Eu não peço a Deus um pouco de malandragem. Eu peço trabalho e crédito para o que faço. Demorei, mas agora aprendi a olhar os lírios do campo, envegetado no verde do meu quintal.
O espaço verde já foi de assombro, quando os galhos competiam arranjos com o vento. Eram dedos fortes que me apontavam as falhas da coragem.
Evitava os quintais num contraste frequente do querer participar do seu assombro. O medo sempre foi uma tentação velada da minha curiosidade. Se não fosse a arritima, as mãos geladas, até que poderia ter corrido, gasto energia naqueles espaços nas noites ausentes de lua.
Da rebeldia -fruto da ignorância astronômica sobre o meu self - à resignação do pequeno entendimento.
Quando experimento o olhar nos "lírios" deparo-me com a resignação. Ou melhor, com a oficina do agradecimento. É assim que a criatura deve conviver com o criador.
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