Os livros da Antiguidade eram rolos ou cilindros feitos de papiro, uma planta da família das ciperáceas, à qual também pertence, por exemplo, o capim-cidreira. O papiro em que se escrevia era somente uma parte da planta de mesmo nome. Para isso, a planta era liberada ou livrada de suas outras partes, e é da ideia de livrar ou liberar que se origina a palavra livro, a partir do latim libri.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
DIA NACIONAL DO LIVRO
Você
sabe por que comemoramos o dia Nacional do Livro no dia 29 de outubro?
Por que foi nesse dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi
transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional e
esta data escolhida para o DIA NACIONAL DO LIVRO.
O fato está ligado à vinda da família real ao
Brasil, e é para celebrar essa data que foi instituído o Dia Nacional do
Livro. É verdade que existe também um Dia Internacional do Livro,
comemorado a 23 de abril, porém, considerando-se a importância desse objeto – o
livro –, todas as homenagens são justificadas.
O
Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D. João VI fundou a
Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi "MARÍLIA DE DIRCEU", de
Tomás Antônio Gonzaga.
Desde o Antigo Egito, o livro foi o meio ou o
veículo principal de transmissão do conhecimento. Mas nem sempre o livro teve o
formato que o caracteriza nos dias de hoje, sendo feito de folhas de papel
coladas ou costuradas, que contêm um texto escrito e que são encadernadas no
interior de uma capa.
Os livros da Antiguidade eram rolos ou cilindros feitos de papiro, uma planta da família das ciperáceas, à qual também pertence, por exemplo, o capim-cidreira. O papiro em que se escrevia era somente uma parte da planta de mesmo nome. Para isso, a planta era liberada ou livrada de suas outras partes, e é da ideia de livrar ou liberar que se origina a palavra livro, a partir do latim libri.
Os livros da Antiguidade eram rolos ou cilindros feitos de papiro, uma planta da família das ciperáceas, à qual também pertence, por exemplo, o capim-cidreira. O papiro em que se escrevia era somente uma parte da planta de mesmo nome. Para isso, a planta era liberada ou livrada de suas outras partes, e é da ideia de livrar ou liberar que se origina a palavra livro, a partir do latim libri.
Com o passar do tempo, o papiro foi
substituído pelo pergaminho, feito da pele de animal, geralmente de carneiros,
preparada para servir de suporte para a escrita. O pergaminho tem sua origem na
cidade grega de Pérgamo, na Ásia menor (atual Turquia). Sendo mais
resistente que o papiro, o pergaminho podia ser costurado, fato que
possibilitou deixar de lado os cilindros e que fez surgir o códex ou códice,
um objeto de formato semelhante ao do livro atual.
O papel – originário da China – chegou ao
Ocidente na Idade Média e, desde então, substituiu pouco a pouco o pergaminho
na confecção de livros. Convém lembrar que, até então, o texto dos livros era
escrito à mão. Somente em meados do século XV, o empresário Johannes Gutenberg
“inventou” a impressora de tipos móveis, o que agilizou a produção de livros,
popularizando-os e abrindo caminho para que a edição se transformasse num
processo industrial.
No Brasil, a impressão de textos também
remonta à vinda da família real. O príncipe regente, D. João, fundou aqui a Impressão
Régia, em 13 de maio de 1808. Ainda assim, durante mais de um século, grande
parte dos livros que circulavam em território brasileiro ainda eram impressos
na Europa. O surgimento de uma indústria editorial no Brasil data somente das
décadas de 1930 e 1940.
Em outubro de 2008, um dos temas de discussão
da Feira do Livro de Frankfurt – o maior evento internacional no âmbito da
edição de livros – foi o livro eletrônico ou e-book, que gera uma ampla
divergência de opiniões se ele irá ou não substituir o livro de papel num
futuro próximo. Trata-se de diversos tipos de aparelhos computadorizados nos
quais se vão baixar conteúdos escritos e imagens em formato digital.
Uma pesquisa
realizada na Feira de Frankfurt revelou que em 2018 os livros eletrônicos já
deverão ser mais vendidos do que os tradicionais livros de papel. Vale lembrar,
porém, que o conteúdo de muitos livros já se encontra disponível na Internet.
Os livros são um
conjunto de folhas impressas, onde o escritor coloca suas ideias, a fim de
deixá-las registradas ou para que outras pessoas possam tomar conhecimento das
mesmas. Eles podem variar no gênero dos textos apresentados, sendo
documentário, romance, suspense, ficção, autoajuda, bíblico, religioso, poema e
poesia, disciplinas escolares, profissões e uma infinidade de áreas.
Para
se publicar um livro, o autor deve procurar uma editora a fim de apresentar seu
material, que deverá estar devidamente registrado em cartório, para garantir os
direitos autorais.
A
editora se encarrega de fazer a correção do texto, de acordo com as normas
cultas da língua, além de sugerir algumas melhoras ao mesmo. Após a edição do
texto, a editora cuida do título da obra, que deve servir como atrativo ao público,
passando então para o preparo da capa, através da ilustração, impressão da
quantidade de volumes e montagem dos exemplares (clique na imagem abaixo para
visualizar a cadeia de produção do livro).
Fontes:
http://educacao.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-nacional-do-livro.jhtm
http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-nacional-livro.htm
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