As palavras sagradas eram usadas como um poderosíssimo instrumento de manipulação e dominação, transformando populações inteiras em rebanhos... pessoas em ovelhas, desprovidas de autonomia para discordar ou pensar criticamente, sem originalidade ou qualquer independência.
Hoje, não precisa ser anticlerical para sentir-se incomodado com a existência de “bancadas evangélicas” fazendo lobbys em um Estado laico como o nosso. Todo este assombroso crescimento religioso, particularmente nas comunicações e na política, nos faz lembrar a teoria da história cíclica, que nos remete a um período em que a sociedade era infectada por puritanismos castradores, que negava os avanços da ciência e as liberdades individuais, queimando na fogueira da inquisição toda e qualquer voz discordante.
Em todos os períodos da história em que a hegemonia religiosa passou a determinar os rumos da política, a humanidade mergulhou muito mais em trevas do que em luz, e este atual avanço religioso, cujas bases eleitorais estão nas igrejas, pode suscitar uma nova forma de governo teocrático, atualmente existente em alguns países islâmicos, mas da maneira como as coisas se encaminham, qualquer possibilidade, por mais improvável que pareça, não pode ser descartável... é o atraso redivivo refazendo a história.
Peguei do Bloguetando Educação.
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