quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A HERANÇA MARXISTA-LENINISTA NA OAB

 Por Gen Marco Antonio Felicio da Silva in Papéis Avulsos de Heitor de Paola
 “A Instituição Armada será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam e não se manifestam.”
Respondendo ao famigerado artigo do Presidente da OAB/RJ, intitulado “A herança da ditadura nos quartéis”, publicado no “O Globo” de 19 de Julho próximo passado, enviei artigo à seção OPINIÃO do referido jornal bem como nota para “Cartas dos Leitores”. Entretanto, sabia de antemão que, dificilmente, conseguiria o meu intento, pois, editor e citado articulista são, na contramão da história, viúvas da esquerda marxista revolucionária e terrorista, derrotada nas décadas de 60 e 70.
Assim, não me surpreende o Presidente da OAB/RJ, como o faz no citado artigo acima, pela repetição frequente, em diversas entrevistas, de raivosas aleivosias revanchistas contra os militares, como se fora papagaio amestrado, demonstrando a sua total ignorância dos fatos históricos que levaram à contrarrevolução de 64, com total apoio da grande maioria do povo brasileiro (leia os jornais da época, advogado!), impedindo a instauração de ditadura do proletariado no País, fonte de genocídios, em todo o mundo comunista (...E eu me lembro, pelo menos por leitura de livros de história, que foi exatamente assim que se gestou o Golpe de 1964, com uma indefinição momentânea, com uma crítica muito genérica, misturando o combate à corrupção com o combate à criminalidade comum. Hoje com esse ingrediente do apagão aéreo. E vai se caminhando em linha reta depois para o golpe...-Wadith Damous em entrevista a Paulo Henrique Amorim - Site Conversa Afiada-7Ago2012)
E o que é pior, o Presidente da OAB/RJ denigre uma Instituição que demonstra não conhecer, as Forças Armadas, de relevantes serviços prestados à Nação, em situações as mais diversas, em todos os rincões deste País (e, ainda, no exterior a serviço da ONU), reconhecida pela excelência de suas escolas de formação e de aperfeiçoamento, a Instituição de maior confiabilidade da Nação, segundo variadas e sucessivas pesquisas de opinião, e ainda mente, pois, o fato que explora, comprovadamente, não ocorreu. Existe na imaginação de um jornalista preconceituoso e sensacionalista e nos delírios do Sr. Wadith. Este último, pelas suas afirmações infundadas, desmoraliza a si mesmo e mancha a imagem da entidade de classe que dirige.
 O Sr. Wadith, “politicamente correto” e oportunista, deita falação sobre a chamada Justiça de Transição (conceituada como o conjunto de abordagens, mecanismos judiciais e não judiciais e estratégias para enfrentar o legado de violência em massa do passado, para atribuir responsabilidades, para exigir a efetividade do direito à memória e à verdade, para fortalecer as instituições com valores democráticos e garantir a não repetição das atrocidades) e sobre a Comissão da Verdade, mas, não esconde o seu viés ideológico. Deseja a apuração unilateral, isto é, os terroristas marxistas são os seus heróis, paladinos da justiça, dos direitos humanos, da liberdade e da democracia e os agentes do Estado, que arriscaram ou perderam suas vidas para que o Sr. Wadith, hoje, contribua para a morte da liberdade de que desfruta, impunemente, são transformados em bandidos e torturadores.
O seu conceito de democracia é, no mínimo, estranho.
Em realidade, o Sr. Wadith quer a “Comissão da Mentira” e não o direito à memória e à verdade que propaga ser a meta da tal “justiça de transição” e da qual demagogicamente fala.
O Sr. Wadith, de forma incompreensível para o cargo que ocupa, fala em Democracia e no Estado de Direito, entretanto, critica o conservadorismo do Judiciário por respeitar leis em vigor, como a Lei da Anistia (para cuja aprovação a antiga OAB muito contribuiu, buscando a concórdia nacional), e aprova e incita à prática de crimes, ao elogiar e estimular as ações da organização chamada “Levante da Juventude”, organização comunista ligada ao MST e à internacional Via Campesina, promotora dos "escrachos" que atingem, moral e fisicamente, cidadãos legalmente inocentes.
A escarrada no rosto de um coronel aviador de 90 anos de idade, herói da II Grande Guerra, com valiosos serviços prestados à Nação e a um mundo de liberdades, ato pusilânime e covarde de um ativista político do PT, durante “escracho” do Levante Popular, foi, criminosamente, apoiado pelo Presidente da OAB/RJ, conforme comprova extrato de sua entrevista abaixo transcrita: Pergunta a Wadith Damous: “Jovens militantes da justiça e da memória têm promovido, em várias partes do país, atos públicos ridicularizando militares e policiais acusados de envolvimento em torturas durante a ditadura pós 1964. A OAB/RJ apoia o ‘esculacho’ feito pelo Levante Popular da Juventude?”
 Resposta de Wadih Damous: “Mais uma vez os jovens, e aí pouco importa qual ideologia que têm ou a que partido político estão filiados, adotam atitudes corajosas. Talvez sequer os pais deles tenham vivenciado o que foi de fato a ditadura militar. E eles, de forma muito combativa, estão fazendo esta cobrança da retomada da memória e condenação moral dos torturadores. Já que o estado brasileiro não pune criminalmente os agentes públicos responsáveis por crimes tão bárbaros, que eles sejam punidos moralmente. É o que os jovens estão fazendo. Eles estão revelando algumas destas pessoas e apontando o dedo, dizendo o que eles fizeram, práticas bárbaras e que maculam a história do Brasil. Nós apoiamos este movimento e recebemos estes jovens aqui (OAB-RJ) com muita satisfação.” -Entrevista publicada no blog ruifalcao.com.br-13/06/2012.
Parodiando o Sr. Wadith Damous, é preciso reformar e adequar a atual OAB à verdadeira Democracia.
Indicação do amigo Anatoli Oliynik

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