LULA E O PAPEL

(Giulio Sanmartini)

Em sua agenda de hoje (19/2), o presidente da República está cuidando de uma coisa queentende bem: Papel.

O começo de sua jornada foi às 9 da manhã tomando o seu “aviãozinho, com destino a Três Lagoas (MS). Uma hora e meia depois estava visitando as instalações da fábrica de celulose branqueada de eucalipto da Fibria/Votorantim Rodovia MS-395, Km 20, Fazenda Barra da Moeda.

Logo depois fez visita à fábrica de papel da International Paper do Brasil. Mas ficou faltando a festa, ele não inaugurou nada por falta do que, assim, resolveu comemorar a visita às instalações da fábrica de celulose branqueada de eucalipto da Fibria/Votorantim e da fábrica da International Paper do Brasil.

O evento terminou por volta das 2 da tarde e o presidente voltou para Brasília. Poucas vezes se viu na história da humanidade, algo de tamanha inutilidade. E o pior de tudo é que essa falta de critério, terá uma despesa que não é indiferente, bancada pelo contribuinte, como sempre “sifu”.

Lula conhece o papel moeda pelo apoio que dá aos corruptos, conhece aquele papel assinado, onde morrem as obras prometidas, mas que jamais serão realizadas, e desde novembro de 2009, conhece o papel higiênico do qual é o principal personagem (fictício) da propaganda, veiculada em várias capitais do país. Na peça publicitária a voz faz referência à Dilma e ao PAC. Mas não diz que o papel da propaganda poderá servir para limpar as merdas que são feitas no seu governo.

Publicado por Adriana Vandoni em Prosa e Política