(Padre Javier Arzuaga, Ex-Capelão da Cabaña)
terça-feira, 9 de outubro de 2012
O DIA DO "PORCO FEDORENTO"
Por Hiram Reis e Silva,
Porto Alegre, RS, 08 de outubro de 2012.
El odio
como factor de lucha; el odio intransigente al enemigo, que impulsa más allá de
las limitaciones naturales del ser humano y lo convierte en una efectiva,
violenta, selectiva y fría máquina de matar. Nuestros soldados tienen que
ser así; un pueblo sin odio no puede triunfar sobre un enemigo brutal. Hay que
llevar la guerra hasta donde el enemigo la lleve: a su casa, a sus lugares de
diversión; hacerla total. (Ernesto Guevara de la Serna)
Nas minhas
idas e vindas pelo pampa gaúcho vou escutando e me emocionando com a música
nativista interpretada pelos melhores cantores e compositores de minha augusta
terra gaúcha. Considero como um dos melhores intérpretes latinos o cantor e
compositor Dante Ramon Ledesma, tenho todos os seus CDs, mas tenho restrição a
um deles que trás no seu repertório “Memorias del Che”. Logo que se
iniciam os primeiros acordes sou obrigado a passar para a faixa seguinte.
Enaltecer
figuras cruéis que escreveram com páginas de sangue a história de um povo
violentam minha alma missioneira e prefiro ouvir outras composições do autor
muito mais belas e que não foram, como esta, produzida com propósitos meramente
políticos para atrair multidões acéfalas. Quando vejo jovens rebeldes “sem
causa e sem propósito” ostentando em suas camisetas a carranca do “Chancho”
argentino minhas entranhas revolvem-se. Conhecessem eles a força dos símbolos,
sejam do bem ou do mal, livrar-se-iam imediatamente deste que só lembra o
terror, a morte e a desesperança embora os teóricos de esquerda tenha feito de
tudo para emprestar-lhe alguma virtude.
Memorias del Che
(Dante
Ramon Ledesma)
Caia el
mes de octubre, sobre tierra Boliviana.
Llorava
la mañana sobre su balcón,
también
llorava el hombre que
lucho
junto a su vida,
por el
pan de cada dia, que aquel dia le faltó.
Sonaran
las metrallas, alguien grita Ernesto,
su cuerpo
fue en silencio, que se apagó en la ciudad.
Cuando el
débil enimigo, cortó su pulgar derecho,
pero
comprobó con su muerte, al Che Guevara podrian capturar.
Adiós
hermano mio,
adiós
hermano Ernesto
que lloro
y al pueblo, el que te ayudó a luchar!
Cuando se
abren las puertas del país Americano,
seremos
hermanos, con una misma libertad.
Cuando se
abren las puertas del país Americano,
seremos
hermanos, con una misma libertad.
libertad
Libertad!
O Diário do “Chancho”
Acabei com
o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre .32 no lado direito do
crânio, com o orifício de saída no (lobo) temporal direito. Ele arquejou um
pouco e estava morto. Ao tratar de retirar seus pertences, não consegui soltar
o relógio. (Che Guevara)
Enaltecido
pela esquerda festiva e alienada a quem a democracia só é boa enquanto atende
aos seus interesses, o “Porco Fedorento” buscava inspiração nas
carnificinas que patrocinava como um verdadeiro “Anjo da morte”. O
Diário de Che Guevara é preciso, o decantado herói das esquerdas e dos jovens
rebeldes sem causa assassinava sem piedade e roubava suas vítimas.
O
Porco “Che Guevara”
Ernesto
Guevara Lynch de la Serna, filho de Ernesto Guevara Lynch e Célia de la Serna,
conhecido por Che Guevara ou El Che, nasceu em Rosário, Argentina, no dia 14 de
maio de 1928, embora em sua certidão esteja registrado como 14 de junho. Em
1955, juntou-se aos revolucionários liderados por Fidel Castro, no México, onde
foi adestrado nas técnicas de guerrilha. No ano seguinte, participou do
contingente de revolucionários que desembarcou em Cuba. El Che chegou a Havana
em 1959 já como um mito. Fidel, imediatamente, o designou para chefiar “La
Cabaña”.
El
Carnicero de La Cabaña
Jamais se
saberá, exatamente, o número de execuções levadas a cabo durante o período
revolucionário. María Werlau, Diretora Executiva do Arquivo Cubano, afirmou: “No
lo sé, cien mil... doscientos mil ...”. Como procurador-geral, El Che
comandou a “Prisão Fortaleza de San Carlos de La Cabaña”, onde, somente
nos primeiros meses da revolução, ocorreram 120 fuzilamentos. Che considerava
que: “As execuções são uma necessidade para o Povo de Cuba, e um dever
imposto por esse mesmo Povo”.
El Che
nunca trató de ocultar su crueldad, por el contrario, entre más se le pedía
compasión más él se mostraba cruel. El estaba completamente dedicado a su
utopía. La revolución le exigía que hubiera muertos, él mataba; ella le pedía
que mintiera, él mentía. En La Cabaña, cuando las familias iban a visitar a sus
parientes, Guevara, en el colmo del sadismo, llegaba a exigirles que pasaran
delante del paredón manchado de sangre fresca.
(Padre Javier Arzuaga, Ex-Capelão da Cabaña)
(Padre Javier Arzuaga, Ex-Capelão da Cabaña)
El Che
comandava os fuzilamentos no “paredão”, sendo conhecido, por isso, pelo codinome
de “el carnicero de la cabaña”. Dirigiu pessoalmente os processos contra
os representantes do regime deposto, condenando à morte mais de 4.000 pessoas.
Na “Cabaña”, havia inimigos políticos e inocentes, mas Che mandava
executar a todos. Seu lema era: “Ante la duda, mata”, lema que chegou a
aplicar, inclusive, a antigos companheiros de armas.
Guanahacabibes:
Campo de Trabalhos Forçados
Che foi o
idealizador do primeiro acampamento de trabalhos forçados, em Guanahacabibes,
Cuba ocidental, em 1960. Che dizia:
à
Guanahacabibes são mandadas as pessoas que não devem ir para a prisão. As
pessoas que tenham cometido faltas à moral revolucionária. É um trabalho duro,
não um trabalho bestial.
Guanahacabibes
foi o precursor do confinamento sistemático, a partir de 1965 na província de
Camagüey, de dissidentes, homossexuais, católicos, testemunhas de Jeová e
outras “escórias”, como eram considerados pelos revolucionários. Os “desadaptados”
eram transportados para os campos de concentração que tinham como modelo
Guanahacabibes onde, via de regra, eram mortos, violentados ou mutilados.
As
faces de CHE
Alberto
Korda imortalizou em 5 de março de 1960, na sua foto mais famosa, o rosto de
Che. Sua aparência, de 1956 a 1964, mudou tanto quanto seu nome. Foi conhecido
como Ernestito, Teté, Pelao, Chancho, Fuser, Furibundo, Serna, Martín Fierro,
Franco-atirador e outros tantos que adotou antes de chegar à Guatemala, onde o
cubano Antonio Ñico López o batizou de “Che”. Fidel Castro enviou Luis
García Gutiérrez “Fisín” a Praga, onde Che se encontrava, e o dentista
alterou o rosto de Che fazendo uso de próteses dentárias. As mudanças
fisionômicas foram tais que nem mesmo os homens que tinham lutado com Guevara
em Cuba e seus filhos, então muito pequenos, o reconheceram. Che usava lentes,
ligeiramente obeso, cabeça raspada, uma figura diversa do Guevara que
conheciam. Os registros de seu diário de 12 de novembro de 1966 afirmam:
Meu cabelo
está crescendo, apesar de muito ralo, e as mechas que se tornaram loiras,
começam a desaparecer; me nasce a barba. Dentro de poucos meses, voltarei a ser
eu.
Con su
Muerte, Murió el Hombre y Nació la Farsa
Se evoca
siempre su trágico final, asesinado cuando ya se había rendido, después de
fracasar en un intento guerrillero que lo llevó hasta las selvas bolivianas al
frente de un puñado de hombres. (Carlos Sabino)
Sob o
comando de Guevara, 49 jovens inexperientes recrutas, que haviam sido mobilizados
para expulsar os invasores cubanos, foram emboscados e mortos. “Não
disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto”, gritou um guerrilheiro
maltrapilho e imundo nos confins da Bolívia no dia 8 de outubro de 1967. Frase
que seus admiradores e biógrafos fazem questão de esquecer, pois o covarde
pedido de misericórdia não combinava com a imagem por eles forjada. Che foi
executado pelos militares bolivianos em La Higuera em 9 de Outubro de 1967. A
partir de sua morte, sua imagem foi lapidada apresentando-o como um mártir,
idealista, cheio de virtudes, defensor dos fracos e oprimidos. Seus
companheiros o chamavam de “el chancho”, o porco, porque não gostava de
banho e “tinha cheiro de rim fervido”.
Livro do Autor
O livro “Desafiando
o Rio-Mar – Descendo o Solimões” está sendo comercializado, em Porto
Alegre, na Livraria EDIPUCRS – PUCRS, na rede da Livraria Cultura (http://www.livrariacultura.com.br) e na
Associação dos Amigos do Casarão da Várzea (AACV) – Colégio Militar de Porto
Alegre.
Para
visualizar, parcialmente, o livro acesse o link:
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA); Presidente
da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS); Membro da
Academia de História Militar Terrestre do Brasil - RS (AHIMTB - RS); Membro
do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS); Colaborador
Emérito da Liga de Defesa Nacional.
E-mail: hiramrs@terra.com.br
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