segunda-feira, 26 de abril de 2010

O 'PORCO FEDORENTO' DE DILMA

Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS

"El odio como factor de lucha; el odio intransigente al enemigo, que

impulsa más allá de las limitaciones naturales del ser humano y lo convierte en una efectiva, violenta, selectiva y fría máquina de matar. Nuestros soldados tienen que ser así; un pueblo sin odio no puede triunfar sobre un enemigo brutal. Hay que llevar la guerra hasta donde el enemigo la lleve: a su casa, a sus lugares de diversión; hacerla total.”
(Ernesto Guevara de la Serna)

A notícia vinculada pelo jornalista Reinaldo Azevedo da Revista Veja mostra qual o exemplo de liderança que pauta o compromisso de campanha da candidata do PT à presidência da República. Alguma surpresa? O que esperar de uma cruel terrorista que participou do assassinato do capitão americano Charles Rodney Chandler, do assalto ao 4º RI, ao Banco Mercantil AS e à casa da amante do ex-governador Adhemar de Barros que rendeu à guerrilheira US$ 2,4 milhões.

Campanha de Dilma

Reinaldo Azevedo - 25 de abril de 2010

“Campanha de Dilma convoca os jovens na internet em nome deste herói.

Pais protejam seus filhos!”

http://colunas.epoca.globo.com/files/1033/2009/08/painel-dilma.jpg“O PT decidiu usar a imagem do assassino Che Guevara para, segundo consta, atrair os jovens eleitores para a campanha de Dilma Rousseff. O Porco Fedorento é apresentado como sinônimo de idealismo. Então tá bom…

Che, evidentemente, é co-responsável pelos milhares de mortes da ‘revolução’ cubana: 17 mil execuções e mais de 80 mil tentando fugir da ilha. Mas Há aqueles que ele matou pessoalmente, puxando mesmo o gatilho, e também os que foram executados sob a sua ordem direta. O Porco Fedorento sabia ainda ser um poeta da morte. A campanha de Dilma Rousseff está convidando os jovens brasileiros a participar dessa metafísica moral! Leiam:

“Acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no (lobo) temporal direito. Ele arquejou um pouco e estava morto. Ao tratar de retirar seus pertences, não consegui soltar o relógio”.

É trecho do diário de Che! Que estilo! Que graça narrativa! Que assassinato ético! Que execução pudorosa! Séculos de humanismo resumidos num único tiro! Que sensibilidade! Quanta graça para ‘acabar com um problema’! Um verdadeiro herói! E ainda roubava o morto!!! Que precisão técnica tinha o quase-médico ao descrever a trajetória da bala que ele mesmo fizera perfurar o crânio do outro! A vítima ‘arquejou um pouco’. O porco só conseguia tratar homens como porcos”.

O Porco Che Guevara

Ernesto Guevara Lynch de la Serna, filho de Ernesto Guevara Lynch e Célia de la Serna, conhecido por Che Guevara ou El Che, nasceu em Rosário, Argentina, no dia 14 de maio de 1928, embora em sua certidão esteja registrado como 14 de junho.

Em 1955, juntou-se aos revolucionários liderados por Fidel Castro, no México, onde foi adestrado nas técnicas de guerrilha. No ano seguinte, participou do contingente de revolucionários que desembarcou em Cuba. El Che chegou a Havana em 1959 já como um mito. Fidel, imediatamente, o designou para chefiar “La Cabaña”.

El carnicero de La Cabaña

Jamais se saberá, exatamente, o número de execuções levadas a cabo durante o período revolucionário. María Werlau, Diretora Executiva do Arquivo Cubano, afirmou: “No lo sé, cien mil... doscientos mil ...”. Como procurador-geral, El Che comandou a “Prisão Fortaleza de San Carlos de La Cabaña”, onde, somente nos primeiros meses da revolução, ocorreram 120 fuzilamentos. Che considerava que: “As execuções são uma necessidade para o Povo de Cuba, e um dever imposto por esse mesmo Povo”.

“El Che nunca trató de ocultar su crueldad, por el contrario, entre más se le pedía compasión más él se mostraba cruel. El estaba completamente dedicado a su utopía. La revolución le exigía que hubiera muertos, él mataba; ella le pedía que mintiera, él mentía. En La Cabaña, cuando las familias iban a visitar a sus parientes, Guevara, en el colmo del sadismo, llegaba a exigirles que pasaran delante del paredón manchado de sangre fresca”.
(Padre Javier Arzuaga, Ex-Capelão da Cabaña)

El Che comandava os fuzilamentos no “paredão”, sendo conhecido, por isso, pelo codinome de “el carnicero de la cabaña”. Dirigiu pessoalmente os processos contra os representantes do regime deposto, condenando à morte mais de 4.000 pessoas. Na “Cabaña”, havia inimigos políticos e inocentes, mas Che mandava executar a todos. Seu lema era: “Ante la duda, mata”, lema que chegou a aplicar, inclusive, a antigos companheiros de armas.

Guanahacabibes: campo de trabalhos forçados

Che foi o idealizador do primeiro acampamento de trabalhos forçados, em Guanahacabibes, Cuba ocidental, em 1960. Che dizia: “à Guanahacabibes são mandadas as pessoas que não devem ir para a prisão. As pessoas que tenham cometido faltas à moral revolucionária. É um trabalho duro, não um trabalho bestial".

Guanahacabibes foi o precursor do confinamento sistemático, a partir de 1965 na província de Camagüey, de dissidentes, homossexuais, católicos, testemunhas de Jeová e outras ‘escórias, como eram considerados pelos revolucionários. Os ‘desadaptados’ eram transportados para os campos de concentração que tinham como modelo Guanahacabibes onde, via de regra, eram mortos, violentados ou mutilados.

As faces de CHE

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Alberto Korda imortalizou em 5 de março de 1960, na sua foto mais famosa, o rosto de Che. Sua aparência, de 1956 a 1964, mudou tanto quanto seu nome. Foi conhecido como Ernestito, Teté, Pelao, Chancho, Fuser, Furibundo, Serna, Martín Fierro, Franco-atirador e outros tantos que adotou antes de chegar à Guatemala, onde o cubano Antonio Ñico López o batizou de “Che”.

Fidel Castro enviou Luis García Gutiérrez “Fisín” a Praga, onde Che se encontrava, e o dentista alterou o rosto de Che fazendo uso de próteses dentárias. As mudanças fisionômicas foram tais que nem mesmo os homens que tinham lutado com Guevara em Cuba e seus filhos, então muito pequenos, o reconheceram. Che usava lentes, ligeiramente obeso, cabeça raspada, uma figura diversa do Guevara que conheciam. Os registros de seu diário de 12 de novembro de 1966 afirmam: “Meu cabelo está crescendo, apesar de muito ralo, e as mechas que se tornaram loiras, começam a desaparecer; me nasce a barba. Dentro de poucos meses, voltarei a ser eu”.

Con su muerte, murió el hombre y nació la farsa

“Se evoca siempre su trágico final, asesinado cuando ya se había rendido, después de fracasar en un intento guerrillero que lo llevó hasta las selvas bolivianas al frente de un puñado de hombres”.

Sob o comando de Guevara, 49 jovens inexperientes recrutas, que haviam sido mobilizados para expulsar os invasores cubanos, foram emboscados e mortos.

Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto”, gritou um guerrilheiro maltrapilho e imundo nos confins da Bolívia no dia 8 de outubro de 1967. Frase que seus admiradores e biógrafos fazem questão de esquecer, pois o covarde pedido de misericórdia não combinava com a imagem por eles forjada. Che foi executado pelos militares bolivianos em La Higuera em 9 de Outubro de 1967. A partir de sua morte, sua imagem foi lapidada apresentando-o como um mártir, idealista, cheio de virtudes, defensor dos fracos e oprimidos.

Seus companheiros o chamavam de “el chancho”, o porco, porque não gostava de banho e “tinha cheiro de rim fervido”.

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva

Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)

Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS) Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional

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