AS BASES DA FRAUDE DA ABERTURA DEMOCRÁTICA
I
Por Geraldo Almendra
Uma aluna marca por telefone algumas aulas particulares. Toma conhecimento que o pagamento das aulas deve ser antecipado. Tendo sua concordância com a forma de pagamento, a primeira aula, antes de sua prova na escola, é marcada.
No dia e hora da aula, a aluna, antes de começar, declara que concorda fazer o pagamento das aulas programadas no final da aula. O professor pergunta se seu responsável autorizou suas aulas particulares. A resposta é sim.
No final da aula simplesmente a aluna se levanta agradecendo os conhecimentos adquiridos e declara sem qualquer pudor que sua mãe irá pagar a aula “somente na semana seguinte” – o professor vai esperar sentando – acrescentando-se que a aluna recebeu uma ligação de sua mãe pelo seu celular durante a aula dizendo que estava naquele momento assistindo a primeira aula.
Enganam-se aqueles que acham que essa atitude é uma exceção de uma criança irresponsável, pois o comportamento de uma parcela considerável de adolescentes, especialmente das escolas particulares, denota um grau de deterioração moral que as conduz na direção de práticas desonestas, levianas e mentirosas no relacionamento com aqueles a quem recorre para ajuda-las na superação de suas dificuldades escolares ou em outros relacionamentos sociais comentados por muitos de seus colegas no seu contato com educadores.
O que mais surpreende é que os responsáveis por esse tipo de aluno demonstram uma cumplicidade com a desonestidade praticada ou, simplesmente, admitem os desvios de conduta dos seus filhos sem os corretivos morais que se fazem necessários deixando um mostro de deterioração moral ser estruturado no futuro de seus filhos.
Contrariamente a um falso senso comum, os alunos das escolas públicas, onde se encontram a maioria dos filhos das famílias que lutam com extrema dificuldade para educar seus filhos são os que mais apresentam uma postura honesta juntamente com seus responsáveis, com a desonestidade e a leviandade se apresentando como exceções.
A conjugação da hedionda impunidade dos que estão no poder e praticam crimes de toda a ordem, e a deterioração da família como um referencial válido de princípios morais e éticos para uma sociedade civilizada são os fatores que nos conduzem a declarar que as gerações futuras irão solidificar o Brasil como um Paraíso de Patifes se nada for feito para estancar a degeneração moral das relações públicas e privadas.
As elites do país - pela falência da educação pública - sendo primordialmente formadas nos bancos das escolas particulares, demonstram, a cada avaliação um desempenho, sua cada vez maior superioridade em relação ao ensino público, que se apresenta absolutamente medíocre.
O decálogo de Lênin, instrumento fundamental da tomada do poder pelo petismo já atingiu alguns de seus mais importantes objetivos:
- Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
- Destrua a confiança do povo em seus líderes;
- Contribua para a derrocada dos valores morais e da honestidade...
Enquanto o Poder Público distribui kits gays para milhares de alunos das escolas públicas, comanda uma manipulação criminosa da história do país em livros didáticos com enfoques levianos, e formaliza como norma culta a ignorância da língua pátria, as escolas particulares se esmeram em formar alguns dos mais “brilhantes” canalhas esclarecidos que irão compor as novas oligarquias e burguesias que continuarão a dominar o país.
Este o Brasil do futuro que nossos filhos e suas famílias irão ter que sobreviver.
Este artigo é a introdução do tema corporativismo, suborno e corrupção que será focado em continuidade.
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