Após o sucesso do I Festival do Escritor Brasileiro, em 1960, foi instituido por decreto governamental que o dia 25 de julho seria o Dia Nacional do Escritor. A iniciativa partiu da União Brasileira de Escritores, por meio de José Peregrino e Jorge Amado, presidente e vice, respectivamente.Para o Mestre em Literatura Brasileira, Gabriel Perissé, "o escritor convence graças ao poder de sua paixão pela palavra, e não prioritariamente pela paixão que dedique a uma causa. Ou melhor, a sua causa sempre foi e será a palavra, caminho e céu de todas as causas. E de todas as paixões".Muitos escritores, ao longo da história da literatura, publicaram suas obras com nomes diferentes. Charme e mistério fascinavam leitores em todo o país. Sérgio Porto, por exemplo, assinava "Stanislaw Ponte Preta". Carlos Drummond de Andrade era o escritor Antônio Crispim, embora tenha utilizado "Mickey" e "Gato Félix" quando jornalista crítico de cinema. Mas, sem dúvida, o campeão dos heterônimos foi Fernando Pessoa, que assinou oito nomes diferentes.
Saramago diz que "Somos todos escritores. Só que uns escrevem, outros não".
Hoje é Dia Nacional do Escritor.
O que isso significa? Com a palavra, Gabriel Perissé:
"No Dia do Escritor comemoramos a solidão diante da palavra, a verdade, o medo, a alegria, o amor indizíveis de só saber escrever".
Uma frase para o Dia do Escritor: "Escrever é uma forma de a voz sobreviver à pessoa". Margaret Atwood.
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