domingo, 25 de julho de 2010

GOVERNI FAZ APOLOGIA DA INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ!

Por Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS

“Não conheço mulher que ache aborto maravilhoso. O fato é que não se deve tratar a questão como religiosa, mas de saúde pública. O aborto não é algo para se defender. É uma violência contra o corpo da mulher”. (Dilma Rousseff)

A polêmica declaração da candidata Dilma provocou, como não poderia deixar de ser, inúmeras manifestações por parte da Igreja Católica. D. Luiz Gonzaga Bergonzini publicou um artigo, no Site da CNBB, que a Igreja não “faz campanha a favor” de ninguém, mas não deixará de “condenar a legalização do aborto”. Bergonzini recomenda, ainda, que católicos “não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e aos demais candidatos” que apóiem tais “liberações”, independente do Partido a que pertençam.

Uma questão de saúde pública?

Dom Aloísio Roque Oppermann - CNBB

“Joga-se muito com a desatenção do povo, ou até com sua suposta ignorância. O presidente Lula, em que pese sua promessa nebulosa aos Bispos em 2005, é decididamente a favor do aborto. Acompanham-no nesta sua postura, o ministro da saúde, e é claro, sua presumida sucessora Dilma. Esta, para encantar o eleitorado católico, chegou a visitar oficialmente o Papa (sem ter convicção pessoal). O efeito foi conquistar os votos de clérigos, invadindo até seu primeiro escalão. A vitória se delineia fácil, e por isso não se vê necessidade de ocultar coisa nenhuma. Tudo é dito às claras. A resistência ao secularismo governamental é nula. É uma submissão geral. Os princípios cristãos que ainda vigem em nossa vida pública, deverão se retirar para a diáspora das consciências. Na frente de ouvintes qualificados Lula afirmou que a introdução da lei do aborto, ‘é uma questão de saúde pública em nosso país’. Lembramos o salmo: ‘Lembra-te do povo que redimiste como tua herança’ (Sl 74,2).

É bom saber que existe muita manipulação de estatísticas, ao se falar sobre a taxa anual de abortos. Sobretudo, são falsas as notícias sobre o número de mulheres mortas em decorrência de ‘abortos inseguros’. Segundo informações do DATASUS (2006), o número de mortes maternas em decorrência dessa prática, nunca passou de 163 por ano. Por isso diz-se falsamente que a legalização, ‘evitaria milhões de mortes maternas’. Uma vez que o governo faz apologia da interrupção da gravidez, por qualquer motivo, as grandes redes de TV precisam entrar nessa linha. Caso contrário perdem as ricas inserções de propaganda do poder público. Sem as benesses do governo até a Globo fecha. Por isso, mais do que rapidamente, foi introduzida a novela ‘Passione’, que procura fazer a cabeça do povo, a mando do governo. Vamos supor, por um exagero de fantasia, que o governo declarasse que o assalto às residências deve ser assunto de ‘saúde pública’. Para tal efeito se publicariam estatísticas incrementadas de mortes de assaltantes, cujas investidas estariam sendo feitas em condições inseguras. Para completar a hílare situação, o governo proporia legalizar o assalto, para que todo cidadão, rico ou pobre, pudesse realizar um assalto seguro. Essa é a conversa que os líderes da nação fazem ao falar de aborto”.

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva

Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA); Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB); Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS); Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional.

Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br

E-mail: hiramrs@terra.com.br

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