'Veja' gravou revelação de empresário que envolveu Erenice e seu filho em corrupção
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LULA E ERENICE GUERRA, MINISTRA ACUSADA DE CORRUPÇÃO
Reportagem da revista Veja desta semana demonstra que, com a anuência e o apoio da ministra Erenice Guerra, braço direito e substituta de Dilma Rousseff na Casa Civil da Presidência da República, seu filho, Israel Guerra, transformou-se em lobista em Brasília, intermediando contratos milionários entre empresários e órgãos do governo mediante o pagamento de uma "taxa de sucesso". Erenice distribuiu nota dizendo-se "ofendida e ultrajada", Dilma diz que a denúncia objetiva prejudicar sua candidatura. A empresa de Israel se chama Capital Assessoria e Consultoria.
Filho levou empresário a EreniceFábio Baracat, empresário do setor de transportes que, no segundo semestre do ano passado, buscava ampliar a participação de suas empresas nos serviços dos Correios, revelou à revista que foi aconselhado a procurar o filho da ministra, que em seguida o levou para um encontro com sua mãe, quando Dilma Rousseff ainda era a titular da Casa Civil e Erenice, seu braço direito. “Fui informado de que, para conseguir os negócios que eu queria, era preciso conversar com Israel Guerra e seus sócios” - contou Baracat - "Depois que eles me apresentaram a Erenice, senti que não estavam blefando".
Repórter gravou tudo e avisa: vem mais por aí O empresário Fabio Baracat, que estaria em Paris, hoje divulgou nota assinada e datada em São Paulo, desmentindo que tenha feito a denúncia, mas o autor da reportagem, Diego Escosteguy, revelou em seu twitter que tem tudo gravado e que se necessário for a revista vai divulgar o áudio em seu site. Ele tem recebido muitos elogios e críticas de blogs vinculados ao governo e ao PT. "Aos xingamentos histéricos", escreveu Escosteguy em seu microblog, "respondo com a reportagem que está nas bancas e com as que virão". Baracat contou ainda à revista que precisou se livrar de caneta, relógio, celular, qualquer aparelho que pudesse embutir um gravador, antes da reunião com Erenice. O empresário contratou os préstimos da Capital Assessoria e Consultoria, e passou a pagar 25.000 reais mensais, sempre em dinheiro vivo, para que Israel fizesse avançar seus interesses em órgãos do estado. Se os negócios das empresas de Baracat se ampliassem, uma "taxa de sucesso" de 6% seria paga. Houve outras reuniões com Erenice, inclusive depois que ela virou ministra. O empresário obteve contratos no valor de R$ 84 milhões com os Correios.
Personagens do esquema na Casa CivilSegundo a reportagem, o esquema no alto escalão do governo inclui Vinicius Castro, funcionário da Casa Civil, e Stevan Knezevic, servidor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) hoje lotado na Presidência da República. Eles são parceiros do filho da ministra, Israel Guerra. "Como a Capital tem sede na casa do proprio Israel, o trio recorre a um escritório de advocacia em Brasília para despachar com os clientes. Ali trabalha gente importante. Um dos advogados é Marcio Silva, coordenador em Brasília da banca que cuida dos assuntos jurídicos da campanha presidencial de Dilma Rousseff. Outro é Antônio Alves Carvalho, irmão de Erenice Guerra", informa Veja. (Do blog do
Mujahdin Cucaracha).
Fonte: Claudio Humberto
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