sábado, 10 de abril de 2010

FRAUDE ELEITORAL


Vendo a charge acima do mestre Roque Sponholz voltei no tempo a um passado não muito distante, exatamente no período eleições de 2006 e lembrei-me de alguns acontecimentos que não ficaram muito claros mas que foram abafados e o assunto não passou da "boca pequena".

Salvo engano, haviam três candidatos no primeiro turno e o terceiro colocado, Heloisa Helena, recebeu onze milhões de votos. Para o segundo turno sobraram o Serra e o presiMENTE em exercício (cujo nome não se deve dizer) e, "curiosamente", os onze milhões de votos que eram da Heloisa, teriam "migrado" integralmente para o candidato que, graças a esse "milagre" sagrou-se vencedor e foi re-eleito.

Gente não fui pesquisar e tão pouco estou fazendo acusações, apenas, me lembro de ter, à época, achado estranha a coincidência e, nas conversas de botequim, era voz corrente que havia ocorrido um estelionato eleitoral. Considerando que os poderes constituidos calaram-se sobre o assunto, eu dei por encerrada a coisa embora nunca tenha me conformado e tenha, a partir de então, desacreditado completamente nessas tais de urnas eletrônicas que, se bem "preparadas" podem sim modificar completamente um resultado. Quer um exemplo simples?

Suponhamos que ao ser montada a urna eletrônica, as teclas sejam colocadas de modo a que o botão quatro aperte o chip nº 1 e o botão 5 aperte o chip nº 3 cujos botões, através de um processo simples chamado jump conecte números diferentes a outros desejados.

É simples assim mesmo. Portanto, pense nisso antes de apertar aquelas malditas teclas, especialmente se vier a ter um segundo turno!

Um comentário:

Aparício Fernando disse...

Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, um mês após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo pro eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. O fato é que esse triunvirato: Cabral, Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia da democracia. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.