sexta-feira, 16 de novembro de 2012
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
O LEGADO BOM DE SCHWARZENEGGER
Por Luiz Antonio
Domingues
Quem não
conhece Arnold Schwarzenegger? O truculento ator de tantos filmes de ação,
ex-fisiculturista e com carreira também na política, tem um séquito de fãs
ardorosos e também muitos detratores.
Como ator,
seu desempenho faz o nariz de um crítico mais sensível torcer de forma
negativa, mas também faz com que os produtores do cinema Blockbuster de
entretenimento de massa, esfreguem as mãos de euforia diante dos lucros
colossais que seus filmes proporcionam.
Há de se
destacar que ele tem senso de humor e brincando com sua fama de ator canastrão,
também protagonizou comédias absurdas, rindo de si próprio ao ridicularizar seu
porte físico exposto a situações antagônicas à natureza, como por exemplo ficar
"grávido", ou ter um irmão gêmeo anão e até ir parar numa escola de
educação infantil e ser atormentado por crianças pequenas.
Mas o que causou mais espanto, foi quando
enveredou pela política e num salto astronômico que só pensávamos existir no
Brasil, tornou-se governador do mais rico estado americano, a Califórnia.
Equivaleria dizer que um belo dia, acordássemos com a notícia que o Tiririca se
tornou governador de São Paulo, o que aliás, pensando bem no comportamento
padrão do eleitor brasileiro, não seria tão surpreendente assim...
Em princípio,
o governador Arnold Schwarzenegger iniciou seu mandato com medidas truculentas,
bem ao estilo de seus personagens clássicos do cinema, o que lhe rendeu o
apelido de "Governator", um trocadilho que brincava com um de seus
personagens mais famosos, o andróide assassino do filme "Terminator".
Republicano
de carteirinha (apesar de ser casado na época com uma fervorosa democrata e
sobrinha do ex-presidente John F. Kennedy), Schwarzenegger gostava de fazer
comícios empunhando uma vassoura (será que o Conan conheceu Janio Quadros?),
onde dizia estar varrendo os democratas da Califórnia... Brincadeiras à parte
(com a ressalva de que a estória da vassoura é verdadeira), o musculoso
governador fez uma ação digna de aplausos e que não beneficiará apenas o estado
da Califórnia, mas certamente todo o planeta.
No ano de
2004, o "governator" lançou um plebiscito popular, visando a
aprovação de uma verba estadual bilionária a ser gasta com pesquisas das
células-tronco. O montante foi de 3 bilhões de dólares e convenhamos, é muito
dinheiro até para os padrões de um país de primeiro mundo. O povo respondeu
favorável à ideia e dessa forma, foi criado na Califórnia , o CIRM (California
Institute for Regenerative Medicine).
Em recente
visita à São Paulo, o presidente do CIRM, Dr. Alan Trouston discursou no
Congresso Brasileiro de Células-tronco e Terapia Celular, trazendo perspectivas
fantásticas das pesquisas realizadas. Segundo o Dr. Trouston, o CIRM já está em
fase de testes clínicos realizados em seres humanos, avançando decisivamente
para resultados positivos em termos de cura de doenças degenerativas,
autoimunes, genéticas, Aids e cegueira. Segundo suas palavras : "O que
está por vir, é fantástico!" Um dos objetivos do Dr. Trouston em São
Paulo, foi convidar cientistas brasileiros a compartilhar suas pesquisas e descobertas
com o CIRM, meta que tem buscado em diversos outros países do mundo. Portanto,
estamos diante de um momento histórico para a humanidade, onde o avanço
científico da medicina será extraordinário. Mais que Conan, Terminator e tantos
outros personagens de ação que imortalizou no cinema, Arnold Schwarzenegger nos
deixa um legado inesquecível, com essa iniciativa humanitária sem precedentes.
Luiz Antonio Domingues (músico das bandas PEDRA,
Ciro Pessoa & Nu Descendo a Escada, Kim Kelh e os Kurandeiros)-in Planet Polêmica.
TEMPOS SOMBRIOS, TEMPOS PETISTAS
Por
Marco Antonio Villa in Blog do Villa
Luiz
Inácio Lula da Silva está calado. O que é bom, muito bom. Não mais repetiu que
o mensalão foi uma farsa. Também, pudera, após mais de três meses de julgamento
público, transmitido pela televisão, com ampla cobertura da imprensa, mais de
50 mil páginas do processo armazenadas em 225 volumes e a condenação de 25
réus, continuar negando a existência da "sofisticada organização
criminosa", de acordo com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel,
seria o caso de examinar o ex-presidente. Mesmo com a condenação dos seus
companheiros - um deles, o seu braço direito no governo, José Dirceu, o
"capitão do time", como dizia -, aparenta certa tranquilidade.
Como
disse o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), Lula é
"um sujeito safo". É esperto, sagaz. Conseguiu manter o mandato, em
2005, quando em qualquer país politicamente sério um processo de impeachment
deveria ter sido aberto. Foi uma manobra de mestre. Mas nada supera ter passado
ao largo da Ação Penal 470, feito digno de um Pedro Malasartes do século 21.
Mas
se o silêncio público (momentâneo?) de Lula é sempre bem visto, o mesmo não
pode ser dito das articulações que promove nos bastidores. Uma delas foi o
conselho para que Dilma Rousseff não comparecesse à posse de Joaquim Barbosa na
presidência do STF. Ainda bem que o bom senso vigorou e ela vai ao ato, pois é
presidente da República, e não somente dos petistas. O artífice de diversas
derrotas petistas na última eleição (Recife, Belo Horizonte e Campinas são
apenas alguns exemplos) continua pressionando a presidente pela nomeação de um
"ministro companheiro" na vaga aberta pela aposentadoria de Carlos
Ayres Brito. E deve, neste caso, ser obedecido.
O
ex-presidente quer se vingar do resultado do julgamento do mensalão. Nunca
aceitou os limites constitucionais. Considera-se vítima, por incrível que
pareça, de uma conspiração organizada por seus adversários. Acha que tribunal é
partido político. Declarou recentemente que as urnas teriam inocentado os quadrilheiros.
Como se urna fosse toga. Nesse papel tem apoio entusiástico do quarteto petista
condenado por corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de
quadrilha. Eles continuam escrevendo, dando entrevistas, participando de festas
e eventos públicos, como se nada tivesse acontecido. Ou melhor, como se
tivessem sido absolvidos.
O
que os petistas chamam de resistência não passa de um movimento orquestrado de
escárnio da Justiça. José Dirceu, considerado o chefe da quadrilha por Roberto
Gurgel, tem o desplante de querer polemizar com o ministro Joaquim Barbosa,
criticando seu trabalho. Como se ele e Barbosa estivessem no mesmo patamar: um
não fosse condenado por corrupção ativa (nove vezes) e formação de quadrilha e
o outro, o relator do processo e que vai assumir a presidência da Suprema
Corte. Pior é que a imprensa cede espaço ao condenado como se ele - vejam a
inversão de valores da nossa pobre República - fosse uma espécie de reserva
moral da Nação. Chegou até a propor o financiamento público de campanha. Mas os
petistas já não o tinham adotado?
Outro
condenado, João Paulo Cunha, foi recebido com abraços, tapinhas nas costas e
declarações de solidariedade pelos colegas na Câmara dos Deputados. Já José
Genoino pretende assumir a cadeira de deputado assim que abrir a vaga. E como o
que é ruim pode piorar, Marco Maia, presidente da Câmara, afirmou que a perda
de mandato dos dois condenados é assunto que deve ser resolvido pela Casa,
novamente desprezando a Constituição.
O
julgamento do mensalão desnudou o Partido dos Trabalhadores (PT). Sua liderança
assaltou o Estado sem pudor. Como propriedade do partido. Sem nenhum
subterfúgio. Os petistas poderiam ter feito uma autocrítica diante do resultado
do julgamento. Ledo engano. Nada aprenderam, como se fossem os novos Bourbons.
Depois de semanas e semanas com o País ouvindo como seus dirigentes se
utilizaram dos recursos públicos para fins partidários, na semana que passou
Dilma (antes havia se reunido com o criador por três horas) recebeu no Palácio
da Alvorada, residência oficial, para um lauto jantar, líderes do PT e do PMDB.
A finalidade da reunião era um assunto de Estado? Não. Interessava apenas aos
dois partidos. Fizeram uma analise das eleições municipais e traçaram planos
para 2014. Ninguém, em sã consciência, é contrário a uma reunião desse tipo. O
problema é que foi num prédio público e pago com dinheiro público. Imagine o
leitor se tal fato ocorresse nos EUA ou na Europa. Seria um escândalo. Mas na
terra descoberta por Cabral, cujas naus, logo vão dizer, tinham a estrela do PT
nas velas, tudo pode. E quem protesta não passa de golpista.
Nesta
República em frangalhos, resta esperar o resultado final do julgamento do
mensalão. As penas devem ser exemplares. É o que o STF está sinalizando na dosimetria
do núcleo publicitário. Mas a Corte sabe que não será tarefa nada fácil. O PT
já está falando em controle social da mídia, nova denominação da "censura
companheira". Não satisfeito, defende também o controle - observe o leitor
que os petistas têm devoção pelo Estado todo-poderoso - do Judiciário (qual,
para eles, deve ser a referência positiva: Cuba, Camboja ou Coreia do Norte?).
Nesse ritmo, não causará estranheza o PT propor que a Praça dos Três Poderes,
em Brasília, tenha somente dois edifícios... Afinal, "aquele"
terceiro edifício, mais sóbrio, está criando muitos problemas.
O
País aguarda o momento da definição das penas do núcleo político, especialmente
do quarteto petista. Será um acerto de contas entre o golpismo e o Estado
Democrático de Direito. Para o bem do Brasil, os golpistas mensaleiros
perderam. Mais que perderam. Foram condenados. E serão presos.
Marco Antonio Villa
- historiador; é professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade
Federal de São Carlos (Ufscar) - O Estado de S.Paulo
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
A ESPERA NECESSÁRIA E PRUDENTE
Por José Eugênio
Maciel
“A maior riqueza é não ter o que perder” (Gudé).
“A hora mais escura da noite é justamente aquela
que nos permite
ver melhor as estrelas”
Charles A. Beard
Tudo na vida requer tempo.
Tempo para esperar, fazer, para acontecer. Tempo para agir e reagir. Tempo para
semear, cultivar, colher. Depois do período da campanha e das eleições, é
preciso aguardar que os prefeitos eleitos e vereadores assumam os seus
respectivos cargos – que são também encargos – e comecem a colocar em prática o
compromisso assumido perante o povo em termos de governança.
Especulações à parte relacionadas a
composição de equipe, reafirmação de compromisso e o estabelecimento de
prioridades são naturais que gerem análises, comentários.
Entretanto, é de fundamental
importância que o tempo escoe e os eleitos não o percam e trabalhem desde logo.
Durante os momentos que antecederam
definições, registros e a própria campanha eleitoral, me vali deste honroso
espaço de jornal, ainda que modestamente, para discorrer sobre o tema das
eleições, a política, o poder, o comportamento existente ou o ideal por parte
do eleitorado e dos nomes que protagonizaram o processo político-eleitoral.
Creio ser necessária a pausa, a espera providencial e prudente.
Qual seria – ou é – o tempo ideal para
começar as cobranças dos eleitos? Ou qual seria o momento para o aplauso ao que
começará a ser feito ou que será deixado de lado?
A primeira resposta e a mais fácil é
que se deva cobrar desde o momento em que todos passem efetivamente a exercer o
poder. Faz sentido, a considerar que não faltem entre os eleitos a enfática
posição adotada discursivamente durante a campanha quanto a se considerarem
inteiramente preparados para se tornarem prefeito e vereadores desde o primeiro
momento.
Um novo governo – que necessariamente
não é o mesmo que um governo novo – prescinde de um tempo para ganhar
visibilidade, e na essência ser um novo modo de gestão. Especificamente a
prudência compreensivelmente maior se refira aos “marinheiros de primeira
viagem” e não aos que já exercem o cargo ou tenham uma larga experiência
administrativa.
Os reeleitos como prefeito podem e
devem ser cobrados, como exemplo casos do Cláudio Gotardo e Célia Cabrera de
Paula, respectivamente mandatários de Boa Esperança e Campina da Lagoa, não
existem motivos para dar qualquer tempo a eles, é cobrar desde já, e levar em
conta se existe na prática diferenças entre continuidade e continuísmo.
Em termos de Campo Mourão, a prefeita
já ocupou uma secretaria municipal além da presença constante, influência e
responsabilidade inerentes ao fato de ser vice-prefeita atual. Agora em janeiro
será com ela, terá voz ativa, o poder de agir, a personalidade de administrar
segundo os seus próprios métodos, convicções, motivações e responsabilidade.
Independentemente da herança, de ser o
continuar de uma gestão ou a ruptura político-eleitoral e ainda a considerar a
realidade de cada municipalidade, se é preciso “dar tempo ao tempo”, é
absolutamente razoável que seis meses é o suficiente para que aplausos e
apoiamentos; críticas ou descrenças definitivas façam todo o sentido para ambos
os casos.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
PRESIDENTE DA COAMO SERÁ HOMENAGEADO COM A COMENDA DO LEGISLATIVO CATARINENSE
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"A Coamo é uma das maiores empresas do país, idealizada e presidida por um catarinense, conterrâneo meu, de Brusque", afirma deputado Serafin Venzon |
O
deputado estadual Serafim Venzon (PSDB) homenageia na próxima segunda-feira
(19) em Florianópolis (SC), o engenheiro agrônomo e presidente da Coamo
Agroindustrial Cooperativa José Aroldo Gallassini com a Comenda do Legislativo
Catarinense. Esta é a maior honraria concedida pelo legislativo catarinense,
sendo outorgado às pessoas, empresas ou entidades que se destacam e realizam
ações relevantes durante o ano.
A cerimônia será realizada no
próximo dia 19, a partir das 19 horas, no Plenário Osni Régis, na Assembleia
Legislativa. Cada parlamentar tem direito a uma homenagem.
O deputado Serafim Venzon escolheu
Gallassini, catarinense nascido em Brusque, idealizador da Empresa Coamo, maior
cooperativa da América Latina. A Coamo está entre as maiores e mais importantes
empresas do agronegócio brasileiro, com atuação em 63 municípios, nos estados
do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A empresa contribui diretamente
para o desenvolvimento econômico, técnico, educacional e social de mais de 25
mil cooperados.
“É uma cooperativa bem estruturada
e muito forte, idealizada por um catarinense, meu conterrâneo de Brusque. Um
exemplo para nosso Estado”, afirma Venzon.
A
Comenda do Legislativo Catarinense foi instituída pela Resolução nº 02/08, que
unifica as homenagens concedidas pelo Legislativo estadual.
Antonio
Marcio dos Santos-Assessoria
de Imprensa Coamo
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