O atentado ao Secretário da Embaixada Alemã em Paris, Von Rath, por um refugiado judeu polonês no dia 7 de novembro de 1938, serviu de pretexto para que as autoridades alemãs confiscassem as armas de todos os judeus em Berlim. Outras medidas oficiais foram igualmente tomadas contra os judeus, em represália àquele atentado: interdição de todas as suas publicações; proibição de reuniões de qualquer natureza, inclusive culturais; e suspensão do ingresso de suas crianças em instituições de ensino alemãs.Com a morte do diplomata, dois dias depois, recrudesceu em Berlim uma intensa campanha contra os judeus, que, desarmados, tornaram-se fáceis vítimas para que os nazistas promovessem o anti-semitismo. As lojas de propriedade judaicas foram depredadas e saqueadas, as sinagogas incendiadas e moradias invadidas.
Com as restrições mundiais impostas à Alemanha após a 1ª Grande Guerra, o partido nazista alemão ascendeu com a promessa de reconstruir o país. Adolph Hitler assumiu o poder em 1933, demonstrando abertamente sua hostilidade ao povo judeu e conquistando prontamente as classes menos favorecidas. Colocou em prática seus ideais, privando os judeus progressivamente de seus direitos. Ainda em 1933 promoveu uma jornada de boicote às lojas, assim como ações contra médicos, advogados, professores e estudantes daquela comunidade. E também aprovou-se a primeira lei de privação da nacionalidade alemã e de confisco de bens de quem deixasse de ser cidadão.



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