Hiram Reis e Silva, Cidreira, RS
A América Latina já conseguiu produzir uma revolução como a revolução cubana, que não é cubana, mas é de todos nós. (...) Cuba perto do Brasil é muito pobre. Economicamente é pobre, financeiramente é pobre, industrialmente é pobre. O que é que Cuba tem mais do que nós? O povo cubano tem mais dignidade (...) (Lulla)
Fórum Social Mundial (2009)
Discurso de Lulla e Dillma na “Tenda da Revolução Cuba”, da UFPA, Belém – um dos “territórios” do Fórum Social Mundial, Amazônia.
No vídeo, o “democrático presidente Lula”, deixa patente seu desejo de ver, um dia, implantado no Brasil, e, em toda América Latina, um regime similar ao cubano e declara, sem qualquer constrangimento que: “o povo cubano tem mais dignidade que a maioria dos povos da América Latina”, portanto, os latino-americanos não alinhados a Fidel e a outros órfãos do Muro de Berlim, na visão Lullista, são considerados menos dignos e, portanto inferiores.
O líder das massas que sempre foi tratado com uma extrema e cúmplice tolerância pelos seus “repressores” se apropria, hoje, da revolução cubana afirmando que ela “não é cubana, é nossa” e definitivamente, abrindo o seu coração, prega abertamente a luta armada, afirmando “que se Deus quiser, nós iremos transformar em realidade um dia”.
A Cólera das Legiões
Alea jacta est!
(Frase atribuída a Júlio César quando decidiu cruzar com suas Legiões o rio Rubicão)
O pronunciamento de Lulla leva a crer que elle e sua corja petralha acreditam estar falando em nome de todos os brasileiros. Lulla esquece que muitos cidadãos não se deixam seduzir por suas “poeirentas e anacrônicas cantilenas”. Elle pode arrebatar e enganar hordas, de barbudos analfabetos, jovens romanescos e vagabundos compulsivos, contaminados pelo discurso fácil, pelas “bolsas esmola” e outras benesses governamentais, mas, jamais, conseguirá dobrar a vontade, a tenacidade e a energia dos patriotas e daqueles que juraram defender as instituições e a nação com o risco da própria vida. As Legiões, presidente, podem estar adormecidas, mas, jamais, se dobrarão a interesses espúrios protagonizados por títeres de Castro e do Chávez e quando chegar o momento exato, certamente, cruzarão o Rubicão.
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br
E-mail: hiramrs@terra.com.br
Imagens da Internet – fotoformatação (PVeiga).
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