domingo, 12 de julho de 2009

HONG KONG

Numa hora você está boquiaberto diante do mais arrojado conjunto de arranha-céus do planeta. Na outra, fica tonto com o cheiro de incenso e a fumaça de um templo taoísta. Mais um pouco e se vê numa vila de pescadores escolhendo seu almoço, que nada inocentemente no tanque de água de um restaurante familiar. À sua volta, uma população de maioria bilíngue, que se comunica com desenvoltura no idioma materno, o cantonês, e no do colonizador britânico, o inglês. Bem-vindo a Hong Kong!
Devolvida à China em 1997, a cidade é hoje uma Região Administrativa Especial com moeda e leis próprias. Era para ser apenas uma porçãozinha de terra, a Ilha de Hong Kong, mas o apetite inglês anexou também parte do território da China continental onde estão a Península de Kowloon e os Novos Territórios e outras 259 ilhas, como Lantau, Lamma e Cheung Chau. Ainda assim, trata-se de pouca terra para uma população de 7 milhões de habitantes, o que faz a cidade ter uma das maiores densidades demográficas do mundo. Em 155 anos de domínio inglês, o povo mergulhou na sociedade de consumo, mas não abriu mão das tradições milenares. O lado chinês de Hong Kong cujo nome significa Porto das Fragrâncias é de longe o mais visível: está nas vitrines dos restaurantes com patos pendurados pelo pescoço, nos andaimes de bambu que sustentam a construção de prédios altíssimos, nos carrinhos de dim sum (tradição da culinária chinesa), nas lojas de ervas medicinais, nos seus templos taoístas e nas placas com ideogramas que colorem as ruas. Se puder escolher, maio é o mês de quatro grandes festivais na cidade, entre eles as comemorações do aniversário de Buda e de Tin Hau, a padroeira dos pescadores.


Clique aqui: (http://61226.com/self/hongkong.html) e veja a Fotografia portuária de Hong Kong, em 360º

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