Aja como se suas atitudes fizessem diferença. Porque elas fazem (Dalai Lama).
Reaja inteligentemente mesmo a um tratamento não inteligente (Lao-Tsé).
Dias atrás recebi um e-mail de um artigo sobre meio ambiente que continha as duas preciosidades acima citadas. Tanto podia ser pensado, repensado e aprendido através dessas frases geniais, que nem sabia por qual tema começar.
Evo Morales-Hugo Chaves-Raul Castro-Lula |
Podia ser político, educacional, de relacionamentos, comercial, amoroso, e nem poderia aqui enumerar os mais diversos sentidos para os quais as mesmas poderiam me arremeter em pensamentos. A poucos dias da posse da nova Presidente da República, a eleita Dilma Rousseff, resolvi enfocar o aspecto político destas.
Logo me peguei rindo, sozinho, ao me lembrar de diversos fatos ocorridos durante o governo do atual Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, que facilmente poderiam ser classificados como palhaçadas, como suas bebedeiras, sua divulgação insistente da não necessidade de estudo para ser presidente, da sua declaração de ser filho de uma mãe que nasceu analfabeta, e da poluição só existir porque a Terra é redonda.
Suas intromissões em assuntos internos de outros países, como o apoio e guarida na embaixada brasileira do chapeludo Manuel Zelaya, de Honduras, ou a não intromissão quando esses países eram dirigidos por "companheiros", como no caso da negativa de apoio aos prisioneiros políticos de Cuba, em greve de fome quando de sua visita ao país caribenho.
Todas essas atitudes provocaram diferenças enormes no país, como o mau exemplo aos jovens quanto à bebida e aos estudos, as críticas de outros governos por suas intromissões, como a resposta do Irã sobre proposta de acolhimento, pelo Brasil, de uma prisioneira iraniana que seria apedrejada em seu país, ou pela falta delas, como quando foi contra tudo e todos em apoio ao programa nuclear do mesmo Irã.
Certamente provocaram também o afastamento de tradicionais parceiros comerciais, como americanos e europeus, quando nossa política externa apoia radicais como Mahmoud Ahmadinejad e seu programa nuclear. O prejuízo financeiro ao país é imensurável, pois além de perdermos parceiros tradicionais, perdemos aqueles mercados para outros países que passam a ser os fornecedores daquilo que, como retaliação, não nos compram mais.
Como Presidente da República de um país, Lula não reagiu com inteligência a um tratamento não inteligente que Bolívia e Paraguai tiveram com o Brasil, ao se apossarem dos diversos investimentos da Petrobrás na Bolívia e pressionarem o Brasil para a revisão de um contrato tarifário vigente sobre a energia de Itaipu.
Não reagiu com inteligência aos mais diversos crimes cometidos no país pelo MST, que durante seu governo invadiu diversos prédios públicos, o Congresso Nacional, o Banco Central, e destruiu diversas propriedades privadas, todas altamente produtivas, diga-se de passagem, como as invadidas e destruídas em diversos estados do país, inclusive com imagens mostradas pela imprensa da destruição de diversos hectares de plantação de laranja já em produção, da empresa Cutrale, a maior exportadora de suco do país, além da destruição de diversos campos experimentais de produção de sementes geneticamente modificadas.
Não reagiu com inteligência, também, ao receber o cineasta James Cameron, que estava no Brasil na condição de estrangeiro, dando opiniões e fazendo protestos contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.
Lula consegue, assim, passar para a história como um presidente que tanto agiu como reagiu erroneamente.
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