quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O POVO CUBANO TEM MAIS DIGNIDADE...

Hiram Reis e Silva, Cidreira, RS

A América Latina já conseguiu produzir uma revolução como a revolução cubana, que não é cubana, mas é de todos nós. (...) Cuba perto do Brasil é muito pobre. Economicamente é pobre, financeiramente é pobre, industrialmente é pobre. O que é que Cuba tem mais do que nós? O povo cubano tem mais dignidade (...) (Lulla)

Fórum Social Mundial (2009)

Discurso de Lulla e Dillma na “Tenda da Revolução Cuba”, da UFPA, Belém – um dos “territórios” do Fórum Social Mundial, Amazônia.

No vídeo, o “democrático presidente Lula”, deixa patente seu desejo de ver, um dia, implantado no Brasil, e, em toda América Latina, um regime similar ao cubano e declara, sem qualquer constrangimento que: “o povo cubano tem mais dignidade que a maioria dos povos da América Latina”, portanto, os latino-americanos não alinhados a Fidel e a outros órfãos do Muro de Berlim, na visão Lullista, são considerados menos dignos e, portanto inferiores.

O líder das massas que sempre foi tratado com uma extrema e cúmplice tolerância pelos seus “repressores” se apropria, hoje, da revolução cubana afirmando que ela “não é cubana, é nossa” e definitivamente, abrindo o seu coração, prega abertamente a luta armada, afirmando “que se Deus quiser, nós iremos transformar em realidade um dia”.

A Cólera das Legiões

Vamos onde nos chamam os sinais dos deuses e a injustiça de nossos inimigos!
Alea jacta est!
(Frase atribuída a Júlio César quando decidiu cruzar com suas Legiões o rio Rubicão)

As legiões, pela lei romana, eram proibidas de adentrar em território italiano em virtude de um precedente histórico em que os Generais romanos Mário e Sila haviam usado seus exércitos para assumir o poder em Roma. O rio Rubicão balizava a divisa entre a Gália, governada por César, e a Itália e ao cruzá-lo César declarava um conflito aberto com o Senado romano que pretendia julgá-lo por crimes de guerra cometidos durante sua conquista da Gália Transalpina.

O pronunciamento de Lulla leva a crer que elle e sua corja petralha acreditam estar falando em nome de todos os brasileiros. Lulla esquece que muitos cidadãos não se deixam seduzir por suas “poeirentas e anacrônicas cantilenas”. Elle pode arrebatar e enganar hordas, de barbudos analfabetos, jovens romanescos e vagabundos compulsivos, contaminados pelo discurso fácil, pelas “bolsas esmola” e outras benesses governamentais, mas, jamais, conseguirá dobrar a vontade, a tenacidade e a energia dos patriotas e daqueles que juraram defender as instituições e a nação com o risco da própria vida. As Legiões, presidente, podem estar adormecidas, mas, jamais, se dobrarão a interesses espúrios protagonizados por títeres de Castro e do Chávez e quando chegar o momento exato, certamente, cruzarão o Rubicão.

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva

Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)

Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)

Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)

Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)

Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional

Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br

E-mail: hiramrs@terra.com.br

Imagens da Internet – fotoformatação (PVeiga).

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