Por trás da organização de um governo bem sucedido de país de primeiro mundo existe algo além dos escalões governamentais.
Think tanks é uma expressão em inglês que numa tradução livre, pode ser entendida como: Usina de ideias.
Tratam-se na verdade, de organizações não governamentais formadas por técnicos, especialistas em gestão e intelectuais, que se propõe a alimentar o governo com... ideias.
Nos Estados Unidos, Japão, e entre as potências européias, a atuação dos think Tanks é fundamental como ajuda extra-oficial aos seus respectivos governos, alimentando-os de ideias, soluções, logística etc.
Tanto é assim, que não se concebe um país ingressar no seleto grupo do 1° mundo, sem ter o apoio maciço dos think tanks, geralmente formados dentro das suas maiores universidades e pela sua nata de cérebros privilegiados.
E no Brasil, hein ?
Agora que o país se arvora de emergente, querendo arbitrar contendas internacionais, sediando competições esportivas de mega-porte e candidatando-se a uma cadeira permanente no conselho de segurança da ONU, qual é a situação dos Think tanks locais?
Infelizmente, o Brasil deixa muito a desejar nesse quesito, com poucas instituições aproveitadas e o pior, é que os nossos governantes tapuias parecem não lhes dar muito ouvido, seja por ignorância ou puro despeito.
De concreto, sabemos haver a atuação do Think Tank da PUC de São Paulo, Instituto Teotônio Vilela (Ligado ao PSDB), Fundação Perseu Abramo (Ligada ao PT), Fundação Liberdade e Cidadania (Ligada ao Dem), Fundação Lauro Campos (Ligada ao PSL), Cebds (Conselho empresarial brasileiro para o desenvolvimento sustentável), Ceiri (Centro de estratégia, inteligência e relações internacionais), IPG (Instituto de política global), Ibre (Instituto brasileiro de economia), Instituto Liberdade, Vide (Vigilância democrática), Instituto com. unidade wiki, Idesam (Instituto desenvolvimento sustentável do Amazonas), além dos renomados grupos da USP, Unicamp, UFRJ, PUC do Rio Grande do Sul e Fundação Getúlio Vargas, além é claro, da ESG (Escola Superior de Guerra), ligada às Forças Armadas e que alimenta o Ministério da defesa, com inteligência militar.
Não é por falta de cérebros e organizações sérias que a atuação dos Think tanks no Brasil é subaproveitada. O que falta na verdade, é sensibilidade das autoridades que gerenciam o país, para absorver esse apoio intelectual e fundamental para o desenvolvimento do país.
O Brasil está de fato arrancando economicamente para um patamar de destaque no panorama global, mas ainda é governado toscamente, com gerenciamento de terceiro mundo, infelizmente.
Mais parecendo um rico novo e boçal, o Brasil precisa entender que só acumular riquezas não é suficiente para se tornar de fato, país de primeiro mundo.
Um choque de investimentos na educação se faz mister e o aproveitamento dos melhores cérebros para achar soluções é o caminho que precisa ser percorrido.
Basta deixar de lado a vaidade política e assumir não ser o "pai disso ou mãe daquilo" e deixar os Think Tanks trabalharem usando a sua especialidade : A massa encefálica privilegiada em prol do país e veremos enfim a prosperidade material construindo um Brasil de primeiro mundo, como sonhamos e merecemos ter.
Texto do blogueiro Luiz Antônio Domingues - in Planet Polêmica.
Imagens da Internet - fotoformatação (PVeiga).
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