quinta-feira, 22 de março de 2012

DIFERENÇA ENTRE A IGREJA CATÓLICA E A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO

A Teologia da Libertação é uma ramificação da Anti-Igreja, criada pelo jesuíta Gustavo Gutiérrez. Com elementos da fé católica misturadas com a ideologia atéia socialista, ela tem confundido muitas pessoas e trabalhando para a perdição das almas os tirando do reto caminho.
Com o intuito de atacar a Sã Doutrina, um militante TL postou uma comparação ofensiva aos católicos os chamando de "cristólatras" e usurpando o título “cristão” aplicando aos hereges discípulos de Leonardo Boff.

Em contrarresposta, colocamos em pratos limpos a diferença da verdadeira Igreja com a Teologia da Libertação:
Igreja Católica x Teologia da Libertação
Ser da TL é em dogmática um progressista: o progressista crê que não existe um núcleo imutável no dogma e que sempre é possível uma releitura inovadora deles. Para os teólogos da libertação, a chave para fazer as releituras dos dogmas é o contexto da história. Cada época dará um significado ao dogma de acordo com sua mentalidade dominante.
Em cristologia, é dizer que o Cristo da Fé é diferente do Jesus Histórico: assim sendo, o primeiro seria fruto da fé da comunidade cristã. O Jesus real seria apenas um profeta que gritava por Justiça social, por igualdade.
Em teologia moral, é ser relativista: eles não admitem que existam atos objetivamente pecaminosos, mas que a qualidade moral dos nossos atos depende do contexto histórico. Se eles favorecem a "vida" (entendida pelos TL's como aquilo que promove o Reinado do povo e sua libertação do poder das classes dominantes) então são morais e não são imorais.
Em Escatologia, é crer num Paraíso intramundano ou terreno: para eles o Reino é a sociedade igualitária e socialista.
Em eclesiologia, é defender que a Igreja tem missão social: seu papel fica reduzido a conscientizar os homens da mensagem libertadora de Jesus, que teria vindo trazer uma nova sociedade onde todos sejam iguais.
Em exegese, é ser defensor de que a Bíblia é um livro mitológico que deve ser relido segundo os padrões das ciências modernas e de acordo com o método histórico crítico: O uso da Tradição e do Magistério como base da hermenêutica é substituído pelo critério cientificista. Na Bíblia só serve aquilo que serve à causa de fundar uma nova sociedade desejada por Jesus. Os milagres não passam de mitos. O mais importante é o anúncio do "Reino".
Em disciplina, é ser protestante: todos os TL's relativizam a autoridade dogmática e pastoral do Papa e dos Bispos, vendo-os como meros coordenadores das comunidades: a obediência a eles não é obrigatória mesmo em matéria de fé.
 A Igreja Católica Apostólica Romana é hierárquica, a Teologia da Libertação é democrática, niveladora e igualitária. É laical.
Enquanto a Igreja Católica Apostólica Romana veio do alto, dos Céus, fundada por Cristo, a Teologia da Libertação vem das bases, do Povo.
A Igreja Católica Apostólica Romana é divina. A Teologia da Libertação é humana. É popular.
A Igreja Católica Apostólica Romana é fundamentada na autoridade Papal. A Teologia da Libertação é de serviço.
A Igreja Católica Apostólica Romana é teocêntrica. A Teologia da Libertação é antropocêntrica.
A Igreja Católica Apostólica Romana busca a glória de Deus, a santificação e a salvação das almas. A Teologia da Libertação busca servir o Homem, servir a Humanidade. Trata de comida, reforma agrária, de favela, metrô, de eleições, de carnaval e de rede de esgoto.
A Igreja Católica Apostólica Romana é imutável e pregadora da Verdade imutável, por isso, ela é missionária. A Teologia da Libertação é relativista e anti-dogmática, precisando sempre de ser “aggiornata", em contínua evolução.
A Igreja Católica Apostólica Romana excomunga as heresias e os hereges. A Teologia da Libertação aplaude toda heresia e a relativiza com todos os hereges, perseguindo os que são fiéis à Ortodoxia.
A Igreja Católica Apostólica Romana é imutável em sua doutrina e em sua lei moral. A Teologia da Libertação é evolucionista na doutrina e relativista na moral.
A Igreja Católica Apostólica Romana exige que se pratiquem os mandamentos e que se viva na virtude e na caridade. A Teologia da Libertação é laicista na moral, tudo permitindo, e quer ser apenas filantrópica, proclamando-se a Religião do Amor, entendido como fazer apenas o bem material.
A Igreja Católica Apostólica Romana tem uma liturgia divina imutável em sua essência, que renova o Sacrifício do Calvário. A Teologia da Libertação prestigia uma liturgia sacrílega em nome de uma diversidade, "Missa-Afro" "Missa da Esperança" "Missa da Libertação".
A Igreja Católica Apostólica Romana tem seu coração no Santíssimo Sacramento, onde Jesus Cristo, Deus e Homem, está realmente presente com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. A Teologia da Libertação declara pela boca de certos teólogos que “é preciso tirar o Faraó que está no sacrário” (Maurice Zundel), ou “esquecer o Deus de Belém” (José Bedin), ou se declara “ateia daquele Velho barbudo que mora lá em cima” (Ex Frei Boff).
A Igreja Católica Apostólica Romana eleva a Deus com o canto gregoriano. A Teologia da Libertação uiva, urra, desafina e rebola, em ritmos selvagens.
A Igreja Católica Apostólica Romana tem por sinal a Cruz de Cristo, reza, jejua, é ascética e penitente. A Teologia da Libertação é contra o celibato, e tem ódio da Igreja e quer destruí-la por dentro.
Quando Madre Teresa de Calcutá, que fez tanto pelos pobres, procurava um confessor para suas filhas espirituais em missão, ela sempre se preocupava para que elas não tivessem nenhum contato com padres da Teologia da Libertação.
A Igreja se preocupa sim com as questões sociais, como tão bem mostrou Bento XVI na sua encíclica social, Caritas in Veritate, que merece ser mais comentada, não discutida, e divulgada.
Eu faria uma ressalva, não existe "boa" teologia da libertação, uma vez que este termo foi encampado pelos esquerdistas, que Nossa Senhora já havia preanunciado em Fátima.
O que existe é cristianismo autêntico, que tem a caridade de Cristo, e o falso cristianismo de esquerda e de direita, o socialismo ateu e o capitalismo selvagem. Qual o pior? Segundo João Paulo II e Bento XVI o pior é o socialismo ateu, ou o comunismo, porque peca em seus princípios, em sua fundamentação filosófica, portanto é irrecuperável por sua própria essência.
A todos os teelistas que nos acompanham de fora, leiam esses documentos e vejam que a doutrina da "teologia da libertação" é contrária aos ensinamentos dos Papas:
“Decreto Contra Communismum” do Papa Pio XII;
Pio IX, Encíclica Noscitis et Nobiscum, 8 de dezembro de 1849;
Leão XIII, Encíclica Diuturnum Illud, 29 de junho de 1881;
Leão XIII, Encíclica Humanum Genus, de 20 de abril de 1884;
Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878;
Leão XIII, Encíclica Libertas Praestantissimum, 20 de junho de 1888;
Leão XIII, Encíclica Graves de Communi, 18 de janeiro de 1901;
São Pio X, Carta Apostólica Notre Charge Apostolique (Nosso encargo apostólico), aos Bispos da França, Sobre os erros do Sillon, 25 de Agosto de 1910;
Bento XV, Encíclica Ad Beatissimi Apostolorum, 1° de novembro de 1914;
Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno, 15 de maio de 1931;
Pio XII, Radiomensagem de 14 de setembro de 1952 ao Katholikentag de Viena. Discorsi e Radiomessaggi di Sua Santità Pio XII, vol. XIV, p. 314.
Pio XII, Discurso aos Congressos de Estudos Sociais e à União Social Cristã, 5 de junho de 1950;
João XXIII, Encíclica Mater et Magistra, 15 de maio de 1961;
Paulo VI, Carta Apostólica Octogesima Adveniens, 14 de maio de, 1971;
João Paulo II. Enc. Centesimus Annus;
Cardeal Joseph Ratzinger e Arc. Alberto Bovone, Libertatis Nuntius; Instruções sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação. Congregação para a Doutrina da Fé. 6 de agosto de 1984.
E depois compreendam porque o Jesus Marxista Libertador com a foice e martelo no coração não é o nosso Cristo.

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