Movimento ‘SUL É O MEU PAÍS’ fará neste sábado pesquisa em Florianópolis sobre separatismo sulista. Depois será a vez de Porto Alegre.
Movimento separatista já tem até bandeira de futuro país |
Depois de consultar os moradores da capital paranaense, as atenções do Grupo de Estudos Sul Livre (Gesul), entidade ligada ao Movimento O Sul é o Meu País, se voltam para Florianópolis neste dia 8 e para Porto Alegre no próximo dia 15. O grupo, formado por intelectuais que estudam o separatismo sulista, vai realizar neste sábado na capital catarinense a segunda pesquisa de opinião “para aferir a opinião dos florianópolitanos sobre as possibilidades de um plebiscito para a separação do Sul da federação brasileira”.
A pesquisa, segundo o secretário geral do Gesul, jornalista e professor Celso Deucher, tem como principal objetivo transformar em números os níveis de aprovação ou reprovação a proposta defendida pelo Movimento O Sul é o Meu País, entidade criada oficialmente em 1992, em Laguna Santa Catarina, e que hoje está espalhada por 893 municípios dos três estados meridionais.
“Ao todo serão consultados 663 cidadãos moradores de Florianópolis os quais faremos a seguinte pergunta: Se o governo federal permitisse um plebiscito para separar a região Sul do Brasil (PR, SC, RS) o seu voto seria; a favor da separação? Contra a separação? ou ainda se está indeciso”, explica Deucher.
Estas pesquisas de opinião são parte de um projeto do Movimento O Sul é o Meu País que terá duração de cinco anos. “O Projeto de Consultas Populares pretende levantar dados estatísticos sobre o que pensa a o povo Sulista em relação ao estado brasileiro. Nós temos pesquisas de anos anteriores que nos dizem que se houvesse de fato este plebiscito, mais de 75% da população Sulista votaria pela separação, optando por criar um novo país composto apenas pelo Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, avalia.
“Nosso grande objetivo com estas pesquisas e com as votações que vão ocorrer a partir de 2013, 2014 e 2015 é comprovar legalmente que o povo sulista quer reavaliar sua permanência na federação brasileira. Para tanto, as pesquisas vão ser registradas e sua metodologia e resultados estarão à disposição da critica e da apreciação de todos os cidadãos”, detalha o Secretário Geral do Gesul.
A estratégia segundo Deucher é “criar um arcabouço de provas irrefutáveis” sobre a proposta de secessão e com estes comprovantes (os resultados) em mãos, entrar nas instâncias jurídicas dos estados, do país e até a nível internacional, reivindicando um plebiscito oficial para consultar em definitivo o que pensam os cidadãos sulistas sobre o assunto.
Deucher assinala ainda que neste ano estão sendo consultados apenas os moradores das capitais onde a proposta tem tido historicamente menor aprovação. A partir do ano que vem, as pesquisas vão ampliar o número de municípios consultados, englobando todas as 48 cidades Sulistas que possuem mais de 100 mil habitantes. Em 2013 o projeto vai consultar cerca de 900 municípios onde há representação formal do Movimento O Sul é o Meu País. “Em 2014 e 2015 não mais faremos pesquisas e sim votação simulada em todas os locais que o TRE possui urnas. Nestes locais também colocaremos nossas urnas e vamos colher o voto das pessoas utilizando a metodologia da cédula de votação em papel, usado antigamente no país”, diz.
No dia 15 próximo, quando acontece a última pesquisa do ano em Porto Alegre, o Gesul pretende fechar os números e divulgar os resultados finais. “Estes números servirão de baliza para que as lideranças do Movimento O Sul é o Meu País possam planejar seu trabalho nos próximos anos”, enfatiza o professor Celso Deucher.
Ao mesmo tempo, neste sábado, dia 8, os integrantes do Movimento O Sul é o Meu País estarão reunidos na Assembléia Legislativa de Santa Catarina das 8:30 as 17 horas. Na parte da manhã, logo depois da coleta dos dados na rua o Gesul fechará os números e entregará os resultados para serem analisados pelos líderes do Movimento O Sul é o Meu País. À tarde, os separatistas terão um curso de capacitação de líderes que pretende contar com a presença de simpatizantes, militantes e lideranças do Movimento na região metropolitana da grande Florianópolis.
Metodologia da pesquisa
Serão consultadas 663 pessoas residentes na capital catarinense através de amostra aleatória simples sobre variáveis categóricas. “Este tipo de amostra aleatória é aquela na qual todos os elementos têm a mesma probabilidade de serem selecionados. Ao mesmo tempo, como variável categórica, serão efetuadas duas perguntas antecedendo a principal, pois precisamos saber se o entrevistado ou entrevistada é morador de Florianópolis e se esta pessoa é eleitora”, explica o coordenador da pesquisa, Celso Deucher.
Esta metodologia, segundo ele, é usada pelos principais institutos de pesquisa do Brasil como o IBOPE, o Data Folha e outros. “Optamos por usar a metodologia aprovada pela Associação Brasileira de Pesquisa justamente para que ela tenha uma margem de erro o menor possível. Neste caso especifico trabalhamos com uma margem de 5%, para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%, para que um possível erro amostral não ultrapasse os 5% que estimamos”, afirma. A pesquisa usa ainda os cálculos amostrais do professor Glauber Eduardo de Oliveira Santos, referência em pesquisas nas universidades brasileiras.
Para maiores Informações sobre a pesquisa e o evento do Movimento O Sul é o Meu País em Florianópolis, favor contatar:
- Celso Deucher (presidente Nacional do Movimento O Sul é o Meu País e Secretário Geral do Gesul): (47) 9138-2929 | 3396-7593 – Email: celso@meusul.net | celsodeucher@hotmail.com
- Alvaro Preis (Presidente municipal do Movimento O Sul é o Meu País em Florianópolis: (48) 9973-4552 – Email: bortolottobrasil@gmail.com
Fonte: Blog do Aluizio Amorim e O Sul é o Meu País.
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