segunda-feira, 13 de julho de 2009

REFORMA POLÍTICA OU REFORMA DE POLÍTICOS?

Mesmo sendo de autoria de um deputado federal do PMDB, há um interessante artigo publicado hoje em "O Globo" intitulado "Reforma dos Políticos". Trata-se de Marcelo Itagiba, do Rio de Janeiro. Ele começa dizendo: "Os recentes casos de malversação de verbas públicas que atingem gravemente a imagem do Congresso Nacional não serão abolidos com uma reforma política";

Itagiba ressalta: "É absolutamente improvável que a majoritária composição do atual parlamento - classificada por decanos da política e do jornalismo como a pior dos últimos tempos - aprove propostas que sepultem práticas reprováveis arraigadamente exercidas sob a alegada égide da legalidade, flagrantemente, desprovidas de ética e legitimidade";

O deputado fluminense, talvez preocupado com sua própria imagem, face à convivência com as verdadeiras "raposas" que vivem há décadas no Congresso Nacional, enfatiza em seu artigo: "Não precisamos de uma reforma política. Necessitamos, sim, e com urgência, da reforma dos políticos";

Além, entre outras coisas, de preconizar o fim do voto secreto nas votações em plenário, Itagiba conclui afirmando: "Com tudo às claras e acessível via Internet, poderá ser feita a reforma dos políticos, com os eleitores rejeitando aqueles cujas biografias já os reprovam e evitando a renovação dos mandatos dos que não se mostrem merecedores de mais um crédito de confiança";

Não resta dúvida de que as declarações do deputado Marcelo Itagiba estão de acordo com o que as pessoas de bem esperam que aconteça na eleição do ano que vem, quando os eleitores terão a oportunidade de promover a maior renovação já vista no Congresso Nacional, banindo de lá quem não mereça a condição de representante do povo, ou seja, uma antêntica renovação dos políticos.

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