O ateísmo não me oferece nada
Nunca o fez e nunca o fará
Não faz eu me sentir bem nem me conforta
Não está lá para mim quando estou doente
Não intervém no meu tempo de necessidade ou
me protege do ódio
Não se importa se eu falho ou venço
Não enxuga as lágrimas dos meus olhos
Não faz nada quando eu não tenho para onde
ir
Não dá palavras sábias ou conselhos
Não tem professores para me ensinar
Não me mostra o que é bom ou ruim
Nunca inspirou ou animou ninguém
Não me ajuda a alcançar meus objetivos
…
Nunca salvou nenhuma alma
…
Não me diz o que é certo ou errado
…
Não te faz pensar que a vida vale a pena
ser vivida
Não tem nada a me oferecer, é verdade
…
Isto é um excerto de um “poema” da autoria do
britânico Richard Coughlan, intitulado “Ateísmo é”.
Se ele, que se afirma ateu, diz que o ateísmo é
isto, acho que não devemos duvidar que o ateísmo é uma porcaria, é inútil e
desprovido de sentido. Este “poema”, se a isto se pode chamar um poema, permite
traçar um perfil ou retrato psicológico do ateu.
Diz-nos que um ateu é uma pessoa oca, sem valores,
não civilizada, culturalmente muito débil embora se possa achar importante e
acima de tudo e todos.
Seja qual for o lugar que o ateu ocupa, ele é um
moribundo deambulando entre gente civilizada.
O ateísmo não tem nada para oferecer. Os ateus nada
são.
A “mensagem” do ateísmo é um ridículo papel em
branco. Mas um papel em branco, para ser uma mensagem falta, precisamente, a
mensagem. Os ateus, tão inteligentes que ainda não enxergaram isso.
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