sexta-feira, 17 de agosto de 2012

TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO: O MARXISMO TOMA A IGREJA CATÓLICA NO BRASIL

Por Mateus Oliveira in Brasil Conservador
Teologia da Libertação: simples coincidência?
É bem evidente que as razões mais profundas que explicam a perda de fiéis pela Igreja Católica são de caráter religioso e devem ser procuradas na crise que abala a Igreja no Brasil (como por quase todo o mundo).
Não é simples coincidência que a aceleração da perda dos fiéis pela Igreja, na década de 1970, se tenha dado ao mesmo tempo em que se disseminavam entre o clero e o episcopado os princípios da Teologia da Libertação. 
Como essa “teologia” confunde a libertação espiritual com a libertação política, e o estabelecimento do “Reino de Deus” na terra com a implantação uma sociedade socialista e igualitária, os sermões nas igrejas, em sua maioria, assim como os temas das Campanhas da Fraternidade promovidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), referem-se mais a luta de classes e reformas político-sociais e econômicas do que ao Evangelho. Tomemos um exemplo concreto. O boletim da Conferência Episcopal assim descreve a Campanha da Fraternidade de 2010:
“Lema: Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6,24).
Tema: Economia e Vida
Objetivo Geral: Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.
Como se vê, não se econtram referências à vida eterna, à salvação das almas, ao pecado, Céu e Inferno. É um linguajar puramente político, de luta de classes, que espanta os fiéis desejosos de ouvir falar das verdades eternas. A referência a “uma sociedade sem exclusão” baseia-se no conceito marxista de que a riqueza dos ricos é constituída mediante a exclusão ou opressão dos pobres. (Sem querermos nos aprofundar, notemos de passagem o caráter “ecumênico” dessas campanhas, que colocam a Igreja Católica não como a única Igreja de Cristo, mas apenas como uma das “Igrejas Cristãs”, entre outras. Isso não facilita o proselitismo das seitas protestantes?).
O hino da Campanha dos Bispos para este ano tem a seguinte estrofe:
“Levem a todos meu chamado à liberdade (Cf. Gl 5,13).
Onde a ganância gera irmãos escravizados.
Quero a mensagem que humaniza a sociedade
Falada às claras, publicada nos telhados”. (Cf. Mt 10,27)
Em suma, a Teologia da Libertação é um veículo religioso a serviço da revolução, conforme a apresentava o Pe. Gustavo Gutierrez, considerado o “pai” dessa corrente, em seu livro Teologia da Libertação, de 1971:
“O homem latino-americano … na luta revolucionária liberta-se de algum modo da tutela de uma religião alienante que tende à conservação da ordem”.
Considerando a Santa Igreja uma “religião alienante” (conceito marxista: “A religião é ópio do povo”, na frase de Marx), os teólogos da libertação e seus seguidores procuram construir uma igreja “desalienada”, que tende, não “à conservação da ordem” mas à sua subversão.
A consequência é que os fiéis, cansados dessa “religião desalienada”, revolucionária e materialista, centrada em questões econômicas e sociais, acaba muitas vezes apostatando tragicamente, da única e verdadeira Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Vão procurar alhures as palavras de conforto da religião e de guia para sua vida moral: “A quem iremos, Senhor, só tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68).
Acordarão, por fim, os Senhores Bispos brasileiros e se darão conta de que a missão precípua da Igreja não é oferecer solução para os problemas econômicos e sociais, menos ainda procurar estabelecer uma sociedade igualitária, mas sim salvar as almas? Ou continuarão eles enfeitiçados pela miragem utópica da Teologia da Libertação? (Texto de Luís Sérgio Solimeo-extraído da Revista "Catolicismo" nº 740-Agosto 2012-Ano LXII).
Abaixo, vídeo comprovando a ação de um dos fundadores da Teologia da Libertação, "Frei" Leonardo Boff, consultor para assuntos religiosos do PT e da Esquerda em geral, o mesmo se irrita com perguntas de jovens conservadores:
Frei Boffetada

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