Nós Evangélicos não somos curral eleitoral de "pastores" inescrupulosos, por isto mesmo somos também conhecidos como PROTESTANTES.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
NÃO SOMOS CURRAL ELEITORAL DE NINGUÉM
SOU UMA PESSOA MAIS VELHA
Sem dúvida, nós nos responsabilizamos por tudo o que fizemos e não culpamos ninguém por isso.
Não obstante, depois de uma serena meditação, gostaria de assinalar que, apesar de havermos levado o mundo na flauta, vivida uma revolução sexual, rebelado-nos contra certos valores tradicionais, e dançado com Os Beatles e Os Rolling Stones…
Não fomos nós que eliminamos:
A melodia da música, o talento e a engenhosidade das criações artísticas, a boa voz na hora de cantar, o orgulho por nossa aparência exterior, a cortesia ao dirigir, o romance nas relações amorosas, o compromisso do casal, a responsabilidade da paternidade, a união da família, a aprendizagem e o gosto pela cultura, o sentimento de patriotismo, o rechaço à vulgaridade e a grosseria.
Também não fomos nós que eliminamos:
O presépio de natal das escolas e cidades, o bom comportamento intelectual, o refinamento de linguagem, a dedicação à literatura, a prudência na hora de gastar, a ambição por querer ser alguém na vida.
Nem tão pouco tiramos Deus do governo, das escolas, dos hospitais e de nossa vida.
O respeito aos outros, às mulheres e aos anciãos.
E muito menos fomos nós que eliminamos a paciência e a tolerância de nossas relações pessoais e nem as nossas interações com os demais.
De fato, já sou uma pessoa velha!
Mas posso animar uma festa, mesmo que só resista até o meio dia.
Abro frascos com tampas a prova de criança, ainda que tenha que usar um martelo.
Lembro-me de voltar para casa a uma hora, e de forma adequada.
E durmo como um bebê durante as noites, ainda que, no outro dia, o corpo demore em permitir que me levante.
Posso rir das críticas que me fazem, ainda que, às vezes, não as ouça muito bem.
Sou muito bom para contar histórias ou piadas, mesmo que as repita vez por outra.
Mas, não pense que me tenha tornado um lutador,de casca grossa,nem intransigente.
Simplesmente, reconheço que há coisas que já não me agradam.
Já não gosto do engarrafamento no tráfego, nem das multidões, da música alta, de crianças gritadoras, de cachorros que latem, de certos políticos que enganam, nem de tantas outras coisas de que agora não me lembro.
Mas desejo seguir desfrutando minha vida, a vida que Deus me deu.
E respeitando os outros, e esperando que os outros me respeitem.
Estou repassando esta mensagem para todos os meus amigos, e estou chateado porque agora não lembro a pessoa que me enviou isto.
Talvez ela vá recebê-la de volta, mas tenho certeza de que vai perdoar-me por esse pequeno lapso de memória.
E que importa isso!
Vai ser bom porque assim estou seguro de que vai ler tudo de novo...
E vai gostar!
Certo é que essa pessoa também pôs flores na cabeça, entoou canções de protesto, fez algumas coisas não tão santas e acabou dançando com Os Beatles e Os Rolling Stones, como eu.
Só as pessoas mais velhas podem entender essa história de enviar mensagens e piadas pesadas pelo correio eletrônico, quase todos os dias.
Não conheço o autor do texto.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
DOM EMILIO: VIDA, ABORTO E ELEIÇÕES 2010
PÔNCIO PILATOS, MINISTRO DO STF
"Pôncio Pilatos deu origem ao conhecido 'lavar as mãos', cerimônia por meio da qual uma pessoa ou autoridade se omite de pronunciar julgamento sob sua responsabilidade".
A tragédia que envolve a morte de Cristo e o próprio Pilatos, portanto, serão eternamente lembrados por vários aspectos: Primeiro, porque a crucificação foi resultado da omissão de Pilatos que, mesmo já sabendo dos feitos de Jesus e que ele se apresentava como filho de Deus, preferiu “lavar as mãos”, transferindo ao povo local o direito de escolher entre a morte de Jesus (que, entre os comuns, era uma pessoa simples, recém-chegado da Judéia) e de um ladrão, a quem todos conheciam e guardavam simpatia; Segundo, porque “Pilatos” conseguiu a “proeza” de julgar sem julgar ou, mais comumente falando, inventou “o lavar as mãos”, manipulando o resultado do julgamento por meio da estratégia de transferir sua responsabilidade para a emoção “irracional das massas”, quando era necessário agradar ao Imperador, cujo poder diziam estar ameaçado pela existência de Cristo; Terceiro, porque o episódio passou a ser a prova concreta de que, de igual forma, a história e o tempo não perdoam e não esquecem os ditadores, os inescrupulosos e os assassinos; Quarto, e sob o ponto de vista certamente mais importante, porque a conjunção da existência de “Pilatos”, da “crucificação” e do “Lavar as Mãos”, resultaram na morte do filho de Deus.
Por estas razões, face deste brilhante curriculum de Pôncio Pilatos, no dia 23 de setembro de 2010, o homem ou o seu comportamento, na prática, sofreram uma espécie surpreendente de indicação para preencher a vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal, criada com a aposentadoria do Ministro Eros Grau. Assim, presume-se porque, durante o julgamento que aconteceu no STF, nos dias 23 e 24 de setembro, a decisão serviu para enaltecer – ad memorium - o prefeito da Judéia. Afinal, a mais alta corte do Brasil conseguiu a proeza de julgar sem julgar a Lei que pretende introduzir no Brasil a proibição de concorrerem às eleições os políticos com condenações criminais.
Este momento de Pilatos na história do STF ou da pseudo-democracia brasileira aconteceu como consequência do fato de nosso mais elevado Tribunal estar com sua composição incompleta. O STF, que deve ter 11 Ministros, número ímpar que evita o empate, circunstância que caracteriza “julgar sem julgar”, hoje conta somente com 10 ministros, número que permite que aconteça o indesejado empate.
A falta do 11º ministro acontece exatamente porque o atual presidente da República, há algum tempo, não se sabe se de propósito, ou porque está muito ocupado durante este período eleitoral, ainda não indicou o novo Ministro do STF para substituir o colega que se aposentou recentemente. Entretanto, esses fatos não podem ser utilizados para dizer que o nosso presidente possa ser ou queira comparar-se com o imperador romano que designou Pilatos à prefeitura da Judéia. Tudo é uma mera coincidência!
Por essa razão, o resultado do julgamento do STF, anunciado na quinta-feira passada, dia 23/09, que tratava sobre a constitucionalidade ou não da Lei que implanta a política do “Ficha Limpa”, ficou empatado em cinco votos a favor da ética política e cinco votos contra a ética, representando um verdadeiro “lavar as mãos”, até porque a maior parte dos votos dos ministros já se sabia o conteúdo, uma vez que o tema tinha sido julgado no TSE, que é composto pelos próprios Ministros do STF.
Contudo, houve um voto de minerva. Não do presidente do STF, que abriu mão de sua obrigação de proferir o voto de desempate, alegando que o presidente do STF, contrariamente ao Regimento Interno da Casa, não é diferente dos demais ministros, em que pese só ele possa assumir a vaga de Presidente da República, quando ausentes, simultaneamente, o próprio Presidente da República e o Presidente da Câmara de Deputados Federais. Coube ao memorável ministro Marco Aurélio Mello, em seu voto, citar que todos deveriam chamar para desempatar a votação aquele que ainda não tinha indicado o 11° ministro do STF, embora isso seja de sua competência, neste importante momento da história política brasileira.
A partir dessa enorme confusão e desrespeito à vontade democrática da população, fica a seguinte pergunta: o ministro Marco Aurélio, quando votou daquela maneira, estava chamando Pôncio Pilatos ao plenário, ou ele pensava no Imperador de Roma, ou alguém mais próximo de nós?
Não importa, afinal de contas, é tarde. O povo brasileiro, embora já tenha ressuscitado das cinzas de vários escândalos políticos, entre eles, a ditadura, a cassação de Collor e o mensalão, dessa vez está morto e crucificado no seu propósito de “limpar” a política nesta eleição de 2010.
O VENTO VIROU. VEM UMA CHUVA DE VOTOS POR AÍ
Do blog do Coronel.
PORQUE VOTO EM JOSÉ SERRA

E, por fim, a política externa. Acho que o governo Lula se alinhou muito mais com ditaduras, Cuba e Irã e com amigos complicados como Hugo Chávez do que com Democracias. Também não concordo com engessamento do Mercosul, porque acho que um país tem todo o direito de fazer acordos bilaterais com, por exemplo, os Estados Unidos sem dar explicações aos Hugos Chávez da vida. O Brasil deveria se comportar, em relação a América Latina, da mesma forma que o Chile: um companheiro, um parceiro independente.
Vamos de Serra (ou de Marina) para o segundo turno.
ODE A UM VELHO GUERREIRO
Esta é a história de um guerreiro,
Que vivia sua vida triste e a penar,
Se infeliz foi, mas forte e altaneiro,
Da pugna fazia o seu sagrado altar.
Travou pelejas pela vitória da paz,
Sofreu derrotas, mas sempre a lutar,
Venceu o medo por ser ele capaz
Do estandarte, à mão empunhar.
Soldado foi na luta contra o adversor,
No teatro de guerra, sua vida a levar;
Na espreita do inimigo, o seu furor,
Enfrenta o mal preste a lhe causar.
Nas trincheiras da injustiça, foi mentor.
Estrategista hábil em lide e dedicação.
Sua espada era a justiça com destemor,
Nos combates diários... mira da traição.
Certames... vaticínio de mais tristeza.
Avante camaradas! Dizia com ardor!
Hasteiem a bandeira com toda alteza,
Com seu grito de guerra: ave o amor!
Fazia da arma a fortaleza da verdade,
Em cruéis combates sua compreensão,
Saudava os aliados em cumplicidade,
As vítimas em peleja, sua compaixão.
A saga deste intrépido guerreiro,
Que fez desta vida sua proposição,
Glorioso, esse pracinha ventureiro,
Vence a guerra... justa realização!
Hodierno herói! Você em anonimato!
Eventos vis que se propõe a vencer,
Veja neste bravo o seu fiel retrato,
Exemplário de luta, na dor de viver.
Carta a El-Rei de Portugal, 1893
Moniz Barreto
“Senhor, umas casas existem, no vosso reino onde homens vivem em comum, comendo do mesmo alimento, dormindo em leitos iguais. De manhã, a um toque de corneta, se levantam para obedecer. De noite, a outro toque de corneta, se deitam obedecendo. Da vontade fizeram renúncia como da vida. Seu nome é sacrifício. Por ofício desprezam a morte e o sofrimento físico. Seus pecados mesmo são generosos, facilmente esplêndidos. A beleza de suas ações é tão grande que os poetas não se cansam de a celebrar. Quando eles passam juntos, fazendo barulho, os corações mais cansados sentem estremecer alguma coisa dentro de si. A gente conhece-os por militares... Corações mesquinhos lançam-lhes em rosto o pão que comem; como se os cobres do pré pudessem pagar a liberdade e a vida. Publicistas de vista curta acham-nos caros demais, como se alguma coisa houvesse mais cara que a servidão. Eles, porém, calados, continuam guardando a Nação do estrangeiro e de si mesma. Pelo preço de sua sujeição, eles compram a liberdade para todos e os defendem da invasão estranha e do jugo das paixões. Se a força das coisas os impede agora de fazer em rigor tudo isto, algum dia o fizeram, algum dia o farão. E, desde hoje, é como se o fizessem. Porque, por definição, o homem da guerra é nobre. E quando ele se põe em marcha, à sua esquerda vai coragem, e à sua direita a disciplina”.
“Ultima Ratio Regis”
Necessário se faz esta pequena preleção inicial enaltecendo a profissão militar. Ao longo da história as grandes nações concluíram que suas Forças Armadas representavam a “ultima ratio regis”. Só as Forças Armadas são capazes de sustentar as decisões estratégicas do Estado, além de assegurar a soberania, integridade territorial e os interesses nacionais. Meu grande amigo e mestre Coronel Fregapani enviou-me um e-mail que faço questão de compartilhar com todos os verdadeiros cidadãos brasileiros. Conhecendo a alma do valoroso Soldado-Cidadão imagino a dor e o desespero que o atormentam e a todos aqueles que, como ele, optaram a dar tudo de si, sem nada pedir em troca, nem mesmo compreensão. A todos que servindo a seu país, almejam como recompensa apenas a grata sensação do dever cumprido.
Desabafo
Coronel Gelio Augusto Barbosa Fregapani
Confesso que estou desapontado. Passei toda minha vida dando segurança para o meu País, e garantindo-lhe a soberania e a integridade. Pedi e cumpri as missões mais difíceis. Procurei voluntariamente a luta e a tormenta. Era por ideal. Meus próprios colegas me chamavam de “O Patriota”. Era pelo meu País, por suas instituições, pelo meu povo.
Agora olho o meu povo e o vejo prestes a se desagregar em etnias rivais; em conflitos sociais e a desfibrar-se na mesma libertinagem que, se não condenou Sodoma e Gomorra é certo que contribuiu para a queda de todos os impérios.
Olho para o meu Governo e o vejo cercado dos piores ladrões. Olho para o Legislativo e sinto um balcão de negócios, onde poucos se lembram que tem uma Pátria. Vejo um Judiciário que, no caso da Raposa, decide contra a integridade da própria Pátria mesmo contrariando a opinião geral, mas quando está em jogo a ficha limpa, decide não decidir.
Penso comigo: foi por isto que empenhei a vida toda? Valeu a pena brigar por esta gente? Por estas instituições?
Diz o poeta que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”. Bonitas palavras, mas não são suficientes para impulsionar. Contudo me ressoa na mente o incentivo de minha mãe: “Cabeça erguida, soldado”! – Sim, contudo, ainda há gente boa em nosso País.
Dias difíceis estão a caminho. Tudo bem, se não houvesse dificuldades, a Pátria não precisaria de nós. Se ela necessitar de mim, me encontrará pronto, com a arma na mão. Afinal, como se diz na minha terra: “Não tá morto quem peleia”.
Que Deus guarde a todos vocês.
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA); Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS); Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB); Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS); Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional.
Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br
E–mail: hiramrs@terra.com.br
terça-feira, 28 de setembro de 2010
A REVOLUÇÃO SILENCIOSA
MEUS AMIGOS.
O JORNALISTA, DIEGO CASAGRANDE, FAZ PARTE DE UM GRANDE GRUPO DE JORNALISTAS E PROFESSORES DO RIO GRANDE DO SUL, QUE NÃO ACEITAM ESSE QUADRO DA VIDA NACIONAL.
NESSE TEXTO, ELE ESPELHA O QUE VAI NA ALMA RIOGRANDENSE.
O SEU CHAMAMENTO TEM QUE ALCANÇAR A NAÇÃO, COMO UM TODO.
VAMOS FAZER O BARULHO QUE ELE SUGERE. VAMOS DIZER AOS COMUNOFASCISTAS QUE A SUA REVOLUÇÃO SILENCIOSA VAI ENCONTRAR PELA FRENTE, UMA OPOSIÇÃO CAPAZ DE ENFRENTA-LOS, COMO FIZERAM OS FARRAPOS DE 1835. E AÍ, HAJA ÁRVORES SUFICIENTES.
Por Diego Casagrande
Não espere tanques, fuzis e estado de sítio.
Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevês e as redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades.
Não espere tanques nas ruas.
Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha circulando nas cidades.
Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.
Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto.
A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente conhecida.
Ela é bem diferente.
É hoje silenciosa e sorrateira.
Sua meta é o subdesenvolvimento.
Sua meta é que não possamos decolar.
Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas.
Corrói a valoração do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem.
Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática.
Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos não serve.
Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações.
Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser "humano" e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros.
Ter é incompatível com o ser. Esse é o princípio que estamos presenciando.
Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução das pessoas e, por conseqüência, o despertar de um país e de um povo que deveriam estar lá na frente.
Vai ser triste ver o uso político-ideológico que as escolas brasileiras farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no ensino médio a partir do ano que vem.
A decisão é do ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com dinheiro público. Quando a norma entrar em vigor, será uma farra para aqueles que sonham com uma sociedade cada vez menos livre, mais estatizada e onde o moderno é circular com a camiseta de um idiota totalitário como Che Guevara.
A constatação que faço é simples.
Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamental - que é óbvio faz parte da revolução silenciosa - as crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário.
Elas vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males.
E pouco importa que este modelo não tenha produzido uma única nação onde suas práticas melhoraram a vida da maioria da população. Ao contrário, ele sempre descamba para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos.
No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo.
São elas as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa.
Há exceções, é claro, que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos.
Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet, escolas caras de Porto Alegre recebendo freis betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que "tem" e é "dono" de algo, enquanto outros nada têm. Como se houvesse relação de causa e efeito.
Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro "Geografia", obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro.
O Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos buscando uma educação de qualidade.
Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de "alguns" e que assentamentos e pequenas propriedades familiares "são de todos".
Aprendem que "trabalhar livre, sem patrão" é "benefício de toda a comunidade".
Aprendem que assentamentos são "uma forma de organização mais solidária... do que nas grandes propriedades rurais".
E também aprendem a ler um enorme texto de... adivinhe quem? João Pedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros.
O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros pertence. Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em palavras ao descrever que "meninos e meninas, a nova geração de assentados... formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST".
Essa é A revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação deveriam ser respeitadas.
Nada mais totalitário.
Nada mais antidemocrático.
Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazifascista.
Tristes são as conseqüências.
Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio.
Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes. Eles não são minoria, eles não estão errados, mas sentem-se assim.
A revolução silenciosa avança e o guarda de quarteirão é o medo do que possam pensar deles.
O antídoto para A revolução silenciosa?
Botar a boca no trombone, alertar, denunciar, fazer pensar, incomodar os agentes da Stazi silenciosa.
Não há silêncio que resista ao barulho.
"EM OUTUBRO LEMBRE-SE: URNA NÃO É LIXEIRA" - "VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQUÊNCIA”
“O MAIOR CASTIGO PARA AQUELES QUE NÃO SE INTERESSAM POR POLÍTICA É QUE SERÃO GOVERNADOS PELOS QUE SE INTERESSAM" (Arnold Toynbee)
Imagens da Internet fotoformatação (PVeiga).
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Fundador do PT adverte - DILMA DESTRUIRÁ O BRASIL
Sob a liderança de Lula o Brasil pode caminhar para uma ditadura civil, alerta Hélio Bicudo
Eduardo Anizelli/FolhaDurante 25 anos, a biografia deHélio Bicudo enfeitou os quadros do PT. Com o passar do tempo, o promotor franzino tornou-se um estorvo. Em 2005, ano do mensalão, achou que era hora de se desfiliar.
Na semana passada, Bicudo, 88, voltou ao meio-fio num em defesa da democracia e da liberdade de imprensa. Uma reação a Lula. Acha-o diferente do Lula de quem fora vice, nos anos 80, numa chapa que disputou o governo de São Paulo.
Em entrevista veiculada neste domingo (26) em ‘A Gazeta’, Bicudo declara: sob a liderança de Lula, “o Brasil pode caminhar para uma ditadura civil”. Vão abaixo algumas de suas declarações:
- Depois de 25 anos no PT, imaginou que isso pudesse acontecer? De início, não, mas no final, achava que aconteceria essa reviravolta. Foi marcante aquela carta aos brasileiros que Lula escreveu antes da sua primeira eleição, demarcando uma posição muito mais para o neoliberalismo do que para o socialismo.
- Vê diferenças entre o neoliberalismo de FHC e de Lula? Não há nenhuma diferença, porque quem comanda as decisões políticas hoje, como ontem, é o próprio capital.
- O PT indicava uma prática diferente? O PT fazia uma oposição bastante forte nos governos Sarney e Fernando Henrique. A partir do governo Lula, a unanimidade popular que ele foi conquistando afastou a oposição do seu caminho. E o que aconteceu? Sobre o mensalão e os outros atos de corrupção apontados, nada se fez. Quando Lula diz que é presidente da República até sexta-feira à noite, e depois fecha a gaveta e só volta na segunda-feira, pratica crime de responsabilidade. Afinal, como presidente ele jurou obedecer às leis do país. E a Constituição não permite que um presidente da República participe da campanha eleitoral como ele está participando. É crime que leva ao impeachment, mas nem os partidos políticos, nem a sociedade civil movem nenhuma pedra contra isso.
- O que esperar de Dilma? Quem continuará mandando no país vai ser Lula. Dilma diz que ela é o Lula. Então as coisas continuarão como estão, com a mesma corrupção, o mesmo manejo da coisa pública.
- Imaginava voltar às ruas em defesa da democracia? A gente fica frustrado, depois de uma longa luta em prol da democracia, ver o que estamos vendo. E acho que não temos democracia, até pela maneira pela qual se conduz a vida pública, onde um grupelho toma conta do governo, pondo nele seus parentes, seus amigos... Não é o governo do povo. Veja a própria constituição do Supremo Tribunal Federal, onde não se fez uma consulta maior para a escolha dos ministros. Ela foi pessoal, feita pelo próprio presidente. Leis passam na Câmara e no Senado, por atuação da presidência da República, que transformou o Legislativo em algo sem a menor expressão. [...] Quem manda no país, passa por cima das leis é ele, Lula. Vai eleger a presidenta que fará o que ele quiser.
- Como vê Lula? Um homem inteligente, que poderia usar essa inteligência para implementar e fortalecer a democracia no país, mas optou por incrementar o poder pessoal. [...] Ele sempre mandou no partido, afastou as lideranças que pudessem competir com ele. É o dono, sente-se acima do bem e do mal.
- Os escândalos e o ‘eu não sabia’: Ele sabia de tudo, deixou as coisas escaparem. A oposição não atuou e, hoje, chegamos onde estamos.
- Incompetência da oposição? Foi inexistência de oposição.
- A saída do PT, em 2005: Saí porque achei que o partido não estava trilhando a estrada que havia traçado no seu nascedouro. Ele deixou de representar o povo. Pode até ter o voto do povo, mas representa os interesses daqueles que o comandam.
- Lula e a imprensa: Olha, Lula vive dizendo que a imprensa o prejudica. Eu acho que é o contrário. [...] A imprensa tem ajudado Lula e seus candidatos. Você não pega um jornal, um programa de televisão, que não exiba um retrato dele. O povo não vê o que está escrito além dá manchete. Funciona como propaganda.
- Lula e a popularidade: Mis-en-scène... Pergunto: com tudo isso, o que o Brasil conseguiu, do ponto de vista internacional? Zero. A questão da popularidade não tem relação com a eficiência. Olha o caso do Irã. Tem maior vergonha do que isso? Nossa política externa é péssima. O Brasil não conseguiu colocar uma pessoa em cargo relevante no conceito internacional. Em matéria de Direitos Humanos, botaram lá em Genebra uma pessoa que jejuna nessa área. E onde estão os direitos humanos no Brasil, onde o presidente aceita que a Lei de Anistia contemple também torturadores? E a compra de 36 aviões de caça? Uma brincadeira, desperdício de dinheiro público...
- O ‘ato contra o golpismo midiático’, com CUT, UNE, movimentos sociais e políticos governistas: Lula sempre diz que há uma revolução midiática para retirá-lo do poder. Os pelegos dele é que fizeram o movimento em contrário ao nosso.
- O manifesto pró-liberdade de expressão: Ontem, mais de 20 mil pessoas já tinham assinado o nosso documento. A semente foi plantada, e agora depende da sociedade. Porque o problema é também de pós-eleição. Repetindo o que já foi dito: se você não vigia, não tem democracia. Deve-se vigiar permanentemente quem governa o país, para que não haja desvios. Seja quem for eleito, independentemente do partido político.
- Vê méritos neste governo? A questão é: o que o governo pretende com sua atuação? Para mim, só autoritarismo.
- O convívio com Lula: Sim, mas os tempos mudaram completamente. Ele acabou com as lideranças do partido, e lançou uma pessoa que nem era do partido, tradicionalmente, à presidente. Hoje o PT não tem diferença nenhuma dos outros partidos.
Fonte: Folha de S. Paulo - Do blog Resistência Democrática -e- Notícias Agrícolas.
NÃO VOTE EM CORRUPTO, LADRÃO E MENTIROSO
BETO RICHA EM ARTIGO NA FOLHA DE SÃO PAULO: "MANTENHO A COERÊNCIA"
Em artigo publicado nesta segunda-feira (27) pelo jornal Folha de S. Paulo, Beto Richa afirma: passados oito anos, as principais carências da população paranaense continuam as mesmas: educação de qualidade, saúde mais perto das pessoas e segurança nas cidades e no meio rural. “Hoje, candidatos de todos os quadrantes buscam aproveitar-se da popularidade presidencial, impulsionada pelo bom momento da economia, favorecida pelas reformas aprovadas no governo do PSDB, com o voto contrário da então oposição petista”, diz Beto. “De minha parte mantenho a coerência”.
Leia a íntegra do artigo:
Carências permanentes
Oito anos depois de disputar pela primeira vez o governo do Paraná, vejo com certa perplexidade que as principais demandas da população paranaense, e as de boa parte do país, continuem sendo as mesmas: educação de qualidade, saúde mais perto das pessoas e segurança nas cidades e no meio rural.
Além disso, uma infraestrutura que não recebeu os investimentos necessários à expansão exigida pelo crescimento da atividade econômica. O governo Lula teve o mérito de consolidar e expandir os programas sociais criados no período Fernando Henrique Cardoso, fortalecendo o mercado interno.
Mas nenhuma das duas instâncias de governo (estadual e federal) teve competência para prover bom atendimento naquilo que mais interessa ao cidadão.
Basta ver, para comprovar isso, os crescentes índices de criminalidade em todo o Paraná (onde estão três das dez cidades mais violentas do país), o cortejo de ambulâncias levando pacientes do interior para a capital e a precariedade em que funcionam algumas escolas estaduais, apesar da dedicação heroica de professores e diretores.
Em Curitiba, viramos esse jogo fazendo investimentos equivalentes a quase 10% das receitas líquidas municipais, percentual bem superior à média nacional.
Em cinco anos, investimos R$ 1,2 bilhão, dos quais 87,4% com recursos próprios, 11,2% em repasses federais e 1,4% com financiamentos do Estado.
Elevamos a taxa de investimento e transformamos o deficit fiscal herdado em 2005 em superavit por cinco anos consecutivos de gestão na prefeitura, além de pagar quase R$ 160 milhões de precatórios, rigorosamente em dia.
Em 2009, início de meu segundo mandato na prefeitura, introduzimos os contratos de gestão, mecanismo pelo qual a equipe se compromete a atingir metas fixadas de acordo com os objetivos estabelecidos no plano de governo, sob permanente avaliação. No primeiro ano, atingimos 90% das metas.
Com prioridades bem definidas, corte nas despesas supérfluas e o engajamento do servidor, é possível dar mais qualidade ao gasto público e melhorar o serviço prestado aos cidadãos. É este mesmo estilo de gestão que nos propomos agora a levar ao governo do Estado do Paraná.
Candidatos de todos os quadrantes buscam aproveitar-se da popularidade presidencial, impulsionada pelo bom momento da economia, favorecida pelas reformas aprovadas no governo do PSDB, com o voto contrário da então oposição petista (por sorte ou conveniência, Lula relegou a segundo plano o programa do PT).
De minha parte, mantenho a coerência. Precisarei dela para fazer um governo aberto ao diálogo — palavra proibida pelo governo estadual nos últimos oito anos —, com disposição para estimular novos investimentos, criar um ambiente favorável ao desenvolvimento, efetivo apoio à agricultura e prioridade à educação, além da retomada do planejamento e da determinação para promover um choque de infraestrutura.
Acredito que o Paraná, assim como o país, exige uma visão mais moderna de gestão, com a profissionalização dos quadros técnicos e sem o aparelhamento partidário da estrutura estatal.
SAÚDE DA DILMA???
A saúde da presidenciável petista Dilma Rousseff voltou a ser tema de discussões em circuitos reservados da capital paulista, especialmente no meio médico. Na edição de 19 de julho, o ucho.info publicou matéria em que revelou a preocupação de alguns médicos em relação à saúde da candidata do PT ao Palácio do Planalto. Dias antes, em um conhecido hospital da cidade de São Paulo, o editor do site ouviu de um médico a seguinte pergunta: “Quer dizer então que o nosso próximo presidente será o Michel Temer?” E sem titubear diante da própria afirmação, o tal médico citou como fonte o nome de dois profissionais que participaram da equipe que atendeu Dilma Rousseff durante o tratamento contra um câncer linfático. Quem acompanha com atenção o enfadonho horário eleitoral gratuito já percebeu que algo estranho ocorre com Dilma Rousseff. Contrariando as afirmações da própria candidata, que durante o debate Folha/UOL, realizado em 18 de agosto, disse estar curada e que cumpriu todos os protocolos do tratamento, as imagens da presidenciável mostram exatamente o contrário. Dilma Rousseff está inchada, o que na opinião de médicos consultados pelo ucho.info pode ser consequência do uso de medicamentos a base de cortisona, comum em pacientes que passaram por processos quimioterápicos por conta de linfoma. É sabido que nenhuma mulher gosta de saber que está acima das medidas, mas Dilma está com o rosto, os pulsos e o abdômen visivelmente inchados.
Alguém certamente surgirá para afirmar que se trata de uma conspiração dos jornalistas deste site, mas a abordagem do tema serve para explicar o repentino ingresso de Luiz Inácio da Silva na campanha de companheiros e aliados que concorrem ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados, em todo o Brasil.
Considerando que uma campanha presidencial vitoriosa custa muito dinheiro (perto de US$ 300 milhões) e exige dedicação extremada, o PT também trabalha com a possibilidade de Dilma Rousseff não suportar fisicamente a empreitada pós-eleição e já se prepara para a hipótese de o peemedebista Michel Temer assumir o poder, estratégia que batizamos de “Plano B”.
Para não ficar refém dos velhos e conhecidos caciques do PMDB (José Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho, Romero Jucá, entre outros), Lula e seus mais próximos companheiros trabalham para, a partir de 2011, dominar as duas Casas legislativas que compõem o Congresso Nacional. Desta forma, os petistas teriam nas mãos o presidente de um eventual governo do PMDB, pois nenhuma matéria seria aprovada no Senado e na Câmara sem passar pelo crivo do PT, no caso de o PMDB não cumprir o combinado.