sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

^^WINNETOU-MELODIE^^


RECORDANDO MINHA JUVENTUDE


Para muitos, nos anos 50 ou nos anos 60, Winnetou era um dos heróis favoritos. Baseado nas novelas escritas por Kar May diretores alemães Harald Reinl e produtor Horst Wendlandt produziram uma série de eurowesterns. As audiências européias fizeram com que em 1963, Harald Reinl, produtor americano, transformasse Winnetou - intitulando em inglês de "Apache o guerreiro" a primeira película sobre o herói imaginário do nativo americano.
Lex Barker no papel de Shatterhand e o ator francês Pierre Brice como o Apache-chefe Winnetou. No eleno de Winnetou participaram Marie Versini, Mario Adorf, Chris Howland, Ralf Wolter, Mavid Popovic e Dunja Rajter. A música do compositor alemão Martin Böttcher permanece uma das melhores composiçoes sonoras até hoje. Em 1962 o tema de Winnetou permaneceu no auge das paradas alemãs por mais de 17 semanas. A banda sonora de Böttcher com sua melodia famosa do título interpretada na harmônica por René Giessen é ainda excitante e funciona bem com a paisagem romântica
KARL MAY

Karl Friedrich May ou simplesmente Karl May (Hohenstein-Ernsthal, 25 de fevereiro de 1842 - Radebeul, 30 de Março de 1921), foi um escritor alemão.
Ele era o quinto entre quatorze filhos de um pobre tecelão, e conheceu a miséria e o sofrimento nos primeiros anos de vida. Foi mestre-escola perto de Dresden. Encontrou depois a sua vocação escrevendo livros de viagens e aventuras no Oriente e na América do Norte e América do Sul, inspirados em Cooper, Júlio Verne e outros autores. Estudara diversas línguas orientais e dialetos dos índios americanos, o que, aliado aos seus amplos conhecimentos de geografia e ao abundante material colhido nas viagens que realizou, lhe permitiu dar o colorido próprio às peripécias e incidentes que sua fértil imaginação criava. Em seus últimos anos, o romancista se viu envolvido em vários processos. Muita gente recusava-se a crer que Karl May não tivesse vivido realmente os sucessos que narrou com tanto vigor e verdade em suas obras, donde a idéia de que o autor fosse realmente salteador, bandoleiro, embusteiro, etc. Ao morrer, deixou instituida por testamento a "Fundação Karl May", destinada a auxiliar escritores e jornalistas pobres ou doentes. Não esquecera a miséria, as privações que havia sofrido na infância e na juventude e, num gesto de altruísmo, quis empregar parte dos haveres que ganhara com sua pena para livrar dos mesmos sofrimentos os homens das letras. Vendeu 75 milhões de livros somente na Alemanha, e foi traduzido para quase 100 países.
É um dos mais vendidos escritores alemães da história. Vendeu somente na Alemanha 75 milhões (era o autor preferido de Hitler [1]), sendo que 200 milhões foram vendidos em todo o mundo. Hoje suas obras não são tão procuradas, mas no Brasil ainda existe um pequeno grupo de admiradores da obra de Karl May.

Winnetou
Da introdução do livro:

Sempre que me lembro do índio, vem-me à mente o turco. Ainda que pareça singular, as duas raças se assemelham. Consideramos o último como representante de uma raça em decadência; o primeiro é o símbolo de um povo que está a extinguir-se.
Realmente, a nação vermelha repousa no leito de morte! Desde a Terra do Fogo até além dos mares americanos, o gigante jaz no solo, abatido por um destino cruel que dele não se compadece! Lutou com todas as forças contra esse destino, mas em vão; suas forças foram-se esvaindo pouco a pouco; hoje, só lhe resta uma lenta respiração e as convulsões que, de vez em quando, agitam seu corpo nu e anunciam o fim próximo da vida.
Será ele culpado dessa morte prematura? Mereceu tal sorte?
Se é verdadeiro o axioma “todo ser animado tem direito à vida”, não só para as criaturas consideradas isoladamente como para a coletividade, a raça vermelha não tem menos direito à existência que a branca e deve, pois, exigir que lhe permitam o desenvolvimento político e social. Dizem que o índio não possui qualidades que lhe permitem desenvolver-se. É verdadeira essa afirmativa? Não! A raça branca encontrou meios, deram-lhe tempo para progredir; pouco a pouco, o branco passou de caçador a pastor; de pastor a guerreiro; depois se fez agricultor e, mais tarde, industrial. Muitos séculos se passaram até que se civilizasse. À raça vermelha, porém, não concederam tempo, nem proporcionaram meios. Exigem que o índio, num salto gigantesco, atinja o supremo grau de civilização!

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Peguei daqui

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