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Fotomontagem de charges de Chico e Belmonte Lewandowski lendo defesa de Hitler (PVeiga). |
"Senhores, não existem filmes, fotos, nem testemunhas de Hitler
abrindo registro de gás em campos de concentração, nem apertando o botão de uma
Bomba V2 apontada para Londres, pilotando um caça Stuka, dirigindo um tanque
Panzer, disparando um torpedo de um submarino classe U-Boat sobre seu comando a
navegar no Atlântico ou mesmo demonstrando habilidades no manuseio de um canhão
antiaéreo Krupp, manipulando uma metralhadora MP40, uma pistola Walther P-38 ou
simplesmente dirigindo um jipe Mercedez Benz acompanhado do general Von Rommel
pelos desertos do norte da África.
Por isto, parece claro que não existe nada a incriminá-lo. Com certeza,
ele não sabia de nada. Não via nada. A oposição diz que foram queimados
documentos incriminatórios importantes, mas nada, absolutamente nada foi
comprovado, apenas evidenciou-se a existência de cinzas e destroços por todos
lados que somente foram trazidos com a chegada dos americanos e russos que não
fazem parte da peça de acusação do processo entregue pelo "Parquet";
o Sr. Procurador.
Afinal, ele seria apenas um Chanceler e presidente do Partido Nazista;
ou seja. ele não passava de um mequetrefe. Jamais foi pego, ou mesmo visto
transportando armamentos debaixo dos braços (tipo pão francês) ou carregando
pacotes de dinheiro nas cuecas.
Alguns relatos que citavam seu nome eram meros registros de corréus,
como alguns membros da Gestapo, os quais, por conseguinte, carentes de confiabilidade.
Outros relatos são de inimigos figadais - os denominados "Países
Aliados" e assim longe de merecerem qualquer relevância para serem tomadas
como fundamentos de acusação.
Alguns o acusam de ter invadido Paris e desfilado sob o Arco do Triunfo.
Esta é mais uma acusação inventiva dos opositores. Ele apenas foi visitar seu
cordial amigo o General De Gaule que infelizmente havia viajado para o sul da
França. Ele então, teria apenas aproveitado a sua viagem para passear e fazer
compras na Avenue de Champs Elisé com seus amigos. Qualquer outra conclusão é
mera ilação ou meras conjecturas que atentam a qualquer inteligência mediana.
Por aí, vemos que nada, contribui para a veracidade das acusações.
Não afasto a possibilidade dele ser o suposto mentor intelectual, mas
nada, repito, nada consubstancia esta hipótese nos autos. E olha que procurei
em mais de 1 milhão e 700 mil páginas em 10.879 pastas do processo.
E não podemos esquecer que ele foi vítima de
diversos atentados que desejavam sua morte, articulados pela mídia e pelas
potentes e inconformadas forças conservadoras. Seus ministros como Goebels,
Himmiler, Rudolf Hess e outros também nada sabiam. Eram coadjuvantes do NADA;
sem nenhuma responsabilidade de "facto".
O holocausto talvez tenha sido um suicídio coletivo ao estilo do
provocado há anos nos EUA pelo Pastor Jim Jones. É, ainda hoje, um tema
controverso. Assim trago aos pares, como contraponto, a tese defendida pelo
filósofo muçulmano Almanidejah que garante a inexistência de tal desgraça da
humanidade.
Assim - já estou me dirigindo para encerrar meu voto, Sr. Presidente -
afirmando acreditar que todos eles foram usados, trapaceados por algum aloprado
tesoureiro de um banco alemão que controlava financeiramente a tudo e a todos;
especialmente os projetos políticos e as doações corruptivas. E tudo em nome da
realização de um plano maquiavélico individual de domínio total que concebeu e
monitorava do porão da sua pequenina casa nos Alpes.
Enfim, depois de exaustivas e minuciosas vistas nos autos, especialmente
nos finais de semana, trago aos pares novos dados que peço ao meu colaborador
Adolfo para distribuir a todos. Depois desta minha "assentada"
declaro a improcedência da ação, inocentando por completo o réu por falta de provas.
É como voto Sr. Presidente."
(não tenho informações da autoria)
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