sábado, 1 de outubro de 2011

CORPORATIVISMO, SUBORNO E CORRUPÇÃO

AS BASES DA FRAUDE DA ABERTURA DEMOCRÁTICA

II

Por Geraldo Almendra

Eliana Calmon (CNJ)-Henrique Nelson Calandra (AMP)-Cezar Peluso (STF)
Fotos: Google Imagens - fotoformatação (PVeiga)

A revolta do núcleo corporativista do Poder Judiciário às declarações da honrada e digna corregedora nacional de Justiça Eliana Calmon, desnuda o que a sociedade já sabia, mas por omissão, covardia ou cumplicidade, se negava a reconhecer de forma pública: os “corredores” do Poder Judiciário do Brasil estão apodrecidos, degenerados, subornados e corrompidos.

A reação da Associação dos Magistrados Brasileiros, assim como do presidente do STF, confirma que o submundo bandoleiro e mafioso dos corredores da Justiça controla a pior máfia que um país pode ter: uma organização corporativista sórdida que suborna, é subornada, corrompe e é corrompida. Estamos nos referindo à máfia do jogo de poder sórdido das relações corporativistas da Justiça com a estrutura do Poder Público mais corrupto de nossa história, e sério candidato a ser o mais corrupto do mundo.

A cara de paisagem da OAB diante da crise de credibilidade por que passa os instrumentos da Justiça sintetiza que a formação jurídica do país, através dos cursos de direito e suas extensões, fomenta, cada vez mais, essa situação degradante em que o portador de um diploma de direito se forma para usar e aprofundar as sórdidas e criminosas relações dos representantes da Justiça com o resto da sociedade.

Os representantes das polícias civis e militares estão cheios de história para contar de quantas “carteiradas” levam por dia por delinquentes morais protegidos por um diploma que frauda a justiça ao contrário de defendê-la.

A declaração da corregedora de que “é o primeiro caminho para a impunidade da magistratura, que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás de uma toga” não passa de uma descrição exata do que é atualmente a Justiça no país.

É rigorosamente nesse cenário que as gerações futuras estão se formando fazendo da leviandade, da desonestidade e da mentira seus valores fundamentais para sobreviver em um Paraíso de Patifes, governado por covis de bandidos controlados por oligarquias e burguesias de ladrões.

Cresce exponencialmente o número de jovens e adolescentes, a maioria estudantes de escolas privadas, que refletem em seu comportamento o apodrecimento moral que vem de cima e que, inclusive, tem feito da própria família uma reprodutora do princípio de que usar “da melhor forma o sistema de degeneração moral do país”, é o melhor caminho para o crescimento pessoal e profissional de seus filhos. Os valores agregados não serão para mudar, e sim para aprofundar, cada vez mais, o estado de delinquência social em que estamos imersos, muito especialmente nas relações públicas e privadas.

Estamos, inegavelmente, entregues às consequências da fraude de um movimento nascido no sonho de liberdade e justiça social, mas que se tornou uma fraude inominável e lesa pátria: a Fraude da Abertura Democrática que fez do país uma sociedade com leis apenas para os que não compartilham do poder ou não são lacaios de um sistema político absolutamente falido, um sistema político que deveria ser destituído e paralisado para evitar a desgraça social, moral e econômica de uma sociedade de quase duzentos milhões de habitantes.

A sociedade sabe perfeitamente que os dois mandatos do ex-presidente Lula foram o mais importante instrumento para a degeneração final dos podres Poderes da República. Sabe também que a atual presidente foi corpo presente em todas as suas decisões, mentiras, leviandades e omissões.

No entanto ao abrirmos o jornal e lermos a notícia de que o modo de governar da presidente agrada a 71 % da população temos que entender o fato de que o modelo degenerado de sociedade construído com o aval de milhares de esclarecidos canalhas se tornou uma predileção para a maioria em uma falsa democracia, que foi transformada em uma corruptocracia fascista em que o jogo do enriquecimento ilícito, assim como do usufruto do poder mafioso se apresentam como os instrumentos de preservação de todos aqueles que veem no corporativismo, na desonestidade, na leviandade, na corrupção, e no suborno, seus valores preferenciais.

O mais danoso reflexo social resultante da Fraude da Abertura Democrática acaba de ser declarado publicamente por uma digna representante da Justiça: os bandidos estão se escondendo atrás de uma toga.

Infelizmente as Forças Armadas estão sendo comandadas por gente que deixou de honrar seus uniformes e suas obrigações constitucionais para não mais defender o país do domínio de uma corruptocracia fascista nascida no submundo comuno sindical sob a liderança do mais sórdido político da história do país, um verdadeiro gângster que deveria estar na cadeia e não fomentando com o resto de sua gangue a impunidade dos ladrões do dinheiro público assim como de todos os seus cúmplices em uma síndrome do rabo preso sem fim.

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