Uma fábrica de componentes para usinas eólicas, funciona a todo vapor em Pernambuco. Tomara que arrebentem de tanto trabalhar e lucrar, alimentando outras tantas usinas espalhadas por todo o país. E outra alternativa muito interessante está em curso, prometendo gerar energia limpa e barata, igualmente. Trata-se do uso da força das ondas do mar, como impulso para gerar energia.
domingo, 16 de dezembro de 2012
ENERGIA EÓLICA, OUTRA ALTERNATIVA
Por Luiz
Antonio Domingues – in Planet Polêmica.
Uma fábrica de componentes para usinas eólicas, funciona a todo vapor em Pernambuco. Tomara que arrebentem de tanto trabalhar e lucrar, alimentando outras tantas usinas espalhadas por todo o país. E outra alternativa muito interessante está em curso, prometendo gerar energia limpa e barata, igualmente. Trata-se do uso da força das ondas do mar, como impulso para gerar energia.
A mitologia
grega é uma das mais ricas, sem dúvida alguma, por trazer no seu bojo, todas as
explicações da cosmo Gênese que a rica imaginação de seu povo pôde conceber.
E nessa
disposição, o seu panteísmo explicava a ação dos ventos, como a vontade de um
Deus específico dessa manifestação da natureza, que era conhecido pelo nome de Éolo.
Entendida a
morfologia da palavra, sabemos que a energia eólica é uma das mais importantes
neste momento no planeta, por todas as razões ambientalistas que nem cabem mais
serem repetidas.
E não se
trata de nada moderno que tenha surgido graças aos avanços da tecnologia, como
muitos podem pensar.
Basta pensar
que a impulsão mediante velas, é usada desde a antiguidade, nas navegações.
E no campo
da agricultura, os moinhos de vento fazem esse trabalho com eficácia e
economia, desde a Idade Média, certamente.
No mundo
moderno, o princípio dos moinhos continua valendo e os campos eólicos trabalham
nesse sentido, gerando energia elétrica limpa, de alta ou baixa tensão.
O Brasil vem empreendendo esforços de
ampliação desse tipo de geração de energia, contudo, ainda timidamente.
Em 2008, por
exemplo, produziu 341 MGW. Vem aumentando o desempenho ano a ano, mas ainda
aquém de seu potencial, com a geografia privilegiada que possui.
Para se ter
uma ideia, o consumo interno de energia elétrica do país, beira a casa dos 70 giga
watts.
A China é
atualmente o país que mais investe nesse tipo de geração de energia, seguido da
Alemanha. Dinamarca e Portugal também vem crescendo nesse setor.
Mesmo ainda
insuficiente, a produção brasileira responde por mais da metade da soma de
nossos vizinhos sul americanos, que apresentam resultado insignificante nesse
sentido.
Está
construído o complexo de Caetité, no interior da Bahia, o maior da
América Latina.
Uma fábrica de componentes para usinas eólicas, funciona a todo vapor em Pernambuco. Tomara que arrebentem de tanto trabalhar e lucrar, alimentando outras tantas usinas espalhadas por todo o país. E outra alternativa muito interessante está em curso, prometendo gerar energia limpa e barata, igualmente. Trata-se do uso da força das ondas do mar, como impulso para gerar energia.
Ainda em
caráter experimental, esse tipo de geração de energia está instalado no porto
de Pecém, a 60 KM de Fortaleza, no Ceará. Em princípio, essa mini usina
alimentará de energia o porto e as residências de 60 famílias de funcionários
que lá trabalham. Mas os engenheiros estão muito otimistas em relação ao
sucesso desse tipo de geração de energia, abrindo possibilidade para a larga
escala, num futuro não muito distante.
E
convenhamos, com 8 milhões de KM quadrados, o Brasil tem um potencial
inacreditável para tal perspectiva de geração de energia limpa.
O que não
falta aqui é solo, vento e costa marítima com ondas abundantes. E voltando à
mitologia grega, como poderíamos nos referir a essa energia gerada pelas ondas
do mar ?
Talvez
"poseidônica", em referência ao Deus dos mares, Poseidon? Irrelevante
questão...o importante é que funcione, sendo barata e limpa para o ecossistema.
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