domingo, 2 de janeiro de 2011

MÍDIA IGNORA HISTÓRICA DEFESA ECUMÊNICA DO CASAMENTO

15 de dezembro de 2010 (Breakpoint.org/Notícias Pró-Família) — Aproximadamente duas décadas atrás, o teólogo Timothy George inventou a expressão “o ecumenismo das trincheiras”, que se refere ao modo como protestantes e católicos haviam dado um jeito de colocar de lado suas diferenças teológicas e trabalhar juntos nas passeatas de manifestantes com cartazes em defesa da vida humana e da família.
“Colocar de lado” não é a mesma coisa que “varrer para debaixo do tapete”. As diferenças permanecem reais e dignas de serem debatidas. É simplesmente reconhecer que há ocasiões em que é necessário colocar de lado nossas discordâncias e permanecermos unidos, principalmente quando as questões mais importantes como vida e casamento estão sob grave ameaça.
A carta (que você pode ler aqui) é intitulada “The Protection of Marriage: A Shared Commitment” (A proteção do casamento: um compromisso em comum). O termo “em comum” não é mera retórica. Entre os signatários estão incluídos líderes de várias tradições cristãs, inclusive católicos, ortodoxos, anglicanos, batistas, evangélicos, luteranos e pentecostais.
Diferente da Declaração de Manhattan, essa carta não está limitada aos cristãos: Seus signatários incluem outras religiões, como líderes judaicos e sikhs.
O que os signatários têm todos em comum é a convicção de que o casamento é a “união permanente e fiel de um homem e uma mulher”. É a “base natural da família” e “uma instituição fundamental para o bem-estar de toda a sociedade”. Toda a sociedade, não só dos que creem numa religião.
Conforme o arcebispo Timothy Dolan descreveu, “as pessoas de qualquer religião ou nenhuma religião podem reconhecer que quando a lei define o casamento como entre um homem e uma mulher, ela legalmente une uma mãe e um pai um ao outro e a seus filhos, reforçando a célula fundamental da sociedade humana”.
Portanto, “a lei do casamento não é sobre impor a religião de ninguém, mas sobre proteger o bem comum de todos”.
A última questão tratada é especialmente importante: Ao mesmo tempo em que a declaração está sendo anunciada, o Tribunal Regional Federal do Nono Circuito está lidando com o caso Perry versus Schwarzenegger, que derrubou a lei da Califórnia que proibia o casamento de mesmo sexo.
No centro da decisão do tribunal está a ideia de que a proibição não atendia a nenhum propósito racional e era meramente a imposição de um ponto de vista religioso.
Conforme a carta deixa claro, seja o que for, o oposto é verdade: o casamento tradicional é um fenômeno humano universal e os tipos de coisas sobre as quais o juiz Walker está falando, como o tão chamado “casamento” gay, elas são a real imposição nesse caso.
Talvez seja por isso que está sendo muito difícil ver ou ler sobre essa carta nos meios de comunicação. Os mesmos indivíduos que se atropelam entre si para nos dizer o que tipos como a Lady Gaga pensam sobre o tão chamado “casamento” de mesmo sexo chamaram a atenção com seu silêncio nesse caso.
Que padrão duplo! Os meios de comunicação noticiosos fazem reportagens sobre tudo o que envolva o movimento homossexual. Mas uma declaração histórica em seu amplo alcance de líderes religiosos é totalmente ignorada.
Portanto, cabe a nós divulgar essa notícia. O único modo como as pessoas vão entender que nossa confiança no casamento tradicional não é o produto de “hostilidade de natureza religiosa contra os indivíduos homossexuais”, conforme disse o tribunal, é se lhes dissermos. O único modo como eles vão entender o que é universal e o que está agora sendo imposto sobre eles é se nós mostrarmos.
Mas esses são os tempos em que nós vivemos. Os meios de comunicação podem estar em silêncio, mas nós precisamos de forma cativante e amorosa falar a verdade aos nossos próximos.
Este artigo foi reproduzido com a permissão de www.breakpoint.org
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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