sábado, 1 de setembro de 2012

A BREVIDADE DA VIDA E A INDIFERENÇA À ETERNIDADE

Por Blaise Pascal

''Nada é tão importante para o homem como a sua condição, e nada lhe é tão temível como a eternidade. Por conseguinte, se se acham homens indiferentes à perda do próprio ser e ao perigo, de uma eternidade de miséria, isso não é natural. Procedem de modo inteiramente diverso em relação a todas as outras coisas: temem até as mais insignificantes, e as preveem, e as sentem. O mesmo homem que passa tantos dias e tantas noites cheio de cólera e de desespero por ter perdido um cargo, ou por alguma ofensa imaginária à sua honra, sabe também que vai perder tudo com a morte, sem que por isso se inquiete ou se comova. É uma coisa monstruosa ver, num mesmo coração e ao mesmo tempo, essa sensibilidade pelas menores coisas e essa estranha insensibilidade pelas maiores.'' 
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Blaise Pascal nasceu em Clermont-Ferrand a 19 de Junho de 1623 e faleceu em Paris a 19 de Agosto de 1662, foi um físico, matemático, filósofo moralista e teólogo francês.
Blaise Pascal era filho de Étienne Pascal e Antoniette Bejon. Perdeu a sua mãe com três anos de idade. Seu Pai tratou da sua educação por ele ser o único filho do sexo masculino. A educação que lhe foi dada por seu pai tinha em vista o desenvolvimento correto da sua razão e do seu juízo.

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