quarta-feira, 22 de agosto de 2012
HÁ 36 ANOS MORRIA JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA
Juscelino Kubitschek de Oliveira, filho de João César de Oliveira e de Júlia Kubitschek, nasceu em Diamantina (MG), em 12 de setembro de 1902. Formou-se em Medicina; fez especialização em Urologia, em Paris (França), trabalhou no Hospital Militar e na Santa Casa de Misericórdia, em Belo Horizonte, mas abandonou a carreira, nos anos 30, para dedicar-se à política.
Filiou-se ao Partido Progressista (PP) de Minas Gerais, pelo qual se elegeu deputado federal, em 1934.
Durante o Estado Novo, retomou suas atividades de médico, mesmo quando assumiu o cargo de prefeito de Belo Horizonte.
O apelo da política foi mais forte e a ela retornou, definitivamente, em 1945, filiando-se ao Partido Social Democrático (PSD), pelo qual se elegeu constituinte e deputado federal. Por essa mesma legenda, seria eleito governador de Minas (1951-1955) e, finalmente, presidente da República (1956-1961), tendo como vice João Goulart.
Seu Governo teve como base um ambicioso Plano de Metas (com o famoso slogan "50 Anos em 5"), que se propunha a promover o desenvolvimento acelerando o processo de industrialização, e que incluía a construção da nova Capital Federal, Brasília.
Foi eleito senador por Goiás, nas eleições extraordinárias de 1961.
Com o movimento militar de 1964, que depôs o presidente João Goulart, teve seu mandato cassado e seus direitos políticos suspensos por 10 anos. Exilou-se na França e em Portugal, nesse mesmo ano, onde manteve permanente contato com outros exilados. Integrou, juntamente com Carlos Lacerda e João Goulart, a Frente Ampla, movimento que pregava a união acima das divergências passadas e o retorno do País à democracia.
De volta ao Brasil, em 1967, JK assumiu o cargo de diretor-presidente do Banco Denasa de Investimento, do qual se afastou, em 1975, para cuidar de suas propriedades rurais em Goiás.
Morreu em acidente de automóvel, nas imediações da cidade de Resende (RJ), em 22 de agosto de 1976. Publicou vários livros, entre eles, A Marcha do Amanhecer; Por que Construí Brasília e Meu Caminho para Brasília. Sua vida e sua trajetória política também foram tema de livros, como Juscelno Kubitschek: uma Revisão na Política Brasileira, de Francisco de Assis Barbosa; O Governo Kubitschek - Desenvolvimento Econômico e Estabilidade, de Maria Vitória Benevides; Confissões do Exílio - JK, de Oswaldo Orico.
Frases de Juscelino Kubitschek de Oliveira
In “Memorial JK - www.memorialjk.com.br”
"O Brasil vai viver 50 anos em 5"
“Esta é a última seca que assola o Nordeste” (Ao assumir a Presidência 1956).
“O perdão é a marca da grandeza, sobretudo quando se tem em vista um objetivo mais alto.”
“Sou visceralmente democrata. Para mim, a liberdade é algo fundamental.”
“A criação de Brasília, a interiorização do governo, foi um ato democrático e irretratável de ocupação efetiva do nosso vazio territorial.”
“Meu sonho é viver e morrer em um país em liberdade.”
“Creio na vitória final e inexorável do Brasil, como Nação.”
“Creio que avançaremos cada vez mais para atingirmos nossa independência econômica, produzindo sempre melhor, fundando a nossa industrialização sobre as riquezas naturais que Deus colocou em nosso território."
“Creio que apressar a marcha do Brasil, ativar o seu desenvolvimento é imperativo da defesa de nossa própria sobrevivência.”
“Brasília é a manifestação inequívoca de fé na capacidade realizadora dos brasileiros, triunfo de espírito pioneiro, prova de confiança na grandeza deste país, ruptura completa com a rotina e o compromisso."
“Não aceito o julgamento dos que agora me julgam; só aceito o julgamento do povo, pois só nele reconheço o juiz de minhas ações.”
“Não me arrependo do que fiz, não me arrependo de ter levado em consideração o interesse de preservar o nosso dia de amanhã - o futuro da Pátria Brasileira.”
“Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das mais altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã o do meu país e antevejo esta alvorada, com fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino.”
“Sou conciliador por natureza.”
“Não consigo guardar ódios no meu coração.”
“Creio no triunfo do espírito que afirma e deseja a grandeza nacional, no espírito que se opõe à negação, a descrença, ao ressentimento estéril.”
“Estou com uma sensação de que Brasília não é mais minha. Não é como uma filha que se casa. É diferente. É pior.”
“Um governo forte se faz perdoando.”
“Se acredito ou não, é outra história. O certo é que no dia 21 de abril, colocarei minha bagagem num automóvel e quem quiser que me acompanhe.”
“É inútil fechar os olhos à realidade. Se o fizermos, a realidade abrirá nossas pálpebras e nos imporá a sua presença.”
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