Programa humorístico que surgiu na Rádio Nacional, em substituição ao PRK-30 (quando este se transferiu para a Rádio Tupi) em 1950, escrito por Max Nunes e Haroldo Barbosa ficou no ar até 1967. Fazia tanto sucesso que ia ao ar dois dias na semana: na sexta-feira às 20h35min, ao vivo; aos sábados, gravação do programa do dia anterior, antes do Programa César Alencar. Trouxe muitas inovações: os quadros eram isolados, sem nenhuma ligação entre eles, a não ser o fato de que se passava no mesmo prédio, o Balança, mas não cai. O programa, enfim, era uma crônica do cotidiano de um edifício, e entre os personagens que marcaram época estão os já Primo Rico e Primo Pobre (interpretados por Paulo Gracindo e Brandão Filho, (foto) respectivamente) e o Anão Zezinho (interpretado pelo ator Wellington Botelho). Apesar de ser um programa de características eminentemente cariocas, tornou-se um sucesso nacional.
Locutores: Reinaldo Costa, Lucia Helena e Jorge Cury.
Narrador: Afrânio Rodrigues
Produção: Max Nunes e Paulo Gracindo
Intercalavam na participação desse programa quase todo o casting de radioatores da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, destacando-se Brandão Filho (Primo Pobre), Paulo Gracindo (Primo Rico), Ema D'Ávila, Floriano Faissal, Germano, Osvaldo Elias, Apolo Correia, Lúcio Mauro (Fernandinho), Sônia Mamede (Ofélia) e vários outros.
Do rádio o programa Edifício Balança, mas Não Cai foi para TV, estreando na Rede Globo em 16 de setembro de 1968, permanecendo no ar até dezembro de 1971. Inicialmente, era apresentado ao vivo e tinha como apresentador Augusto César Vannucci. Em 1972, o humorístico passou a ser apresentado na TV Tupi, e só retornaria para a Globo em 1982, com apresentação de Paulo Silvino. No ano seguinte, contudo, o programa foi cancelado.
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