sábado, 18 de setembro de 2010

O PT E A NOVA CARTILHA DE “PORTUGUEIS”

(*)-Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS

Um país que perdeu a identidade

sepultou o idioma português

aprendeu a falar pornofonês

aderindo à global vulgaridade.

(Livardo Alves, Orlando Tejo e

Gilvan Chaves)

-ouça no vídeo abaixo a música

- “O Meu País” –

na voz de Zé Ramalho.

Triunfo dos Analfabetos Funcionais

Não posso impedir que ele trabalhe. Vale para o meu filho o que vale para os 190 milhões de brasileiros. (...) Porque deve haver um milhão de pais reclamando: por que meu filho não é o Ronaldinho? Porque não pode todo mundo ser o Ronaldinho.
(Lulla da Silva)

O triunfo dos analfabetos funcionais apadrinhados pelo poder, no Brasil de Lulla, é patente. Os “Bebês de Rosemary”, gerados nas entranhas Petralhas, aterrorizam a moral e os bons costumes de nossa desgastada Capital da República e seriam capazes de deixar Roman Polanski sem fôlego. O e-mail de Israel Guerra enviado à Revista VEJA, tal como a Carta de Demissão de sua progenitora, é um amontoado de mentiras, mas, além disso, é uma clara demonstração de que o missivista e todos aqueles que aprovaram o conteúdo enviado à redação da Veja, aprenderam português na mesma “Cartilha de Alfabetização” da disléxica candidata à presidência da república. O texto de Israel Guerra, que menciona ser “bacharelando em direito”, seria considerado sofrível se redigido por um aluno do 7º ano do Ensino Fundamental. Mas num país dominado por uma camarilha acéfala que faz questão de alardear sua mediocridade, onde conchavo espúrio, a propina e o favorecimento político viraram moda, o estupro da língua mãe é algo que já não nos surpreende.

Carta de Israel Guerra

Coluna do Augusto Nunes, Revista Veja, 14/09/2010

“No final do mês de dezembro do ano de 2009, o sr. Fábio Baracat, me procurou com o problema de que a empresa ao qual se dizia sócio, e que inclusive, apregoava que estava assumindo o controle total, a MTA Linhas Aéreas, estava quase expirada sua autorização para voar e solicitando ajuda no sentido de trabalhar e resolver tal situação. Informei ao senhor Fábio que, estando cumpridas todas as regras e requisitos de segurança operacional, havia a possibilidade legal prevista na legislação vigente, da concessão de outorga pelo Diretor Presidente da ANAC, pelo expediente AD REFERENDUM, conquanto a empresa também estivesse regular quanto suas obrigações jurídico fiscais. Eu construí a argumentação e o embasamento legal da referida peça e a encaminhei ao representante legal da empresa aqui na cidade de Bsb, que a protocolou no órgão competente. Por razão deste serviço prestado, solicitei a gentileza de meu irmão, que a CAPITAL emitisse nota fiscal contra a pessoa jurídica indicada pelo senhor Fabio Baracat para cobrança do pagamento. Os documentos fiscais e contábeis, encontram-se a disposição para eventuais esclarecimentos.

Cumpre informar que conheci o sr. Fabio em meados de 2008, apresentado a mim pelo meu amigo e compadre Vinicius e que durante certo período, foi de meu círculo de amigos, tendo inclusive, sido apresentado em momento social, a minha mãe, que a época, era Secretária Executiva da Casa Civil, na condição de amigo meu, nada mais do que isto.

Ressalto que não houve a busca por clientes, mas sim, um suposto empresário, que a época se dizia um amigo, que na verdade era um agenciador de cargas para a mencionada empresa aérea, solicitando a produção de um trabalho, junto à área do direito aeronáutico que eu detenho relativo conhecimento, e este trabalho foi produzido e apresentado de maneira satisfatória ao órgão regulador pelo procurador constituído a época dos fatos. Me foi perguntado, se já havia recebido “empresários” e feito negociatas no escritório Trajano e Silva. Informo que isto nunca ocorreu, já fui lá inúmeras vezes, visto que meu tio trabalha no referido escritório e sou bacharelando em Direito, sendo que constantemente, vou ao escritório para a complementação de minha graduação e que, inclusive, a época em que fiz o trabalho acima mencionado para o senhor Fábio, solicitei a permissão de recebê-lo na sala de reuniões do escritório, visto que não dispunha de espaço razoável para expor o trabalho feito ao referido “empresário” Fábio Baracat.

Por último esclareço, que a época da constituição da CAPITAL, meu irmão me solicitou que esta fosse registrada no meu endereço residencial, em razão da impossibilidade financeira de estabelecer o escritório numa sala comercial, ademais, meu irmão me informou que deu entrada no encerramento da empresa já no início deste ano corrente

Espero ter respondido aos questionamentos.

Atenciosamente,

Israel Guerra”

Zé Ramalho - O Meu País

(*)-Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva

Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA); Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS); Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB); Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS); Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional.

Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br

E–mail: hiramrs@terra.com.br

Imagens da Internet – fotoformatação (PVeiga).

Nenhum comentário: