domingo, 21 de outubro de 2012
CASAS ECOLÓGICAS, O FUTURO É JÁ
Por Luiz Antonio Domingues
Vivemos tempo de conscientização no tocante ao uso dos
recursos da natureza, principalmente no campo da sustentabilidade.
Por um lado vemos a má vontade de governos e grupos
empresariais em determinar ações concretas nesse sentido, pelo simples e óbvio
motivo de seu contumaz egoísmo, não abrindo mão dos seus colossais lucros, pura
e simplesmente.
Todavia, seja pela ação de ONG's, sejam por iniciativas
isoladas de pessoas comuns, muitas coisas positivas são idealizadas e
realizadas nesse sentido.
Uma dessas iniciativas, ocorre no campo da construção de
casas populares utilizando diversos conceitos ecológicos, muito interessantes.
Muitas técnicas e materiais são utilizados por muitos
empreendedores , em diversos países.
Uma dessas iniciativas que tem chamado a atenção, tem
ocorrido no interior de São Paulo, Bahia, Distrito Federal e em Santa Catarina.
São casas cujas paredes são revestidas de espuma de
poliuretano, mas sem a utilização de gás HFFC, que tem prazo para ser extirpado
do Brasil pelo seu caráter nocivo à natureza, a partir de 2040.
As casas são construídas em apenas quatro dias, economizando
tempo e dinheiro consideráveis, pois se utilizasse método e material
tradicional, uma unidade dessas de 39 a 70 metros quadrados, demoraria cerca de
120 dias para ser concluída.
Outra vantagem interessante, é que o uso desse material a
torna muito mais resistente à ação do fogo, uma interessante medida preventiva.
E por ter também, um isolamento acústico muito bom, trazendo
tranquilidade às famílias que as ocuparão futuramente.
Aliás, outros dois pontos são muito interessantes nessa
concepção ecológica: a instalação de um sistema de aquecimento solar e coleta
e armazenamento de água da chuva, nessas construções populares.
No tocante ao custo, outra boa nova: o preço variando entre
R$ 28 e R$ 33 mil reais, dependendo da metragem do imóvel. Ou seja, condições
populares acessíveis para ser pago em financiamento longo, dando oportunidade
para famílias de baixa renda.
E mais outros fatores promovem um conforto térmico muito
bom, em relação aos extremos do verão e do inverno, promovendo um agradável
equilíbrio.
Os pontos negativos arrolados por engenheiros e arquitetos,
são: a pouca possibilidade que esse material proporciona para possíveis
mudanças na planta original, no caso do proprietário querer reformar o imóvel e
na questão do acabamento interno, onde ainda não desenvolveram uma forma dos
encaixes dos painéis ficarem totalmente invisíveis.
Mesmo com essas duas queixas, ainda assim o projeto tem sido
bem avaliado e segue em curso.
E não podemos mesmo pensar em outra forma de lidar com a
massificação de moradias populares, sem conceitos de sustentabilidade
envolvidos.
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2 comentários:
Oi, Luiz
Parece que ainda estamos longe de que essa ideia de casas ecológicas, seja levada a sério e posta em prática.
Mas, vai chegar uma hora que a situação ficará insustentável, se não forem tomadas providências para melhorar o clima do planeta Terra.
Eu tenho consciência, e sempre tento fazer a minha parte, mas ainda vejo pessoas que não colaboram, mesmo tendo filhos pequenos que estão com um futuro comprometido.
Será que não entendem que também podem ganhar dinheiro com isso? E ainda melhorar a qualidade de vida das pessoas?
Ganância é um defeito devastador.
Abraços
Ola Janete, concordo com você . Parece que a grande população ainda não faz uso dos conceitos de sustentabilidade na área da construção civil.
Creio que seja necessário maior engajamento do poder público, e também da iniciativa privada, no sentido de viabilizar a implementação de medidas para construção de casa ecológica, assim como a divulgação das vantagens.
Quando todos tiverem acesso à informação, creio que então uma grande parte contribuirá com satisfação em prol de um mundo melhor para todos.
Obrigada e abraços
Alessandra
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