Vejam no vídeo que os valentes armaram palanques para proferir seus discursos e, embaixo, uma corruptela de militantes do PSTU, PC do B, CUT, APEOESP, UNE e do PT completaram o circo. Essa gente, na hora H, se une, o esquerdismo deles variou no tempo, entendem? O PT virou gente grande, "esquerda da raia graúda", mas os nanicos estalinistas, "esquerda raia miúda", apesar de baterem em Lula, estão sempre apostos para ajudá-lo.
Agora, a missão dos militantes é gerar arruaça nas ruas e desestabilizar o governador de São Paulo. Observem nas palavras da presidente da APEOESP, o desespero de uma mulher em trabalho de parto verbal, ela grita: “Serra você não vai ganhar está escrito nas estrelas” . Que poetisa, não? Depois dessa, já poderia ir para academia brasileira de letras, como Collor foi, sem ter escrito um livro – pior seria se escrevessem!
A virulência de Maria Izabel gritando: “fora Serra” e “Dilma, Dilma” é coisa assombrosa. Nada contra as preferências deste pessoal, mas ao método. Usar a categoria dos professores para encampar uma política primitiva, violenta, nazista e criminosa, é inaceitável. Queimaram livros, deram pauladas na cabeça de uma policial, jogaram objetos no governador e não representam os professores, mas militantes. E ainda tem gente que fala como se a categoria estivesse em ação, e não está.
As pessoas deixam se levar pela solidariedade aos professores que, de fato, são mal remunerados, mas deve-se ter parcimônia e olhar os problemas que envolvem a educação no conjunto e não partidarizar a crítica: fazê-lo, é o mesmo que tentar patinar na lama. Os problemas da educação possuem raízes históricas profundas, são complexos e não podem ser reduzidos a uma batalha de militantes contra o nada. Sem levarmos em conta a complexidade do dilema, somos ingênuos, diletantes ou pior ainda, vagabundos morais com interesses ideológicos escusos – como a turma da APEOESP!
O que os sindicatos e partidos de extrema esquerda estão fazendo pessoal, é política! E política primitiva, já conhecida. Política da qual, quando os caciques do PT precisam, fazem uso - é só verem José Dirceu entusiasmado com a militância de rua, no final dos anos 90. Ele, inteligente como é, assim como Lula, sabe que estes tolos são fracos intelectualmente e suas ideologias insanas, mas nas ruas, são úteis, por isso Lula e o PT fazem uso deles quando precisam. A famosa, massa de manobra, entendem?
Nada mais primitivo que apelar para violência e atacar em bando. Pergunto aos professores: vocês se sentem representados por estes senhores? Os interesses políticos deles não estão dissonantes demais das reais pretensões dos professores? O que Dilma tem a ver com o peixe, se o governo federal paga menos que o governo de SP aos professores? Mais: se o ensino técnico de São Paulo, entre 2003 e 2009, recebeu 58% de matrículas contra 11% do governo federal, por que Dilma está na jogada como salvadora? Por que nunca fazem greve contra o governo Lula? Por que não pediram impeachment de Lula no mensalão de 2005 e no governo FHC, a qualquer suspiro do mesmo, pediam um "fora FHC"? Por que se indignam com Arruda e com José Dirceu curtem um esbirro de revolução patética?
Ficam as questões para vocês pensarem e entenderem que não se trata de defender José Serra e seu partido, mas o bom senso, coisa que estes queimadores de livro não têm!
Vejam no vídeo abaixo, Maria Izabel falando aos “mirritantes” que o objetivo deles é varrer o PSDB de São Paulo, assim como acabar com a candidatura de Serra. Até aí tudo a ver com as reivindicações dos professores, né? Mas o que a divã do esquerdismo reacionário primitivo não contava é que, na pesquisa Datafolha divulgada sábado, Serra abriu 9 pontos de vantagem sobre Dilma - vai ver estava escrito nas estrelas. Ao menos a pesquisa está escrita e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E hoje, para delírio dos parteiros verbais de Maria Izabel, saiu uma pesquisa para governador do Estado de São Paulo e, adivinhem, os “mirritontos” representam minoria no Estado: uma minoria barulhenta com complexo de PCC, só isso, não varrem nada além da própria sujeira para debaixo do próprio tapete. Na pesquisa, Geraldo Alckmin, do PSDB, aparece com 53% contra 13% de Mercadante, candidato mais provável do PT e fabricador de dossiês de aloprados – os “mirritontos” nunca fizeram protestos contra isso.
A corrupção deles eles varrem para debaixo do tapete, quando é a corrupção dos outros, eles partem para grita, na falta de corrupção no PSDB e em figuras como Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin e José Serra, eles partem para o “fora”, o “varrer”, o “quebrar”. Mero recurso retórico ensinado nas bicas de seus partidos. Embalados pelas palavras de ordem: queimam livros, jogam contra o governador, pedras, cadeiras, laranjas, como fizeram com Mário Covas em 1999, que os enfrentou e os humilhou, politicamente, perante o Brasil.
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