domingo, 1 de fevereiro de 2009

PARA REFLETIR:

Bakunin - ele, há muito, já avisava...

Mikhail Alexandrovich Bakunin (1814/1876) foi talvez o mais brilhante dos Anarquistas. Ativista político russo, nascido em Premukhino, província de Tver, inspirador de movimentos europeus de contestação política e social. Filho de um rico proprietário de terras, nascido no seio de uma família aristocrática, após os vinte anos começou a estudar a filosofia de Hegel. Entrou para o curso de filosofia da Universidade de Berlim (1840) quando começou suas atividades políticas, criticando a filosofia especulativa, preferindo a teoria da ação política e afastando-se do pensamento hegeliano. Viajou pela Europa (1843-1848), conheceu Karl Marx e Proudhon (outro grande Anarquista). Em Paris, retomou parte no Congresso Eslavo de Praga (1848) e participou da Revolução Proletária, em Paris (1848), a histórica "Comuna de Paris". Participou da insurreição de Dresden (1849), onde foi preso e condenado à morte, tendo sua pena sido posteriormente alterada, quando foi entregue ao governo russo - que o manteve preso em São Petersburgo e posteriormente o exilou para a Sibéria (1857) de onde fugiu (1860) para o Japão e depois se fixou na Suíça. Fundou a Aliança Internacional da Democracia Social (1868) e acabou influenciando o proletário e atraindo mais pessoas. Durante disputa pela liderança da Associação Internacional de Trabalhadores, a famosa I Internacional, rompeu definitivamente com Marx no Congresso de Haia (1872). Em oposição a Comte, passou a perceber a centralização da autoridade e do Estado como a fonte de todo problema, identificando aí obstáculos ao desenvolvimento das pessoas e das Nações. Foi expulso da AIT por divergências políticas. Faleceu em Berna, na Suíça. A Associação Internacional dos Trabalhadores encerrou suas atividades no ano de sua morte (1876), resultado das disputas políticas internas entre os socialistas autoritários e libertários.

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