas diversas faces antagônicas,
Lula pode ser visto como uma triste figura disforme.

Após Luís Inácio evidenciar cinco de seus lados em um único caso (a compra de armamentos bélicos franceses), voltei no tempo - Terça-feira, 11 de Setembro de 2007 - quando ainda o chamava de Lula. Que me perdoem, mas a transcrição com algumas alterações foi irresistível.

Lula sob uma visão geométrica

O desenho acima é o que eu chamaria de uma visão geométrica de Luís Inácio, onde aparecem suas diversas faces. Algumas correspondem à realidade, presentes no dia-a-dia e suportadas por aqueles que precisam - ou preferem - trocar sua dignidade por um bom salário ou um cargo "importante". Outras são as conhecidas pelo povo; uma imagem fictícia, que aparece apenas diante dos holofotes.
Os diversos e antagônicos lados de Luís Inácio:

FICÇÃO: simples e humilde, mesmo depois de eleito Presidente.

REALIDADE: excessivamente vaidoso e arrogante, com grave problema de egolatria.

FICÇÃO: trabalhador incansável.

REALIDADE: um vagabundo que trabalhou pouco tempo, viveu a maior parte de sua vida escorado no sindicalismo e nas costas do empresário Roberto Teixeira, seu compadre. Nunca se interessou em estudar, embora tenha sobrado muito tempo para isso.

FICÇÃO: criatura doce, carinhosa, e amiga, principalmente dos trabalhadores.

REALIDADE: extermamente agressivo e grosseiro com os que estão à sua volta e não lhe dão vantagens.

FICÇÃO: grande gerenciador do dinheiro público, preocupado com as finanças do País.

REALIDADE: esbanjador compulsivo.

FICÇÃO: tem predileção por cachaça.

REALIDADE: sua bebida predileta é o uísque importado.

FICÇÃO: respeita as pessoas.

REALIDADE: debocha e ridiculariza os outros; humilha seus subordinados.

FICÇÃO: Pai dos Pobres, que trabalha pelo bem do povo.

REALIDADE: populista, tapeador, manipulador da ignorância e da miséria alheia.

Ricardo Noblat, na página 2 d'O Globo de hoje (O trapalhão), comenta sobre algumas caracteristicas lulistas que são ignoradas e compara Luis Inácio com Dilma. Vale a pena ler.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2009/09/14/o-trapalhao-222853.asp

Peguei esta da Casa da Mãe Joana.

TERRA, UMA PEQUENA HISTÓRIA

Clóvis Ático é Geólogo, recifense, mora na cidade de Olinda, Pernambuco-Brasil, o trabalho que aqui apresentamos de sua autoria, cujo download poderá ser feito abaixo, como ele próprio diz, "é um projeto antigo que só agora tive coragem e tempo para executar pois exigiu uma longa pesquisa e coleta de dados. Também é diferente dos meus trabalhos anteriores, pois estarei contando uma História cujos registros são diferentes daqueles que todos estão acostumados.
É uma história que acho particularmente bela e comovente, onde a personagem é o próprio livro, cujas páginas são periodicamente apagadas para ser feito novos registros.
Tentei a todo custo contar a história de forma agradável, evitando ser demasiado técnico, mas sem perder de vista a ciência por trás de toda a beleza. Espero, enfim, realmente que gostem. Assistam quando estiverem com tempo".

É um trabalho explêndido que recebi por e-mail de minha amiga Bete Maciel, com a seguinte observação, cujas palavras faço minhas também, "Fantástico, maravilhoso, fora de série, repetindo o que disse o Arnaldo Temporal, não encontro palavras no nosso idioma que possam exprimir este trabalho feito pelo nosso amigo Clóvis Ático."
Impressionante, veja com calma que você está recebendo um documento fabuloso!"

Clique no botão abaixo para fazer download do arquivo:

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Terra_byClovisAtico.pps

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