segunda-feira, 26 de abril de 2010

NÃO EXISTE ESPAÇO PARA PARA UM JECE VALADÃO NA VIDA DE SERRA

http://2.bp.blogspot.com/_3eCVjO93OF8/S9WrlFuS8ZI/AAAAAAAAAw8/h03cJO0QBPk/s400/norma-bengell-oscafajestes-poster-divulgacao.jpgNorma Bengell ficou famosa por formar casal com Jece Valadão, em "Os Cafajestes", um clássico do cinema nacional. O personagem foi tão marcante que Valadão jamais conseguiu se afastar dele, durante toda a sua vida artística. Estas afirmações estão registradas em áudio, vídeo, foto e texto, por isso podem ser aqui repetidas. São História. O "roubo" da foto da Norma Bengell ilustra muito bem o que podemos chamar de Apagão Biográfico na vida da candidata Dilma Rousseff(PT). Nas décadas de 60, 70 e 80 não há, em sua trajetória, uma única foto, a não ser aquelas das fichas policiais que ocupam páginas e mais páginas na internet. Ora, fotos são muito mais importantes do que a "história oral", onde é palavra contra palavra. São provas documentais. Dizer que não pegou em armas, quando participava de um dos mais violentos grupos da luta armada é chamar o povo brasileiro de bobo. Em entrevista à Folha de São Paulo, em 2003, Dilma afirmou que dormia em cima de bombas e metralhadoras, escondidas no seu quarto. Se as guardava, obviamente estava pronta para qualquer ato no intuito de defendê-las, inclusive matar e morrer. Mas não é só a sua trajetória como guerrilheira e membro de um grupo terrorista armado que é cheia de contradições. Do final de 1972, quando posta em liberdade, até o final dos anos 80, não existe nenhum registro documental (foto, vídeo, notícia na imprensa, etc.)do que a candidata afirma na sua biografia, de que teria lutado pela anistia, pelas diretas, pelo restabelecimento do estado de direito pleno no país. Palavras, apenas palavras. Este é o grande motivo pelo qual a candidata se apropria de fotos, como a de Norma Bengell e de tantas outras publicadas em seu site, cometendo um estelionato histórico para montar uma heroína libertária que, comprovadamente, pelo menos até o presente momento, nunca existiu. Há poucos dias atrás, Dilma Rousseff tentou impingir a pecha de "fujões" nos exilados, para valorizar os que ficaram aqui assaltando, explodindo bombas, matando. Que ironia. Quando todos voltaram e passaram a lutar pela completo restabelecimento do estado de direito no país, ela fugiu para dentro do Brasil. Exilou-se em Porto Alegre, abandonando completamente a luta política, por um único e grande motivo: a sua luta tinha sido para implantar o comunismo, jamais a democracia. Pela ausência de registros históricos , surge a necessidade de "roubar" imagens públicas para emoldurar a sua pobre e triste biografia. Isto fica mais gritante quando se faz a comparação com o seu adversário, que teve uma vida transparente, totalmente registrada sob o ponto-de-vista biográfico. Se Dilma Rousseff tentou ser Norma Bengell, não existe espaço para um Jece Valadão na história de vida de José Serra.

Texto original do Coturno Noturno

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