sábado, 30 de abril de 2011

AS PALMAS NA SANTA MISSA

“O augusto sacrifício do altar não é, pois, uma pura e simples comemoração da paixão e morte de Jesus Cristo, mas é um verdadeiro e próprio sacrifício, no qual, imolando-se incruentamente, o sumo Sacerdote faz aquilo que fez uma vez sobre a cruz, oferecendo-se todo ao Pai, vítima agradabilíssima. “Uma… e idêntica é a vítima: aquele mesmo, que agora oferece pelo ministério dos sacerdotes, se ofereceu então sobre a cruz; é diferente apenas, o modo de fazer a oferta”. (Pio XII, Mediator Dei, 61) Alguns nos questionam de nossa verdadeira cruzada contra as palmas na Missa. Cabe salientar, antes de tudo, que não nos referimos às palmas como um aplauso em um momento específico de Missas determinadas. É evidente que, na posse de um pároco, pode-se aplaudi-lo; quando de um casamento, aplaudir o novo casal; etc. Mas daí a considerar correto acompanhar músicas com palmas ritmadas? Isso foge completamente à tradição litúrgica do rito romano, e tira o aspecto de sacralidade que a Missa requer. O ambiente não propicia. A Santa Missa não é, pois, uma simples comemoração, ou não uma mera lembrança, mas o mesmo Sacrifício da Cruz do Calvário. A Santa Missa transcende infinitamente qualquer coisa que nós poderíamos fazer por nós próprios; n’Ela, é Cristo Sacerdote e Vítima quem é o verdadeiro protagonista. A Igreja sempre insistiu, no decorrer dos séculos, na necessidade de se encarar a Liturgia como um patrimônio de toda a Igreja, de maneira alguma sujeita ao arbítrio de particulares. É importante encontrar a Liturgia – e a Santa Missa em particular – como uma coisa que se recebe da Igreja, e não como um produto de nossa criatividade ou de nossos anseios. A Liturgia é presente legado pela Igreja; de modo algum é obra dos fiéis, e nem mesmo dos sacerdotes celebrantes. Respeitar a Santa Missa é respeitar a Igreja, respeitar a Santíssima Eucaristia, o Santo Sacrifício do Altar. Não é por acaso que existe uma correlação facilmente perceptível entre o zelo com o qual um sacerdote celebra o Santo Sacrifício da Missa e a sua ortodoxia, a solidez de sua moral, a fecundidade da sua vida de oração; pois desrespeitar as normas estabelecidas pela Igreja para a celebração do Santo Sacrifício da Missa é debochar da Igreja, menosprezar a Eucaristia e negar aos fiéis os tesouros que a Esposa de Cristo, por meio da Liturgia, deseja-lhes dispensar. Ora, quem assim age não é um servo fiel da Igreja e de Jesus Cristo e, por conseguinte, jamais pode ser um bom sacerdote. Quem quiser, portanto, encontrar um sacerdote santo nos dias de hoje, procure-o na devoção ao Santo Serviço do Altar, no respeito às rubricas prescritas pela autoridade competente, na fidelidade inegociável à Liturgia da Igreja.
É inegável que as palmas ritmadas nas músicas é a conseqüência como que obrigatória de quem não vê a Missa como sacrifício. E elas são costumes próprios de uma época que quer romper com o passado, com a tradição litúrgica. Não se trata aqui de novos costumes embasados, todavia, em uma tradição anterior, em um desenvolvimento orgânico. Palmas ritmadas são rupturas. São inserções justamente quando não se tem presente o caráter essencial da Missa: ser a Cruz. Aqueles que, em nova leva, resolvem levantar a bandeira das palmas na Missa prestam um desserviço à Igreja.
Palmas ritmadas NÃO estão em conexão com a tradição litúrgica, não são adequadas à noção de sacrifício. E isso é pacífico entre os liturgistas fiéis ao Papa. Ninguém aqui está dizendo que há documentos da Santa Sé proibindo as palmas. Mas esperar por tais documentos antes de classificar esses costumes como abuso, para só então dizer que o são, é legalismo. É preciso adequar-se à tradição litúrgica, que tem uma continuidade a dar como que a alma de nosso rito. Os diferentes discursos do Papa e dos consultores em liturgia da Santa Sé têm andando nesse sentido.
Podem os mais “alegrinhos” objetar: “Bater ou não bater palmas na Missa fará diferença em nossa vida espiritual?”
Sim, fará. Lembram do ditado “lex orandi, lex credendi”? A lei da oração é a lei do que se crê? Nossas atitudes na Missa refletem o que cremos a respeito dela, o conceito que da Missa temos. Assim, uma atitude pouco relacionada com o aspecto sacrifical da Santa Missa mostra que não temos assim tanta convicção de que seja realmente um sacrifício. Às vezes temos essa idéia de que é um sacrifício apenas no discurso, sem aprofundar realmente as consequências dessa fé.
Eis as palavras de palavras de São Leonardo de Porto-Maurício:
“Eis o meio mais adequado para assistir com fruto a Santa Missa: consiste em irdes à igreja como se fôsseis ao Calvário, e de vos comportardes diante do altar como o faríeis diante do Trono de Deus, em companhia dos santos anjos. Vede, por conseguinte, que modéstia, que respeito, que recolhimento são necessários para receber o fruto e as graças que Deus costuma conceder àqueles que honram, com sua piedosa atitude, mistérios tão santos.” (São Leonardo de Porto Maurício. Tesouro Oculto)
Reflitam nas palavras de São Leonardo de Porto-Maurício que diz que qual o melhor modo de assistir a Missa: como se estivéssemos indo ao Calvário. Em outras palavras, tudo, na Missa, deve se ordenar para o essencial. Nada deve fugir a isso, sob pena de esquecermos que a Missa é um sacrifício.
Ainda, no Rio de Janeiro, Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, Bispo Auxiliar de Niterói, em seu último artigo publicado no site da Arquidiocese, explica o porquê D. Alano e ele proibiram as palmas dentro das Celebrações Eucarísticas da Arquidiocese:
Porque não se adequa a teologia da Missa que conforme a Carta Apostólica Domenica Caena de João Paulo II do 24/02/1980, exige respeito a sacralidade e sacrificialidade do mistério eucarístico: “0 mistério eucarístico disjunto da própria natureza sacrifical e sacramental deixa simplesmente de ser tal”. Superando as visões secularistas que reduzem a eucaristia a uma ceia fraterna ou uma festa profana. Nossa Senhora e São João ao pé da cruz no Calvário, certamente não estavam batendo palmas. Porque bater palmas é um gesto que dispersa e distrai das finalidades da missa gerando um clima emocional que faz passar a assembléia de povo sacerdotal orante a massa de torcedores, inviabilizando o recolhimento interior. Porque o gesto de bater palmas olvida duas importantes observações do então Cardeal Joseph Ratzinger sobre os desvios da liturgia: “A liturgia não é um show, um espetáculo que necessite de diretores geniais e de atores de talento. A liturgia não vive de surpresas simpáticas, de invenções cativantes, mas de repetições solenes. Não deve exprimir a atualidade e o seu efêmero, mas o mistério do Sagrado. Muitos pensaram e disseram que a liturgia deve ser feita por toda comunidade para ser realmente sua. É um modo de ver que levou a avaliar o seu sucesso em termos de eficácia espetacular, de entretenimento. Desse modo, porém, terminou por dispersar o propium litúrgico que não deriva daquilo que nós fazemos, mas, do fato que acontece. Algo que nós todos juntos não podemos, de modo algum, fazer. Na liturgia age uma força, um poder que nem mesmo a Igreja inteira pode atribuir-se: o que nela se manifesta e o absolutamente Outro que, através da comunidade chega até nós. Isto é, surgiu a impressão de que só haveria uma participação ativa onde houvesse uma atividade externa verificável: discursos, palavras, cantos, homilias, leituras, apertos de mão… Mas ficou no esquecimento que o Concílio inclui na actuosa participatio também o silêncio, que permite uma participação realmente profunda, pessoal, possibilitando a escuta interior da Palavra do Senhor. Ora desse silêncio, em certos ritos, não sobrou nenhum vestígio”.
Finalmente porque sendo a liturgia um Bem de todos, temos o direito a encontrarmos a Deus nela, o direito a uma celebração harmoniosa, equilibrada e sóbria que nos revele a beleza eterna do Deus Santo, superando tentativas de reduzi-la à banalidade e à mediocridade de eventos de auditório.”
(+ Dom Roberto Francisco Ferrería Paz
Bispo Auxiliar de Niterói)
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Por fim damos um conselho aos que tanta questão fazem de bater palminhas na Missa: “procurem uma festinha de aniversário de criança. Dessas com bastante brigadeiro, guaraná, língua-de-sogra e balão-surpresa.”
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Fonte: Adaptação dos artigos “Respeitar a Liturgia para participar da Santa Missa” (http://www.deuslovult.org/2008/11/13/respeitar-a-liturgia-para-participar-da-santa-missa/), “Bater ou não bater palmas na Missa fará diferença em nossa vida espiritual?” (http://blog.veritatis.com.br/index.php/2009/10/09/bater-ou-nao-bater-palmas-na-missa-fara-diferenca-em-nossa-vida-espiritual/), “Palminha de São Tomé Pra Quando Papai Vier”, Escrito por Rafael Vitola Brodbeck, Arquidiocese de Niterói e as palmas na Santa Missa” (http://www.salvemaliturgia.com/2010/09/arquidiocese-de-niteroi-e-as-palmas-na.html). As Palmas na Santa Missa” (http://tradicaoemfococomroma.blogspot.com/2011/03/as-palmas-na-santa-missa.html).

BRASIL PODE PAGAR O TRIPLO PELO TRATADO DE ITAIPU

A elevação da quantia paga pelo Brasil ao Paraguai pela cessão de energia de Itaipu - de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões anuais - está mais perto da aprovação final pelo Congresso Nacional. O Projeto de Decreto Legislativo 115/11, que contempla as Notas Reversais relativas às bases financeiras do Anexo C do Tratado de Itaipu - recebeu nesta quinta-feira (28) parecer favorável da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) e será agora examinado em Plenário.
O Tratado de Itaipu estabelece que a energia produzida por Itaipu será dividida em partes iguais entre Brasil e Paraguai e assegura a cada um dos dois países adquirir, até 2023, a energia não utilizada pelo outro. Como o Paraguai consome apenas 5% da energia gerada, vende o restante de sua parte ao Brasil. O custo adicional a ser pago pelo Brasil, segundo exposição de motivos que acompanha o tratado, será pago com recursos do Tesouro Nacional, sem onerar a tarifa de energia elétrica.
Por meio das notas diplomáticas, os dois países elevam de 5,1 para 15,3 o chamado fator de multiplicação aplicado aos valores estabelecidos no tratado para o pagamento da energia pelo Brasil. O acordo valerá até 2023, quando estarão quitados os financiamentos contraídos para a construção da usina. A partir desse ano, o Paraguai poderá comercializar livremente a sua parte da energia de Itaipu.
- Estamos pagando um preço muito barato pela energia. Em 2023, a usina estará paga e teremos de discutir royalties e preço de energia. Meu medo é ter de implorar ao Paraguai para nos vender energia, que poderá ser vendida à Argentina ou ao Chile. Não estamos fazendo um benefício ao Paraguai. O acordo dá ao Brasil condições de negociar com o Paraguai em outro patamar - afirmou a relatora, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
O presidente da comissão, senador Fernando Collor (PTB-AL), também defendeu a aprovação do projeto. Ele lembrou ter sido, como presidente da República, um dos signatários do Tratado de Assunção, que deu origem ao Mercosul, e observou que todos os presidentes desde então mantiveram o apoio à integração regional, independentemente de sua orientação política. Em sua opinião, a questão de Itaipu também deve ser tratada "sem qualquer caráter ideológico".
- O interesse é do Estado brasileiro. O Brasil, como maior sócio, tem, sim, responsabilidade em relação a seus parceiros. Precisamos corrigir as assimetrias que existem hoje entre os países do bloco, o que só poderá ocorrer na medida em que o Estado brasileiro tome a vanguarda desse processo - disse Collor.

Fonte: Bondenews - Imagem da Internet - fotoformatação (PVeiga).

sexta-feira, 29 de abril de 2011

SEGUINDO O EXEMPLO DE HITLER

Quem conhece história sabe: Criar um problema e, em ato seguinte, apresentar a solução, não é uma estratégia política inovadora.

Dom Bertrand de Orleans, (Príncipe Imperial do Brasil), numa entrevista esclarecedora, menciona Hitler e a importante campanha de desarmamento que antecedeu a morte de milhões de inocentes.

Segue abaixo o vídeo da entrevista com as impressionantes declarações de Dom Bertrand de Orleans:

OPOSIÇÕES DESRESPEITAM OS ELEITORES

Reinaldo Azevedo

Por Reinaldo Azevedo

Delúbio Soares está de volta ao PT. Até o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), se mostra um tanto constrangido. Em público ao menos.
Os comandantes das oposições ignoram o assunto porque estão ocupados em se destruir.

A equipe econômica dá claros sinais de que não tem resposta satisfatória — nem mesmo um diagnóstico — para a equação “inflação-câmbio-juros”.
Os comandantes das oposições ignoram o assunto porque estão ocupados em se destruir.

Os gargalos na infra-estrutura são evidentes, como demonstram os aeroportos.
Os comandantes das oposições ignoram o assunto porque estão ocupados em se destruir.

Bastaram quatro meses de governo para que se percebesse que o megaplano de Dilma para a segurança pública não passava de delírio e cascata.
Os comandantes das oposições ignoram o assunto porque estão ocupados em se destruir.

As demais obras de infra-estrutura para a Copa do Mundo estão atrasadas, e a respostas do governo é pregar o desrespeito à lei em nome da eficiência.
Os comandantes das oposições ignoram o assunto porque estão ocupados em se destruir.

A inflação, aquela que se percebe nos supermercados, começa a fazer parte do cotidiano dos brasileiros.
Os comandantes das oposições ignoram o assunto porque estão ocupados em se destruir.

Querem saber de uma coisa? Ao se ocupar mais de suas dissensões internas do que em dar combate ao governo, cobrando-lhe coerência e eficiência, as oposições desrespeitam o voto dos eleitores, que a nomeou fiscal do governo federal. No que diz respeito ao futuro, pergunta-se: por que essa gente se organiza para voltar ao poder? Lula disse que oposição é como carrapicho: cresce sozinho… Digamos que a oposição é o carrapicho da oposição.

A ASCENÇÃO DA RAÇA FUTURA

(Ensaio sobre a síntese diabólica da retórica da violência com fundamento na imaginação fabulosa e em nome dos mais altos ideais utópicos de salvação secular)

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A pedra de Roseta de Chesterton
A retórica que mascara a violência está sempre antes da violência de fato, e seria o que, por fim, permite que se chegue perto demais do pior quando se percebe do que se está realmente falando. E parece que é justamente por isso que a violência pode, sempre de novo, se atualizar a despeito da advertência contra a violência que pretende cumprir como papel. E, mais: não raro, a advertência mais categórica está no início da violência que renasce. Assim é que a acusação fácil de “racismo” contra aqueles que não esposam a linguagem politicamente correta esconde, por exemplo, a premissa da “luta de classes”; ou, hoje mais frequente, a desunião que o bom senso tende a querer levar ao consenso, este substituindo aquele, eliminando todo mérito no debate público à mera hipnótica “adesão voluntária”.
Essa adesão é um ato de boa vontade, mas não seria nada se fosse (como se pretende) “pelo bem comum”. Talvez o que melhor o explique seja a comparação de G.K. Chesterton sobre o vezo moderno que vê como fraqueza desarmar a crítica com a autocrítica e já como força desdenhar da crítica pela autoconfiança. Talvez esse movimento seja natural como resultado de se estar sob o ponto de vista crítico, que segue, como bem nota Chesterton, com a naturalidade de um escorregador untado de azeite, deslizando para um ato de vontade que hoje se consagra imitando a adesão ao “bem comum” pela ideia tática do “consenso” --- consenso leigo.
Assim se quer de novo, porque é ainda a mesma coisa, pregar as platitudes vazias de obviedades pueris de um bom senso postiço.
Exemplo deste postiço consenso sobre obviedades pueris é a adoção das melhores intenções como fim mesmo do que estas intenções pretendem alcançar, que se vê em algumas generalizações retóricas de homens quase pouco menos que santos, como o sr. Hermes Fernandes da igreja Reina [1]. O caso é relatado por Júlio Severo, quando Fernandes compara evangélicos e católicos com o assassino islâmico de Realengo.
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Sintaxe profética: raciocinando a partir da premissa perfectibilista
Sobre o artigo de Hermes Fernandes, “O que a carta do assassino de Realengo nos revela”, o seguinte trecho pretende analisar “criticamente” o “sincretismo” religioso de Wellington:
Percebe-se [na parte da carta citada] que o atirador seguia uma linha religiosa de cunho fundamentalista, principalmente ao demonstrar preocupação com quem tocaria seu cadáver, exigindo que fossem pessoas castas. Chegou-se a ventilar que ele fosse muçulmano, o que logo foi desmentido pelo presidente da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil, Jamel El Bacha. Ademais, se fosse um seguidor do Islã, não teria mencionado a vinda de Jesus para despertá-lo do sono da morte para a vida”, aludindo à crença cristã na ressurreição dos mortos por ocasião do segundo advento de Cristo”.
Ora, então tudo se explica pelo “fundamentalismo” de uma religião inexistente, e isso esclarecido pelo presidente da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil, que o atirador não era muçulmano. O termo tem aquele poder mágico que é da natureza dos que facilmente se reconhece por uma generalização equivalente, “os judeus”, “os capitalistas”, “a burguesia”, etc.. A síntese por traz do termo nominal mostra o processo da racionalização justificatória que fundamenta a ação radical, seja a do terrorista, seja a de Wellington, seja a da exortação que o sr. Hermes Fernandes faz contra toda forma de intolerância. Curioso que a advertência de “fundamentalismo” possa gerar um purismo fundamentalista que não perceberá quando avançar para realizar a sociedade como ela deve ser.
No blog da Igreja Reina, o artigo “Por que a igreja do futuro?” integra a ideia do mundo a ser reformado sob um ponto de vista espiritualista, que aparece em Fernandes, senão como premissa, como uma opção nada estranha e o que interessa mais, não importando, ao que parece, os meios seculares que se possa adotar ou aos quais se deva aderir para a consecução desse fim, conforme a sua chave Graça, Amor, Justiça:
A Reina se propõe a ser uma igreja voltada para o futuro. O que significa isso, afinal? A Igreja do Futuro não é voltada para si mesma, mas para o mundo, tendo por objetivo primordial a implementação do Reino de Deus.
Quando a ira de Wellington o incumbe de um ato de "justiça" por aqueles que, como ele, foram atormentados, encontra a chave que geralmente abre o futuro para as ideologias que pretendem reformar a sociedade, com a necessidade de um ato inicial de força purificadora. Pois é essa síntese da justificativa que interessa, o recorte de um "inimigo" e a racionalização que a justifica imaginosamente.
O que se percebe é que Wellington faz uma mistura dos diabos entre trechos bíblicos soltos e o exemplo do vingador cheio de razão que o homem-bomba muçulmano é o modelo inconfundível. A “análise” racional de Hermes Fernandes de um argumento irracional cria linhas de ação que o perturbado Wellington jamais teve por três minutos de modo contínuo. O fundamentalista mais radical pode aprender a pilotar aviões para conduzi-los com perícia até as torres gêmeas; Wellington pôde agir com frieza e diligência até a consumação do massacre; todo o demais, nas palavras, é a racionalização que juntou todos os elementos possíveis para dar a estabilidade emocional e ordem às ações premeditadas. A interpretação radical do Corão feita por grupos políticos com motivação religiosa dá unidade inabalável à fundamentação, no caso do radical islâmico, contra os “infiéis” --- e nem por isso imagino que o presidente da União Nacional das Entidades Islâmicas do Brasil assuma que os terroristas tenham deixado de ser muçulmanos ---; a síntese “esotérica” de Wellington, de um tipo bem pessoal, ouviu do que pôde uma algaravia de vozes que o ungiram à ação radical.
Então, ao seu modo, Hermes Fernandes faz aquela mistura --- um privilégio que não é só dele --- entre o verdadeiro e o falso para, por efeito, premeditado ou não, dar alguma força de verossimilhança à falsidade pelo simples emparelhamento com o verdadeiro:
Alguns dos episódios semelhantes ocorridos nos Estados Unidos também envolviam religiosos fundamentalistas [1]. […] Não é raro encontrar sites ou blogs de conteúdo cristão fundamentalista que pregue, entre outras coisas, a superioridade de uma etnia sobre outras [2], o direito da população de armar-se, e, pasmem, até a escravidão como alternativa válida para os nossos dias [3]. Geralmente, são contra o aborto, mas a favor da pena de morte. Acham que o Estado não tem o direito de intrometer-se na economia, mas dão ao Estado o direito de tirar a vida [4]. Alguns beiram ao fascismo e ao nazismo [5]. Encontrei quem dissesse, por exemplo, que os negros deveriam agradecer por terem sido trazidos como escravos para as Américas, pois aqui teriam encontrado vida melhor do que tinham em seu próprio continente [6]. É difícil crer que alguém creia desta maneira em pleno século XXI. […]
Cabem considerações:
1. “Alguns” deve incluir o atirador muçulmano de Fort Hood, imagino.
2. É comum encontrar blogs defendendo qualquer coisa, como num cardápio que se pode usar para o que se bem entender e, com eles a vista, montar os fundamentos do argumento a favor da sua superioridade sobre os “fundamentalistas”.
3. Que me lembre, quem defendeu a escravidão como uma forma de vida “assistida” foi o socialista utópico Robert Owen, depois de muito fracassar em suas tentativas de vilas comunistas fechadas.
4. Mistura o vago apontamento de “grupos racistas” ao direito de ter armas, montando um silogismo obscurantista (como nota de outro modo Júlio Severo) daqueles que já se disse em outro lugar que é a mais fina arte do diabo: “mistura astutamente o verdadeiro e o falso...” através da omissão de certas distinções, como o crime de pena capital com a intervenção do estado na economia, deixando obscuro o que a defesa da vida tem a ver implicada à ação do estado na economia que seja, pela ação diligente e voluntarista, um bem (nas palavras) ao qual não podemos nos privar.
5. “Beirar ao nazismo e ao fascismo” deve ser uma daquelas redundâncias de reforço completamente dependentes da adesão espontânea (e entusiasmada) ao consenso, ocultas as premissas que falam pela boca do sujeito que de si mesmo não diz nada. Porque realmente não é preciso ter fé quando você adere ao consenso mais amplo --- senão isto, ao mais barulhento e ao mais repetido por mais tempo. A propósito de justificativas obscurantistas, que os fascistas as tinham, mas que os nazistas as tinham mais ao modo de Wellington, conforme a justificação lhes deu com força suficiente para a ação mais radical.
6. “Encontrei quem...” já decidiu a questão e a frase foi colocada no contexto que não poderia aludir a outra coisa que a uma generalidade que pretende exemplificar pela adesão que ela sugere de início. Algo assim, no que segue, é da natureza retórica dos enchimentos de vísceras para fins de volume estéril consagrado na culinária brasileira.
7. Por que o “pleno [?] século XXIdeveria ter um modo de pensar superior aos demais, parece de uma iluminação que já está sobre todos como um slogan ao consenso que chegou por aqui quando eu estava fazendo outra coisa, suponho. Imagino que no século XXII o futurismo terá sido comprovado pelo fluxo natural do progresso invencível da humanidade, nos seu apogeu, então perene.
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A fantasia como fundamento do futuro
Se você pegasse mil dentre os melhores seres humanos, os mais filosóficos, e os transformasse em cidadãos dessa comunidade idealizada, acho que em menos de um ano eles morreriam de tédio ou fariam algum tipo de revolução--- Bowler-Lytton, A raça futura.
Nós acreditamos na felicidade e na estabilidade. Uma sociedade composta de Alfas não poderia deixar de ser instável e infeliz. Imagine uma usina cujo pessoal fosse constituído por Alfas, isto é, por indivíduos distintos, sem relações de parentesco, com boa hereditariedade e condicionados de modo a tornarem-se capazes (dentro de certos limites) de fazerem livremente uma escolha e de assumirem responsabilidades. Imagine isso! — repetiu.” ---Mustafá Mond” in Admirável mundo novo, XVI.
Misturar fontes e articulá-las de mãozada, omitindo distinções dando por efeito que, na ausência de um sentido, evidência, experiência ou lógica mais forte, fica implícita a noção a fortiori da autoridade de quem fala. O que, fosse dito abertamente, teria o efeito aos nossos ouvidos da sobriedade austera do louco quando se apresenta galhardamente como Napoleão. A síntese de argumentos justificatórios num processo de racionalização muito inatural, reúne tudo o que solto e disparatado possa reforçar o impulso que a crítica à sociedade (ou ao convívio) pode conduzir de mais radical até a consumação ordeira de uma obra dos infernos. E é indiferente se essa obra tenha lá a aparência final de uma sociedade concebida perfeita ou o ato de justiça de uma vítima ultrajada.
A algaravia justificatória como peça sincrética de autounção ritual tem um efeito não dessemelhante em Wellington que aquele da fundação do arianismo ao justificar o nazismo à sua missão na terra; e igual mesmo a isto, que se lê como exemplo em Hermes Fernandes, ao assumir como Vril civilizacional a mais ampla difusão de amor, justiça e verdade na realização destes fins como meios eficientes para a sua autoconsecução.
Em outro contexto, chamar-se-ia “socialismo” a este artifício da omissão tática de tudo que não pareça a defesa mais radical do melhor futuro. No caso, aqui, parece que se trata de um pietismo ingênuo, de um paroxismo da polidez e da laicidade, que encontra puerilmente no termo genérico “fundamentalista” a rejeição ao que não seja simplesmente (como sempre) a mais ampla ação pacífica no mundo --- e, espantosamente, parece que nada mais que isso.
O resultado desse práxis purista leva ato contínuo ao moralismo dos gestuais delicados e do vezo de polidez cujo conteúdo é a inerme laicidade.
Mas nessa outra algaravia, a da reunião de tudo que pareça, por alto e rarefeito que seja, bom, a única coisa que sobra é --- além do nada óbvio papel que nós próprios representamos na ascensão da humanidade ao seu mais perfeito estado imaginado --- uma sociedade cheia da mais ampla tolerância dissolvente do julgamento que discrimina o bem e o mal, e isto por uma adesão, inevitável então, aos seus agentes autoincumbidos de seus representantes.
A puerilidade das soluções que comunistas e socialistas foram e são tão prolíficos, para propor os fins mais nobres como meios de si, parece que dá na mais inerme apoplexia espiritual dos que já aderem, num “corajoso” ato de autoconfiança --- que é pelo que passa o “espontaneísmo” voluntarista ---, a todos os atos de benevolência para com o que é grave e mal. O que se tem aqui é a força de uma mentalidade que dissolve a crítica, solvente de si mesma, a borrar os limites das distinções, no ato mesmo em que delineia o recorte de uma oposição “inimiga” contra a qual espelha dialeticamente todo o demais do qual possa fazer uso. Cristaliza-se a imagem do “reformador”, do “vingador”, do “moralizador”, ou do “balanço” consequente como cura de um mal, um agente individual, e, por isso mesmo, absoluto na sua motivação justificada.
No recorte do “inimigo”, esmaecida a autocrítica pela justificação autoconfiante, tudo que possa falar ao ouvido para justificar e dar fundamento à ação espontânea da vontade ganha uma coerência paradoxalmente sincrética.
Romance de Edward Bulwer-Lytton, A raça futura (1871), trata da raça subterrânea antediluviana que lembra anjos de um mundo perfeito pelo poder do Vril --- “o fluido que a tudo permeia” ---, que emergirá à superfície mesmo que isso signifique ter de eliminar parte da espécie humana.
Se se pode dizer que a algaravia esquizofrênica tem uma coerência, esta é a do sincretismo, conquanto tudo que possa arrolar contra seu inimigo seja já a fortiori a seu favor. O limite de uma justificação a qual falta a autocrítica é a que define um inimigo, um antípoda, contra o qual o universo conspira a nosso favor. Dissolvidas as distinções, o futuro tem um sentido positivo contra alguma coisa nefasta, contra algo nocivo.
A advertência de Fernandes aos que podem estar correndo o risco de dar visibilidade a blogs “danosos à sociedade”, enquanto reúne só o soberbo ao seu lado, exorta articulando o antigo vezo comunista à arte sintética negativa que aproxima tudo que possa pela différance para com o “inimigo” --- e então o futuro pode ser perfeito se este for eliminado.
Da mais ampla difusão de “graça, amor e justiça” tiramos o futuro como outrora se tinha por aquele velho panegírico da felicidade e da benevolência que se tem da docilidade natural de um selvagem utópico que o reformador leigo planejou achatando a natureza humana a uma abstração social. Talvez não por acaso a época que concebeu a este mundo reformado mais seriamente o tenha tentado reproduzir em escala pequena através da mera moralidade legal; a benevolência social (coletiva) tomada no lugar do amor cristão (individual). Mas sempre, de novo, se viu frustrada por uma outra antítese resistente: a realidade.
E a negação da realidade, à qual se antepõe um par dialético que é um mero “possível”, é também a negação da verdade; e a negação da verdade é a negação do amor cristão ao próximo por uma cópia macaqueada de benevolência social, pela qual se busca espargir ao mundo inteiro, como que encontrando o Vril de uma gnose sociológica. Ou ainda, num seu equivalente espiritualista, como já não é desconhecido da metafísica da benevolência. A arquitetura dessa sociedade não é nada estranha como já não parecem estranhas as utopias que se erigem nos vagos possíveis do futuro. Desse interstícios subterrâneo entre a realidade e o imaginário saem, como na obra de Edward Bulwer-Lytton, a “raça futura”, cuja missão, que esta reconhece como sua, é trazer para a superfície as soluções sociais e espirituais destes tempos corruptos com a eliminação curativa de parte do que existe.
Tudo conspira para que o cetro de Deus esteja nas mãos da humanidade. A meta dos revolucionários profissionais é a criação de uma comunidade evangélica com base na igualdade e na irmandade planetária. Para isto, ele está preparado para uma guerra de destruição contra aqueles que sucumbiram a Mamon e permitiram a dominação das leis de mercado que a todos profanam e corrompem. Daí o chamado destrutivo da revolução gnóstica: nem uma única pedra desse mundo corrompido deve ficar em pé; daí também a inevitável conflagração e autodestruição por vir do projeto revolucionário para purificar a existência através de uma política de terror disseminado e aniquilação.”
--- Luciano Pellicani, Revolutionary Apocalypse: “Prefácio”.

A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

Por João Bosco Leal

Saímos da era da lamparina para os super e micro computadores atuais.
Imagens da Internet - fotoformatação (PVeiga).

Algumas coisas me chamam bastante a atenção quando vejo o excesso de equipamentos eletrônicos à disposição dos jovens, e de como isso vem alterando o aprendizado escolar.

Nenhum jovem sabe mais, e provavelmente nem seus professores, fazer contas manualmente. De cabeça então, nem pensar. Sempre fui bom em contas e até hoje, já perto dos 60, gosto de fazer minhas contas de cabeça, ou manualmente, e só depois, se entender necessária uma confirmação, uso uma calculadora eletrônica.

Fico abismado de ver como, ao fazer compras no comércio, qualquer que seja a conta a ser realizada para o troco a pessoa usa a máquina, mesmo quando a conta é até ridícula, como uma de R$ 7,00, a serem cobrados de uma nota de R$ 10,00.

Depois das calculadoras haverem se tornadas indispensáveis para essa população abaixo dos 30 anos, o computador passou a ser disponibilizado em longas e suaves prestações nas grandes lojas de departamentos.

Sua popularização foi tão grande que atualmente, até para as continhas antes feitas nas calculadoras, já se usam os notebooks, netbooks, tables, ou qualquer outro equipamento eletrônico portátil como os celulares, mas as contas manuais, ou de cabeça, já não existem.

A criança já se sente inferiorizada ao ir à escola sem um celular que, além de falar, ao mesmo tempo receba mensagens de texto, tenha jogos, GPS, toque músicas, proporcione acesso a todas as redes sociais e aos canais de TV digitais.

A mesma criança precisa chegar em casa e ter à sua disposição um computador, que certamente já não poderá ser o desktop de uso coletivo da família, mas sim um notebook de uso pessoal, para que possa fazer suas pesquisas na internet e depois submetê-las à apreciação dos professores em uma apresentação do Power Point, para que a classe toda possa acompanhar.

Além do consumismo desenfreado desse tipo de equipamento, penso sempre no que entendo ser outro inconveniente nessa utilização: as pessoas deixam de pensar, jogam tudo para as máquinas resolverem e, dessa maneira, subutilizam a mais perfeita delas, o nosso cérebro.

Atualmente, máquinas são incumbidas de gerar outras, desaparecendo a possibilidade de surgirem pessoas que realizem criações geniais como a lâmpada incandescente, criada por Thomas Edison em 21 de outubro de 1879, 132 anos atrás.

A utilização da energia elétrica proporcionou um desenvolvimento tão elevado que, em menos de 150 anos, saímos da era da lamparina para os super e micro computadores atuais.

O consumo desenfreado de máquinas e equipamentos, criados para servir o homem, pode acabar com ele.

GAZETA DO CENTRO OESTE - 29 ANOS - PARABÉNS!

Parabéns Aroldo e Sônia!

Parabéns comunidade mourãoense e regional da Comcam!

Parabéns Gazetinha, pelos seus 29 anos de sucesso!

A edição da Gazetinha deste final de semana celebra os 29 anos de atividades e partilha com os seus leitores esta conquista ímpar. Parabéns!

Mas o que é Jornalismo?

O dicionário responde: "atividade profissional que visa coletar, investigar, analisar e transmitir periodicamente ao grande público, ou a segmentos dele, informações da atualidade, utilizando veículos de comunicação (jornal, revista, rádio, televisão etc.) para difundi-las".

E o jornalista?

"Pessoa que trabalha como redator, repórter, colunista ou diretor em órgão da imprensa, ou programa jornalístico no rádio ou na televisão", que tem o sinônimo de "gazetista, periodista" e que desenvolve uma atividade intelectual de imensa responsabilidade.

E a dupla Aroldo Tissot e Sonia Sekscinski?

Antes de qualquer coisa, idealizadores, empreendedores, amigos e jornalistas que vivem a Gazetinha há 29 anos, sempre juntos e entusiastas. Aroldo e Sônia são a Gazetinha. A Gazetinha é o Aroldo e a Sônia, não há como separá-los e muito menos individualizá-los, jamais. Os dois são Celebridades e estão aonde os fatos estão, marcam presença e território sendo profissionais reconhecidos que registram, enaltecem e valorizam as boas coisas, os fatos, a gente da nossa terra e a nossa terra.

E a Gazetinha em minha vida?

O princípio de tudo na minha carreira de comunicador no jornalismo, pois foi na Gazetinha que iniciei no jornalismo na década de 80. E já se passaram mais de 25 anos, parece que foi ontem. Foi na Gazetinha onde foi criada a coluna Tocando de Primeira que ficou famosa depois na Tribuna do Interior e deu nome ao programa de rádio na Rádio Colmeia. Viva!

Aroldo e Sônia rogo a Deus, pelas graças e bênçãos, a cada novo dia e que vocês possam colher também as glórias deste trabalho obstinado e idealista, e que continuem propagando e gostando de alargar horizontes, pois como escreveu Willian Bonner, esta é a razão de ser do jornalismo.

Viva a Sônia e o Aroldo!

Viva a Gazetinha!

Viva todos os leitores!

Do Blog do Ilivaldo Duarte

quinta-feira, 28 de abril de 2011

CÓDIGO DE ÉTICA DOS ÍNDIOS NORTE AMERICANOS

Levante-se com o Sol para orar.

Ore sozinho.

Ore com freqüência.

O GRANDE ESPÍRITO o escutará, se você ao menos, falar!


Seja TOLERANTE com aqueles que estão perdidos no caminho.
A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza, originam-se de uma alma perdida.
Ore para que eles reencontrem o caminho do Grande Espírito.

Procure conhecer-se, por si mesmo.

Não permita que outros façam seu caminho por você.

É sua estrada, e somente sua!

Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você!


Trate os convidados em seu lar com muita consideração.

Sirva-os com o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.

Não tome o que não é seu.

Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura.

Se não lhe foi dado, não é seu!


Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra.
Sejam elas pessoas, plantas ou animais.

RESPEITE os pensamentos, desejos e palavras das pessoas.

Nunca interrompa os outros nem os ridicularize, nem rudemente os imite.

Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal.

Nunca fale dos outros de uma maneira má.

A energia negativa que você colocar para fora no Universo, voltará multiplicada

PARA VOCÊ!

Todas as pessoas cometem erros.
E todos os erros podem ser perdoados!


Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito.
Pratique o OTIMISMO!


A NATUREZA não é para nós, ela é uma parte de nós.
Toda a natureza faz parte da nossa
FAMÍLIA TERRENAL.

As CRIANÇAS são as sementes do nosso futuro.

Plante amor nos seus corações e regue com sabedoria e lições da vida.

Quando forem crescidos, dê-lhes espaço para que continuem CRESCENDO!

Evite machucar os corações das pessoas.
O veneno da dor causada a outros, retornará à você.

Seja sincero e verdadeiro em todas as situações.

A honestidade é o grande teste para a nossa herança do Universo.

Mantenha-se equilibrado.

Seu corpo Espiritual, seu corpo Mental, seu corpo Emocional e seu corpo Físico, todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis.Trabalhe o seu corpo Físico para fortalecer o seu corpo Mental.

Enriqueça o seu corpo Espiritual para curar o seu corpo Emocional.


Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá.
Seja responsável por suas próprias ações.


Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros.
Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados.
Isto é proibido.


Comece sendo verdadeiro consigo mesmo.
Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros.

Respeite outras crenças religiosas.
Não force as suas crenças sobre os outros.

Compartilhe sua boa fortuna com os outros.

Participe com caridade.


CONSELHO INDÍGENA INTER-TRIBAL NORTE AMERICANO
Deste conselho participam as tribos: Cherokee Blackfoot, Cherokee,
Lumbee Tribe, Comanche, Mohawk, Willow Cree, Plains Cree, Tuscarora,
Sicangu Lakota Sioux, Crow (Montana), Northern Cheyenne (Montana).

E os HOMENS BRANCOS julgam-se mais civilizados e evoluídos que... os ÍNDIOS

HOMENS MADUROS

Por Zélia Gatai
Zorro é um personagem de ficção,
criado pelo escritor Johnston
McCulley. Ele é apresentado como
o alter-ego de Don Diego De La Vega,
um jovem membro da aristocracia
californiana, no período em que
a região era colônia espanhola
(até meados do século XIX)

Há uma indisfarçável e sedutora beleza na personalidade de muitos Homens que hoje estão na idade madura. É claro que toda regra tem as suas exceções, e cada idade tem o seu próprio valor. Porém, com toda a consideração e respeito às demais idades, destacarei aqui uma classe de Homens que são companhias agradabilíssimas: os que hoje são quarentões, cinquentões e sessentões. Percebe-se com uma certa facilidade, a sensibilidade de seus corações, a devoção que eles tem pelo que há de mais belo: O SENTIMENTO.
Eles são mais inteligentes, vividos, charmosos, eloquentes.
Sabem o que falam, e sabem falar na hora certa.
São cativantes, sabem fazer-se presentes, sem incomodar.
Sabem conquistar uma boa amizade. Em termos de relacionamentos, trocam a quantidade pela qualidade, visão aguçada sobre os valores da vida, sabem tratar uma mulher com respeito e carinho. São Homens especiais, românticos, interessantes e atraentes pelo que possuem na sua forma de ser, de pensar, e de viver. Na forma de encarar a vida, são mais poéticos, mais sentimentais, mais emocionais e mais emocionantes.
Homens mais amadurecidos têm maior desenvoltura no trato com as mulheres, sabem reconhecer as suas qualidades, são mais espirituosos, discretos, compreensivos e mais educados.
A razão pela qual muitos Homens maduros possuem estas qualidades maravilhosas deve-se a vários fatores: a opção de ser e de viver de cada um, suas personalidades, formação própria e familiar, suas raízes, sabedoria, gostos individuais, etc... Mas eu creio que em parte, há uma boa parcela de influência nos modos de viver de uma época, filmes e músicas ouvidas e curtidas deixaram boas recordações da sua juventude, um tempo não tão remoto, mas que com certeza, não volta mais. Viveram a sua mocidade (época que marca a vida de todos nós) em um dos melhores períodos do nosso tempo: Os anos 60/70.
Considerados as "décadas de ouro" da juventude, quando o romantismo foi vivido e cantado em verso e prosa. A saudável influência de uma época, provocada por tantos acontecimentos importantes, que hoje permanecem na memória, e que mudaram a vida de muitos. Uma época em que o melhor da festa era dançar agarradinho e namorar ao ritmo suave das baladas românticas. O luar era inspirador, os domingos de sol eram só alegrias. Ouviam Beatles, Johnny Mathis, Roberto Carlos, Antônio Marcos, The Fevers, Golden Boys, Bossa Nova, Morris Albert, Jovem Guarda e muitos outros que embalaram suas "Jovens tardes de domingo, quantas alegrias! Velhos tempos, belos dias."
Foram e ainda são os Homens que mais souberam namorar: Namoro no portão, aperto de mão, abraços apertadinhos, com respeito e com carinho, olhos nos olhos tinham mais valor...
A moda era amar ou sofrer de amor.
Muitos viveram de amor...
Outros morreram de amor...
Estes Homens maduros de hoje, nunca foram Homens de ´´FICAR´´.
Ou eles estavam a namorar pela certa, ou estavam na "fossa", ou estavam sozinhos. Se eles "ficassem", ficariam para sempre... ao trocar alianças com suas amadas. Junto com Benito de Paula, eles cantaram a "Mulher Brasileira, em primeiro lugar!" A paixão pelo nosso país, era evidente quando cantavam:

“As praias do Brasil, ensolaradas, no céu do meu Brasil, mais esplendor...
A mão de Deus, abençoou,
Mulher que nasce aqui, tem muito mais Amor...
Eu te amo, meu Brasil, Eu te amo...
Ninguém segura a juventude do Brasil..."

A juventude passou, mas deixou "gravado" neles, a forma mais sublime e romântica de viver.
Hoje eles possuem uma "bagagem" de conhecimentos, experiências, maturidade e inteligência que foram acumulando com o passar dos anos.
O tempo se encarregou de distingui-los dos demais:
Deixando os seus cabelos cor-de-prata, os movimentos mais suaves, a voz pausada, porém mais sonora, hoje eles são Homens que marcaram uma época.
Eu tenho a felicidade de ter alguns deles como amigos virtuais, mesmo não os vendo pessoalmente, percebo estas características através de suas palavras e gestos. Muitos deles hoje "dominam" com habilidade e destreza essas máquinas virtuais, comprovando que nem o avanço da tecnologia lhes esfriou os sentimentos, pois ainda se encantam com versos, rimas, músicas e palavras de amor. Nem lhes diminuiu a grande capacidade de amar, sentir e expressar seus sentimentos.
Muitos se tornaram poetas, outros amam a poesia.
Por que o mais importante não é a idade denunciada nos detalhes de suas fisionomias e sim os raros valores de suas personalidades.
O importante é perceber que os seus corações permanecem jovens...
São Homens maduros, e que nós, mulheres de hoje, temos o privilégio de PODER ADMIRÁ-LOS!
(Zélia Gatai)
Do Blog Momento Brasil

quarta-feira, 27 de abril de 2011

QUE SENADO É ESTE?

Por Ricardo Noblat

Que Senado é este onde um Roberto Requião arranca o gravador das mãos de um jornalista ameaça surrá-lo por causa das perguntas que lhe fez e devolve o gravador depois de ter apagado sua memória?

Onde um José Sarney, obrigado a se pronunciar, comenta timidamente a respeito: “Essas coisas acontecem”? Para afirmar logo em seguida: “Não, não foi uma agressão à liberdade de imprensa”.

E onde um Renan Calheiros, cinco vezes processado por quebra de decoro parlamentar, e uma vez forçado a renunciar à presidência do Senado para escapar de ser cassado, é escolhido para fazer parte do Conselho de Ética?

Por sinal, dos 15 titulares do Conselho a ser instalado hoje, oito respondem a processos ou a inquéritos no Supremo Tribunal Federal. São eles: Renan, Romero Jucá, Valdir Raupp, Mário Couto, Gim Argello, Jayme Campos, Acir Gurgacz e Antonio Carlos Valadares.

A vocação de ditador de Requião era por demais conhecida. O que talvez se desconhecesse para além das fronteiras do Paraná fosse sua extraordinária capacidade de ser cínico. Somente um cínico deslavado diria que o jornalista tentou extorquir-lhe respostas.

O jornalista perguntou o que quis perguntar. Nenhuma das perguntas foi descabida, como pode ser conferido no twitter do próprio Requião. Nenhuma delas soou desrespeitosa. De resto, Requião poderia ignorar as que lhe incomodassem. Assim procedem os políticos espertos.

Mas não. Ele se disse vítima de “bullying”. Que vem a ser “uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva” por uma ou mais pessoas contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidá-las.

Além de autoritário e cínico, pois, Requião é ignorante. E Sarney? O que é? Caberia dizer, como ele disse, que atos como o de Requião são “coisas que acontecem”? Afinal, Sarney é presidente do Senado pela quarta vez de 1995 para cá. Foi presidente da República.

Orgulha-se de pertencer à Academia Brasileira de Letras. Costuma exaltar a liberdade de imprensa como um dos direitos mais preciosos numa democracia. E, no entanto... No entanto não viu na agressão de Requião um atentado à liberdade de imprensa.

Pensando bem, não, não foi um atentado. Digamos que foi um estímulo para que os jornalistas exerçam seu ofício livres de quaisquer temores... Mais respeito com a inteligência alheia, Sarney! Se não tem coragem para repreender um colega em defesa da imagem da instituição sob o seu comando, cale-se!

Quanto à pergunta inicial: Que Senado é este?

Ora, é o Senado que elegemos – nós que não jogamos lixo nas ruas, que não ultrapassamos o limite de velocidade ao dirigir, que não atravessamos ruas fora das faixas de pedestres e que não embolsamos objetos perdidos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

QUERO-QUERO, A VERDADEIRA MARCA DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF

É notório o esforço da equipe de marqueteiros que vivem na terra roxa do planalto central em tentar dar algum sentido de vida inteligente ao governo da presidenta Rousseff. Tentam, gastando dinheiro público, criar um "carimbo" para a presidenta. Todas as tentativas, apesar de ações midiáticas ostensivas, têm sido em vão, frustrantes.
Essa história de cobrir um santo e descobrir o outro, com o mesmo lençol, funciona. É o mesmo que mentira tem pernas curtas.
Você não empurra com a barriga um país como o Brasil o tempo todo. Apesar de seus quase 200 milhões de habitantes serem de uma expressiva parcela de analfabetos políticos ou de pessoas que não estão nem aí para o que pode ou não pode vir a acontecer com o seu país, não é possível ficar fazendo lero-lero, pois existe vida inteligente do lado de cá do balcão.
Lula teve um relativo sucesso porque encontrou a casa arrumada e foi inteligente para seguir a cartilha. Seguiu navegando como faz o grande marinheiro em mar de tempestades. Mas, agora a bomba está estourando no colo materno da presidenta Rousseff e a coisa é diferente. A desarrumação é geral. E, como este governo petista é incompetente, pois é um governo de pessoas com qualificação para serem sindicalistas, a vaca está indo pro brejo. Os marqueteiros não sabem mais o que fazer e estão mais perdidos que ovelhas nas montanhas sem um bom cão pastor.
E nessa história mal contada pela imprensa subjugada a marca que está ficando patente é a do GOVERNO DO QUERO-QUERO.
Pesquise nos grandes portais as notícias do governo Rousseff nestes pouco mais de cem dias e você irá constatar que esta minha afirmação é verdadeira.
Você irá encontrar manchetes como estas:

- DILMA QUER COMBATER A INFLAÇÃO
- DILMA NÃO QUER AUMENTO DA GASOLINA
- DILMA QUER REGULAR MINERAÇÃO
- DILMA QUER USAR EXTRATIVISMO NA AMAZÔNIA CONTRA POBREZA EXTREMA
- DLMA QUER ACABAR COM AS TRAGÉDIAS DE ENCHETES NO PAÍS
- DILMA QUER AEROPORTOS PRONTOS PARA A COPA DE 2014
- DILMA QUER REDUZIR TAXA DE JUROS

E segue por aí querendo e querendo, como se apenas o ato de querer tivesse o poder de transformar tudo em realidade da noite para o dia. Eles devem estar esperando que a varinha mágica da madame Rousseff produza os milagres e ficam sentados nos seus gabinetes luxuosos na terra roxa pensando:
- Se a presidenta Rousseff "quer" tudo vai se resolver

Vai se resolver uma ova. Milagre só existe nas salas de milagres dos santos católicos. Vai lá. Tá assim ó de pernas de pau, muletas, retratos de gente com deficiência, óculos, e toda sorte de materiais que possam vir a configurar um milagre para enganar os trouxas.

Esse é o governo do QUERO-QUERO e da irresponsabilidade. A inflação está aí e ficam culpando o ministro Mantega como se ele tivesse sido o responsável pela abertura dos cofres. Foi o Apedeuta Luiz quem mandou. Ora, o Apedeuta mandou bilhões para os governos dos seus cupinchas sem aprovação do Congresso Nacional e não iria ordenar que Mantega abrisse o cofre para ganhar mais uma eleição? Só calango não acredita, pois tem uma vida sem futuro e de uma hora para outra vira comida de gato de rua.

O fato é que alguma coisa tem que ser feita e urgente. Não adianta ficar com a política do QUERO-QUERO que não vai resolver nada. Se Mantega não dá conta do recado, manda ele vestir o pijaminha e assistir a novela das oito. O que não é possível é ficar fazendo 190 milhões de brasileiros de palhaços com “notinhas”, como estas publicadas na Folha de SP, Estadão e Cláudio Humberto:

Folha SP: Dilma manifesta "imensa preocupação" com alta de preços


Estadão: Governo está no ‘combate acirrado’ à inflação, afirma Dilma

Cláudio Humberto:

Alguém tem que dizer para essa turma que temos que ir pra frente que pra trás não dá mais. QUERO-QUERO pode ser um bom brinquedo pra crianças. Agora, tenha dó, minha santa, com inflação não se brinca não. Não dá para confiar em alguém no comando da economia gigante como a nossa que tem em seu currículo a falência de uma simples lojinha de 1,90. Até palhaçada tem o seu limite, assim como toda ferida um dia fecha.

Do Blog do Lúcio Neto.