segunda-feira, 6 de setembro de 2010

MIGUEZIM DE PRINCESA

Hiram Reis e Silva, Cidreira, RS

(...) Concursado delegado, há duas décadas jornalista,

vivo a escrever versos tortos, inspirado em repentista,

a quem me chama doutor: eu sou mesmo é cordelista.
(Miguezim de Princesa)

Biografia de Miguel Lucena Filho

Miguezim é poeta, jornalista, advogado e delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, redator da “Tribuna da Bahia”, repórter da “Folha de São Paulo”, de “O Norte” e “A União”, em João Pessoa, redator e editor do “Diário da Borborema”, repórter de “A Tarde”, em Campina Grande, e redator do “Correio da Bahia”, em Salvador. Foi diretor dos Sindicatos dos Jornalistas da Paraíba e da Bahia e da Federação Nacional dos Jornalistas. Lucena escreveu sua primeira poesia aos 10 anos e guardou, até a adolescência, seu acervo, numa caixa de papelão que, confundido com papel velho foi jogado no lixo. Acabrunhado, interrompeu sua produção artística e só brincava de repentista, eventualmente, com os amigos. Depois de algum tempo voltou a versejar, nas horas vagas, e, recuperando o tempo perdido, publicou o livro de poemas “Verso-Menino”. Dotado de espírito crítico e bom humor invulgar, Miguezim, encanta a todos com seu repertório.

Auto-Biografia de Miguel Lucena Filho

Como não poderia deixar de ser, o inspirado cordelista, faz sua apresentação pessoal em forma de poesia.


Meu nome é Miguel Lucena,

o Miguezim de Princesa,

saio espalhando alegria

para espantar a tristeza;

no entulho da feiúra

boto um rio de beleza.

Meu pai é Migué Fotogra,

minha mãe é dona Emília,

minha casa é de oito irmãos,

meu filho é uma maravilha,

minha mulher é meu amparo,

meu coração é família. (...)


Do PAC com Dilma

Miguezim não deixou passar em branco a súbita transformação da antipática e disléxica guerrilheira em “Namoradinha do Brasil”.

Quando vi Dilma Roussef

Sair na televisão

Com o rosto renovado

Após uma operação,

Senti que o poder transforma:

Avestruz vira pavão.

De repente ela virou

Namorada do Brasil:

Os políticos, quando a vêem,

Começam a soltar psiu,

Pensando em 2010

E nos bilhões que ela pariu.

A mulher, que era emburrada,

Anda agora sorridente,

Acenando para o povo,

Alegre, mostrando o dente,

E os baba-ovos gritando:

É Dilma pra presidente!

Mas eu sei que o olho grande

É na montanha de bilhões

Que Lula botou no PAC

Pensando nas eleições

E mandou Dilma gastar,

Sobretudo nos grotões.

Senadores garanhões,

Sedutores de donzelas,

E deputados gulosos,

Caçadores de gazelas,

Enjoaram das modelos,

Só querem casar com ela.

Eu também quero uma lasquinha

Uma filepa de poder

Quero olhar nos olhos dela

E, ternamente, dizer

Que mais bonita que ela

Mulher nenhuma há de ser.

Eu já vi um deputado

Dizendo no Cariri

Que Dilma é linda e charmosa,

Igual não existe aqui,

E é capaz de ser mais bela

Que Angelina Jolie.

Dilma pisa devagar

Com seu jeito angelical,

Nunca deu grito em ninguém

Nem fez assédio moral

Ou correu atrás de gente

Com um pedaço de pau.

Dilma superpoderosa:

8 bilhões pra gastar

Do jeito que ela quiser,

Da forma que ela mandar,

Sem contar com o milhão

Do cofre do Adhemar

Estou com ela e não abro:

Viro abridor de cancela,

Topo matar jararaca,

Apagar fogo na goela,

Para no ano vindouro

Fazer um PAC com ela.

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva

Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA); Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS); Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB); Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS); Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional

Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br

E–mail: hiramrs@terra.com.br

Imagens da Internet - fotoformatação (PVeiga).

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